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FMI adverte que cortar o gasto público muito rápido pode prejudicar a recuperação

por Administrador / sexta-feira, 10 julho 2020 / Publicado em Negócios

Fundo alerta sobre obstáculos para impedir um colapso da economia em consequência da pandemia, especialmente se acontecer uma segunda onda de contágios. Logo do FMI em Washington, EUA Reuters/Yuri Gripas A dívida pública global vai atingir o máximo histórico em 2020 devido aos esforços dos governos para impedir um colapso da economia em consequência da pandemia de coronavírus, mas o FMI adverte que cortar o gasto público muito rápido pode prejudicar a recuperação. Gita Gopinath, economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), e Vitor Gaspar, diretor do Departamento de Finança Públicas, alertaram que será necessário que os gastos públicos continuem "como apoio e que sejam flexíveis até que uma saída duradoura da crise seja garantida". Apesar das taxas de juros em um nível mínimo em todo o mundo, a dívida pública atingirá em 2020 um recorde histórico e vai ultrapassar o tamanho da economia global, enquanto o déficit dos Estados deve ser cinco vezes maior do que o que era calculado para o ano antes da pandemia. A crise de saúde e o confinamento para conter um vírus, para o qual não existe vacina, demandaram uma "imensa resposta fiscal", próxima dos US$ 11 trilhões para ajudar as famílias e impedir a falência de empresas. "Mas as políticas de resposta contribuíram para que a dívida global alcance o nível máximo na história e supere 100% do PIB global", destacam os especialistas do FMI. E ambos alertam: "Ainda não estamos fora de perigo". A instituição multilateral com sede em Washington, que historicamente defende os cortes dos gastos públicos, está em uma posição pouco habitual de pedir aos governos para dar liquidez à economia e, ao mesmo tempo, advertir sobre os obstáculos que restam pelo caminho, especialmente se acontecer uma segunda onda de contágios. "Embora a trajetória da dívida possa continuar aumentando (…) uma redução da presença fiscal mais cedo do que o justificado representa um risco ainda maior para a recuperação, com custos fiscais mais elevados no futuro", acrescentam os economistas. FMI prevê queda de 9,1% para o PIB do Brasil neste ano Governo prevê encerrar 2020 com rombo de R$ 828,6 bilhões nas contas públicas Economia global deve encolher 4,9%, diz FMI

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