TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Montadoras brasileiras questionam livre comércio com México

por tag3 / terça-feira, 19 março 2019 / Publicado em Negócios

Montadoras: brasileiros e mexicanos mantêm um acordo que inibe taxas para importação e exportação de carros (Paulo Whitaker/Reuters)

Desde o ano 2000, Brasil e México mantêm um acordo que inibe taxas para importação e exportação de carros, mas até agora havia uma cota máxima para esse tipo de comércio. A partir desta terça-feira, 19, este limite deixa de existir, instaurando um livre comércio ilimitado para as transações comerciais no setor. As montadoras instaladas no Brasil tentam recorrer ao governo para impedir a nova fase do acordo, sem muita chance de sucesso.

Para o alto escalão executivo das montadoras brasileiras, a imposição de um livre-comércio ilimitado, neste momento, irá agravar ainda mais o cenário de crise e também poderá acelerar a fuga de investimentos do setor para outros pólos ao redor do mundo. Segundo as montadoras, o México oferece vantagens tributárias e competitivas para as montadoras instaladas em seu território.

No último dia 19 de fevereiro, a Ford, umas das cinco maiores montadoras do Brasil em vendas, anunciou que irá fechar sua unidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo. O fim da operação nesta planta, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), afetará uma cadeia de, ao menos, 24 mil trabalhadores.

O acordo de livre-comércio que será alterado hoje remonta ao ano 2000. Na época, o então presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso junto ao seu par mexicano, Vicente Fox, firmaram o tratado que estabelecia uma cota para transações de carros ー que não incluiu caminhões ou outros veículos ー sem taxação.

A primeira versão do tratado previa a adoção de um livre comércio ilimitado até 2015, mas na época, a então presidente Dilma Rousseff estendeu a cota máxima por mais quatro anos, que terminam agora.

Quando foi firmado, o acordo era positivo às montadoras brasileiras porque o Brasil produzia mais carros de passeio do que o México, o que abria espaço para exportações sem barreiras alfandegárias. De lá para cá, entretanto, o cenário se inverteu.

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

135 cidades programaram tratoraço contra alta de ICMS em São Paulo
VEREADORES APROVAM ISENÇÃO DA COSIP NA CONTA DE ENERGIA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA
Sem iPhone para lançar, Apple se volta a acessórios e vestíveis

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO