Em longo texto publicado nas redes sociais, baixista disse que vai deixar a vida pública e reclamou da baixa remuneração de grandes empresas e produtoras de shows. Marko Hietala, baixista da Nightwish, anuncia saída da banda Reprodução/Instagram Marko Hietala, baixista da Nightwish, anunciou sua saída banda. Através de um comunicado nas redes sociais e no site do grupo, além de sua própria página, Marko diz que deixará a vida pública após reflexão ao longo do último ano. Hietala entrou para a banda de metal sinfônico em 2001, e se tornou vocalista de apoio e compositor de algumas músicas como "The islander" e "The crow, the owl and the dove". "Estou deixando o Nightwish e minha vida pública. Há alguns anos não tenho sido capaz de me sentir validado por esta vida. Temos grandes empresas de streaming que exigem trabalho integral de artistas inspirados, enquanto compartilhamos os lucros de forma injusta", escreveu o músico. "Os maiores promotores de turnês obtêm porcentagens até mesmo de nossos próprios produtos, enquanto pagam dividendos ao Oriente Médio", apontou ele. 'Guerra do streaming': mercado rende bilhões, mas paga R$ 0,003 por play "O último ano me obrigou a ficar em casa e a pensar. E me encontrei muito desiludido com essas e muitas outras coisas. Descobri que preciso dessa validação. Para eu escrever, ver e tocar, preciso encontrar novas motivações e inspirações." Marko ainda citou que sofre de depressão crônica, fato que foi citado em sua biografia, e que seria perigoso não tomar essa decisão nesse momento. Initial plugin text "Está até no meu livro que sou depressivo crônico. É perigoso para mim e para as pessoas ao meu redor, se eu continuar. Alguns dos pensamentos há pouco tempo eram sombrios. Não se preocupem, estou bem. Tenho meus dois filhos, uma esposa, o resto da família, amigos, um cachorro e muito amor. E eu não acho que vou sumir pra sempre." "Conspiração é a palavra do dia. Para as pessoas que gostam delas, preciso dizer que meu 55º aniversário é agora no dia 14 de janeiro e certamente já cumpri meu tempo por aqui. Culpar Tuomas é um insulto tanto a ele quanto ao meu pensamento livre. Isso é uma coisa muito triste para todos nós também. Tenham cuidado, por favor.” Ele ainda pede para que não seja questionado sobre o assunto este ano e espera poder falar em 2022. "Isso não é uma promessa", avisa.