Lojas de livros do país foram autorizadas a reabrir na segunda-feira pela primeira vez desde 17 de março. Homem usando máscara de proteção organiza livros na livraria La Sorbonne, na França Eric Gaillard/Reuters As livrarias da França sobreviveram à televisão e depois ao advento das compras online, mas as oito semanas de isolamento estão pesando bastante nas margens de lucro e ameaçam a sobrevivência de algumas lojas. As livrarias francesas foram autorizadas a reabrir na segunda-feira (12) pela primeira vez desde 17 de março, enquanto o governo tenta equilibrar a necessidade de ressuscitar uma economia em colapso com o risco de que a propagação do novo coronavírus acelere mais uma vez. Na livraria ICI, no segundo distrito de Paris, o uso de máscara é obrigatório e o desinfetante para as mãos está prontamente disponível na porta da frente e no interior, para permitir que os clientes peguem e procurem os livros. "As pessoas estão tomando cuidado para não tocar demais nos livros. E dizemos a elas que, se tocarem nos livros, precisam usar o gel (higienizante) a cada vez", disse a co-fundadora Anne-Laure Vial. Os 12 funcionários da Bouetard estão de volta à folha de pagamento após serem temporariamente dispensados, e a loja solicitou dois empréstimos para ajudar a cobrir os custos. A França é um paraíso para os bibliófilos. Existem grandes cadeias de livrarias, mas livrarias independentes são uma característica onipresente dos bairros parisienses. Dentro delas, a agitação da capital francesa desacelerou enquanto os clientes percorrem as prateleiras.