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Produção florestal cai 2,7% em 2019 e interrompe 3 anos de altas, diz IBGE

por Administrador / sexta-feira, 16 outubro 2020 / Publicado em Negócios

Valor das florestas plantadas chegou a R$ 20 bilhões. Queda foi puxada pela silvicultura (plantação para fins comerciais), que recuou 5%, a R$ 15,5 bilhões. Florestas de eucalipto Reprodução/TV TEM O valor da produção de florestas plantadas caiu 2,7% em 2019, a R$ 20 bilhões, após três anos seguidos de crescimento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (15). Desse total, R$ 15,5 bilhões (77,7%) vieram de florestas plantadas para fins comerciais (silvicultura) e 4,5 bilhões (22,3%) da exploração de recursos naturais (extrativismo). A queda em 2019 foi puxada por uma diminuição de 5% no valor da silvicultura. Fazendas de médio e grande porte foram responsáveis por 72% dos focos de calor em áreas críticas da Amazônia em 2019 “Houve queda acentuada no valor de produção tanto na madeira em tora para celulose quanto para outras finalidades. E essas duas produções têm um peso muito grande dentro da silvicultura. A celulose, por exemplo, é um produto de exportação forte no Brasil, foi o quarto mais exportado pelo país. Então a retração desses dois produtos fez com que o valor da produção da silvicultura tivesse essa queda de 5%”, explica a supervisora da pesquisa, Rachel Pinton. Madeireiros e extrativistas Mesmo com a queda de 3,3% na participação do valor da produção total, os produtos madeireiros da silvicultura e da extração vegetal ainda seguem predominantes no setor, representando 90% da produção florestal. Entre os não madeireiros da silvicultura, todos os produtos cresceram em valor da produção em 2019. A resina, por exemplo, cresceu 2,6%, gerando R$ 371,7 milhões, enquanto a casca de acácia-negra teve alta de 36,4%, totalizando R$ 46 milhões. Entre os produtos da extração vegetal, houve aumento dos produtos madeireiros e de outros grupos, como o de alimentícios, resultando em um crescimento de 6,4% no valor da produção. “O aumento no grupo de alimentícios pode ser explicado pelo incentivo da política de garantia de preços mínimos para produtos da sociobiodiversidade. Entre eles estão o pequi e a castanha-do-pará, que são produtos importantes para comunidades tradicionais, pequenos agricultores e assentamentos, e tiveram aumento bem expressivo”, analisa Rachel. Povos e comunidades tradicionais A atividade extrativista de produtos não madeireiros, importante para povos e comunidades tradicionais, teve crescimento de 2,3% no valor da produção, totalizando R$ 1,6 bilhão. O valor da produção do grupo de alimentícios, que é o maior entre os não madeireiros da extração vegetal, cresceu 0,8%, atingindo R$ 1,2 bilhão. Entre os produtos desse grupo, o açaí continuou a ter a maior participação no valor da produção (48,3%). Vídeos: tudo sobre o agronegócio

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