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Roman Polanski desiste de ir ao César, premiação do cinema francês, após planos de protesto

por Administrador / quinta-feira, 27 fevereiro 2020 / Publicado em Cultura

Diretor é acusado de estupro. 'O oficial e o espião', último filme de Polanski, tem 12 indicações na premiação. Roman Polanski em foto de maio de 2017, no Festival de Cinema de Cannes Valery Hache/AFP O cineasta Roman Polanski desistiu de comparecer à premiação do César, o Oscar do cinema francês, ante os protestos previstos de grupos feministas, que criticam as indicações a um diretor acusado de estupro. A premiação acontece nesta sexta (28). "Lamento tomar esta decisão, a de não enfrentar um tribunal de opinião autoproclamado disposto a pisotear os princípios do Estado de direito para que o irracional triunfe novamente", afirma Polanski, de 86 anos, em um comunicado. O filme mais recente do diretor franco-polonês de 86 anos, "J'accuse" ("O Oficial e o Espião", no Brasil), recebeu 12 indicações ao César, incluindo de melhor filme e direção. O filme é estrelado por Jean Dujardin e Louis Garrel. Este reconhecimento provocou a revolta de associações feministas, que destacam que Polanski tem várias acusações de estupro. "Sabemos de antemão o que vai acontecer. As ativistas já me ameaçam com um linchamento público. Alguns anunciam protestos em frente à Sala Pleyel de Paris, onde a cerimônia acontecerá", escreveu. "Tenho que proteger minha família, minha mulher e meus filhos, que são submetidos a ofensas, afrontas." A polêmica sobre as indicações de "O Oficial e o Espião", que também recebeu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Veneza, teria contribuído para a renúncia, no início do mês, da diretoria da Academia do César, também criticada por gestão "obsoleta". "A mídia e as redes sociais apresentam nossas 12 indicações como um presente da Diretoria da Academia, um gesto autoritário que teria provocado sua demissão. Ignoram assim o voto secreto de 4.313 profissionais que são os únicos que decidem as indicações, e os mais de 1,5 milhão de espectadores que foram assistir ao filme na França", defendeu o diretor. A estreia do longa-metragem no fim de 2019 na França foi marcada por pedidos de boicote depois que uma fotógrafa francesa, Valentine Monnier, afirmou à imprensa que Polanski a estuprou em 1975, quando ela tinha 18 anos. O diretor negou a acusação. Polanski é considerado foragido da justiça dos Estados Unidos, onde em 1977 foi acusado de violentar uma adolescente de 13 anos. Outras mulheres afirmaram, nos últimos anos, que foram vítimas de agressões sexuais por parte do diretor de "O Pianista". "As ativistas agitam o número de 12 mulheres que eu teria agredido há meio século, estas fantasias de espíritos doentios são agora tratadas como fatos comprovados. Uma mentira repetida 1.000 vezes que se torna realidade", completou Polanski.

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