TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Filho de um toureiro, Zé do Caixão nasceu numa Sexta-feira 13 e virou até marca de cachaça

por Administrador / quarta-feira, 19 fevereiro 2020 / Publicado em Cultura

RIO – José Mojica Marins, o Zé do Caixão, que morreu nesta quarta-feira em decorrência de uma broncopneumonia, teve uma vida repleta de curiosidades. Seu personagem virou filme, programa de TV, livros, literatura de cordel, linha de produtos cosméticos, xampus e marca de cachaça, de acordo com “Maldito”, lançada pela editora Darkside. Outra curiosidade é que Mojica nasceu numa sexta-feira 13.

Clique aqui para acessar a matéria na íntegra e visualizar esta fotogaleria.

Mojica era filho de espanhóis: Carmen e Antônio. Seu pai era toureiro e chegou a seguir a profissão quando chegou ao Brasil. O cineasta sempre contou com a ajuda deles para fazer sua arte. Seus pais vendiam até móveis da própria casa para ajudar o filho a financiar seus primeiros filmes, no final dos anos 1940.

Cachaça Zé do Caixão Divulgação

Com recursos precários, improvisou o seu primeiro estúdio no galinheiro da casa de um vizinho, com um projetor alugado (com dinheiro do seu pai). O detalhe triste é que para isso matou todas as galinhas com veneno de rato. "Aí, pronto, limpamos tudo aquilo, acabamos com as galinhas e fizemos daquilo o meu primeiro estúdio, que também funcionava como um salão de baile", contou ele, em um relato para o Portal do Cinema Brasileiro, em 2007.

Tudo começou em um pesadelo

Foi durante um pesadelo, sonhado no início de 1963, que o inferno acenou pela primeira vez para Marins. O diretor tinha então 27 anos e já contabilizava dois longas-metragens em seu currículo: o faroeste “Sina de aventureiro” (1957) e o drama “Meu destino em suas mãos” (1961). No sonho, ele era arrastado para uma cova por um homem todo de preto, que tinha seu rosto.

Matheus Nachtergaele:'Zé do Caixão era o nosso Carlitos'

Ao despertar assoberbado, com a imagem daquele sujeito na cabeça, ele criou um dos personagens mais famosos da história do cinema brasileiro: o coveiro Josefel Zanatas, conhecido (e temido) ao longo de seus 51 anos de existência pela alcunha de Zé do Caixão.

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Artistas participam de protestos antirracistas nos EUA; veja fotos
Carnaval Cultural de Corumbá é lançado com festa e muita tradição
‘Ghost of Tsushima’ conta história de samurai com respeito à cultura japonesa, diz diretor

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO