Brasileiros gastam US$ 301 mi no exterior em setembro, menor valor para o mês em 16 anos
Resultado reflete restrições a viagens geradas pela pandemia do novo coronavírus e disparada do dólar. Na parcial do ano, gastos no exterior recuam 67%, para US$ 4,4 bilhões. Os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 301 milhões em setembro, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (23) pelo Banco Central.
Na comparação com o mesmo mês de 2019, quando as despesas em outros países totalizaram US$ 1,330 bilhão, a queda foi de 77,3%. Este também foi o menor valor para o mês de setembro desde 2004, ou seja, em 16 anos.
A forte queda acontece em meio à disparada do dólar e às restrições provocadas pela pandemia do novo coronavírus, que resultou no fechamento de fronteiras e na suspensão de voos.
A moeda norte-americana tem registrado forte alta neste ano devido à pandemia, com os investidores avaliando o impacto do pacote de estímulo nas contas públicas – que vêm registrando forte deterioração. De janeiro a setembro, a alta do dólar acumulada foi de 40%.
Com a disparada do dólar, as viagens de brasileiros ao exterior ficam mais caras. Isso porque as passagens e as despesas com hotéis, por exemplo, são cotadas em moeda estrangeira.
Governo do Paraguai reabre as fronteiras com o Brasil
Acumulado do ano
No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, ainda segundo informações do Banco Central, os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 4,411 bilhões.
Na comparação com o mesmo período de 2019, quando as despesas no exterior totalizaram US$ 13,344 bilhões, a queda foi de 67%.
Gastos de estrangeiros no Brasil
De acordo com dados do BC, em setembro deste ano os estrangeiros gastaram US$ 164 milhões no Brasil, com forte queda frente ao patamar registrado no mesmo mês de 2019 (US$ 400 milhões).
Nos nove primeiros meses de 2020, as despesas de estrangeiros no Brasil somam US$ 2,382 bilhões, com recuo frente ao mesmo período do ano passado – quando totalizaram US$ 4,542 bilhões.
Para estimular o turismo no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro assinou no começo do ano um decreto para dispensar o visto de visita para turistas de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão que viajarem ao Brasil.
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WhatsApp agora permite silenciar conversas e grupos para sempre; veja como fazer
Opção vinha sendo testada no aplicativo, e foi liberada para todos na última atualização para celulares Android e iPhones. WhatsApp agora permite silenciar chats para sempre. REUTERS/Thomas White O WhatsApp liberou na última quinta-feira (22) uma atualização do seu aplicativo para celulares Android e iPhones que permite silenciar conversas e grupos para sempre. (Veja como fazer abaixo). Essa opção vinha sendo testada nos últimos meses na versão "beta", que antecipa alguns recursos, mas pode ser instável. Agora, a novidade foi liberada para todos, com uma atualização. Ao selecionar a opção de silenciar uma conversa, a opção de deixar as notificações no mudo por "1 ano" foi substituída para “Sempre” ou “Tempo indeterminado”. As demais opções, de 8 horas ou 1 semana, continuam disponíveis. Como silenciar conversas para sempre no WhatsApp Para que a nova opção apareça é preciso estar com a atualização do aplicativo instalada – confira na Play Store (Android) ou na App Store (iPhone) se não há uma versão mais nova disponível. Entre na conversa ou grupo que deseja silenciar; Toque no nome da pessoa ou grupo, no topo do aplicativo; Toque no botão “Silenciar notificações” (Android) ou “Silenciar” (iPhone); Escolha “Sempre” (Android) ou “Tempo indeterminado” (iPhone). Opção para silenciar chats para sempre no WhatsApp para celulares Android (esquerda) e iPhone (direita). Reprodução Veja os vídeos mais assistidos do G1
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Bovespa opera em queda, buscando nova semana positiva
Nesta quinta-feira, o Ibovespa fechou com alta de 1,36%, a 101.917 pontos. A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta sexta-feira (23), mas vem de alta forte na semana. O pregão inicia com surpresas vindas da Europa e contínua expectativa de acordo para um pacote de estímulos nos Estados Unidos. Às 14h40, o Ibovespa caía 0,29%, a 101.623 pontos. Veja mais cotações. Nesta quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 1,36%, a 101.917 pontos. Na parcial do mês, acumula alta de 7,73%. No ano, ainda tem perda de 11,87%. BDRs são liberados para pequenos investidores na B3; entenda Na Europa, depois da Espanha, a França ultrapassou um milhão de casos Cenário externo e local Nos Estados Unidos, seguem as expectativas de que republicanos e democratas cheguem a um entendimento sobre novos estímulos à economia. A presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse nesta quinta-feira que os negociadores estavam fazendo progresso nas conversas e que a legislação poderia ser elaborada "em breve". Pelosi e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, estão negociando um projeto de lei de socorro próximo à marca de US$ 2 trilhões, número que enfrenta oposição dos republicanos do Senado, que têm expressado preocupação com o impacto potencial sobre um já crescente déficit federal. Nesta sexta, a presidente da Câmara disse que ainda é possível obter outra rodada de ajuda para enfrentamento da Covid-19 antes da eleição de 3 de novembro, mas que cabe ao presidente Donald Trump agir se quiser finalizar em breve um acordo de mais alívio financeiro. Covid, racismo, imigração: o último debate entre Trump e Biden em 5 destaques O tom civilizado do debate presidencial na noite desta quinta-feira não teve grande influência na tônica das pesquisas nacionais de intenção de voto. Eliminam-se, assim, movimentos bruscos do mercado no início do pregão. A boa notícia foi índice PMI Composto dos Estados Unidos, que subiu para uma leitura de 55,5 neste mês. Esse foi seu maior nível desde fevereiro de 2019 e representa alta em relação aos 54,3 registrados em setembro.Uma leitura acima de 50 indica crescimento na produção do setor privado, no índice que acompanha os setores de manufatura e serviços. Na Europa, as bolsas iniciaram o dia em alta com surpresas vindas do PMI industrial da Alemanha. O índice passou de 56,4 pontos em setembro para 58,0 pontos em outubro. A expectativa de mercado era uma queda para 54,8 pontos. Na outra ponta, o PMI de serviços da zona do euro continua sendo o destaque negativo. Em outubro, o índice caiu para 46,2 pontos contra 48,0 em setembro. O motivo é a série de novas restrições no continente para contenção dos novos casos de coronavírus. No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), acelerou a 0,94% em outubro, segundo o IBGE. Trata-se da maior taxa para o mês desde 1995 e da maior alta mensal desde dezembro do ano passado. Em setembro, o índice marcava alta de 0,45%. Na cena corporativa, a Arezzo anunciou nesta sexta-feira (23) que seu conselho de administração aprovou acordo de combinação de negócios com a rede de moda Reserva, que foi avaliada em R$ 715 milhões na transação. O acordo prevê um aumento de capital da Vamoquevamo, que tem participação na Tífere, dona da marca Reserva, com a Arezzo subscrevendo a totalidade das ações emitidas. Os acionistas da Reserva receberão uma parcela em dinheiro e participação societária na Arezzo correspondente a aproximadamente 8,7%. Variação do Ibovespa em 2020 Economia G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia f
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Com superávit de US$ 2,32 bi em setembro, contas externas têm saldo positivo pelo 6º mês seguido
Na parcial do ano, rombo das contas externas é de US$ 6,47 bilhões, com queda de 82% em relação a 2019. Investimentos estrangeiros diretos recuaram 45%. As contas externas registraram superávit de US$ 2,320 bilhões em setembro deste ano, de acordo com números divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (23). Esse foi o sexto mês seguido de resultados positivos.
O resultado de transações correntes, um dos principais do setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).
A melhora no resultado das contas externas neste ano é fruto do saldo positivo da balança comercial brasileira, que tem sustentado bons números em meio à pandemia de Covid-19, principalmente devido à queda das importações.
Além disso, déficits menores nas contas de serviços e renda têm sido registrados, em razão do desaquecimento da economia mundial e do fechamento de fronteiras – este último fator contribuiu para o menor gasto de brasileiros no exterior em 16 anos em setembro.
Segundo o BC, na parcial dos nove primeiros meses deste ano, a conta de transações correntes registrou déficit de US$ 6,476 bilhões, o que representa uma queda de 82,3% frente ao mesmo período do ano passado (-US$ 36,748 bilhões). Esse foi o melhor resultado para o período em 13 anos.
Para todo ano de 2020, a expectativa do Banco Central é de um déficit menor das contas externas, de US$ 10,2 bilhões, por conta da pandemia do novo coronavírus. Se confirmado, será o melhor resultado em 13 anos.
Balança comercial de setembro tem alta de 1,3% depois de 6 meses de queda
Investimento estrangeiro
O Banco Central também informou que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 28,554 bilhões de janeiro a setembro deste ano. Com isso, houve queda de 45% frente ao mesmo período de 2019, quando somaram (US$ 52,032 bilhões).
Mesmo assim, os investimentos estrangeiros foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas no acumulado deste ano (US$ 6,476 bilhões).
Quando o déficit não é "coberto" pelos investimentos estrangeiros, o país tem de se apoiar em outros fluxos, como ingresso de recursos para aplicações financeiras ou empréstimos buscados no exterior, para fechar as contas.
Investimento estrangeiro tem saída intensa do Brasil pela instabilidade política do país
Somente em setembro, os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 1,597 bilhão, com forte recuo frente ao mesmo mês de 2019 – quando totalizaram US$ 6,033 bilhões.
Em todo ano passado, os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 73,504 bilhões, com pequena alta frente ao ano anterior.
Para 2020, o Banco Central estima um ingresso de US$ 50 bilhões em investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira, o menor valor em 11 anos.
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Governo autoriza o registro de 12 genéricos usados na formulação de agrotóxicos
Produtos serão utilizados como matéria-prima para o desenvolvimento de pesticidas para os agricultores. São 327 registros publicados no Diário Oficial em 2020. Aplicação de agrotóxico feita por avião GloboNews O Ministério da Agricultura liberou nesta sexta-feira (23) o registro de mais 12 agrotóxicos para utilização industrial, ou seja, produtos que serão usados como matéria-prima na elaboração de pesticidas para os agricultores. Já são 327 registros anunciados neste ano (leia mais abaixo). Por que a produção de alimentos depende tanto de agrotóxicos? Todos os princípios ativos são genéricos de produtos já autorizados no Brasil. Entre as substâncias genéricas liberadas está um registro para o princípio ativo fipronil, um inseticida associado à morte de abelhas. O produto é autorizado com restrições na União Europeia e está em reavaliação nos Estados Unidos, onde é comum a revisão de pesticidas. Outro produto aprovado é o inseticida bifentrina, um dos mais vendidos nos EUA e que não tem registro na UE. Os europeus proibiram a substância por matar insetos que não deveriam ser alvo da aplicação, como as aranhas. Por fim, houve 4 registros para a substância tiodicarbe, outro inseticida autorizado para uso em diversas culturas no Brasil, como soja, cana, café e milho. Nos Estados Unidos, o produto está em reavaliação, enquanto a UE baniu o produto em 2007 por causa do risco que o produto pode causar aos trabalhadores que o aplicam. Registros no ano Ao todo, são 327 registros de novos agrotóxicos em 2020, segundo publicações no Diário Oficial da União, que é por onde o G1 se baseia. Desde 2005, quando o governo começou a compilar os dados de registro de pesticidas, 2020 perde apenas para 2018 e 2019 – ano em que o país teve liberação recorde de agrotóxicos. Registro de agrotóxicos no Brasil até 23 de outubro Arte G1 Até agora, são 5 princípios ativos inéditos no ano: 4 pesticidas biológicos e 1 químico. Pela legislação brasileira, tanto produtos biológicos utilizados na agricultura orgânica quanto químicos utilizados na produção convencional são considerados agrotóxicos. Os outros 322 registros são de genéricos, sendo: 146 ingredientes químicos de agrotóxicos que são vendidos aos agricultores; 56 pesticidas biológicos vendidos aos agricultores; 120 princípios ativos para a indústria formular agrotóxicos. Novo método de divulgação Neste ano, o governo alterou a forma de divulgação do registro de agrotóxicos. Até 2019, o ministério anunciava a aprovação dos pesticidas para a indústria e para os agricultores no mesmo ato dentro do "Diário Oficial da União". A série histórica de registros, que apontou que 2019 como ano recorde de liberações, leva em conta a aprovação dos dois tipos de agrotóxicos: os que vão para indústria e os que vão para os agricultores. Como reduzir os resíduos de agrotóxicos antes de comer frutas, legumes e verduras Em nota, o Ministério da Agricultura explicou que a publicação separada de produtos formulados (para os agricultores) e técnicos (para as indústrias) neste ano tem como objetivo "dar mais transparência sobre a finalidade de cada produto". "Assim, será mais fácil para a sociedade identificar quais produtos efetivamente ficarão à disposição dos agricultores e quais terão a autorização apenas para uso industrial como componentes na fabricação dos defensivos agrícolas", completou o ministério. Como funciona o registro O aval para um novo agrotóxico no país passa por 3 órgãos reguladores: Anvisa, que avalia os riscos à saúde; Ibama, que analisa os perigos ambientais; Ministério da Agricultura, que analisa se ele é eficaz para matar pragas e doenças no campo. É a pasta que formaliza o registro, desde que o produto tenha sido aprovado por todos os órgãos. Tipos de registros de agrotóxicos: Produto técnico: princípio ativo novo; não comercializado, vai na composição de produtos que serão vendidos. Produto técnico equivalente: "cópias" de princípios ativos inéditos, que podem ser feitas quando caem as patentes e vão ser usadas na formulação de produtos comerciais. É comum as empresas registrarem um mesmo princípio ativo várias vezes, para poder fabricar venenos específicos para plantações diferentes, por exemplo; Produto formulado: é o produto final, aquilo que chega para o agricultor; Produto formulado equivalente: produto final "genérico". VÍDEO: últimas notícias sobre agrotóxicos Initial plugin text
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Juros futuros têm forte alta após IPCA-15; dólar se mantém em leve queda
Alta de 0,94% da prévia de inflação de outubro pegou o mercado de surpresa. Os números de inflação acima do esperado pelo consenso do mercado impuseram alta firme aos juros futuros na manhã desta sexta-feira (23), especialmente nos trechos de prazo mais curto prazo da curva.
A alta de 0,94% do IPCA-15 em outubro, acima do teto das expectativas dos analistas consultados pelo Valor, pegou o mercado de surpresa e, agora, os investidores voltam a embutir prêmio na curva de juros.
Nos últimos dias, elas haviam exibido queda firme diante dos ruídos menos intensos em torno da questão fiscal. Nos juros mais longos, o processo perde força, ao mesmo tempo em que o dólar opera em queda ante o real, de olho no exterior.
Este era o cenário da Taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) por volta de 9h40:
Taxa DI para janeiro de 2022 saltava de 3,27% para 3,38%;
Taxa DI para janeiro de 2023 subia de 4,65% para 4,75%;
Taxa DI para janeiro de 2025 avançava de 6,45% para 6,49%;
Taxa DI para janeiro de 2027 passava de 7,37% para 7,38%.
No mesmo horário, o dólar era negociado a R$ 5,5834 (-0,18%) no mercado à vista, com os agentes atentos aos movimentos do câmbio no exterior.
Se a quinta-feira foi marcada por um aumento da inclinação da curva, que foi pressionada pela oferta mais expressiva de papéis prefixados de longo prazo pelo Tesouro Nacional, a sexta-feira é marcada por uma perda dessa inclinação diante da alta significativa das taxas de curto prazo.
Embora o risco fiscal e a inflação de curto prazo mais alta façam com que a curva precifique níveis bastante elevados para a Selic no fim de 2021, analistas mantêm a avaliação de que as pressões inflacionárias devem ter pouca influência na decisão do Copom na próxima semana.
“O Banco Central até agora fez poucas menções à alta dos preços de alimentos e suspeitamos que o tom da comunicação deve permanecer o mesmo, diz o economista-chefe para mercados emergentes da Capital Economics, William Jackson, que espera a manutenção da Selic em 2% ao menos até o fim de 2021.
Com a pressão inflacionária recente, os números de inflação implícita, apurados por meio dos movimentos das NTN-Bs, mostram que os preços de mercado também têm se comportado da mesma forma. Dados da Renascença mostram que a implícita medida pela NTN-B para maio de 2021 está em 4,99%, enquanto a inflação medida pelo papel que vence em agosto de 2022 está em 3,98%.
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Arezzo anuncia compra de rede de moda Reserva em operação de R$ 715 milhões
Acionistas da Reserva receberão uma parcela em dinheiro e participação societária na Arezzo correspondente a 8,7%. Logomarca da rede de moda Reserva Reprodução/Instagram/Reserva A Arezzo anunciou nesta sexta-feira (23) que seu conselho de administração aprovou acordo de combinação de negócios com a rede de moda Reserva, que foi avaliada em R$ 715 milhões na transação. O acordo prevê um aumento de capital da Vamoquevamo, que tem participação na Tífere, dona da marca Reserva, com a Arezzo subscrevendo a totalidade das ações emitidas. Os acionistas da Reserva receberão uma parcela em dinheiro e participação societária na Arezzo correspondente a aproximadamente 8,7%. O atual sócio fundador, Rony Meisler, e os executivos e sócios minoritários da Reserva, Fernando Sigal, Jayme Nigri e José Alberto da Silva, continuarão trabalhando para a companhia. A efetivação da operação está condicionada à verificação de determinadas condições suspensivas, incluindo a aprovação definitiva do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Por volta das 10h30, as ações da Arezzo subiam cerca de 10%. O grupo Reserva informa em sua página na internet possuir 65 lojas próprias nas principais capitais do Brasil, 8 franquias, além de presença em 1.400 multimarcas pelo país. Vídeos: veja últimas notícias de economia
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China volta a autorizar exportação de 2 frigoríficos brasileiros após preocupações com casos de Covid entre funcionários
Atualmente 5 unidades continuam sem poder exportar ao país. Após entendimento entre autoridades brasileiras e chinesas, protocolo foi alterado e cargas passaram a ser testadas antes de chegarem ao mercado. Frigorífico de carne bovina REUTERS/Paulo Whitaker O governo da China informou nesta sexta-feira (23) que 2 frigoríficos brasileiros estão novamente autorizados a exportar carnes para o país. As unidades haviam sido suspensas entre junho e julho deste ano. Essas unidades faziam parte de uma lista de 7 unidades que estavam suspensas pelos chineses por conta de preocupações com a Covid-19 entre trabalhadores desse setor. De acordo com a Administração Geral das Alfândegas (GACC, na sigla em inglês), as unidades liberadas são: BRF, de Dourados (MS) – carne de frango; Marfrig, de Várzea Grande (MT) – carne bovina. A Marfrig disse, em nota, que após auditoria por videoconferência e apresentação de documentos "as autoridades chinesas concluíram que as medidas adotadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelos estabelecimentos foram satisfatórias e adequadas para o atendimento às exigências chinesas". À agência Reuters, a BRF comemorou a decisão e disse que o retorno das vendas da unidade da companhia está previsto para acontecer "nos próximos dias". O G1 também procurou o Ministério da Agricultura para comentar a decisão, mas, até a última atualização deste texto, não houve retorno. As suspensões dessas unidades ocorreram em um momento em que os chineses demonstravam preocupações com casos de Covid-19 entre funcionários desse setor. O governo da China chegou a pedir que as empresas garantissem carnes livres do novo coronavírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que não há evidências de que o coronavírus possa ser transmitido por alimentos. Novo protocolo Com o passar do tempo e aprimoramento dos protocolos entre chineses e brasileiros, o país asiático começou a testar as cargas que chegavam por lá e determinou que, em caso da presença do vírus, a unidade é suspensa automaticamente por uma semana. Aurora decide suspender exportações de frigorífico de Xaxim para o mercado chinês Desde então, foram 2 casos em que os chineses encontraram a presença do vírus em embalagens dos produtos: em um pacote de pescados da empresa Monteiro Indústria de Pescados e na embalagem de carne bovina da Minerva Foods, de Barretos (SP). As duas empresas já podem voltar a vender para os chineses. Houve um outro caso, em uma carga de frango do frigorífico Aurora, de Xaxim (SC), que ocorreu antes da adoção do protocolo que prevê essa "suspensão automática". A unidade ainda não teve a autorização restabelecida. 5 unidades ainda suspensas Neste momento, 5 frigoríficos seguem com sem poder vender para a China, são eles: JBS, de Passo Fundo (RS) – carne de frango; Minuano, de Lajeado (RS) – carne de frango; BRF, de Lajeado (RS) – carne suína; JBS, de Três Passos (RS) – carne suína; Aurora, de Xaxim (SC) – carne de frango. Desde o início da pandemia, 9 frigoríficos e 1 unidade de pescados do Brasil foram suspensos pela China. Do total, as unidades da BRF em Dourados, da Marfrig em Várzea Grande, da Minerva em Barretos, a empresa Monteiro Indústria de Pescados e a processadora de carne Agra, já tiveram a autorização restabelecida. VÍDEOS: mais notícias do agronegócio
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Atividade empresarial dos EUA acelera em outubro, diz PMI
Índice subiu para uma leitura de 55,5 neste mês, maior nível desde fevereiro de 2019. A empresa de dados IHS Markit informou nesta sexta-feira (23) que o índice PMI Composto dos Estados Unidos, subiu para uma leitura de 55,5 neste mês. Esse foi seu maior nível desde fevereiro de 2019 e representa alta em relação aos 54,3 registrados em setembro.
Uma leitura acima de 50 indica crescimento na produção do setor privado, no índice que acompanha os setores de manufatura e serviços.
A atividade empresarial nos Estados Unidos saltou para uma máxima em 20 meses em outubro, mas o ritmo de crescimento de novos negócios e novos pedidos diminuiu ligeiramente, em meio à persistente pandemia de Covid-19 e à cautela antes da eleição presidencial norte-americana de 3 de novembro.
Brasileiros gastam US$ 301 mi no exterior em setembro, menor valor para o mês em 16 anos
Apesar da recuperação relatada na atividade empresarial, os economistas estão prevendo um crescimento econômico mais lento no quarto trimestre, após o que se acredita ter sido um desempenho recorde no terceiro trimestre, graças a um pacote de resgate de mais de US$ 3 trilhões aprovado no início deste ano para empresas e desempregados.
Mas o estímulo fiscal acabou e novos casos de Covid-19 estão aumentando em todo o país, o que poderia levar a restrições impostas por governos estaduais e locais ou a mais pessoas evitando estabelecimentos como restaurantes e bares – o que minaria os gastos do consumidor.
O índice composto da pesquisa para novos pedidos caiu para 54,3 neste mês, segundo dado preliminar, de leitura de 54,8 em setembro. Ainda assim, a confiança entre as empresas está melhorando continuamente.
EUA registram mais de mil mortes por Covid-19 em 24 horas
O PMI preliminar do setor de serviços subiu para 56 neste mês, máxima em 20 meses, contra 54,6 em setembro. Economistas ouvidos pela Reuters previam número de 54,6 neste mês para o setor de serviços, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.
A medida de novos negócios no setor de serviços caiu para 54,3, de uma leitura de 55,0 em setembro.
A atividade no setor manufatureiro manteve o ritmo de crescimento neste mês. O PMI preliminar para o setor foi a 53,3, de 53,2 em setembro. Economistas projetavam leitura para o segmento, que representa 11,3% da economia, subindo para 53,4 em outubro. Uma medida de novos pedidos recebidos pelas fábricas aumentou para 54,2, de 53,6 em setembro.
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Diante da pandemia, em 5,4 milhões de domicílios brasileiros alguém solicitou empréstimo, aponta IBGE
De todas as solicitações de empréstimos financeiros, cerca de 15% não foram atendidas. Levantamento mostra, ainda, que 1,1 milhão de trabalhadores ficaram sem salário em setembro. Com a crise provocada pela pandemia, auxílio emergencial do governo garantiu aumento de 1.665% no rendimento das famílias mais pobres Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo Dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, diante da crise provocada pela pandemia do novo cornavírus, em 5,4 milhões de domicílios do país algum morador recorreu a empréstimo financeiro até setembro. Do total de pedidos de empréstimo, 85,2% foram atendidos. Até agosto, somavam cerca de 4,9 milhões os domicílios onde alguém solicitou empréstimo financeiro, dos quais 84,8% haviam sido atendidos. Desemprego diante da pandemia bate recorde no Brasil em setembro, aponta IBGE A pesquisa não detalha o perfil dos domicílios onde algum morador recorreu a empréstimo. Todavia, destacou que 75,9% dos pedidos foram feitos a bancos ou instituições financeiras, enquanto 23,5% foram direcionados a parentes ou amigos. 1,1 milhão de trabalhadores sem salários O levantamento mostrou, ainda, que cerca de 5,4 milhões de trabalhadores estavam afastados do trabalho em setembro em decorrência do distanciamento social imposto pela pandemia. Destes, cerca de 1,1 milhão ficaram sem receber salário no mês, o que corresponde a 19,8% do total de afastados. Em agosto, os trabalhadores afastados que ficaram sem remuneração somavam 23,7% do total de afastados do trabalho. Segundo o IBGE, este percentual “vem caindo consistentemente ao longo da pandemia”. O instituto destacou que o menor percentual de trabalhadores afastados sem remuneração em setembro foi observado na Região Sudeste (17,6%), enquanto o maior, na Região Norte (24,1%). “Houve redução do percentual de pessoas nestas condições em todas as regiões, quando comparadas a agosto”, ressaltou o IBGE. Impacto do Auxílio Emergencial A pesquisa do IBGE mostrou, ainda, o tamanho do impacto do auxílio emergencial entre os mais pobres no país. Nas famílias onde a renda per capita média mensal era de R$ 17,82 em setembro, com o pagamento do benefício o rendimento saltou para R$ 300,25 – um aumento de 1.665%. Já nas famílias cuja renda per capita R$ 828,01, com o pagamento do auxílio emergencial a alta foi de apenas 15%, passando para R$ 951,16. O IBGE enfatizou que o rendimento domiciliar per capita nos domicílios que não receberam auxílio emergencial era o dobro daqueles que contaram com o benefício. Segundo o levantamento, o rendimento médio real domiciliar per capita efetivo do país, em setembro, foi de R$ 1.320. Nos domicílios em que nenhum dos moradores recebia algum auxílio do governo em função da pandemia, esse valor foi de R$ 1.821. Já nos lares em que ao menos um morador recebeu o auxílio, o rendimento médio real domiciliar per capita foi de R$ 825 – uma diferença de 45%. Ainda segundo o IBGE, a proporção de domicílios que recebeu algum auxílio relacionado à pandemia no Brasil passou de 43,9% em agosto para 43,6% em setembro, com valor médio do benefício em R$ 894 por domicílio. Norte e Nordeste foram as regiões com os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio: 59,8% e 58,8%, respectivamente. O IBGE considerou dois auxílios financeiros no levantamento: o Auxílio Emergencial e a complementação do Governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Assista às últimas notícias em Economia:
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