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Luiz Gonzaga tem cancioneiro revivido por duo sergipano em tom de serenata nordestina

por Administrador / terça-feira, 14 julho 2020 / Publicado em Cultura

Chico César apresenta o disco em que Nino Karvan e Alberto Silveira abordam músicas do 'Rei do baião' em formato de voz & violão. “A voz de Nino Karvan em fluente diálogo com o excelente violão de Alberto Silveira nos traz Gonzaga, o melodioso. De quebra, a lindeza das letras dos tantos parceiros: Zé Dantas, Zé Marcolino, Humberto Teixeira… É quase uma seresta, um forró para ser dançado dentro do peito”. Chico César ♪ Extraídas do texto escrito por Chico César para o encarte da edição em CD do álbum De Lua –Canções de Luiz Gonzaga, as palavras do cantor e compositor paraibano são perfeitas traduções do tom do disco lançado pelo duo sergipano formado por Nino Karvan com Alberto Silveira. Com capa que expõe esculturas da artista plástica Silvia Machado em design de Gabi Etinger, o álbum De Lua tira o repertório de Luiz Gonzaga (13 de dezembro de 1912 – 2 de agosto de 1989) do universo forrozeiro para evidenciar a beleza de melodias e a poesia das letras em registros de voz & violão de nove títulos do cancioneiro do compositor, principal difusor do baião nas décadas de 1940 e 1950, além de música do compositor Zé Dantas (1921 – 1962), Acauã, lançada na voz de Gonzaga em 1952. A voz é de Nino Karvan, cantor sergipano que está em cena há cerca de 30 anos, tendo lançado em 2001 o primeiro disco solo, Mangaba madura. Já o violão é Alberto Silveira, músico e arranjador (também sergipano) do disco gravado entre 22 e 24 de julho de 2019 na Sala Acústica do Espaço Santai, em Aracaju (SE). A ambiência resultou acertada porque Nino Karavan & Alberto Silveira transpõem o cancioneiro de Luiz Gonzaga para atmosfera de concerto neste disco editado pela gravadora Kuarup. A seleção de repertório do álbum De Lua inclui Légua tirana (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1949), A volta da asa branca (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1950), Assum preto (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950), Juazeiro (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1951), Sabiá (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1951), Pau-de-arara (Luiz Gonzaga e Guio de Moraes, 1952), Riacho do navio (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1955), A morte do vaqueiro (Nelson Gonzaga e Nelson Barbalho, 1963) e Hora do adeus (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida, 1967). Música fora da seara autoral de Luiz Gonzaga, mas popularizada pelo artista, Baião da Penha (Guio de Moraes e Davi Nasser, 1951) é citado incidentalmente por Nino Karvan e Alberto Silveira no registro de Juazeiro, destaque de disco em que, como conceitua sabiamente Chico César, o forró de mestre Lua é para ser dançado dentro do peito neste disco feito em tom de serenata nordestina.

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