Para conter alta de preços, governo decide zerar imposto de importação de soja e milho
Decisão, anunciada neste sábado (17), vale até janeiro, para a soja, e até março de 2021, para o milho. Desvalorização do real tem estimulado exportações e pressionado preços no país. Governo zera alíquotas de importação de soja e de milho para tentar conter alta de preços
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar a alíquota do imposto de importação para soja e milho, informou neste sábado (17) o Ministério da Economia.
Ambas as medidas visam conter a alta de preços no setor de alimentos, informou o governo. Em setembro, a inflação oficial do país foi de 0,64%, a maior para o mês desde 2003, resultado que foi impulsionado por alimentação e bebidas.
No começo de setembro, o governo já havia zerado, até o fim deste ano, a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado.
Puxada pelo preço dos alimentos, inflação registra em setembro maior taxa de 2020
No caso da soja, informou o governo, a redução da alíquota de importação para zero será válida até 15 de janeiro de 2021 e abrangerá grãos, farelo e óleo de soja. Até então, a alíquota de importação era de:
8% para grãos.
6% para farelo.
10% para óleo de soja;
Já o milho foi incluído na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum, com redução de 8% para zero, válida até 31 de março de 2021.
Dólar mais alto e estímulo às exportações
Nos supermercados, o óleo de soja subiu mais de 30% em setembro, quase o dobro do aumento do arroz, segundo a Associação Paulista de Supermercados.
O Brasil é o maior exportador de soja do mundo e a desvalorização do real nos últimos meses, que torna os produtos brasileiros mais baratos, tem estimulado ainda mais as vendas externas.
Países como China compram muito dos produtores nacionais e sobra menos para o nosso consumo interno.
Além disso, o dólar mais alto – a moeda norte-americana já subiu mais de 30% neste ano – também aumenta a rentabilidade dos exportadores.
No começo do mês passado, o presidente Jair Bolsonaro chegou a fazer um "apelo" a donos de supermercados para conter a alta do preço do arroz.
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O que drones e o GPS devem a um naufrágio de 1744
Além do suposto ouro, havia algo a bordo da embarcação indiscutivelmente mais valioso economicamente. Nos naufrágios, não se perdiam apenas vidas e ouro Getty Images/BBC Em 5 de outubro de 1744, uma tempestade se formava no Canal da Mancha. A caminho de casa depois de perseguir navios franceses na costa de Portugal, uma frota de navios de guerra britânicos se viu em apuros. A embarcação principal, o navio HMS Victory, naufragou a 80 quilômetros ao sul da cidade de Plymouth, na Inglaterra, levando consigo 1,1 mil homens e — reza a lenda — muito ouro português. Os destroços permaneceram intactos, a 100 metros de profundidade, até serem localizados por uma empresa de resgate marinho em 2009. Além do suposto ouro, havia algo a bordo da embarcação indiscutivelmente mais valioso economicamente: também se perdeu naquele dia a primeira tentativa conhecida de se desenvolver um conceito que é usado hoje para guiar tudo — de submarinos a satélites, de sondas em Marte ao telefone celular no seu bolso. Quando o HMS Victory naufragou, levou consigo o "espéculo giratório" de John Serson, precursor do giroscópio moderno. Serson era um capitão de barco, sem educação formal. Mas também um "mecânico engenhoso", como a The Gentleman's Magazine viria a descrever mais tarde. E ele estava tentando resolver um sério problema. Os marinheiros calculavam a posição de um navio usando um quadrante para medir um ângulo a partir do sol no horizonte, mas nem sempre era possível avistar o horizonte por causa da névoa ou da neblina. Inspirado em um brinquedo infantil, o pião, Serson se perguntou se poderia criar um horizonte artificial — algo que permaneceria nivelado, mesmo quando o navio balançasse. Como informou a The Gentleman's Magazine, ele "fez uma espécie de pião, cuja superfície superior perpendicular ao eixo era um plano circular de metal polido; e descobriu, como esperava, que quando o pião girava rapidamente, sua superfície plana logo se colocava na posição horizontal". Depois de impressionar dois oficiais da Marinha de alto escalão e um grande matemático, Serson foi convidado a fazer mais observações… a bordo do HMS Victory: "e assim morreria o pobre Serson". Sua viúva, Sarah Serson, ficou sem um tostão e pediu à Marinha cópias de seus documentos na tentativa de tentar ganhar dinheiro com o espéculo, mas não há evidências de que tenha conseguido. Um século depois, no entanto, o físico francês Leon Foucault produziria um protótipo de sucesso baseado no mesmo princípio que havia fascinado Serson. Foucault chamou seu dispositivo de "giroscópio", junção das palavras gregas para "girar" e "observar", porque usou o instrumento para estudar a rotação da Terra. Era um disco giratório montado em um gimbal, estrutura de suportes articulados que permite ao disco manter sua orientação independentemente de a base estar inclinada. Logo depois, surgiram os motores elétricos, o que significava que o disco poderia girar indefinidamente. E as aplicações práticas não demoraram a chegar. Os navios dispõem de horizontes artificiais (instrumento com propriedades giroscópicas), assim como os aviões. No início dos anos 1900, dois inventores descobriram como alinhar a rotação ao eixo norte-sul da Terra, criando a bússola giratória. A bússola giratória é considerada uma maravilha moderna, ilustrada aqui em um pacote de cigarro Getty Images/BBC Se você combinar esses instrumentos com outros – acelerômetros, magnetômetros -, terá uma ideia da direção em que está indo. Ao colocar esses resultados em sistemas que podem corrigir o curso, você terá um piloto automático de avião, um giroestabilizador de navio e sistemas de navegação para espaçonaves ou mísseis. Adicione o GPS, e você saberá onde está. Há um limite para o tamanho dos discos giratórios no gimbal, mas outros desenvolvimentos tecnológicos miniaturizaram o giroscópio. Os giroscópios microeletromecânicos vibratórios medem apenas alguns milímetros cúbicos. E cientistas estão fazendo um giroscópio a laser mais fino do que um fio de cabelo humano. Como esses e outros sensores ficaram menores e mais baratos – e os computadores mais rápidos e as baterias mais leves -, passaram a ser usados em uma série de dispositivos: de smartphones a robôs, consoles de videogame a óculos de realidade virtual. E em outra tecnologia que atrai bastante burburinho: o drone. O primeiro uso de veículos aéreos não tripulados remonta a 1849 – apenas três anos antes do giroscópio de Foucault. A Áustria tentou atacar Veneza colocando bombas em balões e esperando o vento soprar na direção certa. Não foi uma estratégia triunfante: algumas bombas caíram em território austríaco. Mas o uso militar continuou a impulsionar a tecnologia de drones. Se você pesquisasse por "drones" em um arquivo de notícias, até cerca de quatro ou cinco anos atrás, descobriria que as principais histórias eram sobre guerra. Mas, de repente, se começou a falar sobre "o que as regulamentações do espaço aéreo significam para amadores" e "em quanto tempo os drones estarão fazendo entregas de mercadorias". Essa é uma grande questão. Os drones agora são comuns – seja na topografia, na produção de filmes, ou levando medicamentos urgentes para locais de difícil acesso. Mas são seus usos diários que prometem ser realmente transformadores: entregar as mercadorias que compramos online, ou até mesmo nos transportar – a empresa chinesa Ehang é pioneira em drones que podem levar passageiros humanos. Na China rural, os drones para entrega de encomendas estão começando a ser uma realidade inovadora: a tecnologia se impõe mais rapidamente onde não há uma infraestrutura competitiva estabelecida – neste caso, grandes lojas de varejo e estradas para entregas feitas por van. Zhangwei, por exemplo, é uma vila na província de Jiangsu onde poucas pessoas têm carro e apenas metade da população possui geladeira, mas todo mundo tem celular – e usa o dispositivo para fazer compras na loja varejista online JD.com, de fraldas descartáveis a caranguejo fresco. Como Jiayang Fan descreve na revista americana New Yorker, cerca de quatro vezes por dia, funcionários do depósito despacham pedidos feitos pelos moradores da vila em um drone que carrega até 13 kg a uma velocidade de 72 km/h. Todo mundo está feliz – menos a mulher que gerencia a loja do povoado. Mas se haverá cada vez mais drones transportando mercadorias, vamos precisar de soluções melhores para o chamado problema da "última milha". Em Zhangwei, a JD.com emprega uma pessoa para distribuir as encomendas aos clientes – mas em países em que a mão de obra é mais cara, os custos de entrega se concentram na "última milha"; se essas entregas forem automatizadas, alguns acreditam que as lojas físicas podem deixar de existir por completo. Mas ninguém sabe exatamente como isso pode funcionar. Queremos que nossas compras online sejam jogadas de paraquedas em nossos quintais ou no terraço dos nossos prédios? Que tal janelas inteligentes que podem se abrir para deixar os drones entrar quando não estamos em casa? Serão necessárias zonas de exclusão aérea mais rigorosas para evitar o tipo de distúrbio causado recentemente nos aeroportos de Gatwick e Heathrow, no Reino Unido, quando drones avistados atrasaram centenas de voos? E ainda há outro problema – o mesmo que John Serson enfrentou: o clima. Se vamos confiar em entregas aéreas, elas terão que ser capazes de funcionar em todas as condições meteorológicas. Será que os drones vão conseguir voar em meio a tempestades que afundariam um navio de guerra? Quem sabe então a promessa do giroscópio terá sido realmente cumprida. *Tim Harford escreve a coluna "Undercover Economist" no jornal britânico Financial Times. A BBC World Service, serviço mundial da BBC, transmite a série "50 Things That Made the Modern Economy". Vídeos: Os mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias
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Trabalhar no campo em dias quentes requer cuidado
Sol forte castiga quem realiza atividades ao ar livre. Trabalhar no campo em dias quentes requer cuidado Reprodução/TV TEM Nesta época do ano, são raros os dias em que o calor dá uma trégua. Na zona rural, as temperaturas altas acompanham a rotina de quem trabalha no campo. E, dependendo da atividade, não há o que fazer, é preciso encarar o sol forte. Por isso, é importante tomar alguns cuidados para se proteger. Na loja onde Yasmin Panichi é gerente, a procura por roupas mais frescas aumentou. A loja fica em Araçatuba (SP) e Yasmin conta que o calor é bem intenso na cidade. Trabalhar colhendo feijão é um desafio em dias mais quentes. O agricultor Ademar dos Santos sabe que o serviço precisa ser feito, só resta então se proteger como pode. Para se manter hidratado enquanto realiza as atividades, Ademar não esquece a garrafa de água. A dermatologista Fernanda Cação explica que quem trabalha no campo sofre uma exposição crônica ao sol. Isso causa alterações celulares que podem ser vistas na pele. A longo prazo, essa exposição pode resultar em envelhecimento precoce, manchas, alteração de textura e até câncer de pele. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 18/10/2020) Trabalhar no campo em dias quentes requer cuidado Para diminuir os riscos é necessário adotar as medidas amplamente recomendadas pelos médicos. Fernanda orienta que o trabalhador comece as atividades bem cedo para aproveitar a luz solar do começo do dia. O sol mais forte, que acontece entre 11h e 14h, deve ser evitado. Outra recomendação é usar barreiras físicas, como roupas de manga comprida, chapéus, tendas e guarda sol. Algumas dessas recomendações são seguidas pelo agricultor Nivaldo Noboru. Na hora do trabalho, ele veste camisa de mangas longas, põe um chapéu e não se esquece do protetor solar. Ele diz que o desgaste em dias quentes é muito intenso. Consumir água é essencial. Esses cuidados devem ser seguidos também em dias de tempo nublado, já que os raios UVA e UVB chegam até a pele também quando o tempo está fechado. Não tem como esperar o sol dar um alívio para continuar o trabalho, mas é possível se proteger e evitar que o corpo fique totalmente exposto aos raios solares. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo
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Restaurantes rurais reabrem adotando protocolos sanitários
Proprietários estão otimistas com a retomada. Restaurantes rurais reabrem adotando protocolos sanitários Reprodução/TV TEM Com a retomada dos atendimentos nos restaurantes rurais no interior paulista, aos poucos, a tradição dos passeios em família também está voltando. Quem estava com saudades de saborear uma comida caipira, bem caseira, pode finalmente saciar o paladar. Mas, por causa da pandemia, um cardápio saboroso e variado não tem sido o mais importante na hora de escolher onde almoçar. Quem está frequentando esses locais tem levado em conta também os cuidados sanitários. Para Glaucia Guimarães Buzolin, a prioridade do momento é a higiene. Mesmo que a comida seja boa, ela prefere locais que estejam adotando à risca os protocolos sanitários. Edson Luiz Bezerra tem um restaurante às margens da Rodovia Raposo Tavares, em Ipaussu (SP), há 13 anos. Ele diz que a clientela tem procurado saber sobre a limpeza do local, preparo dos alimentos, regras para entrada e permanência no estabelecimento. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 18/10/2020) Restaurantes rurais reabrem adotando protocolos sanitários No local, os cuidados já começam na entrada, com a higienização das mãos. Ficar sem máscara só na hora de comer. Os talheres compartilhados devem ser manuseados com luvas. Copos só descartáveis. As regras estão sinalizadas por todo o estabelecimento. Em Itapuí (SP), o restaurante da família de Ademir Ferrarezzi ficou fechado por três meses. Foi um período difícil, mas agora a alegria está voltando. Para funcionar em segurança, a capacidade do salão foi reduzida e os cuidados ampliados: máscara, álcool em gel e espaçamento entre as mesas. Para matar a saudade de saborear uma comida com gostinho de roça, Thiago Rafael de Souza escolheu um restaurante que esteja tomando os cuidados necessários para proteger os clientes. Valdecir Tchê é proprietário de um restaurante rural em Mineiros do Tietê (SP). Após um período de portas fechadas, ele passou a atender por delivery. Com a reabertura e os clientes voltando, ele tem colocado em prática todas as recomendações dos profissionais de saúde. Valdecir diz estar otimista com a retomada e contratou novos funcionários para trabalhar no restaurante. Apesar das mudanças no atendimento e convivência, o que não mudou nesses locais foi a tradicional comida caseira, delícia que anima quem come e quem ajuda a preparar. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo
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Mogno africano é investimento de longo prazo
Cultivo consorciado ajuda a garantir renda ao longo dos anos. Mogno africano é investimento de longo prazo Reprodução/TV TEM O produtor Pedro Ciriello fez carreira na área financeira e, ao longo do tempo, foi investindo no mercado de terras. Uma das apostas foi no mogno africano por ser de rápido crescimento. Em média, uma árvore da espécie leva 20 anos para atingir o ponto de corte. A espera costuma valer a pena, afinal trata-se de madeira nobre e de alta valorização. Na comparação com o eucalipto, o mogno pode ser comercializada por um preço três vezes maior. O metro cúbico da melhor parte de um eucalipto adulto é vendido por até R$ 1,7 mil. Já a melhor parte do mogno preto não sai por menos de R$ 5 mil. As espécies cultivadas na propriedade vieram da África e se adaptaram bem à região centro-oeste de São Paulo. O cultivo também não dá muito trabalho. Tem, principalmente, a correção do solo e o controle de formigas na fase inicial. Com o passar do tempo, a maior atenção fica com a poda das copas. A engenheira agrônoma Valéria Ciriello acompanha de perto a floresta plantada pelo pai. No local, o mogno divide espaço com árvores nativas e outras de boa aceitação no mercado, como a pupunha. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 18/10/2020) Mogno africano é investimento de longo prazo O primeiro corte do palmito pode ser feito em dois anos, o que torna vantajoso o consórcio para pequenos agricultores que querem apostar no reflorestamento comercial, mas que não podem esperar muito tempo pelo retorno financeiro. Valéria lembra que, assim, é possível garantir uma renda no médio, no curto e no longo prazos, sem precisar esperar os 20 anos para ter a rentabilidade da madeira. São pelo menos 400 hectares de área reflorestada. Em outro ponto da fazenda, é cultivado com autorização o mogno brasileiro, que está na lista de espécies ameaçadas e, por isso, tem corte restrito. O viveiro tem capacidade para produzir um milhão de mudas por ano, entre mogno africano e espécies nativas do Brasil. Quando a família de Henrique Hokumura comprou uma fazenda no município de Garça (SP), a floresta já estava de pé com 15 mil árvores de mogno africano, o que representa 20% dos 100 hectares de área verde. Hoje, a plantação de mogno está com nove anos. Henrique optou pela integração pecuária/floresta. Ele diz que é um diferencial e ajuda a compensar as emissões oriundas da criação de gado. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo
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Startup desenvolve película adesiva que evita o contágio pelo coronavírus em superfícies
O material é feito à base de cobre e pode ser aplicado em vários tipos de superfície, como maçanetas, corrimãos e puxadores. Startup desenvolve película adesiva que evita o contágio pelo coronavírus em superfícies
Tocar em um objeto ficou arriscado com a chegada do coronavírus. Ele pode estar contaminado e, ao colocar a mão no rosto, a pessoa pode se contaminar também. Uma película que mata o vírus em dois minutos chegou para resolver esse problema.
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A película adesiva é feita à base de cobre e solta um elétron que se liga à molécula do coronavírus e o destrói.
“Em dois minutos, ela perde mais 77% dos vírus. Então, vai sobrar uma quantidade mínima de vírus que é incapaz de causar uma infecção sintomática em um indivíduo suscetível”, explica a microbiologista Ana Paula Dores Ramos.
O empresário Felipe Kavaleski enxergou a oportunidade de negócio antes da pandemia começar. Ele investiu R$ 200 mil em matéria-prima, pesquisas e testes durante seis meses. Em junho deste ano, lançou a película adesiva no mercado.
“A pandemia fez as pessoas ficarem mais atentas à questão da saúde. É complicado porque as pessoas tendem a não dar tanta importância para o que não veem. E a questão da prevenção, sempre foi muito importante pra mim”, conta o empresário.
O produto elimina vírus, fungos e bactérias e pode ser aplicado em quase todo tipo de superfície. Em três meses de operação, a empresa vendeu 1.500 metros da película.
O valor da instalação varia de acordo com a área. Em um par de maçanetas, por exemplo, custa R$ 110. Em um corrimão de dois andares, R$ 1.800.
Artur Nunes Filho é dono de uma padaria. Ele colocou a película na catraca, nos puxadores das geladeiras e no corrimão da escada. O investimento foi de R$ 4 mil.
“O cliente chega na padaria, pega a comanda e vem entrando. Automaticamente, ele já põe a mão na catraca. Essa película dá a proteção necessária pra ele”, afirma Artur.
Calcula-se que a padaria receba mais de cinco mil toques de mão por dia, em toda sua extensão. Comparando com os gastos com um funcionário higienizando o tempo todo, o investimento na película protetora se paga em dois meses. Para reduzir os custos com matéria prima, o cobre, que não é barato, a estratégia foi deixar a película bem fina, com 0,06 mm, um fio de cabelo.
Artur não tem dúvida: a película ajuda a trazer o cliente de volta.
“A gente enxerga múltiplos mercados, hospitais, áreas da saúde, clínicas, consultório de dentista, até mesmo shoppings, prédios comerciais, meios de transporte”, afirma Felipe.
Biocobre
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Conheça empreendedores que estão superando a crise
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Startup muda o público alvo para sobreviver durante a crise com serviço de minimercado
Antes da pandemia, produtos eram vendidos dentro de carros de aplicativo. Agora, o modelo funciona dentro de condomínios. Startup muda o público alvo para sobreviver durante a crise com serviço de minimercado
Uma startup de São Paulo decidiu mudar o público alvo do negócio, um minimercado. Em vez de vender para passageiros de carros de aplicativo passou a oferecer produtos para moradores de condomínio. A mudança foi um sucesso.
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O modelo não tem custo adicional para o condomínio. É uma parceria entre a empresa e o síndico para oferecer comodidade ao morador. Ele escolhe e paga o produto em uma plataforma e depois retira na gôndola.
O minimercado tem mais de 300 produtos. Em um condomínio em São Paulo, a operação começou em abril, no início da pandemia.
“O pessoal ficou um pouco receoso com essa solução, pelo fato de entrar pessoas estranhas no condomínio. Só que é melhor entrar duas ou três pessoas estranhas do que você encontrar outras dez no mercado”, diz o síndico Arnaldo Dorna.
Antes, o modelo de venda funcionava dentro de carros de aplicativo.
“A gente descobriu, através de pesquisas, que 25% dos passageiros assumiram já ter desviado as rotas para comprar alguma coisa em um posto de gasolina, numa farmácia, numa padaria”, conta o empresário Sebastian Lucca.
Para a comodidade do passageiro, o motorista oferecia entre 20 e 30 produtos dentro do carro. Só que veio o isolamento social.
“Esse mercado teve uma redução muito drástica: mais de 90% do número de corridas de aplicativo acabaram desaparecendo do mercado. E isso refletiu diretamente no nosso modelo”, explica Sebastian.
O minimercado é a prova de que a mudança de rota pode salvar uma operação. Em apenas seis meses, o novo modelo superou em dez vezes o antigo formato, em carros de aplicativo.
Foi quando a startup do Sebastian Lucca aumentou de 20 para 300 produtos oferecidos ao cliente. As reposições são semanais, mas, em alguns casos, é preciso repor duas ou três vezes por semana. Um algoritmo ajuda controlar o que falta.
Numenu
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Conheça empreendedores que estão superando a crise
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Empresa de eventos busca certificação para garantir ambiente seguro na pandemia
A adoção dos protocolos contra o coronavírus não foi suficiente para reconquistar o público. Com a ajuda da Fundação Vanzolini, o negócio um selo para comprovar eficiência. Empresa de eventos busca certificação para garantir ambiente seguro aos clientes
Desde o início da flexibilização da quarentena contra o coronavírus, o desafio de quem comanda um negócio é mostrar para o cliente que o ambiente da empresa é seguro. Um selo de certificação tem ajudado empresas a comprovar que o local não oferece nenhum risco para a saúde.
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A empresa de eventos da Betina Walker e da Raquel Lemos Bouer adotou todos os protocolos de segurança exigidos pelas autoridades. Mas eles não foram suficientes para reconquistar mercado e o faturamento caiu 90%.
“Existe um pouco de receio ainda de sair do home office e ter reuniões presenciais, estar em um lugar que eles não conhecem. Eu sinto um pouco de receio por parte de alguns clientes”, afirma Betina.
Elas perceberam que o consumidor queria algo mais e contrataram a Fundação Vanzolini para validar a segurança do local.
“O selo é um programa de certificação, é uma norma onde o estabelecimento recebe um certificado ao atender os requisitos normativos que apregoam a segurança de um ambiente pra todos que o utilizam”, explica a coordenadora de Certificação de Saúde da fundação, Flávia Corrêa Ferreira.
Para conquistar o certificado, a empresa precisa cumprir uma série de protocolos de segurança, como:
treinamento da equipe;
uso do álcool em gel;
instalação de barreiras de acrílico;
sinalização dos limites de distanciamento;
higienização dos uniformes;
uso de máscaras coloridas, que identificam que a troca é feita a cada três horas.
Para conferir o selo básico de ambiente seguro, a fundação cobra a partir de R$ 7,2 mil, sem contar os gastos com a adequação do espaço.
A empresa da Betina e da Raquel conseguiu o selo da categoria mais alta, cinco estrelas. Elas investiram R$ 55 mil em oito semanas de muito trabalho. Elas garantem que valeu a pena porque está ajudando a trazer a confiança do cliente de volta.
No último mês, a empresa realizou 12 eventos, 50% a mais que no mês anterior. O espaço também voltou a oferecer alimentação, de acordo com o "novo normal": em vez de buffet, agora os pratos são a la carte, trazidos pelo garçom de viseira, máscara e luvas.
Fundação Vanzolini
Rua Camburiu 255 -Vila Ipojuca
São Paulo/SP – CEP: 05058-020
Telefone: 3913-7100
E-mail: certific@vanzolinicert.org.br
Rede social: www.facebook.com/FVanzolini
Espaço Sinimbu
Rua Barão do Triunfo 1656 e 1659
Brooklin São Paulo/SP – CEP: 04602-006
Redes sociais: www.facebook.com/espacosinimbu.com.br/
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Estacionamento seguro para bicicletas é foco de startup em São Paulo
Aplicativo ajuda ciclistas a encontrar locais conveniados, com cobertura de seguro. Demanda da empresa cresceu durante a pandemia. Estacionamento seguro para bicicletas é foco de startup em São Paulo
Durante a pandemia, muita gente tem usado mais a bicicleta para se locomover. Elas são um meio de transporte sustentável, recomendado pela Organização Mundial da Saúde no mundo todo. Agora, um aplicativo ajuda o ciclista a estacionar sua bike.
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No Brasil, houve um aumento de 93% nas vendas de bicicletas em agosto, se comparado com o mesmo período do ano passado. Mas quando se sai com a bike na rua também surge a dúvida de onde estacioná-la.
O empresário Daniel da Silva resolveu criar um serviço de estacionamento de bike: “Toda ideia da startup surgiu de uma necessidade pessoal. Durante minha atividade diária, minha dificuldade era encontrar um lugar seguro para estacionar a bicicleta”.
O serviço foi lançado no fim de 2019 e precisou de um toque de tecnologia para funcionar. Uma aceleradora acreditou no projeto e investiu R$ 2 milhões na startup. Daniel criou um aplicativo para tornar a experiência do cliente mais rápida e intuitiva.
“Com o nosso aplicativo, o ciclista vai fazer todo seu cadastro pessoal. Ele também cadastra sua bicicleta e consegue estacionar em nossos estabelecimentos conveniados, com a cobertura do seguro e toda praticidade que o ciclista procura”, explica o empresário.
Depois do cadastro, o cliente pode ver, no mapa, qual é o estacionamento mais próximo. O serviço da startup tem 13 estacionamentos conveniados na região central de São Paulo. O ciclista paga R$ 15 mensais e pode usar qualquer um deles.
A startup oferece um seguro para bicicletas de até R$ 10 mil e, além disso, tudo é monitorado por câmeras de segurança.
A demanda pelo aplicativo cresceu durante a pandemia com os entregadores de app.
O próximo passo da startup é fazer parcerias com bicicletarias e bike cafés.
Bike&Park
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Barman desempregado faz sucesso com ‘pudim perfeito’ e vira microempreendedor individual
Jonas investiu o único dinheiro que tinha em um curso. O resultado foi um doce sem furinhos, que viralizou nas redes sociais e tem feito sucesso em São Paulo. Barman desempregado faz sucesso com pudim perfeito e vira microempreendedor individual
A história de Jonas Marques é de superação. Anos atrás, ele vendia brigadeiro na Avenida Paulista, em São Paulo. Antes da pandemia, estava trabalhando como barman em um estabelecimento que fechou as portas. Foi aí que veio o desemprego, mas também uma oportunidade.
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Com apenas R$ 300 na conta, surgiu a dúvida sobre o que fazer. A decisão de Jonas foi investir o dinheiro em conhecimento: um curso de culinária. Com o que sobrou, comprou os ingredientes para começar a produzir pudim.
O doce, sem furinhos, virou sensação nas redes sociais. O boca a boca foi a melhor propaganda.
“Eu vendi o primeiro no grupo do WhatsApp do meu prédio. Aí anunciei para os vizinhos e todos compraram. O boom mesmo foi quando eu acordei e tinham 300 mensagens no meu celular. Eu não conseguia entrar em nenhuma rede social, porque travava”, conta Jonas.
Uma foto do pudim do Jonas virou meme. As pessoas não acreditavam na perfeição dele, sem nenhum furinho.
As primeiras encomendas foram feitas na cozinha de casa. Para conseguir entregar 30 pudins, o microempreendedor trabalhou quase 24 horas seguidas. E continuou assim por pouco mais de um mês.
Mas a cozinha da casa dele ficou pequena para tanta produção e Jonas só conseguiu dar conta da demanda depois de fazer parceria com um restaurante. Aí passou de 30 para 90 pudins por dia.
No forno caseiro, ele só conseguia assar dois pudins a cada hora e meia. Já na cozinha do restaurante são 16. A parceria ajudou também a conquistar mais clientes, para os dois lados.
“O pessoal que vem buscar o pudim dele ou o meu cliente que vem almoçar acaba conhecendo o produto um do outro. A gente se ajuda dessa maneira”, afirma o dono do restaurante, Roberto Zveiter de Castro.
“É muito bacana a jornada do Jonas porque ele começa com uma paixão. Mas ele não vai só com sentimento, você vê que ele procura se especializar, ele procura entender. Então, ele foi atrás de cursos, de uma planilha que ajude ele na precificação”, afirma Artur Motta, especialista em empreendedorismo.
Já são 14 sabores e o preço varia. O pudim pequeno custa R$ 10 e o grande, de R$ 35 a R$ 50.
Dicas para fidelizar
Artur deu dicas para o microempreendedor individual fidelizar a clientela: “Ele pode utilizar datas festivas para valorizar o seu relacionamento com o cliente. Fazer um pequeno programa de fidelidade, como ‘comprou 10, ganha um’. São coisas que você gera no relacionamento e que vão ajudar nessa trajetória ascendente”.
Jonas pretende trazer a família da Paraíba para trabalhar com ele em um espaço próprio.
“Eu quero abrir uma cafeteria. Um espacinho pequeno, num estilo gourmet, com mesas onde as pessoas possam sentar, comer pudim, tomar café, porque pudim com café combina”, diz.
Dia de Pudim
Alameda Barros, 170 – Santa Cecília
São Paulo – SP, 01226-010
Telefone: (11) 961022396
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Rede social: @diadepudim
Consultor Artur Machado da Motta
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