TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Lulu Santos dá outra chance a canções sem ‘sorte’ em disco com a música inédita ‘Os inocentes’

terça-feira, 02 fevereiro 2021 por Administrador

Artista prepara álbum com regravações de composições autorais que considera relevantes, embora menos conhecidas. Lulu Santos em estúdio na gravação do álbum intitulado 'Relux' Reprodução vídeo / Instagram oficial Lulu Santos ♪ Compositor que deu luz e voz a um dos repertórios autorais de maior apelo pop em todo o universo da canção, em âmbito planetário, Lulu Santos tem músicas que, acredita, poderiam ter obtido maior repercussão quando foram lançadas. É o caso de Seu aniversário, composição que o artista apresentou há 14 anos no álbum Longplay (2007). Aproveitando a revisão da obra feita para o songbook Lulu em traço e verso, projeto desenvolvido pelo autor de A cura (1988) com o ilustrador Daniel Kondo, o cantor, compositor e guitarrista carioca está em estúdio para gravar disco com músicas já lançadas em outras eras. Neste disco, intitulado Relux, o artista dá outra chance a essas canções menos visíveis – caso da mencionada Seu aniversário (2007) – e apresenta uma música inédita, Os inocentes. “Tive a sorte de ver muitas de minhas canções se transformarem em grandes sucessos, algumas delas até atemporais. Por outro lado, existe um número delas de que gosto muito e (que) não tiveram, em seu tempo, a mesma sorte. Neste próximo projeto, repesco algumas delas junto com uma inédita, Os Inocentes, e algumas que nunca havia gravado”, explica Lulu Santos em post no Instagram do artista, publicado em 21 de janeiro. O álbum Relux terá a presença de convidados, cujos nomes ainda não foram revelados.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

G1 Ouviu #126 – ‘Amor ou o litrão’: G1 tenta decifrar o hit dançante e caótico de Menor Nico

terça-feira, 02 fevereiro 2021 por Administrador

Podcast vai atrás da origem dos versos indecifráveis do jovem baiano de 14 anos e de sua base formada por um novo emaranhado de brega, arrocha, funk e pagodão. Tem muita coisa misturada em "Amor ou o litrão", mas nenhum instrumento de verdade entra ali. O sucesso segue a receita eletrônica da bregadeira, ritmo que acelera o velho brega com toques de funk, arrocha e pagodão baiano. A música de Menor Nico e Petter Ferraz foi um dos grandes sucessos da virada de 2020 para 2021, mas os dois jovens baianos não são os únicos novos ídolos do estilo. Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado. G1/Divulgação

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Biografia de Tom Zé é convite para imersão na discografia singular do último romântico tropicalista

terça-feira, 02 fevereiro 2021 por Administrador

Capa da edição brasileira da biografia 'Tom Zé – O último tropicalista' Luiza Sigulem com arte de Gustavo Piqueira e Samia Jacintho Resenha de livro Título: Tom Zé – O último tropicalista Autor: Pietro Scaramuzzo Edição: Edições Sesc Cotação: * * * 1/2 ♪ Prefaciada por David Byrne e lançada em outubro de 2019 na Itália, a biografia Tom Zé – O último tropicalista, escrita pelo jornalista italiano Pietro Scaramuzzo, está disponível no Brasil, com outra capa, desde a segunda quinzena de dezembro de 2020, em edição do selo Sesc. Mais do que biografia convencional, feita com o intuito de investigar e contar a vida do artista baiano, o livro tangencia o formato de discobiografia. Scaramuzzo expõe a alma de Tom Zé a partir da análise minuciosa da obra fonográfica do artista. Ao detalhar a gênese de cada álbum, o escritor traça o longevo percurso de Antônio José Santana Martins desde que ele veio ao mundo em 11 de outubro de 1936, na interiorana cidade de Irará (BA). A fonte primária do autor foi a memória do próprio Tom Zé, com quem Scaramuzzo teve conversas telefônicas semanais durante o período de apuração da história. Para efeitos documentais, a parte mais substancial da biografia são os capítulos iniciais que repisam os caminhos de Tom Zé – Toinzé, para os pais de família de boa situação social no círculo de Irará (BA) – até a explosão nacional do compositor em festival de 1968 com a apresentação da música São, São Paulo, meu amor. Nessa parte inicial, o autor perfila Toinzé como menino acanhado, introspectivo, às vezes medroso, um estranho no ninho familiar de Irará (BA), cidade de rígidos códigos morais, como toda localidade do interior. Usando a música como válvula de escape, Tom Zé saiu progressivamente daquele universo social limitado. Primeiramente, através de idas periódicas a Salvador (BA), cidade grande onde estudou e onde – com o incentivo do primo, o produtor musical Roberto Santana – começou a ganhar visibilidade como cantor e compositor em programas da TV local. Depois, a travessia definitiva – a rampa para o sucesso artístico – foi a ida para São Paulo (SP), cidade onde Tom Zé se integrou ao movimento tropicalista, se reunindo com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa (trio com quem já dividira o palco em 1964 em show em Salvador – BA). Capa da edição original italiana da biografia de Tom Zé Reprodução Com narrativa fluente, escrita com objetividade e sem a pretensão de fazer ensaios sobre a obra de Tom Zé, Pietro Scaramuzzo mostra, disco a disco, como o artista foi seguindo fiel ao ideal tropicalista e à pulsão de sempre apontar caminhos sonoros, derrubar fronteiras, enfim, de criar com liberdade, imune aos vícios da indústria da música. Nessa trajetória, Tom Zé subiu a rampa do fracasso comercial com álbuns que somente seriam valorizados anos depois, sobretudo após David Byrne se deparar casualmente em 1986 com o álbum Estudando o samba (1976) e se encantar com a inventividade do disco, compilando a obra de Tom Zé para CD do selo Luaka Bop e, na sequência, lançando pelo selo álbuns inéditos do artista com The hips of tradition (1991) – o que deu prestígio e visibilidade mundial ao último romântico tropicalista. Antes de começar contar a história de Tom Zé de forma cronológica, Scaramuzzo inicia a narrativa do livro pelo encontro de Byrne com Tom Zé em 1988 na cidade de São Paulo (SP) – conexão que mudou a vida do artista baiano após anos de ostracismo e desânimos abordados de forma superficial pelo autor. Livro indicado para quem se interessa mais pela música do que pela vida privada do artista, Tom Zé – O último tropicalista adentra os labirintos da criação desse compositor que faz música e instrumentos para tocar essa música. Disco a disco, Pietro Scaramuzzo mostra como a centelha da pesquisa e da inventividade sempre impulsionou a obra de Tom Zé, mesmo quando o artista já estava isolado e ignorado na cena brasileira. Nesse contexto, o livro funciona como convite para imersão nessa discografia singular. E, ao fim da leitura, o conceito de fracasso é redimensionado porque a moral da história é que a música é a vida de Tom Zé. E, nesse quesito, é inegável que, atualmente com 84 anos, Antônio José Santana Martins escreveu história de sucesso improvável para quem conheceu o menino arisco que sofreu bullying na infância, mas que driblou os obstáculos sociais e mercadológicos, vivendo de música e para a música.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Lucas Santtana entra no mar de Dorival Caymmi, em single, enquanto grava álbum em Paris

terça-feira, 02 fevereiro 2021 por Administrador

♪ Enquanto dá continuidade à gravação do nono álbum em Paris, na França, o baiano Lucas Santtana lança single com regravação de A jangada voltou só, canção praieira da lavra do compositor conterrâneo Dorival Caymmi (1914 – 2008). Lançada há 70 anos, em disco editado em 1941, a canção A jangada voltou só tinha sido cogitada por Santtana para entrar no repertório do oitavo álbum do cantor, compositor e violonista, O céu é velho há muito tempo (2019), mas acabou fora do disco apresentado há dois anos. Música ouvida na voz de Santtana na trilha sonora do documentário Dorivando Saravá – O preto que virou mar (2020), A jangada voltou só aporta nos players digitais em gravação de voz e violão, produzida e mixada por Gilberto Monte. Disponível desde 27 de janeiro, o single A jangada voltou só sucede a edição comemorativa de 20 anos do primeiro álbum do artista, Eletro Ben Dodô (2000), reposto no mercado em 18 de dezembro em versão remixada e remasterizada pelo produtor musical Chico Neves. Capa do single 'A jangada voltou só', de Lucas Santtana Reprodução

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Laerte tem alta médica e deixa hospital em SP para continuar tratamento contra Covid-19 em casa

terça-feira, 02 fevereiro 2021 por Administrador

Aos 69 anos, Laerte estava hospitalizada desde 21 de janeiro no Instituto do Coração. Ela deixou o hospital neste domingo (31) 'com progressiva melhora de seu estado clínico', informa comunicado do InCor. A cartunista Laerte Coutinho, de 69 anos, internada para tratar a Covid-19 em São Paulo. Reprodução/Youtube A cartunista Laerte Coutinho, de 69 anos, teve ata médica neste domingo (31) e deixou o Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, para continuar em casa o tratamento da Covid-19, segundo o novo boletim médico divulgado neste domingo (31). "Com progressiva melhora de seu estado clínico, a cartunista Laerte Coutinho (69) teve alta hospitalar do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), às 10h da manhã deste domingo (31/1), para continuidade do tratamento em regime domiciliar", informa nota divulgada pela assessoria de imprensa do hospital. A cartunista está sob cuidados da equipe coordenada pelo médico Carlos Carvalho. Laerte tem alta médica e deixa hospital em São Paulo Internação Laerte estava internada desde o dia 21 de janeiro e, na manhã de terça-feira (26), foi transferida para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Respiratório do instituto, onde passou por "tratamento medicamentoso e com suporte ventilatório não invasivo, por meio de cateter de alto fluxo", informou o InCor naquela data. Na quarta-feira (27), o InCor divulgou que Laerte continuava na UTI "sob tratamento medicamentoso, associado a suporte ventilatório não invasivo, cateter de oxigênio e fisioterapia respiratória". Na quinta-feira (28), o instituto informou que Laerte havia deixado a UTI após melhora do quadro clínico da cartunista. Ela ficou em tratamento medicamentoso no quarto, com o uso de "cateter de oxigênio e fisioterapia respiratória". Filho Por meio das redes sociais, o quadrinista Rafael Coutinho, filho da cartunista, afirmou na quarta passada que o estado de saúde da cartunista "não é grave, mas requer cuidados mais rigorosos". Coutinho também agradeceu as mensagens de apoio dos amigos e personalidades e pediu energias positivas para a recuperação do pai. "Ela deve ficar por no mínimo mais uma semana lá, e estamos acompanhando dia a dia a evolução, na torcida para que melhore. Agradecemos a todes que mandaram mensagens de apoio e carinho, se disponibilizando a ajudar das formas mais variadas. Obrigada, em nome da Laerte, é muito bonito demais ver o amor de todes pelo meu pai." Neste domingo, Rafael também escreveu nas suas redes sociais sobre a alta do pai: "Estamos indo pra casa! Beijo enorme a todos que mandaram enxurradas de mensagens lindas. Um mais especial a TODA EQUIPE do InCor. O susto maior passou, ela recupera bem, agora é dia a dia melhorar e voltar a boa e velha forma." A cartunista Laerte Coutinho, de 69 anos. Acervo Pessoal Uma das principais cartunistas do país, Laerte divulgou na sexta-feira (22) que testou positivo para a doença. Em seu perfil no Twitter, ela afirmou na ocasião que estava "sob bons cuidados" e que "a evolução [do quadro de saúde] está satisfatória". "Fico grata pelas emanações e preocupações! Vocês, máscaras, mãos lavadas e o possível de isolamento", escreveu ela, que é autora de charges e tirinhas, como "Piratas do Tietê". Initial plugin text , afim"A não ser que ocorra intercorrência importante na evolução da paciente, novo boletim médico será divulgado somente em sua alta hospitalar". VÍDEOS: Tudo sobre SP e Região Metropolitana

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Zezé Di Camargo & Luciano iniciam festejos dos 30 anos de carreira com single ‘1 hora e meia’

terça-feira, 02 fevereiro 2021 por Administrador

Comemorações da dupla sertaneja incluem web-série prevista para abril e cruzeiro programado para novembro. ♪ Faz 30 anos em 2021 que Francisco Camargo (1937 – 2020) gastou todo o salário em fichas para pedir para ouvir a canção É o amor (Zezé Di Camargo, 1991) em rádios de Goiás. A intuitiva estratégia de marketing deu certo. A música estourou e impulsionou a trajetória da então iniciante dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, formada pelos dois filhos de Francisco. Atento à efeméride, Zezé Di Camargo & Luciano iniciam as comemorações dos 30 anos de carreira da dupla com a edição do inédito single 1 hora e meia. Composição de autoria de Danimar, Marco Aurélio e Victor Gregório, 1 hora e meia é modão romântico que chegou aos players digitais na sexta-feira, 29 de janeiro, cerca de dez dias após o single ter sido enviado às rádios em caráter promocional. Ainda dentro das comemorações dos 30 anos de carreira, a dupla Zezé Di Camargo & Luciano programa web-série para abril e cruzeiro para novembro. Capa do single '1 hora e meia', de Zezé Di Camargo & Luciano Reprodução

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Bregadeira: ritmo cresce nas paradas e nos paredões de som com ‘Amor ou litrão’ e outros hits

terça-feira, 02 fevereiro 2021 por Administrador

Estilo surgiu em 2013 como 'resposta baiana' ao funk de SP, com levada local em arranjos eletrônicos. Fenômeno gera novos ídolos, como Menor Nico, e atrai famosos; ouça PODCAST. "Amor ou o litrão" teve só duas opções na gravação: teclado ou computador. A música de Petter Ferraz e Menor Nico dispensa instrumentos orgânicos e segue a receita sintetizada da bregadeira. O estilo surgiu em 2013 na Bahia e comeu pelas beiradas até chegar com força nacional a 2021. Ouça acima a história de "Amor ou o litrão" e os mandamentos da bregadeira no podcast G1 Ouviu. O ritmo é uma versão mais acelerada e dançante do brega, com toques do arrocha, do pagodão baiano e do funk que chegou do Rio e de São Paulo. A bregadeira reforça a onda eletrônica no pop do Nordeste, que inclui a pisadinha, o brega-funk e a arrochadeira. Os ritmos se assemelham no som e na filosofia: produções acessíveis, de estúdios caseiros, com o som reforçado para tocar em "paredões" (caixas que embalam festas de rua). Leia mais: 'Amor ou o Litrão' foi escrita em 10 minutos e gravada após viagem de 4 dias Rosemildo Duarte, conhecido como Boyzinho, O Rei da Bregadeira Divulgação As paradas nacionais estão cheias de novos artistas de bregadeira. Além do "Amor ou o litrão", dos baianos Menor Nico e Petter Ferraz, há nomes como o cearense MC Rogerinho ("Só você"), o potiguar Jeff Costa ("Xerecard") e o paraibano Dodô Pressão ("Resenha"). A levada ficou tão popular que atrai famosos de outros estilos. O sertanejo Zé Felipe, filho de Leonardo, fez "Só tem eu". O funkeiro Kevinho se juntou ao hitmaker do arrocha Tierry em "Bruninha". Até o MC carioca Biel aprendeu a bregadeira com a namorada baiana Tays Reis em "Artigo 157". Artistas de outros terrenos como Zé Felipe, Kevinho, Biel e Tierry já investiram na bregadeira recentemente Divulgação Quem criou a batida e popularizou o nome do estilo, em 2013, foi o baiano Rosemildo Duarte, conhecido como Boyzinho, O Rei da Bregadeira. Ele nasceu em Camaçari, no litoral baiano, mas fez a carreira em Vila do Poço, no interior do estado. A bregadeira era uma resposta ao funk que chegava com força de São Paulo. Boyzinho fazia suas montagens eletrônicas com letras sobre artigos de luxo, assim como os MCs paulistas. Mas a levada era baseada nos ritmos locais do brega, arrocha e pagodão (também conhecido como swuingueira). "Em 2012 eu comecei a ouvir funk ostentação. Entendi que o jovem estava muito nessa onda. Mas se eu cantasse na mesma batida de lá, ia ser só mais um. Resolvi criar um ritmo novo com essa linguagem funk, mas com a batida da Bahia", descreve o músico de 33 anos. "Na minha visão, a bregadeira é o funk da Bahia. Assim como o funk de Pernambuco é o brega-funk", compara Boyzinho. Outro pioneiro do ritmo foi grupo Turma da Bregadeira, de Itambé (BA), que lançou o primeiro álbum em 2014. "Era um disco focado para o paredão. Até hoje a gente cria as nossas músicas para tocar melhor no paredão", define DJ Boy, da Turma da Bregadeira. "Na época a gente popularizava as músicas no Nordeste, aí ia o Xand Avião, o Wesley, gravavam com banda, e estouravam elas no Brasil. O Gabriel Diniz era um grande fã de bregadeira, fazia stories curtindo", ele lembra. "O que está acontecendo agora, é que os próprios artistas do estilo estão estourando nacionalmente, e o Brasil todo está curtindo a bregadeira", diz o DJ Boy. Da esquerda: Rick Souza, Igor Menezes e DJ Boy, do grupo baiano Turma da Bregadeira, que lançou um dos primeiros álbuns do estilo, em 2014 Divulgação Bregadeira ou arrochadeira? A batida da bregadeira é bem semelhante à de outro ritmo que estava se popularizando havia alguns anos na Bahia: a arrochadeira. Dá para dizer que os dois estilos são irmãos, como versões sintetizadas do requebrado baiano. Mas enquanto os grupos de arrochadeira ainda se apresentavam com percussões orgânicas, a bregadeira puxava mais ainda para o funk e não tinha tambor físico nas suas formações. A arrochadeira começou com "Piriri popom", de Dan Ventura, em 2006. Foi um sucesso do carnaval de Salvador, que inspirou Ivete Sangalo a fazer versões ao vivo incorporando a personagem "Piriguete Sangalo". Dan Ventura formou depois o grupo Bonde do Maluco, que continuou a dar uma cara mais dançante e eletrônica ao arrocha, e até hoje é referência para músicos de arrochadeira e bregadeira. O sertanejo Zé Felipe contou ao G1 que os versos românticos com vocal falado do seu novo hit "Só tem eu" foram inspirados em "Não Vale Mais Chorar Por Ele", sucesso do Bonde do Maluco que era uma versão de "Don't matter", do americano Akon. O produtor de "Só tem eu", Rafinha RSQ, bastante requisitado no pop atual, também deu a sua receita de bregadeira e disse sobre a faixa: "Ela conversa muito com o povo. O povo periférico, especificamente onde tem muito paredão". A primeira festa do "BBB21" teve um de seus momentos mais animados ao som "Cabaré", sucesso do baiano Nego Jhá, que se define como artista de arrochadeira. Ele comemorou o feito no Instagram, e agradeceu a Deus. Initial plugin text A primeira festa do "BBB21" teve um de seus momentos mais animados ao som "Cabaré", sucesso do baiano Nego Jhá, que se define como artista de arrochadeira. O baiano comemorou o feito no Instagram . Expansão paulista da bregadeira O criador da bregadeira vê um momento fértil para o ritmo e o seu modo de produção. Para aumentar o diálogo com o funk, Boyzinho está se mudando para São Paulo. "Se você ouvir as 10 músicas mais tocadas no Brasil hoje, metade é produzida 'home studio' com teclado. As pessoas estão começando a entender, ainda mais numa época de pandemia, que é mais viável com teclado. E o púbico está respondendo", diz Boyzinho, o Rei da Bregadeira. "Abri um estúdio dentro da favela de Paraisópolis, no lugar onde rola o Baile da 17. A tribo se conversa muito e entende essa linguagem, então a ideia é unir, fazer parcerias com os DJs e MCs de SP", ele conta. O produtor de "Amor ou o litrão", Petter Ferraz, contou ao G1 que já trabalhava em uma agência de São Paulo, a KMais, na Zona Sul da cidade, quando concebeu o sucesso. A ponte para a expansão da bregadeira baiana no território do funk paulista, então, só aumenta. O maior sucesso do pioneiro da bregadeira foi "Trip do boyzinho", de 2018, que inclui a batida eletrônica global do psy trance. Ela usa um trecho da música "Malemolência", da cantora paulistana Céu. O músico baiano conta que tentou conversar com Céu após o sucesso, mas não teve resposta. O único contato foi feito por empresários, para exigir 10% dos direitos autorais de "Trip do boyzinho" para a cantora, que foram concedidos, segundo Boyzinho. "Sempre chamei ela por Instagram, mandei vários 'directs', dizendo que era fã, muitos mesmo, mas nunca fui respondido. Foi só esse contato de empresários pelos direitos, mesmo", ele lamenta. Mas o bom momento da bregadeira e as parcerias com o funk de SP dão esperança a ele de, um dia, receber um sinal da Céu e expandir a colaboração para a MPB: "A minha vontade era lançar uma música do zero com ela. Porque foi uma ótima combinação."

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

‘Porto dos Milagres’ estreia no Globoplay: relembre história de Guma, vivido por Marcos Palmeira

terça-feira, 02 fevereiro 2021 por Administrador

Novela de 2001, escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, teve ainda Antônio Fagundes, Flávia Alessandra e Luiza Tomé no elenco, e chega à plataforma de vídeos nesta segunda-feira (1º). Camila Pitanga, Marcos Palmeira e Flávia Alessandra formavam triângulo amoroso em 'Porto dos Milagres' Marcela Haddad/Globo "Porto dos Milagres" é a estreia desta segunda-feira (1º) no Globoplay. Exibida em 2001, a novela escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares é uma livre adaptação de duas obras de Jorge Amado, "Mar Morto" e "A Descoberta da América Pelos Turcos". Para ajudar a entrar no clima, o G1 publica curiosidades sobre a novela, com dados do Memória Globo (leia mais ao fim da reportagem). A trama política contrapõe o simples pescador Guma (Marcos Palmeira), um representante do povo, ao poder exercido pelo inescrupuloso Félix Guerreiro (Antonio Fagundes) e sua ambiciosa mulher, Adma (Cassia Kis). A história se passa na fictícia cidade de Porto dos Milagres, localizada na região do Recôncavo Baiano e formada por duas classes sociais distintas: a burguesia porto-milagrense com suas famílias tradicionais, instaladas na parte alta da cidade, e os moradores pobres do cais do porto, habitantes da parte baixa. A cidade vive da pesca, mas também é uma das entradas de contrabando no país. Antônio Fagundes e Cassia Kis durante as gravações de 'Porto dos Milagres' Roberto Steinberger/Globo "O fato de eu ter transformado o personagem do Antonio Fagundes num prefeito e candidato a governador, casado com uma mulher ambiciosa, acabou dando o tom da novela, que é altamente política", afirmou Silva em entrevista ao Memória Globo. "É uma crítica ferrenha aos métodos que alguns políticos utilizam no Brasil. O próprio Guma, que acaba sendo um político, não é populista, mas popular, no sentido que era homem de pouca instrução, acaba se contrapondo aos poderosos." A mitologia e a religiosidade estão presentes na trama através da figura de Iemanjá, padroeira de Porto dos Milagres e que exerce influência na vida dos habitantes. Como outras histórias dos autores, a novela tem muitas cenas de realismo fantástico. Vilões Félix e Adma são vigaristas que viviam foragidos na Espanha. Durante uma fuga, após aplicar mais um de seus golpes, ele encontra uma cigana, que profetiza que ele vai atravessar o mar e ser rei. O casal conclui que tal profecia só pode se concretizar no Brasil e decidem voltar ao país. Quando chegam a Porto dos Milagres, descobrem que o irmão gêmeo de Félix, Bartolomeu (também interpretado por Fagundes), se transformou no homem mais poderoso da cidade. Adma, então, envenena o cunhado à revelia do marido, e Félix assume seu lugar. "Quando o Aguinaldo me chamou, fiquei muito feliz, porque é um autor de que eu gosto muito. Recebi os primeiros capítulos, o Marcos Paulo me ligou e disse: 'Tenho uma surpresa pra você'. E a surpresa eram os gêmeos. Na sinopse, eram dois irmãos, seria eu e outro ator. E aí eles me mandaram os gêmeos", contou Fagundes. "Então, eu ia fazer as duas fases de Porto dos Milagres. E, na verdade, eram quatro personagens: o Bartolomeu, o Félix, depois o Félix imitando o Bartolomeu e, mais tarde, o Félix, 20 anos mais velho. Então, eram quatro personagens. Foi muito divertido." Os vilões não sabem, no entanto, que Bartolomeu tem um herdeiro — um filho com a prostituta Arlete (Letícia Sabatella). Marcos Palmeira em cena de 'Porto dos Milagres' Marcela Haddad/Globo O herdeiro Adma recebe Arlete e, sem contar nada ao marido, manda o capataz Eriberto (José de Abreu) matar a prostituta e seu filho. Eriberto vira o braço-direito de Adma, por quem é apaixonado, e, a mando dela, comete outros assassinatos ao longo da trama. Eriberto leva os dois para alto-mar, mas, antes que possa fazer alguma coisa, a mãe coloca o cesto com o bebê na água e se atira no mar. Uma forte onda faz com que o cesto navegue nas águas revoltas, protegido por forças sobrenaturais, sendo guiado até outro barco. Nesta embarcação, estão o pescador Frederico (Maurício Mattar) e sua mulher Eulália (Cristiana Oliveira), que está prestes a dar à luz. Frederico é um dos pescadores envolvidos nos negócios de contrabando de Bartolomeu. O filho de Eulália nasce morto, e Frederico, ao ver o cesto e ouvir o choro da criança, pega o bebê e mostra à mulher, como se fosse seu filho. Eulália diz que ele vai se chamar Gumercindo e morre em seguida. É dessa forma que o filho de Bartolomeu, herdeiro legítimo de sua fortuna, vai parar na comunidade de pescadores. Conhecido como Guma (Marcos Palmeira), e ignorando sua verdadeira origem, ele se transforma em um líder respeitado na cidade baixa. "Porto dos Milagres foi uma novela que me trouxe para próximo da minha origem. Guma era filho de Iemanjá, tinha toda essa relação com o candomblé que foi fantástica. Eu convivi muito com pescadores na Bahia, conversei com várias pessoas ligadas ao candomblé da Bahia, mergulhei nesse universo que o autor me propunha, procurava ir fundo naquilo que ele estava me dando", disse Palmeira. "Sou meio baiano, meio carioca, tenho raízes baianas muito fortes até hoje. Pelo fato da novela mostrar esse universo, e eu ser condutor disso, consegui resgatar essas raízes." Marcos Palmeira e Flávia Alessandra em 'Porto dos Milagres' Marcela Haddad/Globo Outra personagem importante é a menina Lívia (Flávia Alessandra), sobrinha de Augusta Eugênia Proença de Assunção (Arlete Salles), a mulher mais influente da alta sociedade de Porto dos Milagres. Lívia é filha de Laura (Carolina Kasting), que abriu mão do dinheiro da família para viver com o pescador Leôncio (Tuca Andrada). Augusta Eugênia nunca se conformou com a escolha da irmã e acabou provocando, indiretamente, a morte de Laura e seu marido, ao denunciar o cunhado à polícia por fazer contrabando. Ao saber do plano para prejudicar Leôncio, Laura foi atrás dele, e o casal morreu em uma explosão de barco, após uma perseguição policial. Lívia foi criada no Rio de Janeiro por Leontina (Louise Cardoso), outra irmã de Laura. A moça volta a Porto dos Milagres em companhia do namorado Alexandre (Leonardo Brício), filho de Adma e Félix. Na Bahia, ela conhece Guma, e os dois se apaixonam, mas encontram muitas dificuldades de concretizar esse amor, pois pertencem a mundos diferentes. Além de enfrentarem a hostilidade de Alexandre, que não se conforma em perder Lívia para Guma, e de Augusta Eugênia, que quer ver a sobrinha casada com o herdeiro de Félix, os dois têm que lidar com as armações da sedutora Esmeralda (Camila Pitanga), moça da cidade baixa apaixonada pelo pescador. Camila Pitanga em 'Porto dos Milagres' Roberto Steinberger/Globo Curiosidades A novela conta outras histórias de paixões proibidas, como: A diferença de social marcou o romance de Alfredo Henrique (Miguel Thiré) e Luísa (Barbara Borges), jovem humilde; O amor de Leontina (Louise Cardoso) pelo cunhado Oswaldo (Fulvio Stefanini), marido de sua irmã Augusta Eugênia (Arlete Salles); A repressão sexual de Genésia (Julia Lemmertz), que se realiza nos braços de Ezequiel (Vladimir Brichta); A relação da professora Dulce (Paloma Duarte) com o médico Rodrigo (Kadu Moliterno). Efeitos especiais: A empresa norte-americana Digital Domain, de Los Angeles, responsável por efeitos de filmes como Titanic (1997) e O Segredo do Abismo (1989) – ambos de James Cameron –, foi parceira da Globo na produção de alguns efeitos especiais da novela; Para as cenas em que Guma enfrenta uma tempestade em alto-mar, um tanque de 30 metros de largura e três metros de profundidade foi construído nos Estúdios Globo. Música: Dorival Caymmi foi o destaque da trilha sonora de "Porto dos Milagres", lançada em dois CDs. O compositor baiano, que já musicara várias adaptações do livro "Mar Morto", de Jorge Amado, criou a canção "Caminhos do Mar" – cantada por Gal Costa – especialmente para a abertura da novela. Caymmi ainda participou da trilha com a música "O Bem do Mar", uma gravação de 1958, feita só com violão, remasterizada com orquestra à época da novela. Política: Os últimos capítulos de "Porto dos Milagres" foram marcados pela campanha eleitoral, na qual o pescador Guma, que defendia as cores do Partido das Causas Trabalhistas, se candidata à prefeitura, e Félix Guerreiro, do Partido da Vanguarda Democrática, ao governo do Estado. Para divulgar a eleição, a direção da novela e a Divisão de Propaganda da Central Globo de Comunicação desenvolveram uma campanha, inserindo um fictício horário eleitoral gratuito no intervalo da novela e durante a programação. Para isso foram criados filmetes, partidos, jingles, logos, imagens de campanha e discursos. Victorio Viana, o senador interpretado por Lima Duarte em "Porto dos Milagres", voltou a fazer uma participação em "Senhora do Destino" (2004), outra novela de Aguinaldo Silva. O mesmo recurso já havia sido usado pelo autor em "A Indomad"a (1997), quando o personagem Murilo Pontes, de "Pedra Sobre Pedra" (1992) – também vivido por Lima Duarte – fez uma visita à fictícia cidade de Greenville. Além disso, o deputado Pitágoras (Ary Fontoura), de "A Indomada", voltou à cena em "Porto dos Milagres". Ele faria apenas uma participação especial na trama, mas a receptividade do público foi tão grande que o personagem permaneceu na história.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

‘BBB21’: Kerline, Rodolffo e Sarah formam primeiro paredão

terça-feira, 02 fevereiro 2021 por Administrador

Trio disputa permanência no jogo após primeira semana de reality show. Kerline, Rodolffo e Sarah formam o primeiro paredão do BBB 21. Um deles sairá da casa na próxima terça-feira (2). Divulgação Kerline, Rodolffo e Sarah formam o primeiro paredão do "BBB21". Kerline foi parar na berlinda por uma indicação direta do líder da semana, Nego Di, enquanto Rodolffo foi o escolhido pelo grupo dos seis imunes da primeira semana: Arthur, Lumena, Fiuk, Juliette, Projota e Viih Tube. Já Sarah foi para o paredão após uma série de chamadas do Big Fone no final de semana. No primeiro toque, João Luiz precisou indicar três nomes para o paredão e escolheu Sarah, Arcrebiano e Rodolffo. Na segunda chamada, Arcrebiano atendeu e recebeu a ordem para indicar um dos três nomes para se salvar da berlinda e, claro, optou por si mesmo. Na terceira ligação, Arcrebiano conseguiu atender o Big Fone novamente e, desta vez, livrou o amigo Rodolffo. Apesar disso, Arcrebiano acabou indicado novamente para o Paredão após a votação da casa, na qual recebeu oito votos. Em seguida, ele participou da prova Bate e Volta junto com Rodolffo e Sarah, na tentativa de se livrar da berlinda e levou a melhor. Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Marc Wilmore, roteirista de ‘Os Simpsons’, morre aos 57 anos após diagnóstico de Covid-19

terça-feira, 02 fevereiro 2021 por Administrador

Comediante Larry Wilmore, irmão de Marc, confirmou a notícia em uma mensagem no Twitter. 'Meu irmão era a pessoa mais gentil e engraçada que eu conhecia'. Marc Wilmore, roteirista de 'Os Simpsons', morre aos 57 anos após diagnóstico de Covid-19 Reprodução/Twitter Marc Wilmore, um dos roteiritas de "Simpsons" e da série "In Living Color", morreu no sábado (30), aos 57 anos, após ser diagnosticado com Covid-19. O comediante Larry Wilmore, irmão de Marc, foi o responsável por confirmar a morte em seu Twitter. "Meu doce irmão, Marc Edward Wilmore, morreu na noite passada durante sua batalha contra a Covid-19 e outras condições que viam lhe causando dor há muitos anos. Meu irmão era a pessoa mais doce, gentil e engraçada que eu conhecia, um verdadeiro anjo. Eu te amo, irmãozinho", escreveu Larry. Initial plugin text Marc iniciou sua carreira como roteirista de TV na série "Harry and the Henderson", seguindo para "In Living Color". Ele também passou pelo programa "The Tonight Show with Jay Leno" antes de se juntar à equipe de roteirista de "Os Simpsons", em 2002. Marc escreveu 12 episódios para a animação, entre 2002 e 2015, levando um Emmy por um dos episódios, em 2008. O roteirista também fez parte da equipe de "F Is For Family". VÍDEOS: personalidades que morreram em 2021

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments
  • 15
  • 16
  • 17
  • 18
  • 19
  • 20
  • 21

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO