WhatsApp terá função de compras dentro do aplicativo
Opção ainda não tem data para começar a funcionar, e produtos serão oferecidos por empresários que usam a versão 'Business' do app. WhatsApp vai permitir que pessoas façam compras dentro do app. AFP O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (22) que vai oferecer compras e serviços de hospedagem dentro do aplicativo. Os recursos serão opcionais para empresas, que utilizam a versão "Business" do app. Todo o processo de compra poderá ser realizado dentro do WhatsApp, desde a escolha do produto, passando pelos detalhes de um pedido, até chegar ao pagamento. Para realizar compras, as pessoas precisarão iniciar uma conversa com uma conta comercial que ofereça os seus produtos no aplicativo. Contas comerciais poderão vender produtos direto do WhatsApp. Diviulgação/WhatsApp Ainda não foi revelado quando essa ferramenta estará disponível, nem se os empresários pagarão taxas ou comissões pelas transações realizadas. A companhia diz que "ação ajudará as pequenas empresas que foram mais afetadas neste momento [de pandemia]." Serviços de hospedagem O WhatsApp disse ainda que vai oferecer hospedagem em integração com o Facebook, empresa que é dona do app. Segundo um comunicado, as empresas que utilizam as ferramentas do Facebook gerenciar seus serviços terão uma opção de integração para as mensagens no WhatsApp Business, e as mensagens poderão ser armazenadas no servidor da rede social. A novidade deve concorrer com soluções de atendimento ao cliente como o Zendesk. A data para a disponibilização dessa ferramenta também não foi revelada, mas ela será gratuita. Saiba mais: Facebook anuncia integração com Instagram e Messenger para pequenas empresas A companhia afirmou que irá cobrar por outros serviços que oferecem aos clientes comerciais, sem detalhar quais serão. Veja os vídeos mais vistos do G1
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PIX: 762 instituições são aprovadas para oferecer o serviço na estreia
Segundo o BC, serviço entra em operação no dia 16 de novembro; cadastramento de pessoas físicas segue normalmente. Entenda o que é e como vai funcionar o PIX
O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (22) que 762 instituições financeiras foram aprovadas para operar na estreia do PIX, novo sistema de pagamentos instantâneo brasileiro. O serviço começa a operar no dia 16 de novembro, em todo o país.
Bancos, fintechs e outras financeiras aprovadas passaram por uma bateria de testes para oferecer o serviço na inauguração com segurança e dentro dos requisitos exigidos.
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Confira a página especial do G1 sobre o PIX
Conheça os procedimentos de segurança
As inscrições haviam encerrado no dia 16 de outubro. Segundo o BC, o processo de adesão será reaberto em 1º dezembro, aberto de forma permanente.
"A quantidade e a diversidade das instituições que estão aptas a ofertar o PIX reforçam o caráter aberto e universal do arranjo de pagamento, evidenciam a grande competitividade que o PIX traz ao mercado e demonstram o forte engajamento dos diversos agentes para a adoção do PIX", diz o BC em nota.
O cadastramento de clientes segue normalmente, sem prazo de encerramento. Para participar, é necessário cadastrar a Chave PIX por meio da plataforma da instituição financeira que o cliente mantém conta. Saiba mais aqui.
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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA voltam a cair
Pedidos iniciais de auxílio-desemprego somaram 787 mil na semana passada, contra 842 mil na semana anterior. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos somaram 787 mil na semana passada, contra 842 mil na semana anterior, informou nesta quinta-feira (22) o Departamento do Trabalho dos EUA. Embora ainda elevado, o número veio abaixo da previsão de 860 mil em uma pesquisa da Reuters. Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA voltam a cair Economia G1 Os resultados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho norte-americano alimentavam o apetite por risco dos mercados nesta quinta, enquanto as negociações de um novo pacote de estímulo fiscal nos Estados Unidos e preocupações com o aumento dos casos de Covi-19 continuavam no radar. A presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse nesta quinta-feira que os negociadores estavam fazendo progresso nas conversas e que a legislação poderia ser elaborada "em breve". Na semana encerrada no dia 14 e março, antes das medidas de restrição para conter o avanço da pandemia de coronavírus, os pedidos somavam 282 mil. Nos EUA, pelo menos dez estados apresentaram recorde no número de internações por Covid-19 Vídeos: veja últimas notícias de Economia
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Imposto de Renda: Receita abre consulta ao ao lote residual de restituição nesta sexta
Dinheiro da restituição será liberado no próximo dia 30. Receita prevê pagar R$ 560 milhões a mais de 273 mil de contribuintes nesse lote. A Receita Federal abre nesta sexta-feira (23), às 10 horas, a consulta ao lote residual de restituição do Imposto de Renda 2020. Segundo o órgão, o dinheiro será depositado no dia 30 de outubro.
O lote residual será para 273.545 contribuintes, totalizando R$ 560 milhões.
Atualização: veja como consultar se sua declaração foi liberada
Prazo para entrega terminou em julho; veja o que fazer se você não declarou
No site da Receita é possível verificar se a declaração foi liberada. O endereço é https://www.gov.br/receitafederal. Também é possível checar se há inconsistências na declaração e fazer a regularização pelo portal e-CAC, menu Meu Imposto de Renda.
A Receita informa que, caso a restituição tenha sido liberada, mas o valor não for creditado, o contribuinte pode ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Consultas
Ao realizar a consulta do Imposto de Renda 2020, o contribuinte será informado:
que foi contemplado e que receberá os valores na semana que vem;
ou que a declaração está na "fila de restituição", ou seja, que está tudo correto (apenas aguardando a liberação dos valores nos próximos meses),
ou que está "em processamento", ou na "fila de espera" do órgão. Quando a declaração está "em processamento" ou na "fila de espera", pode ser que haja alguma inconsistência de informações, e o contribuinte pode revisá-la para ter certeza, mas isso ainda não é certo.
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Em meio a pressão por gastos, secretário de Fazenda defende que despesa caia ao nível de 2019
Previsão do Ministério da Economia é de que as despesas recuem para 19,8% do PIB em 2021, depois de aumentarem para o equivalente a 28,4% do PIB neste ano, devido à pandemia. Waldery Rodrigues, secretário de Fazenda do Ministério da Economia Clauber Cleber Caetano/PR Depois de elevar as despesas neste ano para combater a pandemia do novo coronavírus, a área econômica pretende promover uma forte redução nos gastos públicos em 2021, informou nesta quinta-feira (22) o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Segundo o secretário, a expectativa é de que o valor total das despesas no ano que vem retorne ao patamar de 2019, antes da pandemia. Rodrigues deu as informações durante videoconferência promovida pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A previsão do Ministério da Economia é de que as despesas recuem para 19,8% do PIB em 2021 depois de aumentarem para o equivalente a 28,4% do PIB neste ano, devido à pandemia. "Haverá um pós-pandemia, e um dos melhores remédios é dar transparência aos gastos públicos e voltar ao ponto que tínhamos em 2019, com a busca do equilíbrio fiscal para a união, estados e municípios", declarou Waldery Rodrigues. Com a redução de gastos no ano que vem, frente ao ano de 2020, a expectativa é de que haverá fortes restrições orçamentárias. Para o ano que vem, há risco de que os serviços públicos sejam afetados devido à falta de recursos para investimentos e às limitações impostas pela regra do teto de gastos, mecanismo que impede que a maior parte das despesas do governo cresça, em um ano, acima da inflação do ano anterior. Para tentar abrir espaço no orçamento e garantir mais recursos para investimentos, o governo quer aprovar a PEC da emergência fiscal. Entre as medidas previstas por ela estão "gatilhos" que podem ser acionados pelo governo para impedir o aumento de despesas obrigatórias, como salário de servidores. Impasse sobre financiamento do Renda Cidadã eleva risco fiscal De acordo com estudo a Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado Federal, os gatilhos podem levar o governo a economizar R$ 40 bilhões ao longo de dois anos. Pressão por mais gastos A "Coalizão Direitos Valem Mais" um grupo formado por mais de 200 associações e consórcios de gestores públicos, fóruns e conselhos, se posicionou recentemente pelo aumento de recursos no orçamento de 2021 para as áreas saúde, educação e assistência social. De acordo com a entidade, a ampliação dos gastos nessas áreas serviriam como instrumento para o "enfrentamento do dramático contexto da pandemia e de suas consequências nas condições de vida da população". Na nota técnica, a coalizão propôs o estabelecimento de um "piso mínimo emergencial" para as áreas de saúde, educação, assistência social e segurança alimentar que "interrompa a deterioração orçamentária acelerada dessas políticas desde 2015". Secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, fala sobre teto de gastos e o cenário fiscal para 2021 Pela proposta, o piso mínimo de gastos nessas áreas seria de R$ 665 bilhões, contra os R$ 374,5 bilhões previstos na proposta de orçamento de 2021. Segundo o documento, direcionado ao Congresso Nacional e à sociedade brasileira, é importante garantir "condições para o enfrentamento do rápido crescimento do desemprego, da miséria e da fome em nosso país, acirrado pela pandemia". Com o aumento de despesas, a coalização argumenta que será possível que: O Sistema Único de Saúde (SUS) enfrente o contexto da pandemia e do pós-pandemia, com a aquisição de medicamentos e vacinas; que considere os efeitos crônicos de saúde gerados pela Covid-19; responda à demanda reprimida por saúde de 2020, decorrente do adiamento de cirurgias eletivas e exames de maior complexidade, bem como da interrupção no tratamento de doenças crônicas; A política de educação se organize para a retomada das escolas com menor número de alunos por turma (segundo a OCDE, o Brasil é um dos países com o maior numero de estudantes por turma), maior número de profissionais de educação, adequação das escolas para o cumprimento de protocolos de segurança e proteção, ampliação da cobertura de acesso à internet de banda larga para os estudantes da educação básica e ensino superior no país, retomada dos programas de assistência e permanência estudantil na educação básica e no ensino superior; Retomada das condições de manutenção dos serviços e a ampliação da cobertura do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para atender a demanda gerada pela pandemia, aumento do desemprego e de "diversas violações de direitos", bem como garantir maior efetividade do programa Bolsa Família por meio de uma rede de serviços integrados; Enfrentamento do crescimento acelerado da fome e da desnutrição no país por meio da retomada das condições de financiamento do Programa Aquisição de Alimentos (PAA); do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que atende cerca de 41 milhões de estudantes no país; e de recursos federais para a manutenção de 152 restaurantes populares no país, que fornecem alimentação para famílias de alta vulnerabilidade social, entre outros. Para Waldery Rodrigues, do Ministério da Economia, não há divergência entre estabilização das contas públicas, por meio da retomada de restrições orçamentárias, e justiça social. “As duas coisas, de forma sustentável, têm de caminhar em conjunto. Um fiscal robusto é condição necessária para um social são", declarou ele. Avaliações Neste mês, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que a dívida pública brasileira se aproximará de 100% do PIB no fim deste ano, acima da média de outros países emergentes (cerca de 60% do PIB), e avaliou que, por conta disso, o "compromisso inarredável das autoridades com o teto de gastos é positivo". Porém, também analisou que, caso a evolução das condições sanitárias, econômicas e sociais seja pior do que o esperado, as autoridades "devem estar preparadas a prestar mais apoio fiscal" (aumentar os gastos), e recomendou continuidade das reformas na economia brasileira. "Embora alguns indicadores recentes sejam animadores e as autoridades esperem uma forte recuperação no próximo ano, pode levar algum tempo até que o emprego, a renda e a pobreza retornem aos níveis pré-Covid. A evolução da pandemia está envolta em um grau excepcionalmente elevado de incerteza, e a retirada do apoio fiscal no final do ano adicionará pressão sobre um hiato do produto [ociosidade de sua capacidade produtiva] já expressivo", informou o FMI.
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Pelosi e Casa Branca mostram otimismo sobre negociações para acordo de estímulo fiscal nos EUA
Democratas e republicanos tentam chegar a um acordo sobre um pacote de US$ 2 trilhões antes das eleições presidencial e parlamentar de 3 de novembro. Presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, fala durante uma coletiva de imprensa no Capitólio em Washington nesta quinta-feira, 27 de agosto de 2020 J. Scott Applewhite/AP A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse nesta quinta-feira (22) que os negociadores estavam progredindo nas tratativas com o governo Trump para outra rodada de ajuda financeira em meio à pandemia de Covid-19 e que o texto legislativo poderia ser elaborado "em breve". Pelosi, o principal nome democrata no Congresso, deve retomar as negociações com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, ainda nesta quinta, enquanto os dois lados tentam chegar a um acordo sobre um pacote de US$ 2 trilhões antes das eleições presidencial e parlamentar de 3 de novembro. "Estamos no bom caminho", disse ela em entrevista à MSNBC, acrescentando que vê progresso. "Estamos chegando mais perto." O presidente Donald Trump – que é republicado e recentemente pediu mais estímulo enquanto segue atrás do candidato democrata à Presidência, Joe Biden, em pesquisas nacionais de intenção de voto – pareceu lançar dúvidas sobre um acordo na quarta-feira ao dizer que não via nenhuma maneira de os democratas concordarem com um pacote de estímulo. "O foco principal deles é SOCORRER cidades e Estados democratas mal administrados (e com alto índice de criminalidade)", escreveu Trump no Twitter. Mas na manhã desta quinta-feira, a porta-voz da Casa Branca Alyssa Farah disse à Fox Business Network: "Este é realmente o mais otimista que já estivemos sobre um acordo." Pelosi disse que os dois lados estão reduzindo as diferenças sobre como atacar a pandemia e também acerca da ajuda aos governos estaduais e locais, fator este que tem sido um grande obstáculo. "Estamos chegando mais perto do que precisamos fazer: acabar com o vírus, honrar nossos heróis, nossos governos estaduais e locais", disse Pelosi. Ela disse que as negociações também se concentraram em créditos fiscais para ajudar os norte-americanos de baixa renda duramente atingidos pela pandemia, que matou mais de 221 mil pessoas e deixou milhões sem emprego. Mas um acordo abrangente enfrenta resistência dos republicanos do Senado, que têm expressado preocupação com o crescente déficit federal. "O projeto de lei sobre isso provavelmente será maior do que eu gostaria, e estou muito desconfortável com isso", disse o senador republicano Marco Rubio à CNBC. "Dito isso, acho que o preço de não fazer algo é ainda mais alto." O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, o principal republicano no Congresso, também não quer levar um grande projeto de lei ao plenário do Senado antes da eleição, já que se concentra em tentar confirmar a indicada para a Suprema Corte, Amy Coney Barrett. VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Pedidos semanais de seguro-desemprego nos EUA caem mais que esperado
Número continua em um nível alto, sem que haja um acordo no Congresso para lançar um novo pacote de estímulos à economia. Os novos pedidos semanais de seguro-desemprego caíram mais do que o esperado nos Estados Unidos, a duas semanas da eleição presidencial, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (22).
Na semana encerrada em 17 de outubro, 787.000 pessoas pediram auxílio por desemprego pela primeira vez, abaixo das expectativas de 860.000 dos analistas. Na semana precedente, foram 842.000 pedidos, segundo dados revisados para baixo.
A menos de duas semanas das eleições, os pedidos de benefícios continuam em um nível alto, sem que haja um acordo no Congresso para lançar um novo pacote de ajuda.
"Estes níveis continuam estando muito acima dos níveis prévios à pandemia", destacou a economista-chefe para os Estados Unidos da consultoria HFE, Rubeela Farooqi.
Estes níveis estão acima dos dados da pior semana da crise financeira de 2008-2010. Farooqi apontou que ainda não está garantido que haverá mais avanços no mercado de trabalho, já que os casos de coronavírus continuam avançando. Isso pode implicar novas restrições.
"O mercado de trabalho segue sob pressão, com o risco de um dano permanente", indicou.
A consultoria Oxford Economics indicou que a incapacidade de aprovar medidas adicionais de alívio que incluam benefícios de desemprego de emergência ainda representa riscos para a economia dos Estados Unidos.
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Com crise provocada pelo coronavírus, desigualdade piora nas regiões metropolitanas
Segundo estudo Observatório das Metrópoles, o coeficiente de Gini subiu de 0,610 para 0,641 entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano. Mais pobres tiveram queda de 32% nos rendimentos e mais ricos, redução de 3,2%. Com o impacto da pandemia de coronavírus, a desigualdade de renda piorou nas regiões metropolitanas do país, de acordo com um levantamento realizado pelo Observatório das Metrópoles. Segundo o estudo, o coeficiente de Gini subiu de 0,610 para 0,641 entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano no conjunto de 22 regiões metropolitanas pesquisadas. No segundo trimestre de 2019, o Gini também marcou 0,610. O coeficiente varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, mais igual é uma o sociedade. Na análise regional, o levantamento do Observatório das Metrópoles apurou a desigualdade só não piorou na região metropolitana de Maceió. Desigualdade piora Economia G1 Desigualdade de renda no Brasil atinge o maior patamar já registrado, diz FGV/Ibre Piora econômica deve empurrar 3,8 milhões de domicílios para as classes D e E neste ano Pobres tiveram perdas maiores No recorte por rendimento elaborado pelo estudo, o conjunto dos 10% mais ricos de cada região metropolitana teve redução de 3,2% nos rendimentos. Para os 40% mais pobres, essa queda foi bem mais expressiva, de 32,1%. Os mais ricos apresentaram crescimento da renda em nove regiões metropolitanas: Manaus, Belém, Rio de Janeiro, Goiânia, Grande São Luís, Natal, João Pessoa e Curitiba. Na outra ponta, entre os 40% mais pobres, houve perda em todas as regiões metropolitanas. "Em todas a regiões metropolitanas houve perda de rendimentos para o estrato mais pobre, sendo as maiores perdas nas RMs (regiões metropolitanas) de Salvador (-57,4%), João Pessoa (-50,6%) e Rio de Janeiro (-47,6%). As menores perdas se verificaram nas RMs de Natal (-8,6%), Curitiba (-9,8%) e Florianópolis (-14,4%)", apontou o estudo coordenado pelos pesquisadores Marcelo Gomes Ribeiro e André Salata. "Esses valores indicam que, embora os rendimentos médios tenham caído de forma generalizada no país, o perfil de sua divisão por estrato indicou um aumento da desigualdade de renda, com perdas proporcionalmente maiores para os mais pobres e perdas inferiores para os grupos com maiores rendimentos." Estudo aponta aumento da desigualdade em SP por causa da pandemia Desigualdade racial O levantamento também apurou a diferença de rendimento entre brancos e negros. Pelo estudo, no segundo trimestre, os negros tinham um rendimento médio correspondente a 57.4% do rendimento dos brancos. No mesmo período do ano passado, essa relação era de 56,3%. Apesar da melhora, os autores do estudo apontam que "não é possível afirmar que esse é um fenômeno que se replica da mesma forma em todas as regiões metropolitanas." "Em algumas delas os dados indicam um cenário de aumento gradual e constante da renda relativa dos negros nos últimos anos, como no caso de Manaus (de 43.9% para 61.1%), Teresina (de 53.7% para 60.6%) e Belo Horizonte (de 52.4% para 56.4%). Por outro lado, em metrópoles como Grande Vitória (de 54.8% para 51%), Rio de Janeiro (de 53.4% para 47.4%) e São Paulo (de 46.1% para 42.8%), os dados indicam uma tendência de aumento das desigualdades raciais." Veja as últimas notícias de economia
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Bolsonaro diz a Guedes que Brasil não aumentará impostos após a pandemia
Presidente se dirigiu ao ministro da Economia durante cerimônia no Ministério das Relações Exteriores. Guedes tem defendido 'tributos alternativos'. O presidente Jair Bolsonaro se dirigiu nesta quinta-feira (22) ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e afirmou que o Brasil não aumentou impostos durante a pandemia do novo coronavírus nem aumentará quando a pandemia acabar.
Bolsonaro e Guedes participaram nesta quinta da cerimônia de formatura de novos diplomatas, no Ministério das Relações Exteriores.
No mês passado, o ministro da Economia afirmou que o país tem que desonerar a folha de pagamento das empresas e, para isso, precisa buscar "tributos alternativos".
"Estamos simplificando impostos. O nosso país, Paulo Guedes, o governo federal não aumentou impostos durante a pandemia e não aumentará quando ela também nos deixar", declarou Bolsonaro nesta quinta-feira.
Em 2 de agosto, Bolsonaro disse em uma entrevista que só haverá novo imposto se não houver aumento da carga tributária. Três dias depois, em 5 de agosto, Guedes afirmou que o sistema tributário brasileiro é um "manicômio" e que não aumentará carga de impostos.
'Nova CPMF'
Paulo Guedes já defendeu em outras ocasiões a criação de um imposto sobre transações digitais, o que tem sido chamado de "nova CPMF", em referência à extinta Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), contudo, já disse que acreditar que a proposta, se enviada ao Congresso, não será aprovada.
Em entrevista à GloboNews, Maia chegou a dizer que avaliava recriar a campanha "Xô, CPMF", lançada em 2007 e que defendia o fim da CPMF.
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Ações europeias fecham acima das mínimas após novas medidas de estímulo do Reino Unido
Bolsas recuaram pelo quarto dia consecutivo, mas reduziram as perdas depois que o ministro das Finanças britânico revelou bilhões de libras a mais em ajuda financeira para empresas afetadas pela pandemia. As ações europeias recuaram pelo quarto dia consecutivo nesta quinta-feira (22), embora tenham reduzido as perdas depois que o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, revelou bilhões de libras a mais em ajuda financeira para empresas afetadas pela pandemia.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,15%, a 1.393 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,14%, a 360 pontos.
"O anúncio (de Sunak) destaca a esperança de que outras nações também continuem apoiando adequadamente de forma a evitar o colapso econômico", disse Joshua Mahony, analista de mercado sênior da operadora online IG.
COVID-19 avança na Europa com uma série de recordes diários
O setor de viagens e lazer da Europa, a pior vítima da pandemia, saltou 1,6%, com as britânicas Trainline , a casa de apostas GVC Holdings e a proprietária da British Airways International, a Consolidated Airlines liderando os ganhos.
O índice alemão DAX alemão fechou em queda depois que uma pesquisa mostrou que o sentimento do consumidor na maior economia da Europa caiu em novembro.
Com os casos de Covid-19 subindo na Europa, na próxima semana todos os olhos estarão voltados para o próximo movimento do Banco Central Europeu.
A Espanha se tornou o primeiro país da Europa Ocidental a ultrapassar 1 milhão de infecções na quarta-feira, enquanto a Itália registrou um aumento recorde de casos diários. O número de casos confirmados na Alemanha saltou para mais de 10 mil pela primeira vez em um único dia.
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