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Canto moderno de Dick Farney ressoa em coletânea com gravações dos anos 1940

por Administrador / terça-feira, 09 junho 2020 / Publicado em Cultura

Capa da coletânea 'Dick Farney – Primeiras gravações' Reprodução ♪ Com voz de timbre macio e aconchegante, o cantor carioca Farnésio Dutra e Silva (14 de novembro de 1921 – 4 de agosto de 1987) – ou melhor, Dick Farney – foi um dos primeiros a soprar os ventos da modernidade que arejaram a música brasileira ao longo dos anos 1950. Também compositor e pianista, Dick marcou época sobretudo com a gravação original do samba-canção Copacabana (João de Barro e Alberto Ribeiro), apresentado ao Brasil na voz do cantor em 1946. Considerado um dos pontos de renovação da música brasileira, então voltada para a grandiloquência dos ritmos e sons da era do rádio, o lapidar registro original do samba-canção Copacabana é um dos 16 fonogramas compilados pela gravadora Kuarup no disco dedicado a Dick Farney dentro da série Primeiras gravações, lançada neste mês de junho de 2020 com três títulos iniciais. No caso da coletânea de Dick, os 16 fonogramas foram lançados originalmente pela gravadora Continental na segunda metade dos anos 1940. A rigor, a seleção da compilação de Dick Farney na série exclui as reais primeiras gravações do cantor, feitas entre 1941 e 1945 em discos de 78 rotações por minuto com repertório dominado por músicas estrangeiras. O recorte da coletânea parte justamente do disco de 1946 em que Dick apresentou Copacabana e, no lado B, deu voz a Barqueiro de São Francisco (Alcyr Pires Vermelho e Alberto Ribeiro), música também incluída na seleção do disco Dick Farney – Primeiras gravações. A partir de 1946, Dick Farney passou a gravar (quase sempre) músicas brasileiras, como o samba-canção Marina (Dorival Caymmi, 1947), o samba-exaltação Meu Rio de Janeiro (Oscar Bellandi e Nelson Trigueiro, 1948), o samba-canção Somos dois (Klécius Caldas, Armando Cavalcanti e Luis Antonio, 1948), a toada A saudade mata a gente (João de Barro e Antônio Almeida, 1948) e a canção Sempre teu (Jair Amorim e José Maria de Abreu, 1949) – todas devidamente incluídas na compilação Dick Farney – Primeiras gravações. Amostra de modernidade perene do canto de Dick Farney, a coletânea do artista na série Primeiras gravações chega ao mercado fonográfico, somente em edição digital, simultaneamente com compilações similares de Luiz Gonzaga (1912 – 1980) e Nelson Gonçalves (1919 – 1998) nessa coleção de padronizada arte gráfica.

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