Montar negócio dentro de casa é opção econômica para quem quer empreender
Consultora alerta que é preciso se planejar e fazer adaptações na rotina para se adequar a esse tipo de trabalho. Montar negócio dentro de casa é opção econômica para quem quer empreender
Abrir uma pequena empresa dentro de casa é um jeito de dar os primeiros passos no mundo dos negócios com economia. O desafio é grande e precisa de organização do empresário e reajustes na rotina do lar.
Mariana Dias foi corajosa e pediu demissão do emprego para montar o próprio negócio em plena pandemia: uma loja de roupas online em casa.
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Começar em casa é uma boa opção para enxugar custos e diminuir riscos, de acordo com a consultora de negócios Letícia Krauskopf Kim.
“Fazendo todas as adaptações e os planejamentos necessários, com certeza é uma boa escolha. Há um início desse projeto com um valor menor de investimento”, afirma Letícia.
“A minha vida é a minha empresa. Meu dia já é de bastante trabalho das 07h30, mais ou menos, que é o horário que eu acordo, até 2 da manhã, que eu ainda tô na ativa”, conta Mariana.
O negócio que Mariana montou entrou em operação em novembro do ano passado, com investimento de R$ 8 mil. O dinheiro foi usado para comprar roupas, embalagens e montar a loja virtual.
A empresária preferiu investir em mais mercadoria do que pagar o aluguel de um espaço. Ela compra no atacado e revende no varejo. São itens como blusas, vestidos e saias.
Para impulsionar a venda de produtos nas redes sociais, Mariana investe R$ 3 mil por mês.
Um dos principais desafios da empreendedora, comum na rotina de quem começa um negócio em casa, é ter que se desdobrar para cuidar de todos os processos.
“Eu que criei o site, eu que vou nos Correios, que embalo, faço todos os processos da loja. Eu sou a modelo, eu mesma faço minhas próprias fotos, então eu sou literalmente a empresa hoje”, conta Mariana.
Para ter esse desempenho, uma dica importante é ter disciplina. Mariana mora com os pais e nem sempre é fácil separar as coisas.
“As vezes eles estão na sala assistindo TV e eu tenho que pedir para baixar o volume para eu conseguir gravar, porque a voz ou a televisão sai no fundo do vídeo”, diz a empresária.
Para a consultora Letícia, também é preciso escolher bem o lugar de casa onde será montado o ambiente da empresa: “Uma boa luminosidade para você fazer reuniões, receber telefonemas. Essa adequação de um espaço para você iniciar um negócio é primordial”.
Com o entusiasmo de quem está realizando o sonho da vida, Mariana não tem limites. Ela almoça respondendo mensagens e tem uma jornada cheia de atividades ao longo do dia.
O negócio fatura R$ 4 mil por mês, o que ainda não é o suficiente para pagar todas as despesas. Mas está dentro do planejamento feito pela Mariana, que prevê começar a lucrar a partir do sexto mês de operação.
“Eu quero ainda para esse ano de 2021 conseguir ter fabricação própria das minhas roupas, quero montar minha loja física, não só uma, várias. Não sei se esse ano, mas pelo menos uma, quem sabe, esse ano ainda, e ser referência no mundo da moda feminina”, prevê Mariana.
Veja no vídeo acima mais dicas para quem quer ter um negócio em casa.
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Artesão de Itapeva se destaca com produção de acessórios para montaria
Nosso Campo encontrou Rodolfo Garcia, que montou na frente de sua casa uma oficina para fabricar as peças. Nosso Campo mostra trabalho artesanal Reprodução/TV TEM No município de Itapeva, sudoeste do estado de São Paulo, a parada do Nosso Campo é em um lugar cheio de chácaras e que respira tranquilidade. Vamos encontrar Rodolfo Garcia, um seleiro e trançador que montou na frente da casa uma oficina para fabricar acessórios de montaria. O ofício demanda capricho e agilidade, algo que Rodolfo tem de sobra. Afinal, são quase três décadas de dedicação. Para a produção, ele usa o couro cru do gado. São pedaços de couro abertos no chão e servem para fazer a traia – acessórios colocados nos cavalos produzidos com corda, couro e argolas. Depois de amaciar o couro, ele tira o excesso para deixar tudo com a mesma espessura. A montagem de um peitoral leva cerca de três horas. Mas, antes, tem todo um preparo. É preciso prender as argolas com o couro hidratado, passar uma fita para prender o couro e deixar dois dias secando. Após essas etapas, o peitoral já pode ser montado. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 07/02/2021) Artesanato rústico faz jus à tradição das montarias no interior paulista Outro acessório que é bonito de ver é a sela, e existem vários tipos: cutiano, banana, boiadeiro, marreca e tantos outros. O trabalho de Rodolfo já foi para diferentes cidades e estados do país. Ser apaixonado pelo que faz com certeza faz toda a diferença. Até mesmo para quem compra os acessórios. Gente como Rogério e Roberto. Roberto é dono do burro Delegado. Os acessórios usados pelo animal já têm dois e ainda aguentam a rotina de cavalgadas. Os acessórios feitos à mão deixam tudo com jeito mais rústico, com a cara do campo. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo
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Microempreendedoras contam como abriram seus negócios por necessidade
Em 2020, Brasil registrou recorde de novos MEIs. Especialista dá dicas para melhorar o desempenho dessas empresas. Microempreendedoras contam como abriram seus negócios por necessidade
A pandemia do coronavírus deixou um rastro de falências e demissões em todo país e fez com que muito brasileiro se tornasse empreendedor por necessidade.
Letícia Botelho Izidro viveu esse drama. Ela trabalhava em uma empresa de eventos que fechou e mandou todos os funcionários embora.
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Ela faz parte dos mais de 2,6 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) que abriram as portas em 2020, um recorde. No total, já são 11,3 milhões no país. Boa parte deles faz parte de quem empreende por necessidade.
Sem dinheiro para pagar o aluguel, Letícia foi morar nos fundos da casa da irmã, junto com o filho de dois anos. Foi lá que começou a fazer doces para vender.
A pergunta é: será que negócios nascidos por falta de opção podem dar certo? E como?
“Eu precisava de uma solução rápida. A gente não sabia quando ia acabar a pandemia, não sabia quando o mercado ia mudar, então eu tive que buscar. Essa pressão me ajudou e ter um filho que depende 100% de mim foi a maior motivação”, conta Letícia.
“A gente já vinha atravessando um contexto de crise econômica há alguns anos, esse número já vinha crescendo, e a pandemia acelerou esse movimento”, explica Rubens Massa, professor de empreendedorismo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).
Para Massa, a necessidade pode ser uma força motivadora do sucesso, mas é importante dar atenção a algumas questões:
Aprender sobre gestão de negócios e novos canais de divulgação e vendas, como as redes sociais;
Apresentar soluções para o consumidor;
Saber onde está esse público.
Sem nunca ter feito um bolo antes, Letícia se saiu bem. Para se destacar, foi essencial investir em cursos de confeiteira.
Letícia focou em um mercado que cresceu com a pandemia e o isolamento social: as festas menores, só em família. O kit para até 12 pessoas são os que mais vendem. Ela está faturando R$ 3 mil por mês.
Também foi o desemprego que levou Raquel Lemos a virar MEI, mas isso bem antes da pandemia.
“Eu peguei o segmento do afro empreendedorismo, que trabalha com a temática afro, e também com a moda plus size, porque além da necessidade financeira eu tinha a minha necessidade. Eu ia nas lojas e não me encontrava nas roupas”, diz Raquel.
Com R$ 80, Raquel começou seu negócio comprando três camisetas e estampando em uma mesa de silk screen. Começou a vender e comprar mais matéria-prima, vender de novo e fazer girar o negócio. Já faz 10 anos que ela vive assim.
Só que o fechamento das feiras e eventos por causa da pandemia do coronavírus derrubou 50% da receita. Sem dinheiro para investir, Raquel se vira: produz e posta fotos e vídeos todos os dias nas redes sociais e fatura R$2,5 mil por mês.
A transformação digital é inevitável, mesmo para quem é MEI.
“Tem que conhecer o mecanismo de uso de cada uma dessas redes, a linguagem adequada pra elas e se espelhar em algumas empresas do seu segmento que fazem um trabalho que seja admirável nesse sentido”, orienta o professor da FGV.
Para Raquel já começou a dar certo: ela recuperou 80% do faturamento pré-pandemia.
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Marketplace especializado ajuda na divulgação de clubes de assinatura
A ideia surgiu para atender esse tipo de serviço que teve crescimento na procura durante a pandemia do coronavírus. Marketplace especializado ajuda na divulgação de clubes de assinatura
Em 2020, o Brasil registrou cerca de quatro mil clubes de assinatura funcionando. De olho nessa tendência, uma empreendedora lançou um marketplace onde o consumidor encontra clubes de todos os tipos.
Donas de um salão de beleza em São Paulo há seis anos, as irmãs Mirella e Nathaly Possetti viram o faturamento chegar a zero quando tiveram que fechar as portas.
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“Ficamos quatro meses com as portas fechadas e a gente começou a pensar o que faríamos para se reerguer. Aí veio a ideia do clube de assinaturas. Como a gente já tem um conhecimento muito grande na área de beleza, pensamos em abrir um clube nesse segmento”, conta Nathaly.
“As primeiras pessoas que aderiram foram as nossas próprias clientes do salão. Foi uma possibilidade que a gente achou de poder se reinventar e transformar essa empresa numa empresa sólida”, diz Mirella.
Os clientes pagam R$ 90 no modelo de assinatura renovada mensalmente e recebem todo mês as novidades em casa. A empresa também tem produtos para o segmento masculino. Cada caixinha chega com quatro produtos e um mimo.
Clubes para todos os gostos
Para captar mais clientes, as empresárias se juntaram a um marketplace de clubes. A ideia do negócio foi da Luciana Pimenta, dona de uma agência de marketing promocional, que também passava por dificuldades na pandemia.
O marketplace entrou em operação em novembro de 2020 e já conta com 25 participantes. No cardápio da plataforma, clubes de todos os tipos e sabores: tem papelaria, produtos de beleza, artigos para maternidade, cafés especiais, bolos caseiros.
“A gente entende que no mercado, quando todo mundo está junto, fica mais fácil de crescer. A ideia é promover o crescimento através de parcerias e divulgação, de trabalho em conjunto para os empreendedores que estão por trás dos clubes ganharem o sucesso tão esperado”, explica a idealizadora do projeto.
No modelo premium, os clubes pagam R$ 170 por mês e mais uma taxa de 10% sobre as vendas para estar na plataforma.
Todo o trabalho de divulgação fica por conta do marketplace, que também faz ações casadas com outros clubes da plataforma. A ideia é facilitar a vida do empreendedor, que vai cuidar apenas da montagem e da entrega dos kits.
“A gente vai buscar microinfluenciadores para para falar dos clubes e levar esse consumidor para dentro do nosso site, para ele comprar. Também vamos promover parcerias entre clubes de assinatura que estão dentro do hub”, conta Luciana.
A expectativa é ter, pelo menos, 80 clubes, com mais de 1000 assinantes até o final do ano.
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Artista plástico conquista clientes com quadros em realidade aumentada
Ele usa uma ferramenta disponível no Instagram, que permite inserir efeitos digitais nas artes. Artista plástico conquista clientes com quadros em realidade aumentada
Artistas plásticos estão se reinventando com o uso da tecnologia para trabalhar e para vender seus trabalhos. Lito é um dos que inovou no processo de criação e mudou a forma como as pessoas interagem com seus quadros.
Maurício Nocêra, mais conhecido como Lito, é envolvido com o mundo da arte desde criança, inspirado pela mãe, que também era pintora e tocava piano. Formado em publicidade, percebeu que o hobby poderia virar um negócio.
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“Uma vez, fui comprar uns quadros para o meu apartamento e perguntei pra dona da loja se ela fazia parcerias com artistas, porque eu já tinha alguns desenhos guardados. Ela falou que sim, eu mandei pra ela alguns, e ela comprou todas as minhas artes”, conta Lito.
Em 2013, Lito passou a vender suas obras em galerias de artes e lojas físicas, mas queria ir além: “Eu queria uma arte com o meu nome, que quando uma pessoa fosse a algum lugar e olhasse um quadro, ela falasse: ‘esse quadro é do Lito’”.
O primeiro passo foi se digitalizar, com o lançamento de uma loja virtual própria e a venda direta para o consumidor final. Depois, foi preciso usar a tecnologia nas obras.
Em uma das ações, ele usa a realidade aumentada. Basta apontar o celular para a arte e, com a interação, o quadro ganha uma profundidade. Se for apontado mais para o lado, por exemplo, aparece as camadas de tinta.
O segredo está no uso de uma ferramenta disponível no Instagram, que permite inserir efeitos digitais nas artes.
O preço dos quadros varia de R$ 250 a R$ 740. As artes personalizadas custam a partir de R$ 1.440.
O artista vende, em média, 20 prints por mês e faz tudo sozinho. Além dos quadros, vende camisetas, bonés e murais por encomenda. O faturamento mensal é de cerca de R$ 15 mil.
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Arroba bovina está em alta em MS com baixa oferta de animais
Volume menor de chuvas em 2020 prejudicou o desenvolvimento das pastagens e, por consequência, reduziu a produção no estado. Cenário atinge outras regiões do país, como São Paulo, onde o preço do boi bateu recorde de R$ 300 nesta semana. Arroba bovina está em alta em MS com baixa oferta de animais
A baixa oferta de animais tem pressionado os preços do boi gordo em Mato Grosso do Sul. O pecuarista Nedson Rodrigues, por exemplo, está recebendo mais pela venda dos animais.
Ele tem cerca de 6 mil cabeças em uma propriedade que fica em Bandeirantes e trabalha com o ciclo completo do gado, desde a cria até a engorda do animal.
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Somente em um carregamento, o pecuarista enviou 26 novilhas para o frigorífico a R$ 265 a arroba. Já pelo boi gordo, ele tem recebido R$ 280. Esse valor é o maior que já recebeu.
Na maior parte do ano passado, os valores permaneceram altos no estado, mas tiveram uma queda em dezembro. Uma situação que já mudou em janeiro pela oferta menor de animais.
"Isso porque nós tivemos um período de chuvas menor em 2020, o que não trouxe um bom desenvolvimento para as pastagens e, por consequência, a produção ou o número de animais terminados também não tem volume significativo", diz Eliamar Oliveira, analista técnica da Famasul.
Para Nedson, o desafio deste ano é manter a sua margem de lucro, já que os custos de produção não param de subir.
Recorde em SP
Assim como em MS, a arroba do boi gordo está nas alturas na maior parte do país. Nessa semana, o preço do animal chegou a atingir a sua maior média histórica no estado de São Paulo ao ultrapassar R$ 300, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (Cepea).
O valor representou um aumento de 53% na comparação com o início de fevereiro do ano passado.
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Preço do bezerro tem valorização de mais de 56% em janeiro
Crescimento das exportações e alta do dólar fizeram a arroba do boi disparar, elevando também a cotação dos bezerros. Preço do bezerro tem valorização de mais de 56% em janeiro
O preço do bezerro teve uma valorização de mais de 56% em janeiro deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2020. O mês fechou com os animais sendo vendidos por quase R$ 2.500 cada um.
Esta elevação é decorrente do crescimento das exportações e da alta do dólar, que fizeram a arroba do boi disparar, puxando junto a cotação dos bezerros. Além disso, o abate em matrizes ocorrido anos atrás diminuiu a oferta do animal no mercado.
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Para fugir de novos reajustes, compradores estão fazendo reservas.
Enquanto isso, os criadores de bezerros estão animados. João Ortigosa, que trabalha com a cria e recria de gado (etapas que vão do nascimento do bezerro até os seus 24 meses, quando o animal vai para a engorda final) em Indiana, no Oeste Paulista, comenta que está satisfeito com os preços.
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Pequenas Empresas & Grandes Negócios: contatos de 07/02/2021
Veja como obter informações das empresas citadas no programa. Veja a reportagem: Microempreendedoras contam como abriram seus negócios por necessidade
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Veja a reportagem: Plataforma usa inteligência artificial para conseguir ‘match’ entre vaga de emprego e candidato
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Veja a reportagem: Portal reúne informações de apoio ao setor de tecnologia
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Veja a reportagem: Montar negócio dentro de casa é opção econômica para quem quer empreender
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Veja a reportagem: Marketplace especializado ajuda na divulgação de clubes de assinatura
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Carnaval será ou não feriado na pandemia? Como ficam os trabalhadores? Entenda
Carnaval não é considerado feriado nacional, a não ser que haja leis municipais ou estaduais que oficializem a folga – e, neste ano, a festa foi cancelada para evitar aglomeração; veja se os funcionários podem negociar com a empresa e o que acontece em caso de falta. Carnaval será ou não feriado na pandemia? Veja respostas
Os brasileiros vão ficar sem os quatro dias de folia do carnaval este ano – que deveriam ser de 13 a 16 de fevereiro. Com os casos de Covid-19 em alta e a vacinação a passos lentos, a festa foi cancelada na maior parte do país para não haver aglomeração e proteger a saúde das pessoas.
E como ficam os trabalhadores? O carnaval não é considerado feriado nacional. Mesmo que os bancos ou as repartições públicas não abram nesses dias, como ocorreu nos anos anteriores, as empresas podem ter expediente normal e exigir que seus funcionários trabalhem.
Veja abaixo o tira-dúvidas com Lariane Del Vecchio, advogada trabalhista do BDB Advogados; Danilo Pieri Pereira, especialista em Direito e Processo do Trabalho e sócio do Baraldi Mélega Advogados; e Ruslan Stuchi, advogado trabalhista e sócio do Stuchi Advogados.
Carnaval 2021 foi adiado ou cancelado na maior parte do Brasil
O carnaval é feriado? Quem determina isso?
Lariane Del Vecchio: O carnaval, em regra, não é feriado, isso porque não está no calendário estabelecido por lei federal. O carnaval só é considerado feriado se estiver previsto em lei estadual ou municipal. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, a terça-feira de carnaval foi declarada feriado estadual por meio da Lei 5243/2008.
Nas localidades onde a data não é considerada feriado, a segunda e a terça-feira, além da Quarta-Feira de Cinzas, podem ser ou não definidas como pontos facultativos (para os servidores públicos)
Danilo Pieri Pereira: Carnaval não é feriado, e sim ponto facultativo, com ou sem pandemia. Quem determina são os governos dos estados e estão direcionados aos funcionários da administração públicas. As empresas privadas podem ou não acatar o ponto facultativo, sem que isso represente violação à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Para os trabalhadores, é um dia normal de trabalho, em que pode ou não haver a dispensa da prestação de serviços pelo empregador ou a compensação das horas de folga com trabalho em outros dias.
Ruslan Stuchi: Pelo calendário oficial, o carnaval não é considerado feriado nacional. São leis estaduais e municipais que cuidam do assunto para definir os locais onde é considerado feriado ou não. Com a pandemia, não haverá as tradicionais festas nas ruas, mas os feriados ficam a critério dos estados e municípios. O Rio vai manter seu feriado de terça-feira (16) mesmo sem festas, enquanto São Paulo cancelou o ponto facultativo do funcionalismo e determinou que todos devem trabalhar.
SP cancela ponto facultativo do Carnaval em 2021
Se não for feriado na minha cidade ou estado, eu tenho que trabalhar?
Lariane Del Vecchio: Se não for feriado na sua cidade, e não existir convenção coletiva disciplinando como folga, o trabalho deve ocorrer normalmente.
Danilo Pieri Pereira: A definição é feita pelo empregador, mas como a maioria dos governos tem cancelado o ponto facultativo em razão da pandemia, o esperado é que as empresas também determinem o trabalho normal.
Ruslan Stuchi: No caso de não ser decretado o feriado, o empregado deve ir trabalhar normalmente, e em caso de falta, os empregadores poderão descontar os dias de falta do salário, aplicar sanções disciplinares ou dispensar trabalhadores que se ausentarem, observando se houve reincidências ou se outras penalidades já foram aplicadas anteriormente.
A empresa tem liberdade para dar folga aos funcionários mesmo que o carnaval não seja feriado?
Lariane Del Vecchio: A empresa pode dar folga aos seus funcionários em qualquer momento, e mesmo não tendo carnaval, nada impede isso. Nestes casos, ela pode pedir que os dias de folga sejam compensados.
Ruslan Stuchi: A empresa pode dar folga aos funcionários, mesmo sem ser feriado. Neste caso, o empregador pode solicitar que seus colaboradores compensem o tempo cedido através do banco de horas ou repondo o trabalho em outro momento.
Em caso de ser feriado, posso ‘enforcar’ a segunda e a Quarta-Feira de Cinzas?
Lariane Del Vecchio: Não, se na sua cidade for feriado (na terça), e a empresa não liberar o funcionário (nos demais dias), sua ausência no trabalho na segunda e quarta será considerado falta injustificada.
Danilo Pieri Pereira: Não, e a falta pode ser punida com advertência, suspensão ou, dependendo da gravidade da situação, demissão por justa causa.
Ruslan Stuchi: A segunda e a Quarta-Feira de Cinzas podem ser “enforcadas" desde que tenha autorização da empresa para isso. Nos casos de trabalho nessas datas, não há direito ao pagamento dobrado, pois não se trata de feriado.
Se o carnaval for considerado feriado na minha cidade, tenho direito a receber em dobro pelos dias trabalhados?
Lariane Del Vecchio: Se for considerado feriado, e o funcionário for trabalhar, deve receber a jornada com acréscimo de 100%.
Ruslan Stuchi: O empregado que trabalhar no dia de descanso deve receber em dobro o pagamento do dia trabalhado. Outros tipos de compensação, como a anotação em bancos de horas, poderão ser combinados previamente via acordo coletivo de trabalho.
A empresa pode dar folga em outro dia para compensar o trabalho no feriado?
Ruslan Stuchi: Sim, há a possibilidade de o empregador compensar o trabalho em feriado com uma folga em outro dia, sem realizar o pagamento dobrado.
Se a empresa der os dias de carnaval de folga, terei de compensar depois? Como funciona essa compensação?
Lariane Del Vecchio: Em regra sim, mas algumas categorias não permitem a compensação de feriado, então é necessário consultar a convenção coletiva.
Danilo Pieri Pereira: Tudo depende do que for ajustado com o empregador. Pode haver, por exemplo, a prorrogação da jornada em até duas horas diárias até que o tempo de descanso seja compensado, ou que a folga do carnaval seja compensada com o trabalho em um dia em que normalmente se daria o descanso semanal.
Ruslan Stuchi: A empresa pode dar folga aos funcionários, mesmo sem ser feriado. Neste caso, o empregador pode solicitar que seus colaboradores compensem o tempo cedido através do banco de horas ou repondo o trabalho em outro momento.
A empresa pode optar por não aderir ao feriado e não liberar o funcionário, trabalhando com banco de horas?
Ruslan Stuchi: No caso de a empresa não liberar o funcionário nos locais que for feriado, terá que ser realizado o pagamento dobrado ao funcionário, ou compensar com uma folga em uma outra data, não sendo possível o banco de horas sem convenção ou acordo coletivo.
O funcionário pode ser demitido se faltar ao trabalho no período?
Lariane Del Vecchio e Danilo Pieri Pereira: O funcionário que se ausentar poderá ter os dias descontados como faltas injustificadas, ser advertido, suspenso ou até ser demitido por justa causa, caso essa conduta já venha se repetindo. Lembrando que a demissão por justa causa é uma medida extrema, diante de faltas reiteradas.
Ruslan Stuchi: No caso de não ser decretado o feriado, o empregado deve ir trabalhar normalmente e, em caso de falta, os empregadores poderão descontar os dias de falta do salário, aplicar sanções disciplinares ou dispensar trabalhadores que se ausentarem. Claro que observando se houve reincidências ou se outras penalidades já foram aplicadas anteriormente ao empregado.
As regras valem para quem trabalha remotamente?
Sim, para todos os empregados, inclusive os remotos.
Como funciona o carnaval entre os servidores públicos?
Os servidores públicos do Poder Executivo são liberados, em regra, por meio de portarias, no âmbito de cada esfera de governo, seja ele federal, estadual ou municipal. É comum que seja decretado ponto facultativo na segunda, terça e na Quarta-Feira de Cinzas até as 12h. Já os Poderes Legislativo e Judiciário têm seus próprios calendários.
Como funciona para quem trabalha no regime 12×36 horas?
Para os trabalhadores que fazem a jornada 12 horas trabalhadas seguidas de 36 horas de folga, a lei já prevê compensações nesse regime de jornada, não havendo previsão de pagamento de horas extras se houver trabalho no dia de feriado.
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Vítimas de trabalho análogo à escravidão em carvoaria de MG recebem indenização
Os 13 trabalhadores rurais resgatados ganharam entre R$5.000 e R$ 22.000 do dono da propriedade onde foram explorados, em Santa Fé de Minas. Apesar de ganharem um salário de R$ 60 por dia, eles tinham que atuar na informalidade e em situação degradante. Vítimas de trabalho análogo à escravidão em carvoaria de MG recebem indenização
Treze trabalhadores rurais resgatados em situação análoga à escravidão, em uma carvoaria de Minas Gerais, foram indenizados com valores que variam entre R$5.000 e R$ 22.000.
Os pagamentos foram feitos pelo dono da propriedade onde o crime acontecia, em Santa Fé de Minas, norte do estado. O proprietário afirma que o terreno estava arrendado para outra pessoa, que teria contratado os trabalhadores.
Apesar de ganharem um salário de R$ 60 por dia, os trabalhadores tinham que atuar na informalidade e em situação degradante.
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José Duarte Pereira, um dos homens resgatados, relata que trabalhava com fornos e tinha que trocar o dia pela noite para evitar o sol forte durante a jornada. Ele conta também que no lugar do banheiro havia apenas uma improvisação com lona.
Como indenização, as vítimas receberam verbas rescisórias trabalhistas retroativas, como férias e décimo terceiro, e pagamento por danos morais. Além disso, serão pagos R$ 350 mil por danos morais coletivos, que vão ser revertidos para instituições e órgãos públicos.
Desde o início do ano, foram resgatadas 137 pessoas nestas situações, em 23 estados do país.
Saiba mais na reportagem completa no vídeo acima.
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