TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

IPCA-15: descontos nas mensalidades escolares ajudam a frear inflação em agosto

por Administrador / terça-feira, 25 agosto 2020 / Publicado em Negócios

Prévia da inflação oficial fica em 0,23% em agosto. Em 12 meses, índice acumula alta de 2,28% e segue abaixo do piso da meta. Descontos nas mensalidades escolares ajudam a frear inflação em agosto, aponta IBGE Divulgação/Procon/MA O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), subiu 0,23% em agosto, segundo divulgou nesta terça-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com forte queda dos preços de educação, o que compensou a pressão da alta dos preços dos combustíveis. O indicador – que é considerado uma prévia da inflação oficial do país – mostrou uma desaceleração em relação ao índice de julho, quando registrou alta de 0,3%. Apesar do aumento nos preços de itens como gasolina e energia elétrica, a inflação permanece em patamares baixos em meio aos impactos da pandemia de coronavírus, fraca demanda e incertezas sobre o ritmo de recuperação da economia. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 0,90% e, nos últimos 12 meses, a variação acumulada é de 2,28%, acima dos 2,13% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, mas ainda abaixo do piso da meta do governo para o ano. Em agosto de 2019, a taxa foi de 0,08%. Prévia da inflação oficial fica em 0,23% em agosto Economia G1 Analistas esperavam elevação de 0,24% em agosto, conforme mediana de 32 projeções de analistas ouvidos pelo Valor Data. O intervalo das projeções variava de 0,05% a 0,37%. Preços de mensalidades escolares caem com pandemia Já o grupo Educação registrou deflação (-3,27%) em agosto e exerceu a maior contribuição (-0,21 ponto percentual) para frear a alta do índice no mês. Segundo o IBGE, com a suspensão das aulas presenciais, várias instituições de ensino concederam descontos nas mensalidades, o que entrou no cálculo do índice de agosto. "Com a suspensão das aulas presenciais por conta da pandemia de Covid-19, várias instituições de ensino concederam descontos nos preços das mensalidades, que foram devidamente apropriados no IPCA-15 de agosto, conforme disposto na nota técnica 02/2020. Com isso, os preços dos cursos regulares recuaram 4,01%", informou o IBGE. A maior queda foi observada na pré-escola (-7,30%), seguida pelos cursos de pós-graduação (-5,83%), de educação de jovens e adultos (-4,74%) e de ensino superior (-3,91%). Tenho que pagar mensalidade? Quando posso pedir o dinheiro de volta? Veja direitos dos consumidores diante da pandemia do coronavírus Veja o resultado para cada um dos 9 grupos pesquisados pelo IBGE: Alimentação e bebidas: 0,34% Habitação: 0,7% Artigos de residência: 0,88% Vestuário: -0,63 Transportes: 0,75% Saúde e cuidados pessoais: 0,62% Despesas pessoais: 0,03% Educação: -3,27% Comunicação: 0,86% Combustíveis puxam alta Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 7 tiveram alta em agosto. Com alta de 0,75%, os preços do grupo Transportes foi o grupo que exerceu o maior impacto sobre o índice, embora tenha havido desaceleração em relação a julho (1,11%), quando também foi o grupo que mais pressionou a inflação. "Os preços dos combustíveis subiram 2,31% e pressionaram a prévia da inflação, sendo que o maior impacto individual positivo (0,12 ponto percentual) veio da gasolina, com alta de 2,63%. O óleo diesel (3,58%) e o gás veicular (0,47%) também tiveram aumento nos preços, enquanto o etanol apresentou queda de 0,28%", informou o IBGE. Além do etanol, também houve recuo nos preços das passagens aéreas (-1,88%), do transporte por aplicativo (-6,75%) e do seguro de veículo (-1,92%). A maior alta entre os grupos veio de Artigos de residência (0,88%), que subiram pelo quarto mês seguido. As maiores pressões vieram dos itens TV, som e informática (2,50%) e eletrodomésticos e equipamentos (0,94%). Já os preços de mobiliário (-0,14%) seguiram em queda. No grupo Habitação, o destaque foi a energia elétrica (1,61%), influenciada pelos reajustes tarifários em diversos estados, além de cimento (5,26%) e tijolo (4,83%). Alimentos sobem acima do índice geral Os preços do grupo Alimentação e bebidas apresentou alta de 0,34% em agosto, após a queda de 0,13% em julho. Os alimentos para consumo em casa subiram 0,61%, influenciados principalmente pela variação observada nos preços das carnes (3,06%), do leite longa vida (4,36%) e das frutas (2,47%). Também ficaram mais caros produtos importantes na cesta das famílias, como o arroz (2,22%) e o pão francês (0,99%). Entre os itens que ficaram mais baratos no mês, destaque para tomate (-4,20%), cebola (-8,04%), alho (-8,15%) e batata-inglesa (-17,16%). Na alimentação fora do domicílio (-0,30%), a refeição recuou 0,52% e o lanche teve alta de 0,20%. Alta em todas as regiões do país Segundo o IBGE, houve alta de preços em agosto em todas as regiões pesquisadas. O maior índice foi na região metropolitana de Belo Horizonte (0,37%). Já a menor variação foi em Brasília (0,08%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, houve alta de 0,25% e 0,20%, respectivamente. Os preços foram coletados entre 15 de julho e 13 de agosto de 2020 e comparados com aqueles vigentes de 16 de junho a 14 de julho de 2020. Perspectivas e meta de inflação A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central do governo para o IPCA, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% neste ano. Segundo o relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, os analistas do mercado financeiro estimam uma inflação de 1,71% em 2020. "O cenário inflacionário segue benigno, reforçando que não será por este fator que veremos pressões para revisão da política monetária no curto e no médio prazo", avaliou Felipe Sichel, estrategista-chefe do banco digital Modalmais. O menor menor patamar da inflação desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já registrado foi em 1998 (1,65%). Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões. Metas para a inflação estabelecidas pelo Banco Central Aparecido Gonçalves/Arte G1 A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), atualmente em 2% – mínima histórica. O mercado segue prevendo manutenção da taxa básica de juros neste patamar até o fim deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa do mercado subiu de 2,75% para 3% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%. Já para o Produto Interno Bruto (PIB), a projeção dos analistas é de um tombo de 5,46% em 2020. Tarifas bancárias sobem quase o triplo da inflação no Brasil

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Mudança em negociação de dívida trabalhista agrada sindicato
Lexa lança com Kondzilla funk inspirado em som de estouro de pipoca
Olinda abre seleção simplificada para médicos com 22 vagas e salários de até R$ 7 mil

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO