TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Após dois meses, governo autoriza reajuste de até 5,21% em remédios

por Administrador / terça-feira, 02 junho 2020 / Publicado em Negócios

Reajuste estava previsto para abril, mas foi adiado por 60 dias. Depois de dois meses, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autorizou o aumento nos preços de remédios. O reajuste será de até 5,21% e já pode ser aplicado pelas farmacêuticas. A autorização foi publicada em edição extra do Diário Oficial de segunda-feira (1º).
No final de março, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um acordo com a indústria farmacêutica para que o reajuste anual de todos os remédios fosse adiado por 60 dias, por conta da crise provocada pela pandemia de coronavírus. O reajuste médio seria de cerca de 4%, segundo a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, e deveria entrar em vigor em 1º de abril.
Assista no vídeo abaixo o anúncio do adiamento do reajuste, feito em 31 de março.
Governo suspende por 60 dias aumento no preço dos remédios
O que diz o setor
O acordo anunciado em março foi fechado com a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac). Na ocasião, o presidente da entidade, Henrique Tada, disse que a indústria conseguiria absorver esse adiamento e que isso será importante neste momento de crise.
Procurado pelo G1 à época, o Sindicato da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma) informou que não havia sido consultado sobre o adiamento do reajuste.
Nesta terça-feira, em nota ao Valor, o Sindusfarma disse que esse aumento é “absolutamente necessário para viabilizar a operação da indústria farmacêutica no país, garantindo assim o fornecimento normal de medicamentos para a população.”
Segundo a entidade, esse reajuste, “de apenas 4,08%, na média” poderá repor parte dos aumentos de custo acumulados no ano passado e mais recentemente em razão da pandemia. Pelos cálculos do Sindusfarma, o dólar subiu mais de 30% considerando a cotação da moeda americana em março do ano passado até final de maio de 2020.
“Ressalte-se, ainda, que os valores sobre os quais o reajuste incide são relativamente baixos. Por exemplo, no Brasil uma caixa de medicamento genérico custa pouco mais de seis reais, em média, e um medicamento similar ou novo, menos de vinte reais, segundo o último levantamento da CMED, de 2018”, diz a nota da entidade.

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Nada de Amazon: Magazine Luiza se inspira na chinesa WeChat
Governo quer “reprivatizar” a Vale, diz secretário de desestatização
Empresas poderão exigir vacina de funcionários, afirmam advogados

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO