TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Disputa no Congresso joga votações de pautas econômicas para 2021

por Administrador / quarta-feira, 09 dezembro 2020 / Publicado em Negócios

A disputa pelas presidências da Câmara e do Senado, oficialmente aberta após o STF reafirmar que a reeleição é proibida, jogará para depois de fevereiro discussões essenciais para os rumos da economia brasileira.
Temas como a chamada PEC emergencial, gatilhos para a manutenção do teto de gastos, e o próprio Orçamento de 2021 só entrarão na pauta do Congresso depois da definição dos novos comandos das duas Casas.
A decisão de atrasar a pauta econômica – rara concordância entre líderes dos maiores partidos – amplia a insegurança quanto à manutenção do teto de gastos em 2021 e ao compromisso com uma agenda fiscal que o governo se propôs a cumprir, ainda mais depois de um ano com alta do endividamento por conta da pandemia.
Muitos parlamentares e integrantes do governo também não desistiram de criar um novo programa social ou de ampliar investimentos no próximo ano, apesar dos alertas de que não há espaço no orçamento.
Os dados da inflação, divulgados nesta terça-feira (8), indicam o que a equipe econômica já sabia: o orçamento do próximo ano será ainda mais apertado.
Assim como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) irá terminar 2020 mais alto do que o esperado quando o orçamento foi calculado.
O INPC é usado para reajustar despesas obrigatórias como aposentadorias e benefícios e pode acarretar em um gasto extra de cerca de R$ 17 bilhões ao governo. Esse valor sairia das despesas discricionárias, ou livres, usadas para manter a máquina pública funcionando e para investimentos.
Para abrir espaço nas despesas obrigatórias, o governo esperava aprovar, ainda neste ano, a PEC Emergencial. O texto tem como relator o senador Marcio Bittar (MDB-AC). A medida tem entre os objetivos manter os serviços do governo federal, e possibilitar investimentos e a criação de um programa social.
Mas o Congresso não está disposto a discutir os cortes propostos na PEC (como a redução de jornada de trabalho e salários de servidores públicos) enquanto discute a eleição para a presidência das Casas Legislativas. O mesmo ocorre com os debates das reformas administrativa e tributária.
Para o governo poder executar os chamados gastos obrigatórios a partir de janeiro, o Congresso promete aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A votação está pautada para o dia 16.
Aprovado o texto, o governo é autorizado a gastar 1/12 avos do orçamento previsto para o ano na LDO.
VÍDEOS: veja as últimas notícias da economia

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Investidor do Tesouro Direto já sente oscilações das taxas de juros
Com revogação de MP, acidente no trajeto até emprego volta a ser considerado como de trabalho
Calendário da feira: limão está no pico da safra em fevereiro; maçã ainda está cara, mas deve baixar

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO