INSS sugere telemedicina para auxílio-doença, que concentra cerca de 90% das perícias
Protocolo entregue ao TCU restringe o atendimento remoto a funcionários de empresas que tenham convênio com o INSS. Será exigida a presença de um médico junto com o trabalhador. O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) propôs ao Tribunal de Contas da União (TCU) que as perícias médicas com o uso de telemedicina sejam feitas apenas nos casos de auxílio por incapacidade temporária para o trabalho, conhecido como auxílio-doença.
Esses pedidos respondem por cerca de 90% das perícias feitas pelo instituto. A fila de beneficiários no aguardo de algum tipo de perícia tem mais de 750 mil pessoas.
A proposta foi feita em resposta à decisão do ministro do TCU Bruno Dantas, que havia dado prazo para o INSS elaborar um protocolo das perícias médicas à distância, com o auxílio da internet.
Setecentos e cinquenta mil pessoas estão à espera de perícia médica no INSS
O projeto piloto proposto pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho restringe o uso da telemedicina a empresas que, atualmente, já têm convênio com o INSS para requerimento desses auxílios.
Em geral, são grandes empresas que têm médicos contratados ou que recorrem a algum serviço terceirizado para atendimento médico.
A proposta prevê que o funcionário autor do pedido de auxílio-doença deve estar acompanhado pelo médico da empresa no momento da perícia por telemedicina. Neste caso, o trabalhador ficará dispensado de ir a uma agência do INSS.
Segundo o documento entregue ao TCU, uma experiência piloto será realizada entre os dias 3 de novembro e 31 de dezembro.
Projeto piloto restrito
Ainda de acordo com a proposta, entregue nesta quarta pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, a experiência de telemedicina não poderá ser usada para:
prorrogação de auxílio por incapacidade temporária para o trabalho;
conversão do auxílio por incapacidade temporária em aposentadoria por incapacidade permanente, ou
elegibilidade para o serviço de reabilitação profissional.
Atendimento presencial em disputa
No último dia 18, o governo determinou que os peritos voltassem ao trabalho presencial. A Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP) se posicionou contra esse retorno.
A associação argumentou que as agências do INSS, reabertas depois do fechamento em razão da pandemia do novo coronavírus, ainda não cumpriam as especificações de segurança sanitária.
Parte dos peritos do INSS ainda não voltou a trabalhar; veja reportagem
Balanço recente do governo mostra que, dos pouco mais de 1.137 peritos que estão aptos a trabalhar presencialmente, 910 estão indo às agências do INSS. Na segunda-feira (5), foram realizadas 8.801 perícias.
No total, 792 médicos peritos permanecem em teletrabalho. Outros 1.571 estão lotados em agências que ainda não passaram por vistoria e/ou não estão liberadas para o retorno ao atendimento presencial.
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Exportação de carne de frango do Brasil cai 2,3% em setembro, diz ABPA
Por outro lado, embarques avançaram 1,3% no acumulado do ano. Principal cliente, a China importou 514,1 mil toneladas desde janeiro, alta de 28%. Paraná é um dos líderes na produção nacional de frangos Giuliano Gomes/PR Press As exportações totais de carne de frango do Brasil recuaram 2,3% em setembro ante mesmo mês do ano anterior, totalizando 345 mil toneladas, informou nesta quarta-feira (7) a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Segundo a entidade, que não forneceu justificativas detalhadas para o resultado, a receita obtida com os embarques do produto (in natura e processado) no mês passado somou 479 milhões de dólares, recuo de 18,4% em relação a setembro de 2019. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, porém, as exportações da proteína seguem à frente do registrado em igual período de 2019, com o volume de 3,178 milhões de toneladas representando alta de 1,3%. As receitas entre janeiro e setembro, por sua vez, somaram 4,619 bilhões de dólares, retração de 12,1% na comparação anual, acrescentou a ABPA. Apesar da queda de setembro, a associação indicou que a média de embarques no segundo semestre permanece à frente dos dados de 2019, projetando resultados positivos para as vendas. "A média de exportações registradas neste segundo semestre estão acima do obtido no mesmo período em 2019, um indicativo de que as vendas seguirão positivas. Isso, sem impactar na oferta de produtos para o consumidor brasileiro, que também aumentou este ano", disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Principal cliente do Brasil, a China importou 514,1 mil toneladas de carne de frango entre janeiro e setembro de 2020, alta de 28% no ano a ano, disse a entidade, que também mencionou vendas firmes para países como Cingapura, Coreia do Sul, Rússia, Vietnã, Jordânia e Líbia. "Considerando apenas as vendas de setembro, também são destaques as exportações para a África do Sul, com 23 mil toneladas (+38% em relação a setembro de 2019), Iêmen, com 11 mil toneladas (+73%), Emirados Árabes, com 25,9 mil toneladas (+11%), União Europeia, com 21,2 mil toneladas (+15%)", acrescentou a ABPA em comunicado. Vídeos: tudo sobre o agronegócio
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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 8 de outubro
Há oportunidades para cuidador de idoso, empregada doméstica, instrutores de cursos de manutenção de celular e de informática básica, entre outros. Uma das vagas ofertadas pelo Sine Amapá é para cuidador de idoso em Macapá Fotógrafo PMJ/Divulgação O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferece oportunidades de empregos para Macapá. O número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas no Sine e são para todos os níveis de escolaridade e experiência. Após meses ofertando apenas atendimento on-line devido às restrições pela pandemia de Covid-19, o órgão retornou com os serviços presenciais seguindo todas as medidas de segurança contra o novo coronavírus. A partir de 8h até as 12h, os interessados podem procurar o Sine, localizado na Rua General Rondon, nº 2350, em frente à praça Floriano Peixoto. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas na capital. Sine-AP retoma suas atividades presenciais seguindo os protocolos de segurança da Covid-19 Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado). Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas: cuidador de idoso empregada doméstica farmacêutico gerente de secretaria instrutor de curso em manutenção de celular instrutor de curso de informática básica lavador de carro mecânico de automóvel pedreiro secretária supervisor de operações na área de controle de produção tapeceiro técnico de refrigeração e instalação técnico em informática trabalhador rural vendedor externo Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá ASSISTA abaixo o que foi destaque no AP:
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Auxílio Emergencial: Caixa libera saques e transferências para mais 4 milhões nesta quinta
Liberação é para aniversariantes em julho, que tiveram dinheiro creditado em poupança social digital no dia 18 de setembro. A Caixa Econômica Federal (CEF) libera nesta quinta-feira (8) saques e transferências de novas parcelas do Auxílio Emergencial para 4 milhões de beneficiários do programa que não fazem parte do Bolsa Família nascidos em julho, que tiveram o dinheiro creditado em poupança social digital no último dia 18 de setembro.
Saiba como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem
Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial
Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial
SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL
Os saques são de parcelas do benefício original, de R$ 600. Os beneficiários já podiam usar os recursos para pagamento de contas e compras por meio do cartão virtual.(veja no calendário mais abaixo).
Auxílio emergencial: veja as mudanças em 1 minuto
Parcelas extras de R$ 300
No final de setembro, o governo divulgou as datas de pagamento das parcelas extras do Auxílio, de R$ 300, para beneficiários fora do Bolsa Família. Veja aqui como ficou o calendário, e aqui para tirar dúvidas sobre as novas parcelas.
VEJA QUEM PODE SACAR A PARTIR DESTA QUINTA:
Trabalhadores do Cadastro Único e inscritos via site e app poderão sacar ou transferir:
4 milhões de nascidos em julho:
– aprovados no primeiro lote poderão sacar a quinta parcela;
– aprovados no primeiro lote, mas que tiveram o benefício suspenso, poderão sacar a quinta parcela
– aprovados no segundo lote poderão sacar a quarta parcela;
– aprovados no terceiro lote poderão sacar a terceira parcela;
– aprovados no quarto lote poderão sacar a terceira parcela;
– aprovados no quinto lote poderão sacar a segunda parcela;
– aprovados no sexto lote poderão sacar a segunda parcela;
– aprovados no sétimo lote poderão sacar a primeira parcela;
– reavaliados (que tiveram o benefício suspenso em agosto) poderão sacar todas as parcelas já recebidas em poupança digital
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
Calendários de pagamento
Clique aqui para ver o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial.
Veja os últimos vídeos sobre o Auxílio Emergencial
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Dona de fazenda chora ao filmar área destruída pelo fogo, em Carmo do Rio Verde; vídeo
Chamas consumiram sete alqueires da propriedade de Isauri Pereira de Jesus, o equivalente a quase 34 campos de futebol. Bombeiros já atenderam 9,1 mil queimadas só neste ano, em Goiás. Mulher chora ao registrar fazenda destruída pelo fogo, em Carmo do Rio Verde; vídeo O número de queimadas atendidas pelo Corpo de Bombeiros não para de crescer em Goiás. Só neste ano, mais de 9,1 mil atendimentos foram feitos pela corporação, sendo a maioria deles em mato e pastagem. Na região central de Goiás, a dona de casa Isauri Pereira de Jesus não conseguiu segurar as lágrimas ao ver o fogo destruindo a fazenda onde vive, em Carmo do Rio Verde. Ela gravou um vídeo ao registrar a destruição (veja acima). “É uma tristeza ver a destruição que o fogo faz. Eu nunca passei por uma coisa dessa na minha vida”, disse. O incêndio aconteceu no último dia 29. De acordo com Isauri, o fogo começou na fazenda vizinha e se alastrou para a dela, onde destruiu sete alqueires, o que equivale a quase 34 campos de futebol. Ao todo, ela acredita que as chamas tenham consumido cerca de 10 alqueires das duas propriedades. Ela diz que as causas do incêndio ainda são desconhecidas. “Foram muitas horas. O fogo começou por volta de 14h, entrou noite adentro e só terminou no outro dia. É muita destruição. Muito triste. Começou no mato do vizinho e pulou para o nosso, aí foi um ‘Deus nos acuda’”, conta. Mulher chora ao registrar fazenda destruída pelo fogo, em Carmo do Rio Verde; vídeo Arquivo pessoal/Isauri Pereira de Jesus A dona de casa relata que, apesar da destruição da vegetação, por sorte, nenhum animal da fazenda ficou ferido e as chamas também não chegaram a atingir a casa dela. “Aqui perto tem uma usina, e o pessoal muito abençoado ajudou a gente, nós temos que agradecer muito a eles. Eles mandaram um caminhão e ajudaram a apagar o fogo. Juntou muita gente para ajudar”, se recorda. Mulher chora ao registrar fazenda destruída pelo fogo, em Carmo do Rio Verde; vídeo Arquivo pessoal/Isauri Pereira de Jesus Queimadas em Goiás A queimada na fazenda de Isauri entra para a estatística do Corpo de Bombeiros, que já reúne 9.154 atendimentos a incêndios florestais neste ano. No mesmo período do ano passado, o número estava um pouco maior – 9.408. No entanto, os números mostram que há uma tendência de crescimento nos últimos meses. Em setembro de 2020 foram feitos 2.637 atendimentos, enquanto o registro do ano anterior contabiliza 2.292. Em outubro do ano passado, foram 667 registros. Já nos primeiros 7 dias deste mês, já são 450 queimadas atendidas pela corporação. Mulher chora ao registrar fazenda destruída pelo fogo, em Carmo do Rio Verde; vídeo Arquivo pessoal/Isauri Pereira de Jesus Vídeos: incêndios em Goiás Veja outras notícias da região no G1 Goiás.
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INSS: saiba como agendar ou remarcar perícia médica
Agendamento deve ser feito pelo Meu INSS, por aplicativo ou pelo telefone 135. Mais de 790 mil pessoas aguardam a realização de perícia médica no país. Sala de perícia médica do INSS no Amapá Jorge Júnior/Rede Amazônica As perícias médicas estão sendo retomadas gradualmente nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Só estão sendo atendidos, porém, segurados com agendamento feito pelo Meu INSS ou pelo telefone 135. Após uma série de problemas e dificuldades enfrentadas pelos usuários na reabertura das agências, o INSS abriu também a possibilidade de remarcação de perícia médica agendada e não realizada. As perícias são necessárias para permitir que trabalhadores recebam auxílio, retornem ao trabalho ou consigam a aposentadoria. O país tem cerca de 1,5 milhão de processos na fila do INSS. Desse total, 794 mil aguardavam em agosto perícia médica, segundo o último dado disponível. Entenda a queda de braço entre o INSS e os médicos peritos Atendimento presencial do INSS: entenda os serviços disponíveis, como ser atendido e documentos necessários Como agendar São 3 as opções: pelo site Meu INSS pelo aplicativo Meu INSS pelo telefone 135 Clique aqui para baixar o aplicativo para celulares Android Clique aqui para baixar o aplicativo para celulares iOS (Apple) "Como o reagendamento foi incluído no aplicativo no final da semana passada, há nova versão do aplicativo Meu INSS, que deve ser atualizado", lembra o INSS. Página do Meu INSS Reprodução Passo a passo Acesse o Meu INSS (página ou aplicativo) Faça o login e clique na opção “Agendar Perícia” Escolha entre as opções "Perícia inicial", "Perícia de prorrogação" e "Remarcar perícia" (reagendamento) e clique em selecionar Siga os passos seguintes e faça o agendamento Acompanhe o pedido em “Agendamentos/Solicitações" Compareça na data marcada para a perícia. O segurado pode verificar as agências abertas e que estão realizando perícias pelo site covid.inss.gov.br/ Pelo telefone 135 basta selecionar a opção "Falar com o atendente" e escolher o tipo de agendamento de perícia desejado. Segurado pode escolher entre as opções "Perícia inicial", "Perícia de prorrogação" e "Remarcar perícia" Reprodução/Meu INSS Menos de mil peritos retornaram ao trabalho Ao todo, o INSS tem 3,5 mil peritos, mas nem todas as agências estão liberadas para o retorno desses profissionais. Procurada pelo G1, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informou que 304 agências já estão aptas para o atendimento presencial e que 910 de um total de 1.137 peritos convocados compareceram aos seus postos de trabalho no dia 5 de outubro. "Esse número irá aumentar de acordo com as vistorias que forem realizadas", informou o governo, citando as inspeções que estão estão sendo feitas para comprovar a adequação e segurança dos consultórios. "Hoje, o tempo médio de espera para perícia médica está em 12 dias", acrescentou. Documentos necessários A perícia nada mais é que uma avaliação médica para comprovar a incapacidade para o trabalho, seja ela temporária ou permanente, decorrente de uma doença ou acidente, que dá direito a auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria por invalidez. Nesse sentido, no dia da perícia, devem ser levados documentos e exames médicos atualizados que comprovem a incapacidade laborativa, tais como: Documentos pessoais (RG, CPF e carteira de trabalho); Atestado médico devidamente preenchido relativo à doença incapacitante; Exames laboratoriais e clínicos relativos à doença incapacitante; Atestado de saúde ocupacional emitido pelo médico do trabalho; Carta da empresa empregadora que confirme o último dia trabalhado Receituários; Comprovante de tratamento. Para segurados com impossibilidade de locomoção, a orientação é que o representante legal do periciado compareça na unidade de atendimento selecionada, na data e hora marcada, com a documentação que comprove a necessidade de realização da perícia domiciliar ou hospitalar. Segurado pode pedir antecipação de auxílio-doença até 31 de outubro Mesmo com a volta da perícia nas agências, ainda é possível pedir antecipação do auxílio doença ao INSS. O prazo de solicitação vai até 31 de outubro. O valor é de um salário mínimo e não precisa de perícia. Mas o segurado deve anexar um atestado médico junto ao requerimento, mediante declaração de responsabilidade pelo documento apresentado, por meio do portal ou aplicativo Meu INSS. Saiba como pedir a antecipação do auxílio-doença Mais de setecentas mil pessoas estão à espera de perícia médica no INSS Vídeos: veja as últimas notícias de Economia
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Quase metade das mulheres já sofreu assédio sexual no trabalho; 15% delas pediram demissão, diz pesquisa
Pesquisa indica que o assédio sexual atinge mais negras e mulheres com rendimentos menores; apenas 5% delas recorrem ao RH das empresas para reportar o caso. O assédio sexual ainda é assunto tabu nas empresas porque as mulheres têm medo de expor que foram vítimas Divulgação Quase metade das mulheres já sofreu algum assédio sexual no trabalho, segundo pesquisa do LinkedIn e da consultoria de inovação social Think Eva, que ouviu 414 profissionais em todo o país, de forma online. Entre elas, 15% pediram demissão do trabalho após o assédio. E apenas 5% delas recorrem ao RH das empresas para reportar o caso. De acordo com o levantamento, a maioria das entrevistadas que já sofreram alguma forma de assédio sexual no ambiente de trabalho são mulheres negras (52%) e que recebem entre dois e seis salários mínimos (49%). Além disso, o Norte (63%) e Centro-Oeste (55%) têm uma concentração de relatos superior às demais regiões. A pesquisa mostra ainda que, mesmo entre as mulheres que ocupam posições hierárquicas mais altas, o assédio não deixa de ser uma realidade. Entre as entrevistadas que declararam desempenhar a função de gerente, 60% afirmaram terem sido vítimas de assédio. No caso de diretoras, o número chegou a 55%. Mais de 95% das entrevistadas afirmam saber o que é assédio sexual no trabalho, mas pouco mais de 51% falam com frequência sobre o tema. Quanto maior o rendimento, maior a frequência com que as discussões acontecem. Veja abaixo: 47%: até 2 salários mínimos 54%: de 2 a 6 salários mínimos 60%: 6 a mais de 8 salários mínimos Entre as mulheres que mais falam sobre assédio, a maioria é de mulheres pretas ou pardas, ocupa cargos de gerência e tem acima de 55 anos: 68% das mulheres declararam ocupar posições de gerência 67% das mulheres têm acima de 55 anos 57% das profissionais desempenham funções em nível pleno ou sênior 54% das mulheres são pardas e pretas Impunidade e medo desencorajam denúncia Apenas 5% das mulheres recorrem ao departamento de RH das empresas para reportar um caso. O baixo índice de queixas está associado ao senso de impunidade, ineficiência de políticas internas e ao medo, além do sentimento de culpa pelo assédio sofrido. A sensação de impotência faz com que o silêncio e a solidão sejam os resultados mais recorrentes. Metade delas prefere dividir o ocorrido apenas com pessoas próximas e 15% optam pela demissão: 50%: contei para pessoas próximas 33%: não fiz nada 15%: pedi demissão 14%: outros 8%: recorri a sistemas de denúncia anônimos da minha empresa 5%: recorri ao RH 4%: recorri a grupos de apoio de minha empresa 3%: recorri a grupos de apoio de fora da minha empresa Apenas 15% das participantes que presenciaram uma situação de violência afirmaram ter auxiliado diretamente a vítima. Outras 10% não fizeram nada e apenas 4,3% disseram ter avisado o departamento de Recursos Humanos. As participantes relataram que a maior barreira para a denúncia é a impunidade: 78,4% delas acreditam que nada de fato acontecerá caso denunciem o crime dentro das corporações em que trabalham. Além disso, 64% afirmam que há um ciclo de descaso e que as pessoas diminuem os casos de assédio sexual. Com um percentual exatamente igual, outro fator que faz com que as mulheres evitem denunciar é o medo de serem expostas. Saiba como denunciar casos de assédio sexual no trabalho Maiores barreiras para a denúncia: 78%: impunidade – nada de fato acontecerá 64%: descaso – as pessoas diminuem o que aconteceu 64%: medo de ser exposta 60%: descrença – as pessoas dificilmente acreditam no que aconteceu 60%: medo de ser demitida 41%: colocariam a culpa em mim 27%: falta de certeza se foi um assédio sexual 16%: sentimento de que a culpa foi minha – eu mereci / eu pedi Dificuldade para identificar o assédio Ao mesmo tempo em que as mulheres conversam sobre o assunto, existe um desconhecimento sobre as melhores formas de identificar situações de assédio sexual. Esse contexto aparece quando 10% das entrevistadas dizem não saber se já passaram por algum episódio de assédio, assim como outros 10% não sabem identificar situações correlatas em seus ambientes de trabalho. As ações mais associadas ao assédio sexual são: 92%: solicitação de favores sexuais 91%: contato físico não solicitado 60%: abuso sexual Nos casos em que a mulher reconhece ter sido vítima de um caso de assédio, existe uma distorção entre a identificação e a reação. Os principais sentimentos que as vítimas relatam são raiva, nojo, medo, impotência, vergonha, humilhação e culpa. Em 15% dos casos, sentem-se confusas e em dúvida. E 10% acham que a culpa pela violência é delas. A sensação de insegurança é maior entre mulheres com renda de até 2 salários mínimos (51%). Este mesmo grupo, assim como as participantes pretas e pardas (54%), também são maioria em afirmar que sentem vergonha por serem vítimas de assédio sexual. O índice chega a ser 10 pontos percentuais superior à média de mulheres com outros perfis. A perda da autoconfiança é outra consequência relatada com frequência, assim como um impacto negativo na performance profissional, a sensação de que seriam culpabilizadas pelo que aconteceu ou que provocaram o episódio. Em todos esses casos, mulheres com um rendimento financeiro menor lideram os percentuais. Além disso, as participantes afirmam terem sentimentos como cansaço (31,7%) e falta de confiança em si e nos outros (30,3%). Sintomas de ansiedade e depressão também são comuns e aparecem em quarto lugar no ranking: 35%: constante medo e dificuldade 32%: desânimo e cansaço 30%: diminuição da autoconfiança 28%: sintomas de ansiedade e/ou depressão 23%: afastamento de colegas de trabalho 22%: diminuição da autoestima Para as entrevistadas, a construção de um ambiente profissional livre de assédio deve ter as seguintes ações das empresas: Adotem um posicionamento oficial e público Desenvolvam ações preventivas Criem uma ouvidoria especializada para acolhimento das vítimas Façam um monitoramento constante para avaliação das políticas e práticas Adotem um processo de denúncia seguro e transparente Elaborem um protocolo de encaminhamento dos casos com a punição do agressor Assédio nas redes sociais O LinkedIn também aplicou um questionário dentro da própria plataforma para analisar como as usuárias são atingidas por casos de assédio sexual nas redes sociais. O Facebook aparece em primeiro lugar entre as redes com maior possibilidade de ocorrer assédio sexual, seguido pelo Instagram, Whatsapp, Twitter e LinkedIn. Do total, 13,4% das mulheres afirmaram ter passado por casos de assédio no próprio LinkedIn. De 795 mulheres que usam o LinkedIn pelo menos uma vez ao dia, 29,8% dizem ter sido assediadas, 5,9% não têm certeza se já passou por isso e 44% informaram ter presenciado um caso na rede. A maior parte dos casos aconteceu de forma velada, por meio de mensagens privadas (61,4%) seguida por comentários em artigos ou publicações (27,3%). A maioria das mulheres não respondem às mensagens ou bloqueiam os contatos dos assediadores, não tomando medidas formais para isso como os mecanismos de denúncia da plataforma. Outras simplesmente abandonam a plataforma (18%). Debate e mudança são necessários De acordo com Maíra Liguori, diretora de impacto da Think Eva, o assédio sexual era, até pouco tempo, naturalizado e legitimado no ambiente de trabalho, mas é uma violência de gênero que traz danos profundos e traumas irreversíveis para as profissionais. “O ambiente corporativo ainda encontra dificuldades em assumir sua parte nessa mudança cultural. Ao fechar os olhos para este problema, reproduz os mesmos comportamentos que, direta ou indiretamente, protegem o agressor e reforçam um cenário perverso em que ele, por sinal, é o único que não sai perdendo. A vítima é revitimizada e excluída do mercado, a própria empresa perde talentos e a diversidade de seu corpo de funcionários e a comunidade segue vendo a violência ser perpetuada", destaca. Para Ana Plihal, diretora de soluções de talentos e líder do Comitê de Mulheres para o LinkedIn Brasil, é preciso trazer a discussão para um nível de consciência e de quebra de estruturas pouco eficazes em casos de denúncia. “Temos como objetivo chamar lideranças empresariais a assumirem um compromisso público e aberto de combate ao assédio sexual no ambiente de trabalho, conclamando para a adoção de ações preventivas de contenção e proporcionando, assim, um ambiente mais seguro", afirma. Assista à live Agora é Assim? sobre o trabalho pós-pandemia:
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Outback abre 70 vagas de emprego para 2º restaurante em Ribeirão Preto, SP
Unidade será inaugurada em 2020 no Shopping Iguatemi. Interessados devem ter mais de 18 anos. Inscrição para o processo seletivo deve ser realizada pelo site da rede. Loja da rede de restaurantes Outback Steakhouse Divulgação A rede de restaurantes Outback Steakhouse abriu processo seletivo para preencher 70 vagas de emprego em Ribeirão Preto (SP). Os selecionados vão trabalhar no segundo restaurante da franquia na cidade, que será inaugurado ainda em 2020 no Shopping Iguatemi. As vagas são para as equipes de salão e de cozinha, nos períodos diurno e noturno. Os interessados não precisam ter experiência na função e, para concorrer a uma oportunidade, é preciso se cadastrar no site da empresa. O candidato deve ter mais de 18 anos, ser preferencialmente estudante, com ensino médio ou técnico completo, e disponibilidade para trabalhar aos finais de semana e feriados. Além da remuneração, a rede oferece vale-transporte, refeição no local, assistência médica e odontológica. Veja mais notícias da região no G1 Ribeirão Preto e Franca Assista ao EPTV 2 de quarta-feira (7)
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Inscrições de concurso para a Prefeitura de Campina Grande terminam nesta quinta (8)
Estão sendo ofertadas 169 vagas para cargos de nível superior na área de saúde. Prefeitura de Campina Grande convoca mais 457 profissionais de saúde aprovados em seleção Ascom-CMCG/Divulgação As inscrições do concurso para a Prefeitura de Campina Grande, que oferece 169 vagas para cargos de nível superior na área de saúde, terminam nesta quinta-feira (8). Os salários chegam a R$ 5.572,38. Veja o edital do concurso para a Prefeitura de Campina Grande As inscrições estão sendo feitas exclusivamente pela Internet, no site da organizadora do concurso, e a taxa de inscrição custa R$ 105. O cargo com mais vagas é o de médico I, na especialidade de médico generalista em estratégia da saúde da família, com 88 oportunidades. Os cargos com maiores salários são os de médico II para as especialidades de neonatologista e obstetra. Também há vagas para cirurgião dentista I e médico II na especialidade de pediatria. As provas objetivas estão previstas para acontecer no dia 1º de novembro. Concurso da Prefeitura de Campina Grande Vagas: 169 Nível: superior Salários: R$ 2.473,43 a R$ 5.572,38 Prazo de inscrição: 8 de setembro a 8 de outubro Local de inscrição: site da organizadora Taxas de inscrição: R$ 105 Provas: 1º de novembro Edital do concurso da Prefeitura de Campina Grande Vídeos mais assistidos do G1 Paraíba
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Agência do Trabalho oferece 217 vagas de emprego em dez cidades do Grande Recife e Zona da Mata
Do total de vagas, 60 são temporárias. Interessados devem agendar previamente atendimento em uma das unidades da agência, ligada à Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação. Carteira de Trabalho, emprego Natalia Filippin/G1 As Agências do Trabalho de Pernambuco disponibilizaram 217 vagas para diversos cargos nesta quinta-feira (8), através do sistema público da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq). As oportunidades ficam localizadas em dez municípios do Grande Recife e Zona da Mata pernambucana. Há vagas no Recife (37), Cabo de Santo Agostinho (67), Camaragibe (1), Escada (18), Goiana (35), Igarassu (5), Ipojuca (18), Nazaré da Mata (3), Paudalho (7) e Vitória de Santo Antão (26). Do total de vagas, 60 são temporárias. Os interessados devem procurar uma das Agências do Trabalho do estado. O atendimento ocorre apenas com agendamento prévio, feito pelo site da secretaria ou pelo Portal Cidadão. Confira as vagas Vagas de emprego Vagas temporárias VÍDEOS: mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias
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