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Argentina tenta adiar prazos de crédito com FMI

por Administrador / quinta-feira, 08 outubro 2020 / Publicado em Negócios

Em discurso, chefe da Casa Civil, Santiago Cafiero, reiterou que será negociado um novo acordo com a organização. Manifestantes protestam contra o governo da Argentina, em Buenos Aires Agustin Marcarian/Reuters A Argentina tentará adiar os prazos de reembolso do empréstimo que recebeu em 2018 do Fundo Monetário Internacional (FMI) nas negociações que começaram esta semana com uma missão daquele organismo multilateral, informou nesta quarta-feira (7) o chefe da Casa Civil, Santiago Cafiero. "As conversas começaram. Se queremos um país que caminhe para um modelo (econômico) robusto, não há espaço para os prazos que o governo anterior acertou" com o FMI, disse Cafiero, ao apresentar seu relatório de gestão ao Senado. "O dinheiro do FMI, os US$ 44 bilhões de dólares do Fundo, não estão mais no país", enfatizou. Uma missão composta por Julie Kosack e Luis Cubeddu chegou a Buenos Aires na terça-feira para, junto com o representante residente Trevor Alleyne, manter conversações exploratórias com vistas à negociação de um novo programa de crédito com o FMI, para substituir o assinado em 2018, por US$ 57 bilhões. Desse empréstimo, a Argentina recebeu US$ 44 bilhões, mas o presidente de centro-esquerda Alberto Fernández desistiu das parcelas pendentes quando assumiu o cargo em dezembro passado. Os primeiros reembolsos estão programados para setembro de 2021. Isolamento social durante a quarentena afeta duramente a economia da Argentina Em seu discurso, Cafiero reiterou que será negociado um novo acordo com o FMI "com o povo argentino e o Congresso". A Argentina conseguiu em agosto reestruturar cerca de US$ 66 bilhões em dívidas com detentores de títulos estrangeiros, concordando com uma taxa de recuperação de US$ 54,8 dólares por US$ 100. "Precisamos crescer para podermos pagar", insistiu Cafiero. Com uma inflação anual de mais de 40% e em recessão desde 2018, a Argentina também viu as taxas de pobreza (40,9%) e desemprego (13,1%) dispararem em meio à pandemia de Covid-19. Além disso, as reservas internacionais caíram rapidamente, com uma perda de mais de US$ 10 bilhões no ano passado, e embora as reservas brutas estejam em cerca de US$ 41 bilhões, os especialistas estimam que as reservas líquidas mal chegam a US$ 5 bilhões.

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