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Maria Rita Stumpf harmoniza etnias no tom humanista do álbum ‘Inkiri om’

por Administrador / segunda-feira, 01 junho 2020 / Publicado em Cultura

Primeiro disco da artista gaúcha em 27 anos é lançado no embalo da descoberta por DJs de 'Brasileira', LP editado pela cantora em 1988. ♪ Disco de tribo, como Maria Rita Stumpf caracteriza o terceiro álbum de carreira fonográfica iniciada há 32 anos, Inkiri om veio ao mundo – na sexta-feira, 29 de maio, por ora somente em edição digital – no embalo da descoberta do primeiro álbum da artista gaúcha, Brasileira (1988), por DJs e produtores de influentes pistas europeias. Em 2017, a consequente reedição do álbum em LP e o lançamento do EP Brasileira – Remixes alimentou o culto ao disco de 1988, em nichos bem específicos, e abriu caminho para o retorno da cantora e compositora aos estúdios, entre fevereiro e agosto de 2019, para dar forma a Inkiri om. Disco idealizado por Maria Rita em 2018 e gravado sob direção musical de Lui Coimbra e Ricardo Bordini, Inkiri om é o primeiro álbum da artista desde Mapa das nuvens (1993), já longevo disco lançado há 27 anos. Em Inkiri om, álbum batizado com a costura da expressão indígena inkiri (“o amor em mim saúda o amor em ti”) com o mantra hindu om (“o som do universo”), a artista harmoniza mitologias e linguagens de etnias indígenas, africanas, latinas, indianas, árabes, asiáticas e europeias em mosaico de sons orgânicos com espaço para programações. Capa do álbum 'Inkiri om', de Maria Rita Stumpf Arte de Juliano de Oliveira Moraes a partir de pintura de Julio Saraiva e obra de Miguel Gontijo Figura mitológica que simboliza serpente que come o próprio rabo, o oroboro figura na capa do disco – criada pelo designer Juliano de Oliveira Moraes a partir de pintura de Julio Saraiva e de obra de Miguel Gontijo – e dá a pista do tom étnico de Inkiri om. Músicas como Run Run se fue pa'l Norte (Violeta Parra, 1966), Promessas do sol (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1976), Sete cenas de Imyra (Taiguara, 1976), Canoa canoa (Nelson Angelo e Fernando Brant, 1977) e Somos todos índios (Vinicius Cantuária e Evandro Mesquita, 1991) reforçam a mensagem humanista do álbum entre composições inéditas da própria Maria Rita Stumpf. Além da faixa-título Inkiri om (Cântico brasileiro nº 7), Maria Rita assina Canção das horas, Hai kai das borboletas – parceria da artista com Zé da Caradípia – e Dona Bahia, música composta a partir de versos do poeta soteropolitano Gregório de Matos (1636 – 1696). Esse repertório ganha vida no álbum Inkiri om com os toques de músicos como o pianista Danilo Andrade, o flautista Eduardo Neves, o violeiro João Lyra, o baixista Kassim, o violoncelista Lui Coimbra, o violonista Maurício Carrilho, o guitarrista Paulo Rafael e os percussionistas Jovi Joviniano, Marcos Suzano e Paulo Santos (do Uakti). Virtuoses que criaram os sons da tribo de Maria Rita Stumpf.

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