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Energia e agilidade são capacidades fundamentais para quem busca emprego, diz diretora de RH da Electrolux

por Administrador / quarta-feira, 07 outubro 2020 / Publicado em Negócios

Tania Maranha mostra as competências mais exigidas pelo mercado de trabalho. Tania Maranha e Taís Targa em bate papo ao vivo Reprodução As qualificações técnicas, chamadas no jargão de RH de hard skills, não são as mais buscadas pelo mercado de trabalho. O que diferencia os candidatos são as soft skills, as competências comportamentais que incluem, por exemplo, capacidade de resolver problemas e se adaptar a novos desafios. A afirmação é de Tania Maranha, diretora de RH da Electrolux do Brasil. “Elas são realmente importantes para os negócios”, afirma. Durante bate papo online com a especialista em recolocação e carreira Taís Targa, a diretora de RH da Electrolux contou que buscou, com os recrutadores da empresa, entender os motivos de tantos candidatos às vagas abertas na empresa serem descartados. E faltavam justamente algumas soft skills que são essenciais para quem quer se recolocar. O que o candidato pode encontrar ao tentar voltar ao mercado de trabalho? Veja como se preparar Tania Maranha lista as competências mais importantes que o mercado busca atualmente entre os profissionais. Veja abaixo: Energia A primeira competência citada pela diretora de RH é a energia para entregar resultado, fazer diferença numa equipe de trabalho e liderar um time. Nisso entra também a questão da ambição: o que o profissional quer para sua vida, o que ele quer para sua carreira? Nem sempre as pessoas têm isso claro, segundo Tania. “Quem tem energia é a que faz diferença no seu time, isso a gente observa imediatamente no momento da entrevista”, diz. Entre os sinais estão o brilho no olhar, o jeito de apertar a mão, a postura ereta, “é você sentar numa cadeira no momento da entrevista como uma pessoa vencedora”. “Não é para ter um tom teatral, normalmente os recrutadores são psicólogos e eles pegam isso, o que acaba sendo negativo. Não é uma característica que você vai desenvolver assim, da noite para a dia”, afirma. Tania explica que é importante o autoconhecimento, o candidato perceber como está a sua postura, a sua energia, como ele mostra a entrega dos seus resultados, a energia com o time. Na Electrolux, segundo Tania, é usada a metodologia da entrevista por competência, onde é pedido aos candidatos que contem situações em que tenham demonstrado essa energia. Adaptabilidade A segunda competência citada pela diretora de RH é a adaptabilidade: como o profissional reage frente a mudanças ou situações adversas. “Pedimos para contar uma situação de mudança que ele tenha vivenciado. E qual foi sua atitude, o que agregou para ele, tanto positivamente como negativamente”, diz. E é avaliado ainda como o profissional se sente aberto a um processo de mudança. “Pedimos situações em que ele se mostrou aberto a essas mudanças. A pessoa que tem essa abertura para mudança vai ter esse mindset de crescimento”, observa. Com a adaptabilidade, o candidato é capaz de identificar as modificações que serão decisivas para garantir seu espaço no mercado. Colaboração A terceira competência citada por Tania é a colaboração, que tem sido um norte de grande preocupação e busca de gestores. “Nós sabemos que ambientes mais colaborativos são ambientes mais inovadores”. A colaboração é uma habilidade presente em pessoas que são capazes de cooperar com a equipe e a rotina de trabalho em busca de um objetivo comum. Para saber se o candidato é uma pessoa colaborativa, os recrutadores buscam no candidato histórias de colaboração, segundo Tania. Agilidade de aprendizagem A quarta competência é a agilidade de aprendizagem que, na opinião de Tania, é a mais importante, “porque tudo muda a todo momento”. “Se eu contrato alguém hoje, o que vai ser requerido desse profissional daqui a um ano, nesse mundo ágil e digital?”, comenta. Para Tania, se o profissional tiver essa competência, qualquer desafio que vier ele vai encarar. E tudo isso é avaliado por meio de perguntas. Uma delas é: quais são seus hábitos fora do ambiente de trabalho? Se o candidato responde, por exemplo, que gosta de ler, de aprender ou de ver coisas novas é um bom sinal, de acordo com Tania. Outra pergunta na entrevista é: como você aplicou ou está passando essa aprendizagem para outras pessoas? “O aprender é também você disseminar o que aprendeu”, comenta. Para Tania Maranha, uma forma de confirmar e solidificar o conhecimento adquirido é passá-lo para outras pessoas. "Faça um teste, passe um conhecimento que você aprendeu para 10 pessoas, depois que você passar esse conhecimento você vai ver que está um expert", recomenda. Assista à live Agora é Assim? sobre trabalho pós-pandemia:

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