TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Banco Central se mostra mais preocupado com a inflação, dizem analistas

por Administrador / quinta-feira, 21 janeiro 2021 / Publicado em Negócios

Especialistas afirmam que a autoridade monetária avalia os impactos do fim do Auxílio-Emergencial na economia e retirou o forward guidance para coordenar expectativas de mercado. O comunicado divulgado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) mostra que o Banco Central está mais preocupado com a inflação, mesmo com a decisão desta quarta-feira (20) de manutenção da Selic em 2% ao ano, segundo analistas ouvidos pelo G1. A mudança de tom indica que os juros devem voltar a subir. A autoridade monetária reconheceu que os choques inflacionários se tornaram mais persistentes do que o esperado e apontou que as medidas subjacentes da inflação estão acima “do intervalo compatível com o cumprimento da meta ”. “O BC reconhece um cenário que já vínhamos notando: de mais preocupação com a inflação”, afirmou Elisa Machado, economista da ARX Investimentos. Na avaliação dela, a Selic deve voltar a subir no segundo trimestre. Para Mauricio Oreng, superintendente de pesquisas macroeconômicas do Santander, apesar de o Banco Central ter mostrado preocupação com a inflação, a autoridade monetária ainda avalia os impactos do fim do Auxílio-Emergencial e da segunda onda da Covid-19. "Ao mesmo tempo que eles endereçaram as preocupações do mercado, ganharam tempo para as incertezas", disse Oreng. Copom mantém taxa básica de juros da economia brasileira em 2% ao ano No comunicado, o Copom também anunciou o fim do chamado "forward guidance", a orientação futura que indica a manutenção dos juros respeitando certas condições, como era esperado pelo mercado. "O fato de retirar o forward guidance não implica mecanicamente em elevação dos juros. É uma tentativa de coordenar as expectativas”, afirmou Elisa. Pressionado pelos preços dos alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2020 em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%. Inflação ao longo dos últimos anos G1 Para 2021, as expectativas de inflação também estão em alta. No último relatório Focus, do Banco Central, os analistas estimam que o IPCA deve encerrar o ano em 3,47%. Há uma semana, a expectativa era de 3,35%. Com um cenário pior para a inflação, os analistas avaliam que a Selic deve encerrar o ano em 3,25% – há uma semana, a expectativa era de 3%. Na avaliação de Orengo, do Santander, o Copom deve ter uma visão mais clara sobre a economia, principalmente sobre a situação fiscal do país, a partir de março — quando, então, os juros devem sofrer alguma mudança. "A inflação não está acima da meta. Se o BC vai subir juros ou não, vai depender do cenário econômico daqui para frente", concluiu. Vídeos: Últimas notícias de Economia

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tumblr

Assuntos Relacionados

Safras são recordes, mas os consumidores terão renda?
Guedes diz que auxílio emergencial pode voltar se vacinação fracassar, mas que medida exigirá sacrifícios
Estou desempregado. Vou receber alguma ajuda do governo?

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO