
Em virtude da pandemia, Índice de Confiança do Empresário Industrial registrou queda de 25,8 pontos entre março e abril. Indústrias de SC devem reduzir funcionários a 50% do total por turno Julio Cavalheiro / Secom A Confederação Nacional da Indústria (CNI) registrou nesta quarta-feira (15) a maior queda da série histórica de seu Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). O índice, que tem escala de 0 a 100, caiu 25,8 pontos apenas entre março e abril. Desde o ínicio do ano, o recuo acumulado foi de 30,8 pontos. Com o resultado, a confiança do empresário industrial é a menor em toda a série histórica do ICEI, iniciada em 2010: 34,7 pontos de 100 possíveis. Ao menos 2,9 mil trabalhadores retomam atividades em fábricas de calçados de Franca, SP Comércio e indústrias têm novos horários de funcionamento a partir desta segunda no Rio A redução se acentuou em linha com o agravamento da crise causada pela pandemia no novo coronavírus. A gravidade do momento é tamanha que a maior queda mês a mês no índice, em junho de 2018 e causada pela greve dos caminhoneiros, foi de 5,8 pontos. “A queda na confiança dos empresários pode contribuir para a paralisação dos investimentos, ou seja, para o agravamento da crise econômica”, diz em comunicado o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi. “Há dificuldades no fluxo de insumos, mercadorias e trabalhadores e as medidas de isolamento social e o consequente “desaparecimento do consumidor” resultou em forte queda na receita das empresas.” Ao dividir a análise por setores da atividade industrial, o índice é menor na Indústria de Transformação (34,3 pontos), seguido da Construção (34,8 pontos) e Indústria Extrativa (39,1 pontos). Dentro da Indústria de Transformação, setor mais preocupado, os produtores de Móveis (26,0 pontos), Vestuário e acessórios (29,1 pontos), Calçados e suas partes (29,4 pontos) e Produtos têxteis (30,0 pontos) registram os piores índices de confiança. Indústria de calçados reabre com restrições Initial plugin text