Os contratos do Brent para setembro terminaram a sessão em queda de 0,43%, a US$ 43,22 o barril, e os do WTI para o mesmo mês recuaram 1,34%, a US$ 41,04 o barril. Os preços do petróleo terminaram a sessão desta terça-feira (28) em queda, em linha com a fraqueza geral observada em ativos de risco hoje e diante de dados semanais dos estoques dos Estados Unidos. Os contratos futuros do Brent para o mês de setembro terminaram a sessão em queda de 0,43%, a US$ 43,22 o barril, na ICE, em Londres. Já os futuros do West Texas Intermediate (WTI) para o mesmo mês encerraram com perdas de 1,34%, a US$ 41,04 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). Campo de petróleo em Vaudoy-en-Brie, na França Christian Hartmann/Reuters "Até agora, o movimento de preços desta semana parece continuar limitado, reforçando a falta geral de volatilidade que caracterizou os mercados globais de petróleo nos últimos dois meses, apesar da continuação de vários fatores de risco significativos", disse Robbie Fraser, analista-sênior de commodities da Schneider Electric. "É claro que a pandemia da Covid-19 ainda se destaca como o fator de risco mais importante para o petróleo e os mercados em geral", disse ele, em nota diária. "O número crescente de casos em partes do mundo continua a incomodar os investidores, enquanto a melhoria das condições de oferta e demanda e os promissores testes iniciais de vacinas têm amenizado essas preocupações", apontou. "Dessa maneira, é uma semana crucial para os dados de estoques dos EUA", disse ele, começando com os estoques de petróleo e produtos do Instituto Americano de Petróleo, que serão divulgados no fim da tarde de hoje, seguidos pelos dados oficiais de amanhã, do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). A média da previsão de dez analistas consultados pelo "Wall Street Journal" é de queda de 600 mil barris na semana encerrada no dia 24 de julho. "As expectativas de que a oferta de petróleo aumentará podem limitar os preços do petróleo. Os produtos podem sofrer uma queda, mas as preocupações com a demanda estão entre os maiores receios dos investidores", afirmou o analista de energia da Price Futures Group, Phil Flynn. Segundo ele, a recente desvalorização do dólar também é favorável e o fato de o contrato de ouro para dezembro ter atingido US$ 2 mil deve fazer com que o petróleo mantenha seu valor.