TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Banco Central revisa estimativa de tombo do PIB em 2020 para 4,4%

por Administrador / quinta-feira, 17 dezembro 2020 / Publicado em Negócios

Expectativa anterior, divulgada em setembro, era de uma queda maior do PIB, de 5%. Informação foi divulgada nesta quinta-feira (17) por meio do relatório de inflação. O Banco Central (BC) revisou sua estimativa para o tombo da economia brasileira em 2020 e passou a prever uma queda de 4,4% no Produto Interno Bruto (PIB). A previsão está no relatório de inflação divulgado nesta quinta-feira (17).
A expectativa anterior da instituição foi divulgada em setembro e era de uma queda maior do nível de atividade neste ano, da ordem de 5%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
O BC avaliou que a recuperação econômica mundial continua dependente da evolução da Covid-19 e que a "ressurgência da pandemia em algumas das principais economias tem revertido os ganhos na mobilidade e deverá afetar a atividade econômica no curto prazo, após a recuperação parcial ocorrida ao longo do terceiro trimestre".
"No entanto, os resultados promissores nos testes das vacinas tendem a trazer melhora da confiança e normalização da atividade no médio prazo", acrescentou o BC.
O BC ponderou que a incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia "permanece acima da usual, sobretudo para o período a partir do final deste ano, concomitantemente ao esperado arrefecimento dos efeitos dos auxílios emergenciais".
Previsões para 2021
O Banco Central também baixou sua expectativa de crescimento da economia brasileira no que vem, de 3,9% para 3,8%. A instituição informou que essa estimativa está condicionada ao "arrefecimento gradual da crise sanitária", à manutenção do ajuste nas contas públicas e à continuidade das reformas.
As revisões para o PIB foram feitas em meio à pandemia do coronavírus, que interrompeu, temporariamente, a atividade econômica e gerou recessão no país. Nos últimos meses, porém, indicadores mostram uma retomada da produção e das vendas, e os números oficiais confirmaram a saída do cenário recessivo.
Em novembro, o governo brasileiro baixou de 4,7% para 4,5% sua previsão para a retração do PIB em 2020.
Para o mercado financeiro, a economia terá uma contração de 4,41% neste ano e uma alta de 3,50% em 2021.
O Banco Mundial prevê uma queda de 5,4% no PIB brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 5,8% em 2020.
Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos.
Inflação e taxa de juros
O BC também informou que a sua estimativa de inflação para 2020, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 2,1% (em setembro deste ano) para 4,3%. A previsão considera a trajetória estimada pelo mercado financeiro para a taxa de juros e de câmbio neste ano e no próximo.
A previsão do BC está acima da meta central de inflação, de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo (o IPCA oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja descumprida).
De acordo com o BC, os últimos resultados da inflação foram acima do esperado e, em dezembro, apesar do arrefecimento previsto para os preços dos alimentos, a taxa ainda deve ficar elevada. Entretanto, o banco acrescenta que há indicadores que sugerem um "caráter temporário" para essa alta de preços.
Para 2021 e 2022, no cenário de mercado (Selic e câmbio projetados pelos bancos), o Banco Central projetou uma inflação de 3,4% para os os dois anos. Em setembro, a instituição estimava uma inflação de 2,9% para 2021 e de 3,3% para 2022.
No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%. Em 2022, o objetivo central é de 3,5%, com um piso de 2% e um teto de 5% por conta do intervalo de tolerância existente.
Quando as estimativas para a inflação estão em linha ou abaixo das as metas, o BC pode reduzir os juros. Quando previsões estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada. Se a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.
Os economistas do mercado financeiro estimam que a taxa básica de juros permanecerá no atual patamar de 2% ao ano, a mínima histórica, até agosto de 2021 — quando subiria para 2,25% ao ano. Para o fim do próximo ano, a previsão dos analistas é de juros em 2,75% ao ano.
Nesta semana, por meio da ata do Copom, o BC mudou a comunicação sobre o chamado "forward guidance", mecanismo que impede aumento do juro básico da economia se determinadas condições fossem atendidas, e, com isso, passou a indicar que a taxa Selic pode voltar a subir no futuro.
Veja as últimas notícias da economia

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Governo pede ao STF suspensão de exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal
Caixa tem filas por extensão do auxílio emergencial
Supermercado Hirota vai entregar compra no trabalho do cliente

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO