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Editoras condenam fala racista de David Starkey e afirmam que não publicarão mais livros do historiador

por Administrador / segunda-feira, 06 julho 2020 / Publicado em Cultura

Em recente entrevista, historiador declarou que 'a escravidão não foi genocídio, caso contrário não haveria tantos negros na África ou na Grã-Bretanha'. David Starkey durante entrevista para Darren Grimes no YouTube Reprodução/YouTube A HarperCollins, responsável por publicar obras de David Starkey, condenou as recentes falas racistas do historiador e anunciou que não vai publicar mais seus livros. Na terça-feira (30), em entrevista para Darren Grimes em seu canal no YouTube, Starkey afirmou que "a escravidão não foi genocídio, caso contrário não haveria tantos negros na África ou na Grã-Bretanha. Você sabe, muitos deles sobreviveram". Starkey ainda caracterizou os protestos da Black Lives Matter, após a morte de George Floyd, como "violência" e "vitimização". Em comunicado, a HarperCollins afirmou que as declarações de Starkey eram "abomináveis". "As opiniões expressas por David Starkey em sua recente entrevista são abomináveis e nós as condenamos sem reservas. Nosso último livro com o autor foi em 2010 e não publicaremos mais livros com ele", afirmou a editora. Starkey assinou em 2006 um contrato com a editora para o lançamento de quatro livros. Havia previsão de lançamento para da segunda parte de sua biografia em setembro. Initial plugin text Um representante da Hodder & Stoughton, que publicou em 2015 o livro de Starkey “Magna Carta: The Medieval Roots of Modern Politics”, também declarou ao The Guardian que não publicaria mais as obras do historiador. "Condenamos sem reserva o racismo de qualquer forma. Publicamos um livro de David Starkey em 2015 como um projeto que marcara o 800º aniversário da Magna Carta, coincidindo com um documentário de TV. Não publicaremos mais qualquer outro de seus livros." Nesta sexta-feira (3), após as críticas, David Starkey renunciou a sua posição de membro honorário na Fitzwilliam College, na Cambridge University. A Universidade aceitou a renúncia com efeito imediato e afirmou: "Nosso corpo acadêmico e estudantes é diverso e todos são bem vindos. Não toleramos racismo". A instituição ainda declarou que "os membros honorários têm a mesma responsabilidade que todos os membros de nossa faculdade em defender nossos valores".

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