TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Produção industrial cresce, em novembro, em 10 dos 15 regiões pesquisadas pelo IBGE

por Administrador / quinta-feira, 14 janeiro 2021 / Publicado em Negócios

Oito das dez regiões que tiveram alta apresentaram taxas superiores à média nacional. Com o resultado de novembro, nove regiões recuperaram o patamar de produção pré-pandemia. São Paulo, que tem o maior parque industrial do país, teve a maior influência sobre a produção nacional em novembro, puxada pelo setor de veículos Shutterstock A produção industrial cresceu, na passagem de outubro para novembro, em 10 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14). No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 1,2% em novembro – foi a sétima alta consecutiva, mas ainda insuficiente para apresentar crescimento no acumulado no ano de 2020. Das dez regiões com alta no mês, oito tiveram taxa superior à média nacional. Produção industrial cresce 1,2% em novembro, 7ª alta consecutiva As altas mais expressivas foram registradas na Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%) Amazonas (3,4%). Já entre as cinco regiões com queda na produção, os piores resultados foram os do Pará (-5,3%) e em Mato Grosso (-4,3%). Das dez regiões com alta na produção industrial em novembro, oito tiveram taxas superiores à média nacional Economia/G1 O IBGE destacou que, com o resultado de novembro, oito das 15 regiões recuperaram o patamar de produção pré-pandemia: Amazonas, Santa Catarina, Ceará, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Em outubro, eram nove as localidades que haviam recuperado o patamar produtivo de fevereiro. No entanto, o Pará saiu deste grupo ao registrar o tombo da produção em novembro. O IBGE destacou, também, que as taxas positivas das dez localidades pesquisadas refletiram a ampliação do retorno à produção, após paralisações e interrupções causadas pela pandemia da COVID-19. No acumulado do ano, porém, em que a indústria nacional registra queda de 5,5%, somente três das 15 regiões apresentaram taxas positivas em novembro: Pernambuco (3,2%), Rio de Janeiro (0,5%) e Goiás (0,4%). Espírito Santo (-15,9%), Ceará (-8,2%) e Rio Grande do Sul (-7,4%) foram as regiões com os resultados negativos mais expressivos para o acumulado de janeiro a novembro. Entre janeiro e novembro de 2020, somente três regiões do país apresentavam crescimento da produção industrial Economia/G1 Principais influências para a alta nacional De acordo com o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida, São Paulo, que exerce a maior influência no resultado da indústria nacional, viu a produção ser acelerada em novembro pelo setor de veículos. Ele lembrou que em outubro a indústria paulista havia recuado em 0,5%, interrompendo cinco meses seguidos de alta. “Como nos últimos meses, as influências positivas na indústria paulista foram do setor de veículos e do setor de máquinas e equipamentos”, apontou o pesquisador. Almeida enfatizou, ainda, que a indústria paulista acumulou queda de 7,2% entre janeiro e novembro, o quarto pior resultado dentre as 15 regiões pesquisadas. A segunda influência positiva do resultado de novembro partiu da indústria gaúcha, que apresentou o segundo maior resultado entre as regiões pesquisadas e a sétima alta consecutiva. Segundo Almeida, o resultado foi puxado pelo setor de couro, artigos de viagens e calçados. A terceira influência positiva no resultado geral ficou por conta da Bahia, que apresentou a maior taxa entre as regiões pesquisadas. “Esse aumento em novembro na Bahia foi impulsionado pelo resultado do setor de celulose e do setor de bebidas”, explicou o gerente da pesquisa. Já dentre as cinco localidades que tiveram taxas negativas em novembro, a maior influência partiu do Pará, , que teve a maior queda em termos absolutos e a terceira taxa negativa consecutiva. Segundo Bernardo Almeida, a indústria paraense foi prejudicada pelo setor extrativo, que concentra cerca de 88% de toda produção local, e pelo setor de alimentos. Já o Mato Grosso teve a segunda maior taxa negativa do mês, puxada pelos setores de alimentos, muito influente na indústria local, e de derivados do petróleo e biocombustíveis. Dez locais com alta na comparação com 2020 Na comparação com novembro de 2020, em que a indústria nacional apresentou crescimento de 2,8%, também foram dez das 15 regiões pesquisadas que registraram taxas positivas, nove delas superiores à média nacional. Os maiores resultados foram alcançados pelo Paraná, Santa Catarina e Pernambuco. Dentre as cinco regiões com queda na produção nesta base de comparação, Mato Grosso foi a que apresentou o pior resultado. Resultado, por região, na comparação com novembro de 2020: Paraná (14,0%) Santa Catarina (11,1%) Pernambuco (10,0%) Rio Grande do Sul (8,7%) Amazonas (7,8%) Ceará (6,0%) Minas Gerais (5,2%) São Paulo (4,7%) Região Nordeste (3,0%) Brasil (2,8%) Bahia (1,0%) Espírito Santo (-3,9%) Pará (-4,6%) Goiás (- 4,2%) Rio de Janeiro (-7,0%) Mato Grosso (-18,4%) Assista às últimas notícias de Economia:

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Como saber se você está baixando um aplicativo legítimo ou oficial
BNDES conversa com bancos sobre desinvestimento em ações, diz presidente
Rodrigo Maia surge como opção para eleição indireta ao governo do RJ em 2021

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO