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Pandemia afetou negativamente 62,4% das empresas na 2ª quinzena de junho, aponta IBGE

por Administrador / quinta-feira, 30 julho 2020 / Publicado em Negócios

Pesquisa mostrou que 14,8% das empresas reduziram seu número de funcionários. Setor de serviços prestados às famílias sentiu o maior impacto: 86,7% relataram efeitos negativos, e 27% cortaram funcionários. A pandemia do novo coronavírus afetou negativamente 62,4% das empresas brasileiras em funcionamento na segunda quinzena de junho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto estimou em 2,8 milhões o número de empresas em funcionamento no período. A pesquisa apontou que para 15,1% das empresas, no entanto, a pandemia apresentou impacto positivo. Para outras 22,5%, o impactou foi pequeno ou inexistente. O impacto foi maior entre as empresas de pequeno porte, com até 49 funcionários: 62,7% perceberam efeitos negativos. O percentual ficou em 46,3% entre as de porte intermediário (até 499 funcionários), e em 50,5% entre as de grande porte (500 funcionários ou mais). Três em cada dez empresas de Ribeirão Preto sobrevivem à crise por mais 2 meses Setores Por setores, os serviços foram os que mais sentiram impactos negativos: 65,5% delas. Já a indústria teve a menor fatia impactada negativamente: 48,7%. Serviços (1,2 milhão de empresas) – Impacto negativo: 65,5% – Efeito pequeno ou inexistente: 19,9% – Efeito positivo: 14,6% Comércio (1,1 milhão de empresas) – Impacto negativo: 6,1% – Efeito pequeno ou inexistente: 22,8% – Efeito positivo: 13,1% Indústria (306 mil empresas) – Impacto negativo: 48,7% – Efeito pequeno ou inexistente: 24,3% – Efeito positivo: 27% Construção (153 mil empresas) – Impacto negativo: 53,6% – Efeito pequeno ou inexistente: 37,4% – Efeito positivo: 9% TOTAL (2,8 milhões de empresas) – Impacto negativo: 62,4% – Efeito pequeno ou inexistente: 22,5% – Efeito positivo: 15,1% Postos de trabalho A pesquisa apontou ainda que 14,8% das empresas reduziram seu número de funcionários entre a primeira e a segunda quinzenas de junho. Outros 78,6% disseram ter mantido o quadro inalterado, e 6,3% aumentaram o número de trabalhadores. O setor de serviços foi o que mais afetado: 16,3% disseram ter reduzido o quadro de funcionários. No comércio, esse percentual foi de 15,6%, e na indústria, de 10%. Já na construção apenas 6,7% apontaram redução. Trabalhadores, por setor Economia G1 Serviços prestados às famílias O segmento dos serviços prestados às famílias é o que apresentou o maior 'baque': entre as empresas do setor, 86,7% apontaram ter sofrido efeitos negativos da pandemia na segunda quinzena de junho. “Os serviços prestados às famílias incluem bares, restaurantes e hotéis, atividades que dependem de circulação de pessoas, turismo e viagens. Era de se esperar que essas atividades fossem mais impactadas", explica em nota Flávio Magheli, coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE. O segmento de veículos, peças e motocicletas também sentiu: 74,9% das empresas apontaram ter sofrido efeitos negativos. Segundo Magheli, esse setor também foi afetado pelo funcionamento parcial dos Detrans e das concessionárias, além da decisão de compra de um bem durável, "que tem de ser bem pensada pelas famílias num momento de desemprego e de incertezas". As empresas do setor de serviços prestados às famílias também foram as que mais reduziram postos de trabalho: 27% relataram ter cortado o quadro de funcionários. Já entre as de veículos, peças e motocicletas, 18,5% apontaram cortes.

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