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Vacina: governo justifica termo de responsabilidade como proteção jurídica

por Administrador / terça-feira, 15 dezembro 2020 / Publicado em Negócios

Presidente quer que cidadãos assinem documento ao ser imunizados e fala em tornar pública bulas de vacinas. A ideia de exigir a assinatura de um termo de responsabilidade a quem for vacinado no Brasil surgiu depois que o Ministério da Saúde levou ao Planalto o contrato de compra da vacina da Pfizer.
Três fontes graduadas do governo relataram ao blog que o presidente Jair Bolsonaro reforçou a posição de que a vacinação contra a Covid-19 não pode ser obrigatória e passou a defender a assinatura do termo após ser informado que a aquisição do imunizante deixaria com o governo brasileiro a responsabilidade por efeitos adversos que podem ser causados pela vacina.
Na noite de segunda-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores que deve assinar uma medida provisória determinando que a vacina contra a Covid-19 não é obrigatória e que quem for vacinado terá que assinar um termo de responsabilidade.
A medida está sendo criticada por especialistas da área de saúde. Eles afirmam que o governo e, em especial o presidente, trabalham contra a vacinação da população (veja no vídeo abaixo).
VÍDEO: Termo de responsabilidade 'não faz sentido' e gera 'suspeição', diz epidemiologista
Nesta terça-feira (15), um assessor próximo do presidente afirmou que Bolsonaro pretende tornar públicas as bulas das vacinas a ser adquiridas pelo Brasil, como as da Pfizer, Astrazeneca e Coronavac. A divulgação teria o objetivo de mostrar possíveis efeitos colaterais dos imunizantes.
Apesar de sempre ter apontado para os efeitos negativos da pandemia e do isolamento social para a economia, em diversas ocasiões Bolsonaro também se mostrou resistente à vacinação – ignorando que a imunização é a melhor solução para o retorno seguro das atividades.
Segundo a mesma fonte, o foco do governo é insistir na não-obrigatoriedade da vacina e espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida na mesma linha.
Durante as discussões no governo sobre a compra de vacinas, para as quais estão sendo reservados R$ 20 bilhões, a área econômica foi aconselhada a buscar uma solução para arcar com os custos jurídicos de ações que podem ser movidas por quem se vacinar. Uma das ideias seria criar um fundo ou mesmo uma rubrica orçamentária.
O blog pediu ao Ministério da Saúde acesso aos contratos com os laboratórios. Porém, a pasta informou que não pode fornecer o documento, protegido por clausulas de confidencialidade.

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