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Com pandemia, economia da China encolhe 6,8% no 1º trimestre, primeira queda da série histórica

por Administrador / sexta-feira, 17 abril 2020 / Publicado em Negócios

Foi a primeira queda do PIB do país desde 1992, quando dados trimestrais oficiais do PIB começaram a ser publicados no país. Economia da China encolhe 6,8% no 1º trimestre A economia da China registrou a primeira contração em quase 30 anos. O Produto Interno Bruto (PIB) do gigante asiático desabou 6,8% no 1º trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, confirmando os efeitos causados pela pandemia do novo coronavírus que parou o país no início de 2020. É a primeira queda desde ao menos 1992, quando dados trimestrais oficiais do PIB começaram a ser publicados no país. Em termos anuais, a última vez que a China registrou ma contração do PIB foi em 1976, no fim da Revolução Cultural. Na comparação com o trimestre anterior, o PIB caiu 9,8% nos três primeiros meses do ano, informou a Agência Nacional de Estatísticas. Bolsas da China fecham em alta com esperanças de recuperação compensando PIB No último trimestre de 2019, o crescimento da segunda maior economia do mundo foi de 6% na comparação anual. O desempenho do PIB da China desperta interesse devido ao peso do país na economia global. "Os dados do PIB do primeiro trimestre ainda estão amplamente dentro das expectativas, refletindo as perdas da paralisação econômica quando toda a sociedade estava isolada", disse Lu Zhengwei, economista-chefe do Industrial Bank. Em um esforço para conter a propagação do vírus, que causou oficialmente mais de 3.300 mortes no país, a China adotou medidas de contenção sem precedentes no final de janeiro que impediram a movimentação de trabalhadores, fecharam fábricas e lojas e afetaram duramente a economia. FMI ainda prevê alta do PIB chinês em 2020 Em 2019, a economia da China, a segunda maior do mundo, cresceu 6,1%, um resultado modesto para um país acostumado a elevadas taxas de crescimento econômico nas últimas décadas. Devido à incerteza associada à pandemia, a China ainda não divulgou a meta de crescimento para 2020. Nas últimas previsões, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou um crescimento de 1,2% para o PIB chinês este ano. "Para a próxima fase, a falta de demanda geral é a preocupação. A demanda doméstica não se recuperou totalmente uma vez que o consumo relacionado aos agrupamentos sociais ainda está proibido enquanto a demanda externa deve ser prejudicada enquanto a pandemia se espalha", destacou Lu Zhengwei. Foto de 14 de abril de 2020 da agência de notícias chinesa Xinhua mostra trabalhador de máscara monitorar carga de contêiner no porto de Lianyungang, na província de Jiangsu, na China Geng Yuhe/Xinhua via AP O porta-voz da agência de estatísticas, Mao Shengyong, disse em entrevista à imprensa que o desempenho econômico da China no segundo trimestre deve ser muito melhor do que no primeiro. Entretanto, o consumo doméstico mais fraco, que tem sido o grande motor do crescimento, continua sendo uma preocupação já que a renda desacelera e o resto do mundo cai em recessão. A renda per capita disponível, após ajuste pela inflação, caiu 3,9% sobre o ano anterior no primeiro trimestre, mostraram os dados. As vendas no varejo caíram novamente em março, para 15,8% no comparativo anual. A produção industrial, no entanto, caiu apenas 1,1%. Nos dois meses anteriores – a única estatística disponível -, as vendas no varejo caíram 20,5% e a produção industrial, 13,5%. Já o investimento em ativo fixo perdeu 16,1% entre janeiro e março sobre o ano anterior. Medidas de estímulo Os líderes chineses já prometeram mais medidas para combater as perdas mas estão cientes das lições aprendidas em 2008-09, quando fortes estímulos pressionaram a economia com enormes dívidas. No mês passado, o Politburo do Partido Comunista disse que está avaliando medidas como mais títulos especiais de governos locais e bônus especiais do Tesouro. O banco central já afrouxou a política monetária para ajudar a liberar crédito para a economia, mas seu afrouxamento até agora tem sido menos agressivo do que durante a crise financeira. O governo também contará com mais estímulo fiscal para alimentar o investimento em infraestrutura e consumo, o que pode levar o déficit orçamentário de 2020 a uma máxima recorde.

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