TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

José Mojica Marins, o Zé do Caixão, morre aos 83 anos

por Administrador / quinta-feira, 20 fevereiro 2020 / Publicado em Cultura

Mestre do terror brasileiro dirigiu 40 produções e atuou em mais de 50 filmes. Morte do ator e diretor foi confirmada pela filha de Mojica, a atriz Liz Marins, nesta quarta-feira (19). Zé do Caixão em retrato feito em 2004 Hélvio Romero/Estadão Conteúdo O ator, diretor e roteirista José Mojica Marins, conhecido pelo personagem Zé do Caixão, morreu aos 83 anos, vítima de uma broncopneumonia. A morte foi confirmada pela filha de Mojica, a atriz Liz Marins, nesta quarta-feira (19). Ele morreu às 15h46, no hospital Sancta Maggiore, em São Paulo. O cineasta estava internado desde o dia 28 de janeiro para tratar de uma broncopneumonia. O velório deve acontecer no Museu da Imagem e do Som (MIS) na quinta-feira (20), em cerimônia aberta ao público. Mojica deixa sete filhos. Morre José Mojica Marins, o Zé do Caixão, aos 83 anos Mestre do terror brasileiro Filho dos artistas circenses Antonio André e Carmen Marins, José Mojica Marins nasceu no dia 13 de março de 1936, em São Paulo. FOTOS: Relembre carreira de Zé do Caixão VÍDEOS: Entrevistas e Zé do Caixão em ação REPERCUSSÃO: veja homenagens RELEMBRE filmes com o personagem Mojica dirigiu 40 produções e atuou em mais de 50 filmes. Seu interesse pelo cinema de terror escatológico começou nos anos 1950, mas foi em 1964, com o filme "À meia-noite levarei sua alma", que ganhou o apelido de Zé do Caixão. Seu personagem mais famoso, o agente funerário sádico com roupas pretas, cartola, capa e unhas longas, ainda aparece em "Esta noite encarnarei no teu cadáver" (1967), "O estranho mundo de Zé do Caixão" (1968) e "Encarnação do demônio" (2008). Zé do Caixão no filme 'Encarnação do Demônio', de 2008 Divulgação Mesmo conhecido como o mestre do terror no cinema brasileiro, Mojica trabalhou com outros gêneros, como aventura, faroeste e pornochanchada. Ele também influenciou o movimento do cinema marginal nos anos 1960. Quando tinha 17 anos, fundou a Companhia Cinematográfica Atlas, que produziu filmes amadores. O primeiro longa-metragem foi “A sina do aventureiro”, de 1958. Em 1963, escreveu a história de “Meu destino em tuas mãos” e procurou o cineasta Ozualdo Candeias para fazer o roteiro, mas o colaborador não foi creditado. Zé do Caixão em 'Esta noite encarnarei no teu cadáver', de 1967 Divulgação O personagem Zé do Caixão, conforme Mojica contou em várias entrevistas, surgiu para ele durante um pesadelo, em que um homem de capa preta o arrastava para um túmulo. A primeira aparição do Zé do Caixão no cinema foi em "À meia-noite levarei sua alma", de 1964. Nos Estados Unidos, ele ficou conhecido como “Coffin Joe”. Segundo o site oficial do personagem, Josefel Zanatas era o nome verdadeiro de Zé do Caixão. O coveiro era filho de um casal dono de uma rede de agências funerárias. Por isso, o pequeno Zé do Caixão cresceu como uma criança muito sozinha e discriminada pelos colegas por causa da profissão dos pais. A biografia ainda diz que Zé do Caixão é um “homem sem crenças, não acredita em Deus nem no Diabo, só acredita nele mesmo, acha que é o único que pode fazer justiça”. O cineasta e ator José Mojica Marins, conhecido como Zé do Caixão em fotografia feita em 2001 Agliberto Lima/Estadão Conteúdo Com o sucesso, o personagem começou a ser confundido com o seu próprio autor. No anos 1990, o Zé do Caixão apresentou o “Cine Trash”, na Rede Bandeirantes. Ele também comandou um programa de entrevistas no Canal Brasil, "O estranho mundo do Zé do Caixão", que estreou em 2008 e teve sete temporadas. Em 2014, José Mojica sofreu um infarto e passou por uma angioplastia e colocou três stents (bubos de metal para melhorar o fluxo sanguíneo da artéria) no coração. Ele voltou a ser internado no mesmo ano em razão de uma piora nas funções renais. Desde então, ele se manteve mais afastado da mídia.

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Kevinho cai na bregadeira baiana em single, ‘Bruninha’, gravado com Tierry
Briga de Anavitória com Tiago Iorc expõe distorção na lei de direitos autorais
Marcelo Falcão lança single com o rapper Filipe Ret enquanto prepara o segundo álbum solo

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO