TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Em mais um leilão fraco, consórcio da Petrobras leva único bloco

por tag3 / quinta-feira, 07 novembro 2019 / Publicado em Negócios

Plataforma de Petróleo: consórcio que levou campo é formado pelas empresas Petrobras e pela chinesa CNODC (Germano Lüders/EXAME)

São Paulo — Assim como na quarta-feira, 6, a Petrobras salvou o leilão de áreas de pré-sal do governo realizado nesta quinta-feira, 7. A estatal levou uma única área em sociedade com a estatal chinesa CNODC. O bloco de Aram, arrematado pelas duas companhias, é o mais nobre entre os cinco ofertados na 6ª Rodada de Partilha.

No passado, a área chegou a ser arrematada pela italiana Eni com ágio recorde, mas acabou sendo devolvido à União porque a petroleira não teve cacife para fazer frente à promessa de bônus oferecida ao governo.

Ao todo, o governo arrecadou R$ 5,5 bilhões de bônus de assinatura na licitação desta quinta-feira, com o bloco de Aram. O investimento previsto é de R$ 278 milhões. Não foi oferecido ágio sobre o porcentual mínimo de repasse da produção de óleo à União.

O resultado contrariou as expectativas do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e também do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Décio Oddone.

O ministro disse que a licitação seria mais competitiva, enquanto Oddone deu o sucesso como certo.

Veja também

  • ECONOMIACom leilão fraco, estados e municípios vão receber metade do previstoquery_builder 6 nov 2019 – 16h11

Mas, ao contrário do esperado, até mesmo as áreas pelas quais a Petrobras informou ter interesse de comprar e obter participação mínima de 30%, como permite a lei, ficaram sem ofertas. Foi assim com o bloco Sudoeste de Sagitário na Bacia de Santos, o mais barato da concorrência, e Norte de Brava, na Bacia de Campos.

Também na 6ª Rodada as grandes petroleiras estrangeiras se ausentaram. A exceção foi a chinesa CNODC, que, na quarta-feira, firmou-se como sócia da estatal no campo de Búzios, no megaleilão da cessão onerosa.

A leitura de Oddone é que “acabou o ciclo de leilões bilionários”. O argumento é que as companhias acumularam muitos ativos nas últimas licitações e que está na hora de explorar e investir no que foi vendido no passado.

A ANP habilitou 13 empresas para a concorrência, entre multinacionais e brasileiras: BP (Inglaterra); Chevron (EUA); CNODC (China); CNOOC (China); Ecopetrol (Colômbia), ExxonMobil (EUA); Murphy (EUA), Petrobras (Brasil), Petronas (Malásia), QPI (Catar), Repsol Sinopec (Espanha-China), Shell (Inglaterra-Holanda) e Wintershall (Alemanha).

Não houve proposta para os outros blocos ofertados, que incluíam Bumerangue, Cruzeiro do Sul e Sudoeste de Sagitário, na Bacia de Santos, e Norte de Brava, na Bacia de Campos.

O bônus de assinatura fixo total do leilão era de 7,85 bilhões de reais.

A Petrobras havia exercido o direito de preferência por Aram, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava.

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Primeira audiência de caso Ghosn deve ocorrer em seis meses
Câmara aprova projeto que afasta grávida de trabalho presencial no estado de calamidade
Pandemia acabou com criações de ratos e cobras para consumo na China

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO