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‘Não queremos incentivos, queremos competividade’, diz presidente da Anfavea

por Administrador / quinta-feira, 14 janeiro 2021 / Publicado em Negócios

Na terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro disse que a Ford queria subsídios para não encerrar a produção de veículos no Brasil. ‘Não queremos subsídio, mas competitividade’, diz presidente da Anfavea
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, rebateu nesta quarta-feira (13) o presidente Jair Bolsonaro ao afirmar que o setor não busca mais incentivos fiscais e que a cobrança da entidade é para que o governo melhore a competividade do Brasil.
Na terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro disse, ao comentar a decisão da Ford de encerrar a produção de veículos no Brasil, que faltou a empresa dizer a "verdade" sobre o motivo da saída. De acordo com Bolsonaro, a Ford queria subsídios do governo para continuar no país.
"Todas as propostas trazidas pela Anfavea, pelos executivos de montadoras foram propostas concretas buscando a redução do Custo Brasil", disse Moraes. "Nós não queremos incentivos, nós queremos competividade."
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Segundo dados do Ministérios da Economia, os subsídios da União ao setor automotivo saltaram de R$ 1,8 bilhão, em 2003, para R$ 6,7 bilhões, em 2019, em valores atualizados pela inflação – uma alta de 272,2%. Ou seja, mais que triplicaram no período. Ao todo, nesses 17 anos, o governo federal concedeu R$ 62,6 bilhões em isenções fiscais.
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Na segunda-feira (11), quando a Ford anunciou a decisão encerrar a produção no Brasil, a Anfavea optou por não comentar a postura da montadora, mas a entidade apontou o que a decisão da montadora "corrobora o que a entidade vem alertando há mais de um ano sobre a ociosidade local, global e a falta de medidas que reduzam o Custo Brasil."
O chamado Custo Brasil abarca uma série de entraves da economia brasileira, como uma elevada burocracia para se fazer negócios no país e com uma alta carga tributária. Em 2019, o "Doing Business", levantamento do Banco Mundial, apontou que o Brasil ocupava a 124º colocação no ranking da entidade que mede a facilidade para fazer negócios.
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