TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Plataforma de criptomoeda diz que ajudou polícia da Ucrânia a desmantelar quadrilha que desviou US$ 42 milhões

por Administrador / sexta-feira, 21 agosto 2020 / Publicado em Negócios

Binance realizou análise de transações para identificar plataforma que seria conivente com atividade criminosa. Três homens foram presos acusados de lavar US$ 42 milhões Pixabay/Divulgação A plataforma de compra e venda de criptomoedas Binance e a Ciberpolícia da Ucrânia revelaram uma colaboração que identificou os responsáveis por outra plataforma de compra e venda de criptomoedas, especializada em receber e lavar o dinheiro proveniente de fraudes e ataques cibernéticos, como vírus de resgate. As autoridades ucranianas realizaram a prisão de três homens em junho, apreendendo também dinheiro, munições e armas. Eles teriam viabilizado a lavagem de pelo menos US$ 42 milhões (cerca de R$ 230 milhões) e podem pegar até oito anos de prisão pelos crimes. A investigação ainda está em andamento. A Binance explicou que mantém uma equipe especializada para identificar serviços de compra e venda de criptomoeda considerados de "alto risco". Esses dados seriam usados para resguardar os próprios clientes da corretora. Chamadas de "Bulletproof Exchanges", essas plataformas são estruturadas de modo a impedir a identificação dos clientes. Essa prática contraria a legislação em vários países. É comum haver alguma exigência legal para o cadastramento completo de correntistas ou clientes de serviços financeiros. O termo "Bulletproof Exchange" deriva da expresão "Bulletproof Hosting". Empresas de "Bulletproof Hosting" são aquelas que prestam serviços de internet para criminosos, ignorando denúncias de abuso de rede mantendo servidores on-line para coordenar ataques cibernéticos. Plataformas criminosas Autoridades já acusaram outras plataformas de criptomoeda de serem coniventes com o crime. O caso mais emblemático é da BTC-e, que gerou uma disputa para a extradição do seu suposto operador Alexander Vinnik. Ele foi entregue à França em janeiro de 2020 após ficar dois anos e meio preso na Grécia aguardando uma decisão da Justiça para sua extradição. Vinnik, no entanto, foi identificado por operações da própria polícia, sem colaboração com entidades privadas do mercado de criptomoedas. De acordo com a Binance, que atua em parceria com a TRM Labs, uma empresa especializada em análise de blockchain, o objetivo é desenvolver mecanismos que permitam a identificação e rastreamento dessas transações de alto risco associadas a fraudes e ao crime cibernético. A empresa explicou que parte dos fundos são revertidos para novas atividades criminosas, pagando por infraestrutura de tecnologia ou outras ferramentas utilizadas pelos golpistas. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Poupança bate recorde em depósitos, mas saques fazem captação despencar 80% em novembro
Bolsas da China sobem após Pequim expandir acesso aos mercados
Bovespa opera em alta seguindo mercados externos

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO