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Produção de veículos cai pela metade no 1º semestre do ano, diz Anfavea

por Administrador / segunda-feira, 06 julho 2020 / Publicado em Negócios

Comparação é com o mesmo período acumulado do ano passado, 2019. Associação prevê que o número fechará em queda de 45% em 2020. Produção de veículos na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) Divulgação/Volkswagen A produção de veículos no Brasil caiu 50,5% no 1º semestre de 2020, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (6) pela associação das fabricantes, a Anfavea. A comparação com o mesmo período do ano passado, 2019, mostra o efeito da pandemia do coronavírus na indústria. Foram produzidos 729.527 automóveis, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus de janeiro a junho deste ano, contra 1.474.305 do ano passado. Se comparados os meses de junho, a queda foi de 57,7%. Foram produzidas 98.708 unidades no último mês, contra 233.150 no mesmo mês do ano anterior. Já em relação a maio, a produção cresceu 129,1%. O número, segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, já eram esperados, uma vez que mais montadoras voltaram a produzir em junho. Exportações seguem baixas Nos seis primeiros meses do ano, as exportações de veículos caíram 46,2%. Foram 119.485, contra 222.027 em 2019. Relacionando apenas os meses de junho dos dois anos, a queda foi maior, de 52%. Porém, junho ensaiou uma recuperação em relação a maio, com crescimento de 401,4%. Mesmo assim, o número ainda foi baixo: 19.405 unidades. Vendas se recuperam Assim como o balanço divulgado pela Fenabrave, a Anfavea apontou para uma queda de 38,2% nas vendas de veículos novos. Foram comercializados 808.824 no 1º semestre deste ano, contra 1.308.174 do mesmo período de 2019. Quando comparados os meses de junho, a redução foi de 40,5%, chegando a 132.818. Em comparação com o mês anterior, junho teve crescimento de 113,6% nas vendas, como reflexo do relaxamento do distanciamento social em grande parte do país. O destaque fica para os caminhões que, apesar de sentirem os efeitos da pandemia no semestre, foram os únicos que cresceram em relação ao mês de junho do ano passado, de 16,5%. Para Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea, com foco em caminhões, são três os motivos para o crescimento: o represamento dos meses anteriores, a renegociação de unidades que seriam entregues no início da pandemia, mas foram adiadas para o mês de junho, e a entrega de implementos. Projeções para 2020 Para a Anfavea, o licenciamento de veículos terá uma queda de 40% até o final de 2020, comparando com 2019, fechando o ano com 1,675 milhão de unidades – delas, 1.600 deverão ser de automóveis e comerciais leves. Entre a produção, a associação projeta uma queda de 45%, com 1,630 milhão de veículos produzidos. O maior tombo deverá ficar por conta das exportações, que poderão cair 53% durante o ano. Com isso, o Brasil enviaria cerca de 200 mil carros, caminhões e ônibus para fora do país. "É um cenário que considera um ritmo de produção compatível com esse novo mercado", disse Luiz Carlos Moraes. Ele acrescenta que isso também representa um ajuste dos estoques, para que "as montadoras não virem o ano de 2020 com estoque mais alto do que deveriam". Esta matéria está em atualização.

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