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CNI vê queda de 4,2% para o PIB, mas prevê tombo maior se ações do governo não tiverem efeito

por Administrador / segunda-feira, 11 maio 2020 / Publicado em Negócios

Entidade avaliou que o nível de sucesso das medidas econômicas serão determinantes para o desempenho do PIB neste ano. Em cenário pessimista, tombo do PIB atingiria 7,3%. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou nesta segunda-feira (11), por meio do Informe Conjuntural, que o nível de sucesso das medidas econômicas para reduzir os impactos da crise provocada pelo coronavírus e a extensão da quarentena serão determinantes para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.
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Por conta disso, traçou três cenários para o nível de atividade neste ano. No pior deles, o pessimista, no qual as medidas de auxílio econômico se mostrariam insuficientes para impedir uma redução forte na renda das famílias e uma falência generalizada de empresas, a queda do PIB brasileiro poderá atingir 7,3%.
"A crise provocada pelo coronavírus atinge o Brasil em um momento delicado. O país ensaiava a recuperação de uma retração que derrubou o PIB em mais de 7% até 2017, resultou em mais de 12 milhões de desempregados no início de 2020 e deixou famílias e empresas em situação financeira debilitada", diz a entidade.
No cenário "otimista", a CNI projeta um tombo menor do PIB, da ordem de 0,9% neste ano, e no cenário intermediário, classificado como "base", o tombo seria de 4,2% em 2020 – mais próximo ao estimado pelo mercado financeiro na semana passada, e divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central.
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"Em um cenário otimista, embora menos provável, as medidas econômicas de proteção da renda e de acesso ao crédito vão evitar que os efeitos econômicos de março e abril tenham impactos permanentes, com queda significativa do emprego e da renda e que não desestruturem os canais de distribuição e acesso aos insumos", diz a entidade.
Já no cenário base, considerado o mais provável pela Confederação Nacional da Indústria, as políticas de auxílio econômico seriam "suficientes para impedir a insolvência de um número grande de empresas e evitar, de forma significativa, a redução da renda das famílias durante o isolamento social, que – neste cenário – começaria a ser flexibilizado neste mês de maio".
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"A expectativa é de que as medidas econômicas para enfrentar a crise vão, neste cenário, possibilitar uma recuperação mais rápida, impedir a falência de um grande número de empresas e o aumento significativo do desemprego, além de reduzir os impactos sobre problemas logísticos, falta de insumos e sobre o emprego e, assim, possibilitar uma recuperação mais rápida", afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Recomendações
Na avaliação da CNI, o Estado brasileiro precisa continuar na busca pela redução da dívida pública, comprometido com o equilíbrio fiscal e com o controle da inflação, para aumentar a confiança no país e a atração de investimento.
O governo terá o desafio, ainda, de conciliar essas metas com uma política fiscal expansionista [alta de gastos para combater a crise do novo coronavírus], ainda que controlada, com redução da carga tributária e aumento dos investimentos públicos.
"O primeiro passo é manter a agenda da competitividade. Para sair da crise de forma sustentada, o país precisa, mais do que nunca, eliminar o Custo Brasil, com uma reforma tributária que crie um sistema mais eficiente e menos complicado”, disse Robson Andrade.
Essa agenda, ainda de acordo com a entidade, é "fundamental para a atração de investimentos e para o crescimento de longo prazo".

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