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Agricultores de SP acham saída criativa para não perder produção de caqui

por Administrador / segunda-feira, 27 julho 2020 / Publicado em Negócios

Por causa da pandemia, produtores perderam muitos negócios e precisaram recorrer a desidratação da fruta para conseguir mais tempo de comercialização. Agricultores de SP acham saída criativa para não perder produção de caqui
Uma família de agricultores que teve dificuldades para vender a produção durante a pandemia do novo coronavírus encontrou uma saída criativa para não perder os alimentos: a desidratação.
Saiba como montar um desidratador de alimentos
O produtor rural José Antônio Bueno produz caqui fuyu em 300 pés localizados em São Bento do Sapucaí, no interior de São Paulo.
Só que a crise econômica causada pela pandemia atrapalhou a venda do caqui in natura, deixando as plantas carregadas com as frutas, algumas até estragando.
“Eu comecei a colheita e começou a crise do coronavírus, aí ninguém quer, ninguém pega mais caqui”, conta José Antônio.
A situação criou um problema: o que fazer com 20 toneladas de caqui? “Aí tivemos a ideia de processar uma quantidade maior de frutos, para conservar e poder comercializar por mais tempo”, explica Silvana Salles Bueno, também da família.
A ideia foi fazer a desidratação do caqui fatiado, em uma desidratação forçada em uma secadora de frutas, mas a família não tinha uma. Nisso, conseguiram fazer uma parceria com quem tinha, o agricultor José da Silva Pedro e deu certo.
“É um excelente trabalho que a gente pode fazer para agregar valor ao caqui que poderia estar perdendo lá na plantação”, conta José.
Como funciona
O chamado caqui chips é feito assim: primeiro, os frutos são lavados com água sanitária. Depois, é retirado o cálice e o pedúnculo. Em seguida, o caqui é fatiado.
As rodelas de, mais ou menos, 6 milímetros de espessura são colocadas, sem a semente, em bandejas e seguem para o secador, uma máquina, que lembra um forno industrial. Ela pode ser elétrica ou a gás e serve para desidratar frutas. O caqui fica 2 dias numa temperatura de 45ºC.
Antes de chegar ao consumidor final, o produto é embalado à vácuo. Um pacotinho com 50 gramas custa R$ 6 e fica com aspecto alaranjado forte e o sabor é muito bom.
“O processo de desidratação mantém as propriedades nutricionais das frutas. A gente consegue encontrar até três vezes mais nutrientes na fruta seca em relação a fruta fresca”, explica a nutricionista Bruna Guimarães Leite.
O produto não evitou o prejuízo da família Bueno, mas ajudou a reduzir, segundo José Antônio.
“A gente tem que usar a criatividade. Não falam que o brasileiro tem muita criatividade? A gente tem que botar a cabeça para funcionar”, diz Silvana.

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