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Bolsas de Nova York fecham em queda em dia de cautela

por Administrador / quarta-feira, 20 maio 2020 / Publicado em Negócios

Após um pregão de oscilação constante principalmente no S&P 500 e no Nasdaq, os três principais índices terminaram com perdas e corrigiram a alta de ontem. As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira (19), após uma piora generalizada na última hora do pregão. Se, ontem, a informação de que a Moderna testou com eficácia uma vacina contra a covid-19 impulsionou Wall Street, hoje, uma reportagem de um site especializado em saúde pontuando que ainda há pouca evidência de que a vacina em questão funcionará acabou estimulando uma realização de lucros após as fortes altas de segunda (18). Após um pregão de oscilação constante principalmente no S&P 500 e no Nasdaq, os três principais índices terminaram com perdas e corrigiram o rali de ontem. O Dow Jones, que ontem avançou 3,85% e teve a maior alta diária em seis semanas, liderou as perdas e fechou em queda de 1,59% nesta terça-feira, aos 24.206,86 pontos. O S&P 500 também assentou as perdas nos últimos minutos e recuou 1,05%, a 2.922,94 pontos, enquanto o Nasdaq cedeu à pressão na reta final da sessão e caiu 0,54%, aos 9.185,10 pontos. Operador na Bolsa de Nova York – Wall Street Andrew Kelly/Reuters As ações da farmacêutica americana Moderna, que ontem subiram quase 20%, operaram em queda durante todo o dia, mas afundaram mais no fim do pregão e terminaram o dia com perdas de 10,41%, depois que o site "Stat News" publicou uma matéria na qual especialistas apontam que a empresa forneceu poucas informações, até o momento, para que a comunidade cientifica corrobore a eficácia da vacina contra o novo coronavírus. De acordo com as fontes ouvidas pelo site, a Moderna “ofereceu apenas palavras e não dados”. Os investidores interpretaram a reportagem negativamente, embora o anúncio de ontem tenha deixado claro que o teste havia apresentado eficácia numa primeira fase e ainda precisa passar por outros testes confirmatórios. Depois da euforia de segunda, a cautela já estava presente no pregão mesmo com o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, reiterando no Senado americano que o banco central está comprometido em usar todas as suas ferramentas para apoiar a economia e as empresas dos EUA afetadas pela pandemia. Powell sustentou, durante audiência, que, embora existam limites para até onde o balanço da instituição pode aumentar com o programa de compra de títulos (QE) isso ainda não aconteceu. Ele tampouco disse qual seria o limite. O Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, que também falou no Senado americano hoje, disse que está preparado para apoiar as ações do Fed e afirmou que o seu departamento alocou apenas metade dos US$ 500 bilhões aprovados pelo Congresso até o momento, mas que pretende alocar o resto em breve. "O único motivo pelo qual não alocamos todos os recursos é que estamos começando a colocar os programas em operação", disse Mnuchin. Powell, por sua vez, disse esperar que os programas estejam operantes até o fim do mês. Os sinais de apoio do Fed e do Departamento do Tesouro à economia, no entanto, mexeram pouco com os mercados nesta terça e não animaram os investidores a ponto de deixar os desdobramentos sobre a vacina em segundo plano. No S&P 500, todos os 11 índices setoriais terminaram a sessão em queda. O setor de energia liderou as perdas ao cair 2,80%, apesar de o petróleo WTI, a referência americana, ter estendido os ganhos no último dia de negociação dos contratos para entrega em junho, que subiram 2,13% na sessão de hoje, a US$ 32,50 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). O segundo setor que mais caiu no S&P 500 foi o financeiro, que fechou em queda de 2,44%. Outra notícia publicada na imprensa americana, no fim do dia, informou que a Nasdaq “deslistou” a Luckin Coffee depois que a cadeia de café chinesa, rival da americana Starbucks, divulgou, no mês passado, que cerca de US$ 310 milhões de suas vendas no ano passado foram manipuladas por funcionários. Apesar da alegação técnica, a notícia ameaça entrar no cesto de tensões entre EUA e China, já que o presidente americano, Donald Trump, ameaçou, recentemente, ordenar a retirada de empresas chinesas que não cumpram as regras contábeis dos EUA das bolsas americanas.

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