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Bolsonaro divide ônus do corte no auxílio emergencial com base no Congresso

por Administrador / terça-feira, 01 setembro 2020 / Publicado em Negócios

Bolsonaro anuncia prorrogação do auxílio emergencial após reunião com ministros e líderes do Congresso Marcos Corrêa/PR O presidente Jair Bolsonaro fez a apresentação do novo valor para o auxílio emergencial – reduzido pela metade, a R$ 300 – ao lado de líderes de partidos de centro, sua nova base aliada, em uma demonstração de força para vencer a batalha que se dará no Congresso sobre o benefício. A oposição irá cobrar a manutenção dos R$ 600. A apresentação também é uma forma de o presidente dividir o ônus da queda do valor para a população que recebe o auxílio emergencial e que engordou os percentuais de aprovação do governo. As novas parcelas do auxílio emergencial até dezembro devem custar aos cofres públicos R$ 100 bilhões. Para mudar o valor de R$ 600, é preciso que o Congresso aprove nova medida provisória enviada pelo governo e que propõe mais quatro parcelas de R$ 300 até dezembro. A ajuda a mais de 60 milhões de brasileiros irá até depois das eleições municipais, que ocorrem em novembro, e pode impactar a popularidade de aliados do governo e de deputados e senadores. Dados do IBGE e IPEA mostram que uma parcela da população teve aumento de renda durante a pandemia por causa do valor do auxílio, bem acima da média paga pelo Bolsa Família, hoje em R$ 190. Pelo menos 24% da fatia de mais baixa renda da população teve renda ampliada nos últimos meses. Isso impactou a popularidade do presidente e de políticos que se engajaram na defesa da manutenção dos R$ 600 – muitos defendendo o valor para o benefício até dezembro. O auxílio emergencial de R$ 600 foi essencial para a população mais vulnerável, que ficou sem renda na pandemia, mas também teve impacto na economia do país, ajudando setores como o varejo e alimentação a resistirem à crise. Depois de passar o primeiro ano de mandato sem base no Congresso, o presidente mostrou nesta terça seus novos aliados, que já passam pelo teste de aprovar o novo auxílio e também de debater a reforma administrativa, que, segundo anunciou Bolsonaro, será enviada ao Congresso nesta semana.

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