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Strokes volta ao nível de 15 anos atrás e sobe expectativa para o Lolla com ‘The new abnormal’; G1 ouviu

por Administrador / terça-feira, 07 abril 2020 / Publicado em Cultura

Banda lembra vigor dos primeiros discos, com melodias bem trabalhadas e melancolia no lugar de raiva. Exceto por duas faixas da 'cota esquisita', disco é boa notícia para festival em dezembro. Nem toda notícia inesperada é ruim em 2020. “The new abnormal’, sexto disco dos Strokes, é o melhor disco da banda desde que eles começaram a praticar autossabotagem há 15 anos. O álbum sai no dia 10 de abril Quem tinha desistido de ouvir um disco bom deles desde “First Impressions of Earth” (2006) vai se chocar com riffs diretos e boas sacadas melódicas tocadas com vontade. Tem até faixas que fazem dançar, algo impensável para eles após tanto tempo. Strokes Divulgação Não é assim um nível Dua Lipa de perfeição pop em 2020. Nem um novo "Is this it" (2001). Mas o saldo é positivo. Das nove faixas, só duas são feitas para testar nossa paciência – tarefa que parecia ser a principal da banda nos últimos anos. E testam com força. O reggae “Eternal summer” parece um cover de The Clash feito pela Turma da Mônica Derretida. “At the door”, só na voz e sintetizador, tem a cara (de tédio) de um single solo de Julian Casablancas. Dá para ouvir o pé de Julian batendo pela permanência da cota esquisita, o resto da banda virando os olhos e dizendo: tudo bem, vamos para as próximas. E nas outras todo mundo brilha. The Strokes no Lollapalooza 2017 Marcelo Brandt/G1 “The adults are talking” começa como “Is this it”, do disco de estreia. Só que a banda está mais sutil: vocal quase sussurrado, aquelas linhas de guitarra que conversam como do Television, mas com menos distorção. A sensação é parecida com a de 2001, mas a melancolia toma o lugar da raiva. Há baladas bonitas e com melodias mais bem trabalhadas que antes, em especial “Not the same anymore”. Os uivos de Julian Casablancas estão suaves e bem mais agudos: viraram miados, com todo o respeito. E bem bonitos. Em “Why are sundays so depressed?” ele encarna aquele Lou Reed saltitante que você não sabe se é de alegria ou depressão profunda. Strokes Divulgação Trilha para quarentena: G1 indica álbuns lançados no isolamento, de Pabllo Vittar a Pearl Jam A já lançada “Bad decisions” já apontava para o retorno da verve dos Strokes, mesmo nem sendo a melhor do disco. O refrão roubado (com confissão e crédito na composição) de Billy Idol é uma boa sacada – mesmo não sendo original, claro. Indie-disco “Brooklyn bridge to chorus” é a mais criativa e divertida do disco. O começo com sintetizadores dá medo da fase Strokes derretido dos últimos anos. Mas é o contrário: indie-disco simples e colante, pop sem ser bobo. A letra é Julian no melhor do seu personagem: “Eu quero novos amigos / Mas eles não me querem”. O lamento chega a lembrar Morrissey e o arranjo, uma boa música dos Smiths. Só para não ficar em referência de indie velho, a paradinha irônica lembra Billie Eilish. As guitarras dançam com os teclados como se estivessem numa festa de rock em 2001, mas em 2020. E, acima disso, “Brooklyn bridge to chorus” é a melhor chance de fazer o Lollapalooza 2020, em dezembro, ir além da celebração retrô. Julian Casablancas junto com a banda Strokes durante a apresentação no showmício de Bernie Sanders, candidato democrata à presidência dos EUA AP Photo/Andrew Harnik

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