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Pesquisadores alemães preparam show para testar poder de infecção do coronavírus em grandes eventos

por Administrador / segunda-feira, 20 julho 2020 / Publicado em Cultura

Equipe de cientistas busca 4 mil voluntários saudáveis para assistirem à apresentação de um cantor pop alemão em um estádio de Leipzig. O objetivo do experimento, que será realizado em agosto, é elaborar um modelo para o retorno seguro de eventos com grande público. Em foto de arquivo, fãs da banda Randy Hauser dançam com distanciamento social no espaço "Shows dentro do seu carro", na Califórnia, nos EUA. Com a pandemia, eventos com grande público sofrem restrições. Na Alemanha, pesquisadores preparam um show para testar modelos seguros. Richard Shotwell/Invision/AP Enquanto a Alemanha analisa permitir o retorno dos torcedores de futebol aos estádios, uma equipe de pesquisadores prepara um experimento para testar o poder de infecção do novo coronavírus em grandes eventos. A ideia é promover um show de música pop com milhares de espectadores. Os cientistas esperam recrutar 4 mil participantes saudáveis para assistirem a um show na arena de Leipzig, no leste da Alemanha, em 22 de agosto. Os voluntários, de 18 a 50 anos, precisam ter sido testados para a Covid-19 e apresentado resultado negativo. LEIA MAIS: Shows drive-in têm buzinas no lugar de aplausos, cachês mais baixos e estranhamento Cofundador do Lollapalooza diz que festivais e eventos de música ao vivo só devem retornar em 2022 A apresentação ficará por conta do cantor pop alemão Tim Bendzko, a fim de despertar no público um "comportamento mais próximo possível da realidade", disseram os organizadores da pesquisa, do Hospital Universitário de Halle, perto de Leipzig. Initial plugin text Initial plugin text A pesquisa fornecerá máscaras de proteção do tipo FFP2 para reduzir os riscos de infecção. Os participantes também receberão desinfetante fluorescente que, além de garantir mais um fator de proteção aos voluntários, permitirá que os cientistas localizem as superfícies mais tocadas. E, mais importante, os membros da plateia receberão um dispositivo para rastrear seus movimentos e a distância entre eles e outros participantes. "Eu acredito que o maior desafio será a análise dos dados", disse o líder do projeto, Stefan Moritz, à agência de notícias DPA. "Porque teremos que medir os contatos de todos os outros participantes em um raio de 30 metros a cada cinco segundos durante um dia inteiro." Os pesquisadores planejam coordenar a plateia em três diferentes cenários: um em que os voluntários entrarão no local do evento por duas portas diferentes e sem regras de distanciamento, outro em que haverá mais portas e medidas mais restritas de higiene e distância, e um terceiro em que os participantes ficarão sentados nas arquibancadas com distância mínima de 1,5 metro entre si. Este último requer apenas 2 mil voluntários, numa arena com capacidade para cerca de 12 mil pessoas. Os cientistas esperam que o experimento, orçado em quase 1 milhão de euros e financiado principalmente pelos estados da Saxônia e Saxônia-Anhalt, ajude-os a elaborar um modelo matemático que possa ser usado para evitar surtos decorrentes de grandes eventos após a flexibilização. Mulher senta em um banco no espaço em que seria realizado o Oktoberfest, uma das festas mais famosas da Alemanha. Normalmente, a construção para o festival começa em julho, em Munique. Por causa da pandemia, o evento deste ano foi cancelado. Matthias Schrader/AP O objetivo, segundo a equipe, é "identificar possíveis parâmetros sob os quais artistas e atletas poderão voltar a se apresentar e a jogar após 30 de setembro" – o governo federal alemão proibiu pelo menos até essa data a realização de grandes eventos no país. LEIA MAIS: veja lista de shows, festivais e estreias de filmes cancelados por causa da pandemia Os pesquisadores alertam para os riscos trazidos pela pandemia de coronavírus e reconhecem que "decisões difíceis precisam ser tomadas para evitar esse perigos", mas, ao mesmo tempo, afirmam que a atual proibição de grandes aglomerações representa uma "ameaça existencial para muitos atletas e artistas que dependem de seu público para obter renda".

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