Fora do Boca Livre, Zé Renato lança disco com o repertório de Orlando Silva
Veja a capa do álbum ao vivo que encadeia, em 13 faixas, 15 músicas dos anos 1930 e 1940. ♪ Previsto inicialmente para ter sido lançado no fim de 2020, o álbum Zé Renato em Orlando mavioso – Sobre as interpretações de Orlando Silva chega ao mercado fonográfico na sexta-feira, 29 de janeiro, em edição digital que precede o subsequente lançamento em CD, previsto para fevereiro pelo selo Discobertas. Com capa que expõe o cantor no palco do Centro Cultural Carioca, onde o show foi captado em junho de 2004 sem pretensão de gerar registro fonográfico, o disco ao vivo é dedicado por Zé Renato ao cartunista Lan (1925 – 2020) e ao pesquisador musical, jornalista e escritor Zuza Homem de Mello (1933 – 2020), ambos mortos no ano passado. Antecedido em outubro pelo single com gravação do samba Preconceito (Wilson Baptista e Marino Pinto, 1941), o álbum é o primeiro disco de Zé Renato após o anúncio, em 16 de janeiro, da saída do cantor do grupo Boca Livre por divergências políticas com Maurício Maestro – assunto que vem mobilizando a mídia e as redes sociais. Com 15 músicas dispostas em 13 faixas, o disco perpetua números do show feito por Zé Renato com roteiro inteiramente montado com músicas do repertório do cantor carioca Orlando Silva (3 de outubro de 1915 – 7 de agosto de 1978), todas arranjadas pelo próprio Zé Renato. Além do samba Preconceito, Zé Renato dá voz ao samba Alegria (Assis Valente e Durval Maia, 1937), ao choro-canção Carinhoso (Pixinguinha, 1917 / com letra de João de Barro, 1937), à valsa Caprichos do destino (Pedro Caetano e Claudionor Cruz, 1938), ao samba Meu romance (J. Cascata, 1938), ao fox Nada além (Custódio Mesquita e Mário Lago, 1938) e aos sambas Errei, erramos (Ataulfo Alves, 1938), Curare (Bororó, 1940) e Aos pés da cruz (Zé da Zilda e Marino Pinto, 1942), entre outras músicas.
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Flaming Lips: a inusitada estratégia de uma banda de rock para fazer shows com segurança na pandemia
Dois shows em Oklahoma, nos EUA, foram feitos com balões para que o evento pudesse respeitar as medidas de distanciamento social para evitar a propagação do novo coronavírus. Apresentação do Flaming Lips teve bolhas para o público e para os músicos Flaming Lips/Divulgação via BBC Em situações complicadas, soluções espertas e inusitadas. Para conseguir se apresentar em meio à pandemia de covid-19, a banda de rock americana Flaming Lips colocou os músicos e o público dentro de bolhas infláveis para que pudessem manter o distanciamento social contra o risco do coronavírus. Os dois shows do grupo, na sexta-feira (22) e no sábado (23), contaram com 100 balões, cada um com capacidade para até três pessoas. As apresentações aconteceram no Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos. Show do Flaming Lips com público e banda em bolhas em Oklahoma City, nos EUA, exibiu uma frase em balões, insultando a Covid-19 Flaming Lips/Warner Music/Divulgação via Reuters A engenhosa ideia partiu do líder da banda, Wayne Coyne, que já usava bolhas antes da pandemia para "rolar" dentro da cápsula pelo público em muitos de seus shows. Durante a pandemia, a banda fez testes em apresentações mais curtas no ano passado. Em junho e em setembro, por exemplo, se apresentaram em programas de televisão em bolhas. Antes de se apresentar nos shows do último fim de semana, Coyne disse que assistir ao show da banda dessa forma seria "mais seguro do que ir a um mercado" em tempos de pandemia. Equipe prepara bolhas do público antes de apresentação do Flaming Lips em Oklahoma City, EUA. Show teve bolhas para o público e para os músicos manterem o distanciamento social Flaming Lips/Warner Music/Divulgação via Reuters Cada bolha foi equipada com um alto-falante suplementar de alta frequência, para evitar distorção do som, além de uma garrafa d'água, ventilador movido a pilha, toalha e uma bandeira que poderia ser usada para indicar necessidades básicas como "tenho que urinar/está calor aqui", para chamar um atendente. Os shows estavam planejados originalmente para dezembro, mas tiveram de ser suspensos devido ao aumento de casos do novo coronavírus em Oklahoma durante o fim de 2020. Considerado um sucesso pelos organizadores, o evento pode incentivar outras bandas a repetirem a experiência, sempre que houver um local adequado. É fundamental também que o público tome as precauções necessárias durante as apresentações (como permanecer em suas bolhas e sair apenas mediante autorização de um atendente, para evitar contato com as outras pessoas). Apresentação do Flaming Lips em Oklahoma City, EUA, teve bolhas para o público e para os músicos manterem o distanciamento social Flaming Lips/Warner Music/Divulgação via Reuters Apresentação do Flaming Lips em Oklahoma City, EUA, teve bolhas para o público e para os músicos manterem o distanciamento social Flaming Lips/Warner Music/Divulgação via Reuters Apresentação do Flaming Lips em Oklahoma City, EUA, teve bolhas para o público e para os músicos manterem o distanciamento social Flaming Lips/Warner Music/Divulgação via Reuters Apresentação do Flaming Lips em Oklahoma City, EUA, teve bolhas para o público e para os músicos manterem o distanciamento social Flaming Lips/Warner Music/Divulgação via Reuters Antes mesmo da pandemia, Coyne utilizava uma bolha nos shows para 'rodar' pelo público Flaming Lips/Divulgação via BBC VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop
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De saída da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. vai assumir comando da BR Distribuidora
Eletrobras anunciou no domingo a renúncia de seu presidente. Na BR, ele vai assumir cargo que é de Rafael Grisolia. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. Ueslei Marcelino/Reuters O atual presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, vai assumir o comando da BR Distribuidora, afirmou nesta segunda-feira (25) a empresa, que já foi subsidiária da Petrobras. No domingo, a Eletrobras comunicou que Ferreira Junior renunciou ao cargo na estatal. Em fato relevante, a empresa afirma que a decisão foi tomada por motivos pessoais. Ferreira Jr. ficará no cargo até o dia 5 de março para fazer transição para seu sucessor, que ainda será indicado. Ele deve fazer um pronunciamento nesta segunda-feira (25). Na BR, ele foi indicado para assumir a presidência no lugar de Rafael Grisolia, que vai deixar a companhia no final deste mês. Renúncia do presidente da Eletrobras torna privatização mais difícil Ana Flor: Renúncia de presidente da Eletrobrás tem relação com sucessão no Congresso Transição Ferreira Jr. pode ter que cumprir quarentena antes de assumir a BR. A partir de 1 de fevereiro, e até que ele possa assumir o posto, a Companhia será liderada interinamente pelo Diretor Executivo de Operações e Logística, Marcelo Bragança, que será apoiado por um comitê de transição. Saída da Eletrobras A saída do executivo, que antes da Eletrobras presidiu por 18 anos a CPFL Energia, vem após poucos avanços na desestatização – Ferreira Jr. é grande defensor da privatização da empresa. No cargo desde julho de 2016, ele foi nomeado pelo ex-presidente Michel Temer. Depois, foi convidado pelo governo de Jair Bolsonaro para continuar no comando da estatal, sob expectativas de que liderasse a continuidade de planos para a privatização da companhia. Em dezembro, o governo anunciou que pretende realizar nove privatizações em 2021, entre as quais a da Eletrobras. A venda da estatal, porém, é um dos grandes desafios do governo Bolsonaro. A expectativa da pasta era que o projeto fosse aprovado ainda no primeiro semestre. Mas, na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que não haverá prejuízo se a votação pelo Congresso Nacional da privatização da companhia ficar para o segundo semestre deste ano. O governo prevê levantar cerca de R$ 16 bilhões com a privatização da Eletrobras, por meio de uma capitalização da companhia por meio da emissão de novas ações e envolve pagamento de outorgas à União. O governo anterior, de Michel Temer, falava em promover uma desestatização da Eletrobras, por meio de uma operação em que a empresa emitiria novas ações e diluiria a fatia governamental na companhia para uma posição minoritária. A gestão Bolsonaro passou a adotar o termo "capitalização" para se referir ao processo. Último balanço mostra que a Eletrobras teve lucro de R$ 95,764 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 86,6% em relação ao mesmo período de 2019, quando o ganho ficou em R$ 715,872 milhões. A empresa justificou a queda do lucro ao aumento das provisões por redução na geração de energia, por processos judiciais e de contratos onerosos. Assista as últimas notícias de economia
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‘BBB21’: estreia do reality e expectativa com prova de resistência geram memes na internet
Programa teve início da noite desta segunda-feira (25) viralizou nas redes com falas de confinados e ansiedade de internautas. Mosaico dos participantes do BBB 21 Arte/Gshow A estreia do "BBB21" na noite desta segunda-feira (25) já rendeu vários memes na internet. Falas de alguns participantes, imagens de novas amizades e ansiedade de internautas em relação ao programa e à primeira prova de resistência viralizaram na rede e geraram diversas piadas desde o início do jogo. 'BBB21' estreia com seis participantes imunizados e prova de resistência Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'
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Jacob do Bandolim é retratado em biografia como gênio genioso que viveu com o coração na boca e nas mãos
Livro alentado do escritor Gonçalo Junior expõe a complexidade do temperamento do músico e compositor carioca. Capa da biografia 'Jacob do Bandolim – Um coração que chora' Divulgação Resenha de livro Título: Jacob do Bandolim – Um coração que chora Autor: Gonçalo Junior Edição: Noir Cotação: * * * * ♪ A leitura da biografia Jacob do Bandolim – Um coração que chora (2020) exige fôlego. São 672 páginas com letras pequenas e com narrativa detalhista que, por vezes, se alonga em excessivas contextualizações das vidas e obras de personagens que cruzaram os caminhos pessoais e profissionais de Jacob Pick Bittencourt (14 de fevereiro de 1918 – 13 de agosto de 1969). Contudo, a persistência na leitura do livro – posto nas lojas físicas e virtuais pela editora Noir a partir de 10 de dezembro – é recompensadora porque, das 672 páginas da biografia, salta toda a riqueza de uma das personalidades mais complexas da música brasileira. Um artista genial e genioso. Pela genialidade no toque do bandolim, instrumento elevado por Jacob ao mais alto patamar artístico por todo o intenso sentimento com que manuseava as cordas choronas, o músico foi amado e glorificado – mesmo sem nunca ter mostrado a agilidade técnica do contemporâneo Luperce Miranda (1904 – 1977), outro ás do bandolim. Ou precisamente por sempre ter posto a emoção à frente da técnica. Pelo temperamento irascível e pelo apego radical às tradições do choro, Jacob foi odiado e demonizado por ter atacado publicamente ícones da Bossa Nova e da Tropicália, além de músicos da mesma geração. O habitualmente zen Gilberto Gil, por exemplo, chegou a desferir comentários ferinos contra Jacob, motivados pela repulsa de Gil à recusa do bandolinista em aceitar o estado permanentemente mutante da música. Autor da biografia, o jornalista e escritor baiano Gonçalo Junior apresenta livro monumental, redigido e feito com o mesmo fôlego exigido do leitor. Residente em São Paulo (SP), o escritor vai além do trabalho pioneiro feito há cerca de 25 anos pela professora Ermelinda Paz, autora da primeira e até então única biografia do metódico bandolinista e compositor carioca, Jacob do Bandolim (1997). A bem fundamentada narrativa de Gonçalo foi construída com base em entrevistas com personagens relevantes na vida de Jacob (como o pesquisador musical Ricardo Cravo Albin e o compositor e produtor Hermínio Bello de Carvalho), audições de cerca de 400 horas de gravações raras (incluindo registros dos lendários saraus promovidos pelo artista na casa em que morou na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro) e pesquisa de cerca de sete mil documentos (com destaque para os então inéditos diários escritos por Jacob de 1934 a 1941, fontes indiscutíveis das idiossincrasias de Jacob). Cedido a Gonçalo Junior pelo Instituto Jacob do Bandolim, esse rico material contribuiu decisivamente para que o escritor perfilasse Jacob com precisão. Sem tomar partido do biografado, o autor enfatiza o valor perene da arte maior de Jacob do Bandolim, perpetuada em álbuns antológicos como Vibrações (1967) e o disco ao vivo decorrente da gravação de show que uniu em 1968 o músico à cantora e amiga Elizeth Cardoso (1920 – 1990), ao Zimbo Trio e ao conjunto Época de Ouro. Mas Gonçalo Junior jamais se esquiva de retratar Jacob com todos os sentimentos ruins, as rivalidades e as contradições do cidadão que ganhou a vida como escrivão criminal. O escritor sequer omite o rumor – aparentemente infundado, mas existente na época – de que Jacob teria feito da própria casa um local de tortura para ajudar a polícia a obter informações. Jacob do Bandolim tem vida e obra esmiuçadas em biografia de 672 páginas Reprodução / Facebook Instituto Jacob do Bandolim A postura independente e autônoma do biógrafo engrandece e legitima o livro, cuja narrativa é estruturada em ordem cronológica. No início dessa narrativa, o autor esmiúça a vida de Sarah Raquel Pick, mãe de Jacob. Judia de origem polonesa, Raquel atuou como prostituta e, depois, cafetina nos primeiros anos da vida do filho, marcados pelo bullying na infância vivida no mítico bairro carioca da Lapa. Mantida em segredo por Jacob, a profissão da mãe assombrou o artista ao longo da vida, também marcada pelos embates de Jacob com o próprio filho, Sérgio Bittencourt (1941 – 1979), compositor de Naquela mesa (1972), música em que Sérgio celebrou a memória do pai com quem viveu em turbulenta desarmonia. Gonçalo Junior consegue expor toda a complexidade humana de Jacob do Bandolim sem tirar o foco da arte do músico. O percurso profissional do artista é reconstituído de forma pormenorizada e, nesse sentido, o livro mostra como Jacob do Bandolim foi vital para a valorização e preservação do choro, inclusive por sempre ter se recusado a fazer as concessões aceitas pelo notório desafeto Waldir Azevedo (1923 – 1980), cavaquinhista que gravou discos de apelo mais popular, para manter o sucesso conquistado com a autoria de composições como o antológico choro Brasileirinho (1949) e o baião Delicado (1951). Enfim, a biografia Jacob do Bandolim – Um coração que chora presta valioso serviço à bibliografia musical brasileira ao perfilar gênio genioso movido pela paixão. Paixão pelo choro, pelos amigos fiéis (dos quais se afastava por meses se algum deles o contrariasse) e pela vida que, para ele, foi curta. Aos 51 anos, o coração purista de Jacob do Bandolim não suportou tanta emoção – e tantos males provocados pelo vício em cigarro – e parou de bater quando o artista sofreu o segundo infarto na porta da casa, para onde regressava após visita ao ídolo Pixinguinha (1897 – 1973). Compositor que legou obras-primas como Doce de coco (1951) e Noites cariocas (1957), standards de extensa obra autoral de valor atemporal, Jacob Pick Bittencourt tocava bandolim com o coração. Embora soe sentimental, a frase explica a emoção impressa na discografia desse artista perfeccionista que, mesmo tendo tido existência atormentada pelo próprios demônios, transcendeu a época em que viveu com o coração chorão na boca, nas mãos e na mente.
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‘BBB21’: Lucas Penteado e Nego Di são os últimos a deixar 1ª prova de imunidade após falha de Sarah
Dupla ficou quase 9 horas na disputa e levou a melhor após erro de sister, parceira de Gilberto na competição. Lucas Penteado e Nego Di são os últimos a deixar prova de imunidade Reprodução/Globo Lucas Penteado e Nego Di venceram a primeira prova de imunidade do "BBB21". A dupla foi a última a deixar o desafio após quase 9 horas. Lucas e Nego Di estavam na reta final da prova contra Gilberto e Sarah, mas a dupla acabou eliminada da prova após uma falha da sister no jogo. Os dois choraram bastante após o erro. Já Lucas Penteado e Nego Di se abraçaram e celebraram a conquista, enquanto eram aplaudidos pelos outros participantes da casa. Após receber os parabéns, Lucas se ajoelhou chorando e gritou: "Pra você, mãe". A prova teve início logo após a estreia do programa na noite desta segunda-feira (25). Apenas 14 dos 20 participantes entraram na prova, já que Arthur, Juliette, Lumena, Fiuk, Projota e Viih Tube já estão imunizados. Os seis jogadores ainda não estão integrados ao restante do time e seguem isolados em uma casa separada dos demais. Com 100 dias no total, o BBB21 será a temporada mais longa da história do programa. Veja a lista completa de participantes Participantes falam sobre 'BBB21' antes de estreia: 'Maior desafio da vida', 'presente do universo' e 'loucura' Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'
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‘Os Últimos Dias de Gilda’ é selecionada para a Berlinale Series, do Festival de Berlim
Série teve indicação inédita para o Brasil e é uma das seis selecionadas para a mostra. Globoplay abre acesso para não assinantes assistirem entre esta terça-feira (26) e 2 de fevereiro. 'Os Últimos Dias de Gilda' é selecionada para a Berlinale Series Divulgação "Os Últimos Dias de Gilda" garantiu um feito inédito para o Brasil. Parceria entre Globo e Canal Brasil, ela foi a primeira série brasileira a ser selecionada para participar da Berlinale Series, mostra do Festival de Berlim. A série de quatro episódios de 25 minutos estreou no Canal Brasil em novembro. Ela traz Karine Teles e Julia Stockler como protagonistas, e tem criação e direção de Gustavo Pizzi ("Benzinho" e "Riscado"). Para celebrar a indicação, o Globoplay vai abrir o acesso à série para não assinantes, entre os dias 26 de janeiro e 2 de fevereiro. Já o Canal Brasil fará uma maratona dos quatro episódios na próxima sexta-feira (29), às 23h15. No site do festival a série é descrita como "única em todos os sentidos". "A representação calorosa, física e luxuriosa de sua heroína, interpretada por Karine Teles, é uma declaração de liberdade pessoal em um ambiente cheio de ameaças e censura", diz a organização do evento. 'Os Últimos Dias de Gilda' é selecionada para a Berlinale Series Divulgação Protagonista da série, Gilda é uma mulher livre, no mais amplo sentido da palavra. Tanto desapego e independência incomoda a vizinhança, principalmente a esposa de um pastor com aspirações eleitorais. A produção aborda temas muito atuais e propõe uma reflexão sobre liberdade, o papel da mulher, aceitação do corpo e a onda de conservadorismo. A série é uma adaptação do monólogo teatral homônimo de Rodrigo de Roure. “Gilda tem se mostrado uma série com forte apelo popular no Brasil e, agora, a partir da seleção em Berlim, existe a possibilidade de falar pro mundo todo sobre uma história nossa que traz uma narrativa sobre os nossos jeitos de nos relacionarmos, fala dos nossos conflitos e preconceitos; uma história sobre política, liberdade e aceitação mútua", disse Gustavo Pizi. "É sobre as diferenças, mas também é sobre a importância da empatia. Gilda é sobre a solidariedade e a união necessária pra gente seguir em frente, principalmente nesse momento da história”, completou o criador da série. Berlinale As produções selecionadas para a Berlinale Series, assim como os filmes que entraram na competição, este ano terão exibição online entre os dias 1 e 5 de março. Paralelamente, elas também ocorrem no Mercado da Berlinale Series, uma plataforma de conferências e mercado para profissionais da indústria do mundo inteiro. Desde 2015, o programa Berlinale Series reúne uma seleção exclusiva com o melhor das novas produções de séries em todo o mundo. De acordo com o festival, a mostra “apresenta trabalhos de criadores que usam consistentemente a liberdade criativa de contar histórias em série e complementam a variedade de formatos com narrativas contemporâneas e relevantes.” Confira as séries selecionadas para a mostra: "Entre Hombres" (Amongst Men) – Argentina "Ich und die Anderen" (Me and the Others) – Áustria, Alemanha "It’s a Sin" – Reino Unido "Os últimos dias de Gilda" (The Last Days of Gilda) – Brasil "Philly D.A." – Estados Unidos "Snöänglar" (Snow Angels) – Suécia, Dinamarca
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Xuxa fala sobre novo livro infantil e documentário no Globoplay
'Tenho certeza que vai ser o trabalho da minha vida', falou sobre documentário. Apresentadora participou do 'Encontro com Fátima Bernardes' nesta terça (26). Xuxa participa do 'Encontro com Fátima Bernardes' nesta terça (26) Reprodução/TVGlobo Xuxa participou do programa "Encontro com Fátima Bernardes" nesta terça (26) e falou sobre projetos para 2021. O primeiro deles é o livro infantil "Betinho: o amor em forma de criança", que está sendo lançado pela divisão infantil da Globo Livros. O livro conta a história real de uma criança de 2 anos que consegue guiar o pai por Angola em busca de comida. Xuxa esteve no país africano no ano passado quando conheceu o Betinho e o pai. Sasha, filha de Xuxa, que conheceu o menino antes e apresentou a instituição em que ele estava para a mãe. A apresentadora falou sobre as visitas que fez ao país no ano passado, antes do começo da pandemia. "É uma mistura de gratidão por estar vivendo aquela energia linda, de gratidão a Deus por estar vivendo aquilo", diz Xuxa. "A gente acha que a gente tem problema, então quando eu fui lá achando que eu podia dar alguma coisa, mas eu recebi muito mais, recebi tanto amor das crianças, das pessoas que trabalham lá", continuou. Após as visitas no país, a apresentadora diz que sentia que precisava fazer algo. Assim, toda a renda do livro vai ser revertida para uma instituição que cuida de animais resgatados e para a aldeia em que Betinho vive em Angola. Documentário no Globoplay Xuxa também falou que outro projeto para 2021 é um documentário na Globoplay. A apresentadora não falou quem é o diretor responsável, mas adiantou que é uma pessoa querida por ela. "Esse documentário tinha que ter a mão da Globoplay, porque são 29 anos que eu vivi aqui, então não tem como fazer em outro lugar", afirmou. "Tenho certeza que vai ser o trabalho da minha vida", frisou a apresentadora. A ideia era gravar shows no Brasil e na Argentina, mas, por conta da pandemia, os planos foram modificados. Um seriado e um filme também estão previstos para este ano.
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Bolsas da Europa fecham em queda, com receios sobre novas medidas de restrição
Bancos, montadoras e companhias dos setores de turismo e lazer estiveram entre as maiores quedas do dia. Passageiros usam máscara na Estação de Waterloo, em Londres, no primeiro dia do novo lockdown na Inglaterra Justin Tallis/AFP Os principais índices da Europa encerraram a sessão em queda consistente, pressionados pelos temores renovados dos investidores com medidas adicionais de restrição para conter o avanço da pandemia do coronavírus no continente. O índice Stoxx 600 Europe encerrou a sessão em queda de 0,83%, aos 405,13 pontos. Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,84%, aos 6.638,85 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, recuou 1,66%, aos 13.643,95 pontos. O CAC 40, de Paris, caiu 1,57%, aos 5.472,36 pontos. Em Milão e Madri, as referências perderam 1,60% e 1,73%, respectivamente. Presidente da China critica 'mentalidade da Guerra Fria' em Fórum de Davos A União Europeia (UE) propôs nesta segunda-feira que os 27 países do bloco imponham mais restrições às viagens como forma de conter a disseminação de novas variantes da Covid-19. Em meio a preocupações relacionadas ao atraso na entrega de vacinas na região, a Comissão Europeia, o braço executivo da UE, pediu hoje que os países reforcem os testes e as quarentenas para os viajantes, temendo que as mutações mais transmissíveis do vírus possam sobrecarregar os hospitais. Ao mesmo tempo, notícias de que o Reino Unido e a França devem adotar medidas ainda mais duras de restrição pressionou de maneira generalizada os ativos da região. As ações do setor de turismo e lazer terminaram em queda de 2,48%. Em Londres, as ações da IAG caíram 7,65%, da Easyjet recuaram 6,66% e da Carnival perderam 6,51%. Os bancos também foram destaques negativos, com perdas de 3,06% para o setor. As ações do Commerzbank fecharam em queda de 5,50% e do ING Group recuaram 4,51%. Premiê britânico diz que variante do coronavírus pode ser mais letal Dados de confiança empresarial mais fracos do que o esperado na Alemanha também contribuíram para a fraqueza observada nos ativos de risco. O índice caiu para 90,1 pontos em janeiro, de 92,2 no período anterior, de acordo com dados divulgados mais cedo pelo Instituto ifo, em meio às restrições para conter o avanço da pandemia. O dado ficou abaixo da expectativa dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal, de leitura a 91,9 pontos. VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Falta de insumos ou alto custo afeta mais da metade das empresas de construção, diz CNI
Segundo a entidade, situação financeira da indústria da construção melhorou no quarto trimestre de 2020 mas a confiança dos empresários recuou no começo deste ano. A falta de insumos, ou o custo elevado, foi o principal problema enfrentado pelo setor de construção no no quarto trimestre do ano passado, de acordo com empresas ouvidas em levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (25).
A Sondagem da Indústria da Construção Civil ouviu 445 empresas entre 4 e 15 de janeiro. A escassez ou alto custo do material foi apontada por 50,8% dos entrevistados. Em seguida aparecem a elevada carga tributária e a burocracia excessiva, com respectivamente 26,8% e 24,1% das respostas.
De acordo com a entidade, a situação financeira da indústria da construção melhorou no quarto trimestre de 2020 e a satisfação com a margem de lucro operacional também avançou. Por outro lado, o acesso ao crédito tornou-se mais difícil.
Construção civil vive alta nas contratações e vagas de emprego devem crescer em 2021
A confiança dos empresários da indústria da construção recuou 3,2 pontos em janeiro de 2021, para 56,9 pontos. Mas como o índice permanece acima dos 50 pontos, ainda indica confiança dos empresários, informou a CNI.
"A construção espera maior crescimento para compra de insumos, atividade e emprego nos próximos seis meses. A confiança dos empresários da construção, por outro lado, caiu, refletindo maior pessimismo com relação ao estado atual da economia brasileira”, avaliou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Já a chamada "utilização da capacidade operacional", ou seja, o nível de uso do parque industrial, caiu de 63% para 62%. Mesmo assim, o indicador atingiu o maior nível para o mês de dezembro desde 2014.
VÍDEOS: veja as últimas notícias de economia
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