TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

FMI diz que apoio fiscal maior é desejável para Brasil em 2021

por Administrador / terça-feira, 03 novembro 2020 / Publicado em Negócios

Fundo lembra é que necessária uma nova priorização de despesas como medida a ser tomada em países com espaço fiscal restrito. O Fundo Monetário Internacional (FMI) fez um alerta nesta segunda-feira (2) que a crise do coronavírus não terminou e afirmou que a concessão de apoio maior que o projetado no ano que vem é desejável para o Brasil, mas citou uma nova priorização de despesas como medida a ser tomada nos países com espaço fiscal restrito.
"Um apoio maior que atualmente projetado é desejável no próximo ano em algumas economias (por exemplo no Brasil, México, Reino Unido, Estados Unidos) em vista das grandes quedas no nível de emprego nessas economias e grandes contrações fiscais projetadas", afirmou o FMI, em documento divulgado nesta segunda-feira sobre crescimento no pós-Covid para o G20.
FMI prevê 'amplo impacto' da pandemia no emprego na América Latina
"Em economias onde o espaço fiscal é uma restrição, uma nova priorização dos gastos pode ser justificada. Para todas as economias, será importante monitorar cuidadosamente os desenvolvimentos econômicos e de saúde pública para garantir que o apoio não seja retirado rápido demais, mas mantido durante a crise", completou a entidade.
A recomendação do FMI vem em meio à indefinição no Brasil sobre como o governo reestruturá um programa de transferência de renda após o fim do auxílio emergencial, em dezembro.
Dívida pública brasileira ultrapassa 90% do PIB
O Auxílio Emergencial foi a iniciativa de maior vulto do governo na crise. Com valor de R$ 600 de abril a agosto e de R$ 300 pelo restante do ano, terá um custo total de 321,8 bilhões de reais em 2020, beneficiando mais de 60 milhões de pessoas por mês.
Membros do governo têm ressaltado que um novo benefício de transferência de renda –com valor mais alto que os 190 reais concedidos, em média, pelo Bolsa Família– é necessário para promover uma espécie de aterrissagem ao auxílio emergencial, já que milhões de brasileiros seguirão desempregados no ano que vem.
Findo o período de calamidade pública neste ano, contudo, a regra do teto de gastos voltará a valer em 2021. E, pela regra, o Bolsa Família só poderá ser turbinado significativamente se outras despesas forem canceladas.
Biden ou Trump? Veja possíveis cenários para a economia brasileira
A equipe econômica tem dito que a regra do teto será respeitada enquanto no Congresso parlamentares têm flertado com um drible na regra do teto ou com a extensão do período de calamidade, que hoje permite que despesas extraordinárias associadas ao enfrentamento da crise de Covid-19, como o auxílio emergencial, não precisem respeitar o teto. Nenhuma solução para o impasse foi formalmente apresentada pelo governo até aqui.
Nesta segunda-feira, o FMI afirmou que programas de transferência de renda "melhor direcionados" ou uma cobertura mais ampla de gastos com proteção social seriam importantes para assegurar um suporte adequado aos mais vulneráveis em alguns países, incluindo o Brasil.
"Em geral, se as consequências da crise perdurarem, o acesso a bens e serviços essenciais (por exemplo distribuição de alimentos, saúde e habitação) precisará ser expandido, principalmente em meio ao aumento das taxas de pobreza. Ajuda alimentar aos mais vulneráveis também pode complementar as transferências de dinheiro e proteger os beneficiários contra preços mais altos dos alimentos", disse.
O FMI avaliou que a maioria das economias emergentes do G20 continua lutando em meio à pandemia do coronavírus, citando o Brasil entre os países que estão lidando com surtos persistentes de infecções.
VÍDEOS: Últimas notícias de Economia

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Dólar ultrapassa R$ 4,35 e Bolsa volta aos 116 mil pontos
Governo libera o registro de 44 agrotóxicos genéricos e 2 biológicos inéditos para uso dos agricultores
Dois erros comuns sobre Selic

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO