TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Por que o real é a moeda que mais desvalorizou em 2020 (e que impacto isso tem na vida de quem não compra dólar)

quinta-feira, 15 outubro 2020 por Administrador

Cotação da moeda americana mexe com bolso de muita gente, ainda que de forma indireta — com reflexo até sobre contratos de aluguel. Real perdeu quase 30% do valor ante a moeda americana neste ano GETTY IMAGES via BBC Dezenas de países viram o dólar ficar mais caro desde o início da crise provocada pela pandemia de covid-19. É difícil, entretanto, encontrar algum com uma desvalorização da moeda tão intensa quanto o Brasil. O real perdeu 28% do seu valor perante o dólar desde 31 de dezembro de 2019, deixando para trás o limite "psicológico" de R$ 4 por dólar. Hoje, o comercial é negociado a cerca de R$ 5,50. O turismo, a R$ 5,80. É o pior desempenho entre as 30 moedas mais negociadas do mundo mais o peso argentino, conforme levantamento feito pelos professores da Fundação Getulio Vargas (FGV) Henrique Castro e Claudia Yoshinaga a pedido da BBC News Brasil. "Decidimos incluir o peso porque as pessoas vinham perguntando: 'E o peso? A Argentina não está pior (em relação à depreciação cambial)? Não, não está", diz a coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP. Variação cambial frente ao dólar FGV Por que o dólar subiu? O real costuma ser muito afetado pelo que acontece no exterior, ela explica, porque o país depende muito do investimento estrangeiro para captar dólares. Quando o mundo está mais avesso a risco, esses investidores costumam tirar o dinheiro de mercados emergentes, como o Brasil, e levá-los a mercados considerados mais seguros, ainda que o retorno seja menor. Com menos dólares circulando, o preço sobe. E, de fato, o Brasil tem assistido a uma saída de investidores estrangeiros — e domésticos — de seu mercado de capitais. Conforme as estatísticas do setor externo divulgadas pelo Banco Central, o saldo líquido entre janeiro e agosto é negativo em US$ 28,3 bilhões, quando se considera o chamado investimento em portfólio (aquele feito em ações ou títulos de dívida, modalidade diferente do chamado "investimento direto no país", que contabiliza o fluxo de capitais no setor produtivo, como a participação direta em empresas, por exemplo). A estimativa do Institute of International Finance (IIF), que tem projeções para o investimento em portfólio divididas entre residentes e não-residentes, é que os estrangeiros, sozinhos, retirem US$ 24 bilhões do Brasil entre janeiro e dezembro de 2020. Para Martin Castellano, chefe do departamento de pesquisas do IIF para a América Latina, um dos fatores que explicam a fuga de investidores — e, por consequência, a desvalorização do real — é o risco fiscal. Assim como a grande maioria dos países, o Brasil abriu as torneiras do gasto público para tentar amenizar o impacto da crise na economia. "O que tem gerado incerteza é a capacidade do país retornar à austeridade fiscal quando a pandemia acabar", ele pondera, referindo-se às discussões sobre a possível flexibilização do teto de gastos. A falta de uma visão unitária no governo sobre esse assunto também prejudica a imagem do país, ele diz. De um lado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe defendem que se respeite o limite para o aumento de gastos imposto pelo teto; de outro, uma ala do governo advoga pelo aumento do investimento público, ainda que à custa do teto. O presidente, por sua vez, ora oscila para um lado, ora para outro. No meio dessa ciranda, diante da dívida pública crescente e das incertezas em relação a quando ela deve estabilizar ou mesmo recuar, o Brasil acaba sendo visto como um mercado mais arriscado. "Também existe uma preocupação grande com nossa agenda de reformas", acrescenta Claudia Yoshinaga, da FGV. As reformas tributária e administrativa, prometidas pelo governo ainda na campanha, mas ainda longe de se tornarem realidade, poderiam contribuir para a recuperação da economia no médio e longo prazo. Na falta de um motor robusto para o crescimento, o caminho que o Brasil vai percorrer para sair da crise ainda não está totalmente claro — e uma expectativa mais modesta de desempenho da economia também reduz a perspectiva de retorno de potenciais investidores. A professora ressalta que o fato de que o Brasil não tem conseguido segurar o investimento estrangeiro em um momento em que o país está muito barato — já que um dólar compra muito mais reais do que um ano atrás — deveria ser um "sinal de alerta". O impacto dos juros Ao defender o câmbio desvalorizado em fevereiro — quando falou que as empregadas domésticas viajavam para a Disney quando o dólar estava a R$ 1,80 —, o ministro Paulo Guedes atribuiu o comportamento do câmbio à redução dos juros no país. A taxa Selic, que chegou a 14,25% em 2016, está hoje em 2%. Os juros mais baixos diminuem a rentabilidade dos títulos públicos e de ativos de renda fixa de maneira geral, já que muitos deles usam a taxa básica como parâmetro. Isso contribui para que parte do capital estrangeiro deixe o país em busca de um retorno maior para os investimentos. Assim, o patamar dos juros ajuda a explicar porque o dólar está tão caro. Para Castellano, entretanto, ele não é o fator principal, mas sim o componente fiscal. Assim como o Brasil, pondera o economista, diversos países reduziram as taxas de juros nos últimos meses. No Chile e no Peru, elas estão também em mínimas históricas, próximas de zero em termos nominais. Mesmo assim, em nenhum deles a moeda sofreu desvalorização tão forte quanto o real. Quem ganha e quem perde O real desvalorizado tem impacto não apenas no bolso de quem quer ou precisa comprar dólares ou de quem adquire produtos importados. Inflação sobe em meio à crise; o que está provocando a alta dos preços? A indústria nacional consome uma série de insumos importados, como é o caso do segmento eletrônico. E há uma série de itens cuja formação de preços acaba sendo influenciada pelas cotações internacionais, como é o caso dos combustíveis e das commodities em geral. O "dilema do arroz", diz Yoshinaga, é ilustrativa nesse sentido. A desvalorização — além da maior demanda internacional, que tende a elevar os preços — tende a aumentar a receita em reais de quem vende para fora. Assim, o produtor às vezes prefere exportar do que vender no mercado interno. A menor disponibilidade no mercado interno, por sua vez, empurra o preço para cima no mercado doméstico. A mesma lógica vale para o milho, para a soja, para o açúcar… Essa dinâmica ajuda a explicar porque os alimentos subiram tanto de preço nos últimos meses. Parte do impacto, contudo, está sendo absorvido pelas próprias empresas, destaca Mauro Rodrigues, professor do Departamento de Economia da USP e economista do portal porque.com.br. Diante do avanço do desemprego e da queda na renda que reprimiram a demanda, os vendedores não conseguem repassar o aumento de custos para os consumidores. Muitos preferem reduzir a margem de lucro a perder negócio. A trajetória dos índices de inflação que captam a variação de preços aos produtores e aos consumidores, como o IGP-M, é um retrato dessa situação. Enquanto o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 25,26% nos 12 meses até setembro, o Índice de Preços ao Consumidor ao Consumidor (IPC) subiu 3,04%: Por conta desse efeito, o IGP-M, que é uma composição dos dois índices e mais um terceiro (ligado à construção civil), acumula alta de 17,9%. A distorção tem um efeito colateral prático: o IGP-M — hoje quase 15 pontos percentuais acima dos índices que costumam ser usados como parâmetro para os reajustes salariais, IPCA e INPC — é indexador de boa parte dos contratos de aluguel. Nesse caso, diz o economista, a saída para o inquilino para tentar evitar o prejuízo é renegociar. IGP-M é o maior em 17 anos; veja 7 dicas para negociar o seu aluguel Vídeos: veja últimas notícias de economia

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

A Assistência Remota e a Área de Trabalho Remota são perigosas para o computador com Windows?

quinta-feira, 15 outubro 2020 por Administrador

Tira-dúvidas explica diferença entre as opções de acesso remoto disponíveis no Windows. Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.), envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores às terças e quintas-feiras. Tela de conexão para a Área de Trabalho Remota. Reprodução Tenho uma grande curiosidade. O Windows tem uma opção para desabilitar o serviço de acesso remoto ao meu computador. Desativando isso, eu fico mais seguro contra algum RAT [ferramenta de acesso remoto]? E existe uma maneira de remover completamente essa função de meu computador? A meu ver, ela apresenta mais um risco que uma utilidade. – Guilherme O Windows possui duas tecnologias diferentes para acesso remoto: a "Assistência Remota" e a "Área de Trabalho Remota". Elas parecem semelhantes, mas são bem diferentes. A "Assistência Remota" serve para situações em que outra pessoa vai ajudar você com algum problema no seu computador – um técnico de sua confiança, um amigo ou até um analista de suporte de algum software ou hardware que você comprou e não está funcionando bem. Para usar a assistência remota, é necessário um "convite", que servirá como início de autorização. Quem vai ajudar você precisa executar o aplicativo "Assistência Rápida" para receber um código de assistência, que você terá de digitar no mesmo app para concluir a conexão. Ou seja, mesmo quando a "Assistência Remota" permanece ativada, ela não representa um grande risco para o seu computador. É só com o uso do app "Assistência Rápida" que ela poderá executar alguma função. Normalmente, a "Assistência Remota" vai ser usada para uma conexão entre você e outra pessoa na internet. O único cuidado que você precisa ter com a Assistência Remota é não autorizar pessoas desconhecidas ou que não sejam de sua absoluta confiança por meio do aplicativo "Assistência Rápida". A "Área de Trabalho Remota" (também chamada de "RDP") pode ser um risco para o seu computador. Esse recurso só está disponível no Windows 10 Pro e outras versões do Windows destinadas a empresas e grandes organizações. No Windows 10 Home, o programa de "Área de Trabalho Remota" pode conectá-lo a outros computadores, mas não é possível ativar o recurso para que seu computador aceite conexões iniciadas por outros computadores. Quando ativada, a "Área de Trabalho Remota" inicia um serviço no Windows que constantemente "aguarda" por uma conexão remota. Quando houver uma tentativa de conexão, a pessoa que está tentando se conectar deve fornecer uma senha de acesso (que será a mesma senha do seu computador, por regra). Se essa senha estiver correta, a conexão será autorizada. Dessa forma, a "Área de Trabalho Remota", uma vez ativada, não exige nenhuma outra ação da sua parte para que uma conexão aconteça. Quem conseguir se conectar por este recurso terá acesso total ao seu computador – todos os seus arquivos e programas ficam abertos para leitura e modificações. Para usar a Área de Trabalho Remota com segurança, é importante configurar um firewall (sistema de bloqueio de rede) para impedir conexões indesejadas. Além disso, é obrigatório o uso de senhas robustas e a instalação de atualizações para evitar que brechas de segurança deem acesso ao seu sistema. Em 22 segundos, código explora brecha 'BlueKeep' e assume o controle de sistema Windows Por causa desses riscos, a "Área de Trabalho Remota" tende a ser liberada apenas para o uso em redes internas. Em outras palavras, até as empresas que usam esse recurso costumam limitar os acessos para que apenas outros computadores da própria empresa consigam estabelecer uma conexão. Resumindo: é um recurso destinado a administradores de redes e usuários mais avançados, que podem garantir o uso seguro dessa tecnologia. Infelizmente, há muitos casos em que invasões de redes empresariais começam por meio da Área de Trabalho Remota, seja porque atualizações do Windows não foram instaladas ou pelo uso de senhas inadequadas, além da falta de controles de rede para bloquear acessos de endereços de IP desconhecidos. Tela de configuração da Assistência Remota e da Área de Trabalho Remota. Reprodução Configurando a Assistência Remota e a Área de Trabalho Remota No Windows 10, digite Assistência Remota no menu iniciar; Você deve ver como resultado a opção "Permitir o envio de convites de assistência remota deste…" Clique nessa opção para acessá-la; Você deverá ver a janela de configuração da Assistência Remota e da Área de Trabalho Remota. Configure conforme desejar. Como explicado acima, a Assistência Remota não representa perigo para o seu computador se você apenas deixá-la ativada nesta tela. A Área de Trabalho Remota, no entanto, deve ser ativada com cuidado. A opção para o uso de "Autenticação no Nível da Rede" jamais deve ser desligada. Dica: Você também pode acessar o painel de configuração da Assistência Remota no Painel de Controle, em "Sistema". Clique para acessar as "Configurações avançadas de sistema" no menu lateral à esquerda. Depois, clique na aba "Remoto". Dica 2: Se você é um usuário com conhecimentos de rede e quer utilizar a Área de Trabalho Remota em uma pequena rede interna, o firewall do Windows possui regras predefinidas para o serviço da Área de Trabalho Remota, permitindo que você personalize os IPs autorizados a acessar o computador. Autorize cada IP interno individualmente para evitar todos os acessos indesejados. Dúvidas sobre segurança digital? Envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com VÍDEOS: Veja dicas sobre segurança digital

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Bolsas da China fecham em queda após inflação fraca em setembro

quinta-feira, 15 outubro 2020 por Administrador

Empresas industriais pesaram no índice depois que os preços de fábrica caíram a um ritmo mais rápido do que o esperado em setembro. As ações da China terminaram em queda nesta quinta-feira (15), apagando ganhos anteriores depois que dados mostrando os preços nas portas das fábricas em queda e uma inflação ao consumidor fraca em setembro ressaltaram os desafios persistentes que a economia enfrenta à medida que se recupera da pandemia de Covid-19.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,17%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,26%.
As empresas industriais pesaram no índice mais amplo, cedendo 0,92% depois que os preços de fábrica caíram a um ritmo mais rápido do que o esperado em setembro e a inflação ao consumidor desacelerou para seu ponto mais fraco em 19 meses, ressaltando os desafios contínuos enfrentados pela economia chinesa.
Os futuros do minério de ferro ampliaram perdas nesta quinta-feira e o contrato de referência na bolsa de Dalian tocou nova mínima de duas semanas, com crescentes estoques do material em portos e o enfraquecimento da demanda física por produtos de aço pesando sobre o sentimento do mercado.
O contrato mais negociado do minério de ferro na China, para janeiro de 2021, encerrou em queda de 2,2%, a 787,50 iuanes por tonelada. O contrato chegou a cair para 783,50 iuanes mais cedo na sessão, o nível mais fraco desde 30 de setembro.
Bolsas europeias abrem em queda
As bolsas europeias operavam em forte queda na manhã desta quinta-feira. A redução das esperanças com a possibilidade de um novo pacote de estímulo fiscal nos EUA antes da eleição americana de 3 de novembro e o retorno das restrições ao redor da Europa diante do aumento de casos de covid-19 causam aversão ao risco generalizada na sessão.
Por volta de 8h15, o índice pan-europeu Stoxx Europe 600 caía 2,09%, a 362,88 pontos, puxado para baixo pelos setores automobilístico, em queda de mais de 3%, e bancário, que recuava mais de 2%.
Vídeos: veja últimas notícias de economia no Brasil e no mundo

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Prévia de sondagens da FGV sinaliza recuo da confiança empresarial e dos consumidores em outubro

quinta-feira, 15 outubro 2020 por Administrador

Entre os empresário, houve piora das expectativas em todos os setores, com exceção da indústria. Já consumidores mostram maior preocupação em relação aos próximos meses. A prévia extraordinária das sondagens da Fundação Getulio Vargas sinaliza um recuo da confiança empresarial e dos consumidores em outubro. Em relação ao número final de setembro, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) diminuiu 1,1 ponto, para 96,4 pontos, enquanto o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 3,9 pontos, para 79,5 pontos.
“Os resultados prévios das sondagens de outubro sugerem uma interrupção na tendência de recuperação da confiança empresarial, com piora das expectativas em todos os setores, exceto na indústria, que continua com perspectivas bastante otimistas para os próximos meses" afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens da FGV IBRE.
"Já o nível muito baixo da confiança dos consumidores decorre em grande medida da preocupação com o mercado de trabalho, a aceleração recente dos preços de alimentos e da incerteza com a pandemia e com o fim do período de benefícios emergenciais”, acrescentou.
Segundo o levantamento divulgado nesta quinta-feira (15) pela FGV, o descolamento entre a confiança de empresários e consumidores é o maior desde 2010.
Para os empresários, a queda da confiança decorreria exclusivamente da piora das expectativas para o futuro, dado que haveria melhora da percepção sobre o momento atual. Já para os consumidores, o aumento do pessimismo para os próximos meses é o que tende a exercer maior influência.
Segundo a prévia, o Índice de Situação Atual dos Empresários (ISA-E) aumentaria 2,9 pontos, para 95,9 pontos em outubro, enquanto o Índice de Expectativas Empresarial (IE-E) cairia 3,8 pontos, para 97,2 pontos.
Entre os consumidores, o índice que mede a percepção sobre a situação atual (ISA-C) diminuiria 1,9 pontos, para 70,7 pontos, enquanto o indicador que capta as perspectivas para os próximos meses (IE-C) recuaria 5,0 pontos para 86,5 pontos.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Neste mês, apenas a Indústria de Transformação mostra tendência de resultado positivo, com o setor da Construção estável e Comércio e Serviços em queda. Com variação de 5,4 pontos, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) alcançaria 112,1 pontos, o maior valor desde março de 2011 (112,5 pontos). Já a Construção permaneceria em 91,6 pontos, ainda 1,2 ponto abaixo de fevereiro. Por sua vez, Comércio e Serviços recuariam 5,1 pontos e 1,4 ponto, para 94,5 pontos e 86,5 pontos respectivamente, deixando ambos os setores com recuperação de menos de 90% das perdas ocorridas no bimestre março-abril (86,3% e 81,8%, respectivamente).
Setor de serviços cresce pelo 3° mês seguido, mas ainda não elimina perdas da pandemia
Vídeos: veja as últimas notícias de economia

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

INSS informa que prova de vida segue suspensa até o fim de novembro

quinta-feira, 15 outubro 2020 por Administrador

Recadastramento de aposentados e pensionistas está suspenso desde março por conta da pandemia do novo coronavírus. Por lei, todos os aposentados e pensionistas do INSS precisam comprovar que estão vivos para continuarem recebendo benefício. JN iO O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que os benefícios que dependem de prova de vida (recadastramento anual de aposentados e pensionistas) continuarão a ser pagos sem essa exigência até novembro. Devido à pandemia, a prova de vida está suspensa para os beneficiários que precisavam fazê-la no período de março até o dia 30 de novembro. Inicialmente, o INSS havia informado que a prorrogação era válida até 31 de outubro. O texto que informava essa data, no entanto, foi retirado do ar – e um novo foi publicado informando a prorrogação até o final de novembro. (Este texto foi alterado às 12h18 para refletir a nova informação do INSS). O INSS poderá prorrogar novamente os prazos enquanto durar o estado de emergência por causa da pandemia do coronavírus. A prorrogação vale para os beneficiários residentes no Brasil e no exterior. De acordo com a portaria, a rotina e obrigações contratuais estabelecidas entre o INSS e a rede bancária que paga os benefícios permanece e a comprovação da prova de vida deverá ser realizada normalmente pelo bancos. A suspensão da prova de vida havia sido determinada em março, quando tiveram início no Brasil as medidas de isolamento social para conter a disseminação da Covid-19, e depois foi prorrogada até 30 de setembro. Recadastramento é exigido todos os anos A lei prevê que, todos os anos, beneficiários do INSS precisam comprovar ao governo que estão vivos. Essa comprovação é sempre presencial e pode ser feita na instituição bancária em que o aposentado ou pensionista recebe o benefício, em uma agência do INSS, em embaixadas e consulados ou na casa de aposentados e pensionistas com dificuldade de locomoção. Quem não faz a comprovação no prazo tem o pagamento bloqueado, suspenso ou cessado. O procedimento é obrigatório e tem como principal objetivo evitar fraudes e pagamentos indevidos. Quando deve se feita a prova de vida A rotina é cumprida anualmente pela rede bancária, que determina a data da forma mais adequada à sua gestão: existem bancos que utilizam a data do aniversário do beneficiário, outros utilizam a data de aniversário do benefício, assim como há os que convocam o beneficiário na competência que antecede o vencimento da fé de vida. Onde ir É preciso ir diretamente no banco em que recebe o benefício, apresentar um documento de identificação com foto (carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira nacional de habilitação). Algumas instituições financeiras já utilizam a tecnologia de biometria nos terminais de autoatendimento. Os beneficiários que não puderem ir até às agências bancárias por motivos de doença ou dificuldades de locomoção podem realizar a comprovação de vida por meio de um procurador devidamente cadastrado no INSS. Quem mora no exterior Os segurados que residem no exterior também podem realizar a comprovação de vida por meio de um procurador cadastrado no INSS ou por meio de documento de prova de vida emitido por consulado ou ainda pelo Formulário Específico de Atestado de Vida para o INSS, que está disponível no site da Repartição Consular Brasileira ou no site do INSS. Caso o beneficiário opte por usar o formulário, este deverá ser assinado na presença de um notário público local, que efetuará o reconhecimento da assinatura do declarante por autenticidade. Além disso, quando o beneficiário estiver residindo em país signatário da Convenção sobre Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros (Convenção de Haia/Holanda, de 05 de outubro de 1961), aprovada pelo Decreto Legislativo nº 148, de 12 de junho de 2015, o formulário deverá ser apostilado pela autoridade competente da mesma jurisdição do cartório local. Este documento deve ser enviado à Agência Atendimento Acordos Internacionais – APSAI responsável pela operacionalização do acordo com o referido país. Em se tratando de país não signatário, o Formulário deverá ser legalizado pelas representações consulares brasileiras e enviado à Coordenação Geral de Gerenciamento de Pagamento de Benefícios – CGGPB, com endereço no SAUS – Quadra 2 – Bloco O – 8º andar – Sala 806 – CEP 70.070-946 – Brasília / DF. Procuração Procuração para representante fazer prova de vida do INSS agora pode ser feita na internet Os beneficiários do INSS que precisarem fazer a prova de vida podem fazê-lo por meio de uma procuração. Antes da pandemia, essa procuração deveria ser feita presencialmente em cartório e registrada no INSS. Agora, ela pode ser feita pela internet, sem precisar ir ao cartório nem registrar no INSS. O INSS autorizou os bancos a realizarem comprovação de vida para aposentados e pensionistas por representante legal que não esteja cadastrado no INSS quando se tratar de beneficiários com idade igual ou superior a 60 anos. Anteriormente, era necessário realizar o cadastro para atuar como procurador. A regra vale por 4 meses a partir de 27 de julho e se aplica em casos de viagem, doença contagiosa ou impossibilidade de locomoção do beneficiário com mais de 60 anos. A medida tem como principal objetivo a proteção de aposentados e pensionistas por causa da pandemia de Covid-19. A realização da comprovação de vida por terceiros só será realizada por meio de procuração. E, nos casos em que houver dúvida quanto à legitimidade de qualquer documento apresentado, ele poderá ser rejeitado. E caberá ao INSS solicitar os documentados apresentados, caso entenda necessário. O INSS poderá, a qualquer tempo, solicitar os documentos apresentados, autenticados ou não, caso entenda necessário, em especial após acabar o atual estado de emergência. Os documentos que ficam dispensados de autenticação para serem apresentados na prova de vida são os seguintes: certidões de nascimento, casamento ou óbito; documento de identificação; formulários de Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP); documentos apresentados para solicitação de pagamento até o óbito; fechamento de vínculo empregatício; alteração de dados cadastrais; cadastramento de Pensão Alimentícia; desistência de benefício; documentos do grupo familiar para fins de pedido de benefícios assistenciais; instrumentos de mandatos para cadastramento de procuração; documentos médicos (atestado médico ou declaração emitida pelo profissional médico competente) para comprovação da moléstia contagiosa ou impossibilidade de locomoção para fins de inclusão de procuração, termo de tutela, de curatela, guarda e o comprovante de andamento do processo judicial de representação civil. Assista às últimas notícias de Economia: ç

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Golfinho-robô é criado como alternativa para substituir animais em parques temáticos

quinta-feira, 15 outubro 2020 por Administrador

Projeto custou US$ 26 milhões e foi feito por mesma empresa americana que desenvolveu as réplicas de animais para os filmes "Free Willy" e "Anaconda". Golfinho-robô é criado como alternativa para substituir animais em parques temáticos Nadando em alta velocidade pela piscina enquanto um grupo de pessoas observa, o golfinho se parece muito com aqueles que dão pulos e fazem acrobacias em parques temáticos. A criatura, no entanto, não é um animal, é um robô. "Quando eu vi pela primeira vez o golfinho, achei que era real", disse uma mulher que nadou com o robô operado por controle-remoto. O golfinho-robô pode substituir animais reais em parques Nathan Frandino A Edge Innovations, uma companhia norte-americana que tem uma divisão de efeitos especiais e de bonecos animatronics na Califórnia, projetou o golfinho-robô, que custa US$ 26 milhões. Carro voador turco levanta voo a 10 metros de altura; assista Leia mais sobre INOVAÇÃO no G1 A expectativa da empresa é que os animatronics usados em filmes de Hollywood possam um dia serem usados como entretenimento em parques temáticos em vez de animais capturados. Nadadores podem mergulhar com tubarões brancos ou mesmo com répteis gigantes robóticos semelhantes aos que habitaram os mares da Terra milhões de anos atrás. Golfinho-robô é mostrado na Califórnia; ele é movimentado por controle remoto Nathan Frandino/Reuters "Atualmente há 3 mil golfinhos mantidos em cativeiro e sendo usados para gerar bilhões de dólares. Por isso, há obviamente um interesse e amor do público sobre os golfinhos", disse o fundador da Edge Innovations, Walt Conti. "Queremos aproveitar este interesse." Os bonecos animatronics podem trazer de volta públicos que deixaram de frequentar parques temáticos que usam animais reais, disse Conti. Cerca de 20 países da Europa já proibiram ou limitaram a presença de animais selvagens em circos. Na sede da Edge, em Hayward, Califórnia, o robô-golfinho de 250 quilos e 2,5 metros de comprimento, com pele feita com silicone usado em aplicações médicas, foi a atração principal de um programa para escolas. A Edge também produziu criaturas aquáticas usadas em filmes de Hollywood como "Free Willy", "Do Fundo do Mar" e "Anaconda". Projeto do golfinho-robô custou US$ 26 milhões Nathan Frandino/Reuters Veja vídeos de TECNOLOGIA no G1

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Bolsas europeias operam em forte queda com volta de restrições por Covid-19

quinta-feira, 15 outubro 2020 por Administrador

Redução das esperanças com a possibilidade de um novo pacote de estímulo fiscal nos EUA antes da eleição americana também colabora para aversão ao risco As bolsas europeias operavam em forte queda na manhã desta quinta-feira (15). A redução das esperanças com a possibilidade de um novo pacote de estímulo fiscal nos EUA antes da eleição americana de 3 de novembro e o retorno das restrições ao redor da Europa diante do aumento de casos de Covid-19 provocavam aversão ao risco generalizada na sessão.
Por volta de 8h15, o índice pan-europeu Stoxx Europe 600 caía 2,09%, a 362,88 pontos, puxado para baixo pelos setores automobilístico, em queda de mais de 3%, e bancário, que recuava mais de 2%.
O DAX, referência da Bolsa de Frankfurt, cedia 2,73%; o FTSE 100, de Londres, caía 1,94%; e o CAC 40, de Paris, perdia 2,16%. Em Milão, o FTSE MIB caía 2,58% e, em Madri, o Ibex 35 recuava 1,73%.
Reino Unido anuncia fase de 'alto risco' em Londres e amplia restrições contra Covid
Os mercados europeus estão seguindo o tom estabelecido nos EUA durante a noite, com os futuros de ações mais baixos, já que os investidores continuaram a pesar as perspectivas de um acordo de combate aos efeitos do coronavírus antes da eleição de 3 de novembro.
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse na quarta-feira que chegar a um acordo sobre o novo pacote fiscal antes da eleição será difícil, já que democratas e republicanos permanecem distantes em certas questões.
Mas as bolsas europeias também sofrem forte pressão com a segunda onda do coronavírus se consolidando no continente e forçando a volta de restrições. O governo francês declarou estado de emergência de saúde pública ontem, quando o país viu as hospitalizações por covid-19 saltarem acima do limite de 9.100 pela primeira vez desde 25 de junho.
Quatro países da Europa registram recorde de novos casos de Covid
Novos casos confirmados de coronavírus na França atingiram 22.591 em 24 horas, superando o número do dia anterior em cerca de 10 mil casos. O estado de emergência dá às autoridades mais poder para lidar com a disseminação da covid-19 e o presidente Emmanuel Macron anunciou um toque de recolher no país das 21h às 6h a partir de sábado.
“Agora nos encontramos em um cenário em que a pandemia está de volta ao centro das atenções, enquanto as perspectivas de um pacote de ajuda aos EUA antes da eleição presidencial parecem muito baixas. Os investidores estão descartando as ações com medo de que a atividade econômica diminua devido às restrições mais rígidas em várias partes da Europa”, afirmou em nota o analista de mercado da CMC Markets, David Madden.
Entre os movimentos das ações europeias, destaque para a Roche. Os papéis caíam mais de 3% após a companhia decepcionar no terceiro trimestre, embora a perspectiva para o fim de 2020 tenha sido mantido.
Companhias áreas voltam a sofrer diante do avanço da covid-19 e do retorno de restrições mais fortes. As ações da Deutsche Lufthansa recuavam mais de 6%, as da International Airlines Group (IAG) caíam mais de 4% e Air France KLM desvalorizava 3%. Operadoras de hotel também vivem mais um dia amargo no mercado financeiro. Os papeis da Accor, por exemplo, caem mais de 5%.
Vídeos: veja últimas notícias de economia no Brasil e no mundo

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Tribunal dos EUA aceita agilizar análise de decisão sobre banimento do TikTok

quinta-feira, 15 outubro 2020 por Administrador

Liminar impede que o governo americano proíba downloads do aplicativo nas lojas de Apple e Google. TikTok diz que não há evidência de transferência de dados para o governo chinês. Oracle faz parte da proposta para que o aplicativo TikTok se mantenha nos EUA. Dado Ruvic/Reuters Um tribunal dos Estados Unidos concordou nesta quarta-feira (15) em agilizar a análise de uma decisão que impede o governo de proibir novos downloads do TikTok nas lojas de aplicativos dos EUA, após apelação do Departamento de Justiça americano. O juiz distrital dos EUA, Carl Nichols, em Washington, emitiu liminar em 27 de setembro que proibia o Departamento de Comércio dos EUA de ordenar que as lojas de aplicativos da Apple e do Google removessem o TikTok de suas lojas de aplicativos. Nichols planeja realizar uma audiência em 4 de novembro para decidir se permite que o governo dos EUA proíba transações com a TikTok. A restrição deve entrar em vigor em 12 de novembro. 'Novela' do TikTok nos EUA: entenda os capítulos mais recentes e o que deve vir por aí TikTok nega interesse chinês Nesta quarta-feira, a TikTok buscou uma liminar para bloquear essas restrições, revelando que os usuários do TikTok nos EUA enviam em média 80 milhões de mensagens diretas e compartilham 46 milhões de vídeos por dia no aplicativo. A empresa disse que "o governo dos EUA não mostrou evidências de que o código-fonte do TikTok foi comprometido, compartilhado ou usado para fins nefastos; nenhuma evidência de que o governo chinês tenha obtido acesso a dados de usuários do TikTok nos EUA; e nenhuma evidência de que o mecanismo de recomendação do TikTok sistematicamente influencia o interesse político chinês (ou qualquer outro)." A chinesa ByteDance, dona do TikTok, está sob pressão para vender o aplicativo. A Casa Branca afirma que o TikTok apresenta preocupações com a segurança nacional, pois os dados pessoais coletados de 100 milhões de americanos que usam o aplicativo podem ser obtidos pelo governo da China. Qualquer negócio precisará ser revisado pelo Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos do governo dos EUA, mas pessoas informadas sobre o assunto não esperam acordo final antes da eleição. As negociações estão em andamento para o Walmart e a Oracle assumirem participações numa nova empresa, a TikTok Global, que supervisionaria as operações nos EUA. Os principais termos do negócio, incluindo quem terá participação majoritária, estão em disputa. Saiba como funciona o TikTok TikTok: o aplicativo chinês que conquistou milhões de usuários

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

‘Prévia’ do PIB do BC aponta que economia cresceu 1,06% em agosto, 4º mês seguido de alta

quinta-feira, 15 outubro 2020 por Administrador

Apesar de alta, números apontam para desaceleração do crescimento. No acumulado do ano até agosto, economia brasileira registra retração de 5,44%. A economia brasileira cresceu pelo quarto mês consecutivo em agosto, segundo números divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Banco Central.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou crescimento de 1,06% em agosto, na comparação com julho. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes.
Na comparação com agosto do ano passado, porém, o indicador registrou uma contração de 3,92%, informou o Banco Central.
Além disso, os números apontam para uma desaceleração no ritmo de crescimento. Em julho, a economia avançou 3,71% (número revisado) na comparação com junho.
Ainda de acordo com o BC:
Com o crescimento registrado em agosto, o IBC-Br atingiu 134,05 pontos, abaixo do patamar de fevereiro, ou seja, de antes da pandemia (139,92 pontos);
No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, o índice de atividade econômica registra retração de 5,44% – sem ajuste sazonal.
Já em 12 meses até agosto de 2020, houve queda de 3,09% – também sem ajuste sazonal.
Os resultados do IBC-Br, neste ano refletem os efeitos da pandemia do novo coronavírus, sentidos com maior intensidade na economia em março e abril. De maio em diante, os números mostram o início de uma reação.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
FMI reduz previsão de queda do PIB, em 2020
Segundo dados do IBGE, o PIB brasileiro caiu 9,7% no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, devido ao impacto da crise do coronavírus;
Os economistas das instituições financeiras projetaram, na semana passada, uma queda de 5,03% para o resultado do PIB e 2020;
Em julho, o governo brasileiro manteve a expectativa de recuo de 4,7% para o PIB de 2020;
Já o Banco Mundial prevê uma queda de 5,4% da economia neste ano e, o Fundo Monetário Internacional (FMI), estima um tombo de 5,8% em 2020.
PIB x IBC-Br
Os resultados do IBC-Br são considerados uma "prévia do PIB". Porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do Produto Interno Bruto.
O cálculo dos dois é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.
Atualmente, a taxa Selic está em 2% ao ano, na mínima histórica, e o Banco Central indicou, no comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), cautela na análise de novos cortes de juros.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Dólar segue em alta e é negociado acima de R$ 5,60

quinta-feira, 15 outubro 2020 por Administrador

No exterior, permanece a aversão a risco com temores sobre 2ª onda de Covid-19 e incertezas sobre novos estímulos nos EUA. Na quarta-feira, moeda dos EUA fechou em alta de 0,37%, a R$ 5,5991. Notas de dólar Hafidz Mubarak/Reuters O dólar opera em alta nesta quinta-feira (15), em meio a um ambiente global mais cauteloso, com os investidores de olho também em pistas sobre a saúde econômica e fiscal do Brasil. No exterior, a redução das esperanças de um novo pacote de estímulo fiscal nos EUA antes da eleição presidencial e o retorno das restrições ao redor da Europa diante do aumento de casos de Covid-19 provocavam maior aversão ao risco. Às 11h17, a moeda norte-americana subia 0,36%, cotada a R$ 5,6190. Na máxima até o momento, bateu R$ 5,6473. Veja mais cotações. Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de 0,37%, a R$ 5,5991. No acumulado do mês, tem queda de 0,34%. No ano, porém, acumula valorização de 39,64%. Neste pregão, o Banco Central fará leilão de swap tradicional para rolagem de até 10 mil contratos com vencimento em abril e julho de 2021, destaca a Reuters. Por que o real é a moeda que mais desvalorizou em 2020 Cenários Na Europa, o Reino Unido e a França ampliaram as medidas de restrição para evitar novas transmissões do coronavírus, alimentando temores de uma segunda onda de contaminações. Na agenda de indicadores, o mercado aguarda a divulgação dos dados sobre pedidos semanais de auxílio desemprego nos EUA. Os investidores continuam também avaliando as perspectivas de um acordo de combate aos efeitos do coronavírus nos EUA antes da eleição de 3 de novembro. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse na quarta-feira que chegar a um acordo sobre o novo pacote fiscal antes da eleição será difícil, já que democratas e republicanos permanecem distantes em certas questões. Por aqui, incertezas crescentes sobre como o governo financiaria seu programa de auxílio econômico sem furar o teto de gastos, aprofundadas pelo atraso das reformas em meio à pandemia, têm dominado as atenções dos investidores, sendo apontadas como alguns dos principais fatores de pressão sobre o real. A economia brasileira cresceu pelo quarto mês consecutivo em agosto, segundo números divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), apontou crescimento de 1,06% em agosto, na comparação com julho, abaixo do esperado por parte do mercado. "Ao que tudo indica a velocidade da recuperação irá desacelerar ao longo do segundo semestre", avaliou o economista-chefe da Necton, André Perfeito. Europa registra mais de 700 mil novos casos de coronavírus em uma semana Variação do dólar em 2020 G1 Assista: últimas notícias de economia 8

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments
  • 309
  • 310
  • 311
  • 312
  • 313
  • 314
  • 315

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO