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Brasil perde 4,6 milhões de leitores em quatro anos, com queda puxada por mais ricos

por Administrador / sexta-feira, 11 setembro 2020 / Publicado em Cultura

Pouco mais da metade do país tem hábitos de leitura: 52%, segundo pesquisa 'Retratos da leitura no Brasil'. 'Bíblia' e livros religiosos dominam preferência. O que compõe o preço médio de um livro no Brasil Arte/G1 O Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores entre 2015 e 2019, segundo apontou a pesquisa "Retratos da leitura no Brasil", divulgada nesta sexta (11). O levantamento, feito pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, foi realizado em 208 municípios de 26 estados entre outubro de 2019 e janeiro de 2020. Apenas pouco mais da metade dos brasileiros tem hábitos de leitura: 52% (ou 100,1 milhões de pessoas). O resultado é 4% menor do que o registrado em 2015, quando a porcentagem de leitores no país era de 56%. A média de livros inteiros lidos em um ano se manteve estável: 4,2 livros por pessoa. Quanto custa e quanto pode custar um livro no Brasil Como livrarias enfrentaram meses fechadas durante pandemia Como proposta de reforma tributária pode encarecer obras Em um recorte socioeconômico, as classes enfrentam um paradoxo: A e B têm níveis mais altos de leitura do que C, D e E, mas também tiveram as maiores quedas entre 2015 e 2019. Enquanto o número de leitores diminuiu 12% na classe A e 10% na B, a queda entre D e E foi de apenas 5% desde a última pesquisa. Já em uma divisão por idade, a única faixa etária que teve aumento de leitores foi a de crianças entre os 5 a 10 anos. Todas as outras, incluindo adolescentes, jovens e adultos, leram menos em relação à última pesquisa. Mesmo com a queda, os pré-adolescentes de 11 a 13 compõem a faixa etária que mais lê no país: 81%. Veja, abaixo, outros destaques da pesquisa: Segundo a pesquisa, mulheres leram mais que homens, e brancos leram mais que negros em 2019. Foi a primeira vez que a pesquisa adotou um recorte por raça; A região Norte teve a maior porcentagem de leitura no país, enquanto o Centro-Oeste registrou o pior índice: Norte (63%), Sul (58%), Sudeste (51%), Nordeste (48%) e Centro-Oeste (46%); A "Bíblia" foi o livro mais citado pelos leitores na pesquisa de gêneros literários. Mas mesmo ocupando o primeiro posto, a leitura da "Bíblia" diminuiu nos últimos quatro anos: passou de 42% em 2015 para 35% em 2019; Livros religiosos ocuparam o terceiro lugar. Assim, duas posições do Top 3 são de religião; Machado de Assis, Monteiro Lobato e Augusto Cury foram os autores preferidos do público; Entre os 15 autores mais citados, há apenas quatro mulheres: Zibia Gasparetto, Clarice Lispector, Jk Rowling e Agatha Christie; Mais da metade dos leitores lê por indicação da escola ou de professores.

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