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2ª onda da pandemia acaba com esperanças de rápida recuperação na zona do euro, diz Comissão Europeia

por Administrador / quinta-feira, 05 novembro 2020 / Publicado em Negócios

PIB não deve recuperar patamar pré-pandemia em 2022. Desemprego deve seguir crescendo até 2021. A segunda onda da pandemia de coronavírus destruiu as esperanças de uma rápida recuperação econômica na zona do euro, admitiu nesta quinta-feira (5) a Comissão Europeia, ao anunciar as novas previsões para 2020 e 2021. O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cairá 7,8% este ano e a recuperação em 2021 será menos expressiva que o esperado: +4,2%, contra +6,1% da estimativa de julho, segundo as previsões da própria Comissão, apontou a France Presse. "A segunda onda destrói nossas esperanças de uma recuperação rápida", disse Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão. "A produção econômica da União europeia não vai retornar aos patamares de antes da pandemia em 2022", completou. Valdis Dombrovskis, da Comissão Europeia, em imagem de arquivo Eric Vidal/Reuters No terceiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 12,7%, apontando forte recuperação após o tombo histórico entre abril e junho. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, no entanto, o conjunto das 19 economias que usam a moeda comum europeia ainda aponta queda de 4,3%. Desemprego A Comissão Europeia aponta que as medidas para proteção do emprego ajudaram a amortecer o impacto da pandemia no mercado de trabalho. Ainda assim, o desemprego deve continuar crescendo, conforme os países retiram as medidas de estímulo implantadas durante a pandemia. Com isso, a taxa de desemprego na zona do euro, que ficou em 7,5% em 2019, deve alcançar 8,3% este ano, subindo para 9,4% em 2021, antes de voltar a recuar, para 8,9%, em 2022. Já para a União Europeia, as estimativas são de desemprego de 7,7% em 2020, 8,6% em 2021, e 8% em 2022. Em 2019, ficou em 6,7%. Dívida pública Além disso, a dívida pública da zona do euro vai superar 100% do PIB em 2020, devido aos gastos extraordinários dos países para reativar suas economias ante a pandemia do coronavírus. De acordo com o Executivo europeu, o déficit público deve passar de 0,6% em 2019 para 8,8% em 2020, antes de voltar a recuar em 2021, para 6,4%, com a redução dos gastos de emergência em apoio durante a pandemia. Com isso, as projeções indicam que a zona do euro deve encerrar 2020 com uma dívida pública acumulada equivalente a 101,7% do PIB. O nível permanecerá acima de 100% nos próximos dois anos: 102,3% em 2021 e 102,6% em 2022. Assista as últimas notícias de economia

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