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Bovespa opera instável nesta quarta-feira

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Na terça-feira, Ibovespa fechou em queda de 0,49%, aos 95.615 pontos. A bolsa de valores brasileira, a B3, opera instável nesta quarta-feira (7), influenciada por questões relativas ao quadro fiscal do país, que segue preocupando investidores. Há ainda reação negativa dos mercados depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que as negociações para o pacote de estímulo econômico, que enfrenta resistência no Congresso, deverão ficar para após as eleições do país. Às 16h20, o Ibovespa subia 0,49%, a 96.079 pontos. Veja mais cotações. Na terça-feira, a bolsa fechou em baixa de 0,49%, a 95.615 pontos. Com o resultado, a bolsa passou a acumular alta no mês de 1,07%. No ano, tem perda de 17,32%. n Cenários Lá fora, o desempenho dos mercados refletia a decepção dos investidores após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter anunciado que pediu para os negociadores republicanos abandonarem as conversas com os democratas em busca da aprovação de um novo pacote de estímulo fiscal antes das eleições, marcadas para 3 de novembro. Mais tarde, às 15h de Brasília, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) dominará as atenções ao divulgar a ata de sua última reunião de política monetária. Na quinta-feira, será a vez de o Banco Central Europeu (BCE) revelar a sua ata. Por aqui, as atenções seguem voltadas para as discussões em torno do financiamento do novo programa social do governo, o Renda Cidadã, em meio a incertezas sobre a saúde das contas públicas e andamento da agenda de reformas. Na terça-feira, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) afirmou que a proposta para o Renda Cidadã deve ficar pronta na próxima semana, "se Deus quiser". Na segunda, ele tinha dito que pretendia apresentar o texto nesta quarta. Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia Veja vídeos: últimas notícias de Economia

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Riqueza dos bilionários cresce durante a pandemia e atinge marca recorde de US$ 10,2 trilhões

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Número de bilionários passou de 2.158 em 2017 para 2.189 em 2020, segundo levantamento do banco suíço UBS e da PwC. Os bilionários ficaram ainda mais ricos durante o auge da pandemia de coronavírus e a soma das suas riquezas superou a primeira vez a marca dos US$ 10 trilhões, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (7) pelo banco suíço UBS e pela PwC.
De acordo com o levantamento, a riqueza dos bilionários atingiu em julho o valor recorde de US$ 10,2 trilhões, ante US$ 8 trilhões no início de abril, ultrapassando o pico anterior de US$ 8,9 trilhões, registrado no final de 2017.
O estudo destaca que a riqueza dos bilionários chegou a encolher US$ 564 bilhões nos primeiros meses de 2020, em meio a paralisação generalizada da economia global, mas que rapidamente voltou a superar o patamar de 2019, favorecida pela forte alta nos mercados de ações.
O número de bilionários em todo o mundo também atingiu um novo recorde, passando de 2.158 em 2017 para 2.189 em 2020.
De acordo com o relatório, entre abril e julho deste ano, os bilionários dos setores industrial, de tecnologia e de saúde foram os que tiveram o maior aumento na sua riqueza, com saltos de 44%, 41% e 36%, respectivamente
Super-ricos e grandes empresas continuaram acumulando dinheiro durante crise sanitária, diz Oxfam
Bilionários dos EUA concentram mais de um terço da fortuna
A liderança no ranking continua sendo dos Estados Unidos, com os bilionários do país reunindo uma fortuna de US$ 3,6 trilhões. Na sequência, estão China (US$ 1,68 trilhão), Alemanha (US$ 594 bilhões) e Rússia (US$ 467 bilhões).
O Brasil somou uma fortuna de US$ 176,1 bilhões, ante US$ 127,1 bilhões em 2019, alta de 38% na comparação com 2019 (US$ 176,1 bilhões).
Ranking 2020 da Forbes tem 238 nomes de brasileiros
A pesquisa abrange 43 mercados e segundo o relatório representa um retrato de cerca de 98% da riqueza total dos bilionários do mundo.
De acordo com o ranking atualizado diariamente pela revista Forbes, Jeff Bezos, dono da Amazon, segue como homem mais rico do mundo com uma fortuna é estimada em U$S 185,6 bilhões. Na sequência, aparecem Bernard Arnault e família (US$ 117 bilhões), Bill Gates (US$ 115,8 bilhões) e Mark Zuckerberg (US$ 96,8 bilhões).
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Concurso suspenso do Censo 2020: taxa de inscrição será devolvida na última semana de outubro, diz IBGE

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Inscritos deverão comparecer a uma agência do Banco do Brasil entre os dias 26 e 30 de outubro para sacar o valor correspondente. Os candidatos inscritos no processo seletivo simplificado para o Censo 2020 que ainda não solicitaram ou não receberam a devolução do valor da taxa de inscrição deverão comparecer a uma agência do Banco do Brasil entre os dias 26 e 30 de outubro para sacar o valor correspondente.
A devolução será feita por ordem bancária associada ao nome e ao CPF do candidato – ou seja, somente o próprio candidato poderá sacar o valor, mediante apresentação de documento oficial de identidade ou CPF. Cerca de 40 mil pessoas não resgataram os valores na primeira etapa de restituição.
O valor poderá ser sacado em qualquer agência do Banco do Brasil no território nacional, exceto nas agências Estilo do Banco do Brasil. Caso haja inconsistência no CPF junto à Receita Federal, o saque pode não ser efetuado, assim como no caso de cancelamento por óbito. Orienta-se que os candidatos se dirijam logo na data inicial à agência do Banco do Brasil mais próxima para efetuar o saque.
Com o adiamento do Censo para 2021 em função da pandemia de Covid-19, a seleção para contratar temporariamente 208.695 pessoas foi cancelada em 17 de março. De acordo com o IBGE, das 100.735 pessoas que pagaram a taxa de inscrição do concurso, cerca de 60 mil já resgataram os valores.
O processo seletivo simplificado era para as funções de agente censitário municipal, agente censitário supervisor e recenseador. Desde o dia 12 de maio, começaram a ser restituídos R$ 2.823.775,95 referentes às 100.735 inscrições pagas. As taxas foram de R$ 35,80 para concorrer a funções de nível médio (agente censitário) e de R$ 23,61 para disputar as vagas de ensino fundamental (recenseador).
Concurso do IBGE é cancelado para evitar disseminação do novo coronavírus
Devolução será feita apenas por saque
As ordens bancárias ficarão disponíveis para saque durante cinco dias úteis (de 26 a 30 de outubro). Caso não sejam sacadas nesse período, retornarão ao IBGE, ficando indisponíveis para saque até que os valores sejam reprocessados. O prazo para saque é um procedimento interno definido pelo Banco do Brasil. Os valores serão devolvidos apenas por meio de saque, portanto, não haverá outra forma de devolução durante o período informado.
Além de ampla divulgação na imprensa, na internet, nas redes e nos canais oficiais do IBGE, foram enviados e-mails para todos os beneficiários informando sobre a disponibilidade dos recursos para ressarcimento. Desde o início da devolução, cerca de 60% dos candidatos com direito à restituição já resgataram seus valores. Uma vez mais, os candidatos receberão mensagem de aviso por e-mail ou SMS alertando para a nova oportunidade de resgate dos valores.
Os canais de atendimento do IBGE, através do telefone 0800 721 8181 e do e-mail ibge@ibge.gov.br, continuam à disposição dos interessados para mais informações e esclarecimentos.

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Disparos de mensagens em massa se aproveitam de bancos de dados e informações públicas em redes sociais; entenda

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Reportagem do jornal 'Folha de S.Paulo' mostrou que empresas continuam oferecendo o serviço, mesmo após ele ter sido proibido pelo TSE em 2019. Entenda como funcionam os disparos em massa O disparo de mensagens eleitorais em massa foi proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado, mas empresas continuam burlando as regras, como apontou uma reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" na última terça-feira (6). Em dezembro de 2019, além de vetar o envio em massa, o tribunal também proibiu a compra de dados. Segundo a decisão, mensagens eletrônicas com propaganda eleitoral só podem ser direcionadas "para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, pelo partido político ou pela coligação, observadas as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados quanto ao consentimento do titular". O WhatsApp, um dos canais mais utilizados nessa prática, também tem regras que vedam envios automatizados. Existe um formulário, fruto de uma parceria entre o aplicativo e o TSE, para que os cidadãos façam denúncias. TSE lança parceria com redes sociais contra desinformação Veja como evitar expor seu telefone nas redes Na prática, ao burlar as regras para continuar com a atividade, esses disparos de mensagens em massa se aproveitam de bancos de dados e informações públicas em redes sociais. Entenda como eles funcionam: Como as empresas driblam robôs Essas empresas que fazem disparos em massa afirmam ter programas que driblam o filtro de spam ou o detector de robôs das plataformas. A fim de não levantar suspeitas, esses softwares fazem o envio num ritmo parecido com o de um humano, e não de forma ininterrupta, por exemplo, típica do robô. Em outros casos, o programa pode fazer um rodízio de perfis, para não concentrar os disparos sempre nos mesmos. De onde vêm os dados? Para o jornalista especializado em segurança digital Altieres Rohr, que tem um blog sobre o tema no G1, enviar mensagens por celulares não requer, necessariamente, a ajuda de um software para "raspar" os dados de redes sociais, por exemplo. A "raspagem" é a captura de dados em redes sociais que usa robôs para fazer a varredura de perfis que comentaram em uma publicação, por exemplo. Se alguém deixou o telefone como "público" na rede social, o software pode armazená-lo em uma lista, junto com outros dados como nome, e-mail, gênero e localização (veja como não deixar o seu número exposto). A prática é proibida pelos termos de serviço do Facebook, dono do Instagram e do WhatsApp. Mas Rorh destaca que a obtenção de telefones válidos pode dispensar a "raspagem" porque números de celulares são lineares e sequenciais. Ao contrário de um endereço de e-mail, que é escolhido livremente e pode ter grande variação, números de telefone são sequenciais. Em outras palavras, se existe o número 1020, existe o número 1021, o 1022 e assim por diante. O acréscimo recente do número 9 à frente de todos os celulares no Brasil, segundo ele, também facilita encontrar números que estejam ativos porque a ocupação de linhas nas sequências iniciadas por 9 é alta. "Sendo assim, os responsáveis por essas atividades já 'sabem' todas as combinações de telefone possíveis, tendo em vista que são sequenciais", explica. E o DDD, lembra Rohr, ajuda a garantir que a mensagem não seja enviada para um usuário muito longe da região desejada. Para o especialista, informações de bancos de dados comerciais também são uma fonte muito mais recorrente nesses casos de mensagens direcionadas do que a "raspagem". De onde vem os dados utilizados para disparos de mensagens em massa. Editoria de Arte/G1 O que diz a Lei Geral de Proteção de Dados A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor no mês passado, proíbe o armazenamento de dados sem o consentimento do titular para quase todas as atividades econômicas. Mas muitos dados mais antigos dessas bases continuam em circulação – hoje, de forma irregular. "Essas bases reúnem uma série de informações, mas podem ser enriquecidas a partir de outros vazamentos ou de coletas de informações públicas feitas por robôs ", completa Bruno Telles, diretor de operações da BugHunt, empresa especializada em segurança digital. Uso de hashtags A reportagem da "Folha de S.Paulo" desta terça-feira (6) cita que uma empresa afirmou a um candidato a vereador de São Paulo que ele conseguiria extrair contatos do Instagram, obtendo telefones ligados a perfis que usaram alguma hashtag. Para Altieres Rohr, não é possível capturar essa informação em tempo real, a não ser que número esteja público no perfil, o que, segundo ele, é raro. O mais provável é que ocorra o inverso: de posse de números de telefones, essas empresas criam uma lista de contatos e utilizam recursos como o "Encontrar pessoas", do Instagram, por exemplo, para descobrir perfis ligados a esses números. No entanto, observa Rohr, o processo de associar números de telefone e perfis é lento e trabalhoso. "Mas, ao longo do tempo, é possível coletar esses dados". Por isso mesmo, dados oferecidos podem ser antigos, incompletos ou incorretos e, principalmente, podem ser resultado de uma captura anterior. Relembre o caso As restrições do TSE aos disparos em massa aconteceram em dezembro de 2019. A contratação desse tipo de serviço por campanhas de candidatos à Presidência em 2018 veio à tona durante a campanha eleitoral daquele ano, após reportagem da "Folha de S.Paulo". O tema é alvo de investigação na CPMI das Fake News. Na última terça-feria (6), o jornal apontou que empresas continuam anunciando a venda de softwares que automatizam o disparo e de bancos de dados de celulares com itens como nome, endereço, bairro, renda, data de nascimento, e "filtro de WhatsApp", para que as mensagens cheguem a eleitores que são alvos do cliente. De acordo com a decisão do TSE de dezembro de 2019, o descumprimento dessas regras por um candidato durante a campanha pode resultar em multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil ou em valor equivalente ao dobro da quantia despendida, se esse cálculo superar o limite máximo da multa. Se o disparo em massa for considerado ato grave ou se houver comprovação de que isso afetou o resultado de uma eleição, o candidato pode ser cassado ou declarado inelegível. WhatsApp limita reenvio de mensagens O WhatsApp proíbe o envio de mensagens em massa e a criação de contas ou grupos de maneira automatizada. Segundo o aplicativo, existem sistemas para identificar esse tipo de comportamento. Porém, alguns conteúdos enviados para muitas pessoas podem se tornar populares, com muitos encaminhamentos. O app passou a limitar o compartilhamento simultâneo. Desde abril deste ano, uma mensagem que não foi criada pela pessoa que irá reenviá-la só pode ser encaminhada para um destinatário por vez. Segundo o aplicativo, essa é uma tentativa de conter a disseminação de informações falsas. Veja vídeos sobre segurança digital: ,

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Anvisa autoriza uso dos estoques do agrotóxico paraquate, associado à doença de Parkinson

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Herbicida foi proibido no dia 22 de setembro, mas poderá ser aplicado pelos agricultores em alguns cultivos até agosto de 2021. Medida atende a um pedido dos produtores e do Ministério da Agricultura. Cores nas embalagens de agrotóxicos indicam se eles são mais ou menos tóxicos. Os de faixa vermelha são os mais tóxicos Nathalia Ceccon/Idaf-ES A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quarta-feira (7) o uso dos estoques do agrotóxico paraquate, associado à doença de Parkinson. Por unanimidade, os 4 diretores aceitaram a proposta encaminhada pelo diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres. A venda do produto está proibida no Brasil desde o dia 22. Mas, quem já havia comprado o produto para a safra 2020/2021, que começa nos próximos dias, poderá fazer a aplicação em alguns cultivos (veja detalhes mais abaixo neste texto). O prazo da autorização vai até 31 de agosto de 2021. O processo de banimento começou em 2017, quando a agência analisou evidências científicas e concluiu que o agrotóxico está associado ao desenvolvimento da doença de Parkinson em quem o manipula. Não há risco para quem consome alimentos produzidos com o pesticida. Na época, a Anvisa deu 3 anos para que o produto fosse totalmente retirado do mercado. A proibição começou a valer no mês passado. Por que a produção de alimentos depende tanto de agrotóxicos? LISTA: quais são e para que servem os ingredientes dos agrotóxicos mais vendidos Dicas para reduzir chance de ingerir resquícios dos agrotóxicos Uso dos estoques Agora, agência e Ministério da Agricultura vão elaborar uma normativa conjunta para definir a distribuição do produto já comprado, fiscalização e uso do agrotóxico. A iniciativa surgiu como um "meio-termo", após pedido feito por produtores rurais e Ministério da Agricultura, que alegam que não há tempo hábil para substituir o paraquate e que a proibição neste ano poderia gerar aumento nos custos da atividade, o que contribuiria para a alta no preço dos alimentos. Mesmo com o resultado favorável nesta quarta, a bancada ruralista no Congresso já apresentou pelo menos dois projetos para tornar sem efeito a decisão da agência ligada ao Ministério da Saúde. O que está valendo agora? Com o resultado desta quarta-feira, o paraquate não poderá ser produzido, comercializado ou importado, mas poderá ser usado até agosto de 2021, a depender da cultura (veja tabela abaixo). Prazo para uso do paraquate por cultura e região Anvisa/Reprodução Na prática, ainda fica proibida a importação, produção e venda do pesticida. Depois de julho de 2021, caberá ao Ministério da Agricultura anular os registros de produtos à base de paraquate, o que ainda não foi feito, e fiscalizar se as indústrias estão seguindo a decisão da agência. No campo, a fiscalização será de responsabilidade dos estados. A minuta aprovada nesta quarta-feira excluiu o trecho em que a Anvisa deixava aberta a possibilidade de reavaliação do banimento do pesticida com a apresentação de novos estudos científicos. Porém, dois diretores da agência, Meiruze Freitas e Marcus Aurélio Miranda, disseram na reunião desta quarta que a Anvisa deverá monitorar novas evidências sobre o tema para uma possível reavaliação. "A fala da diretora Meiruze Freitas foi no sentido de que a partir da análise dos dados de monitoramento e de novas evidências que porventura venham ser disponibilizadas, a área técnica comunique imediatamente à Diretoria Colegiada da Anvisa, caso se depare com qualquer situação que possa ensejar em reavaliação da decisão da Anvisa proferida hoje", disse a Anvisa, em nota enviada ao G1. De acordo com a Lei dos Agrotóxicos, de 1989, quem produzir, vender, transportar e aplicar pesticidas não autorizados no país poderá sofrer multas, interdição da propriedade, destruição da lavoura ou, até mesmo, penas de até 4 anos de prisão. 3 anos de debate Na época da decisão pelo banimento, em 2017, a Anvisa deu 3 anos para que o paraquate fosse retirado do mercado, mas abiu a possibilidade para a apresentação de novos estudos científicos que pudessem contestar a proibição. Os agricultores alegam que outros países do mundo, como Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália, permitem o pesticida, desde que quem manipula o produto use equipamentos de proteção, e que, dessa forma, não há risco para a saúde do aplicador. Já a União Europeia baniu o produto em 2003. Apesar dos argumentos, desde 2017, produtores rurais e indústrias não apresentaram nenhum estudo científico para contestar a decisão da Anvisa. O setor alega que as pesquisas foram atrasadas por conta da pandemia e que elas deverão ficar prontas no fim deste ano. O que é o paraquate Sexto agrotóxico mais vendido do Brasil em 2018 e comum na cultura da soja, o dicloreto de paraquate é um herbicida usado em duas etapas importantes da lavoura: antes do plantio e antes da colheita. No início da safra, ela garante a eficiência de uma técnica chamada "plantio direto", onde os agricultores cultivam os grãos em cima de palha para garantir mais proteção e umidade para o crescimento das plantas. Neste caso, o herbicida atua para eliminar possíveis ervas daninhas que estejam escondidas na palhada. Antes de colher, o paraquate atua para secar as plantas e vagens do grão de soja, a fim de deixar a lavoura uniforme para a colheita (a chamada dessecação). Ele também tem autorização no Brasil para as produções de algodão, arroz, banana, batata, café, cana-de-açúcar, citros, feijão, maçã, milho e trigo. O paraquate foi banido na União Europeia ainda em 2003. Nos Estados Unidos, continua autorizado, mas está em reavaliação. Projetos querem anular decisão Em paralelo, o deputado federal Luiz Nishimori (PL-PR), integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso, apresentou em junho um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que anula a decisão da Anvisa. Porém, o texto ainda não foi votado e não há previsão. No projeto, o deputado também apontou aumento nos custos de produção e uma possível perda de competitividade do setor. "O aumento de custos, iniciado na base da produção, acarretará no aumento de preços finais (…) perda de competitividade externa e aumento da inflação." Outro texto, o PDL 404, apresentado em setembro pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), também membro da bancada ruralista, segue o mesmo caminho. Na justificativa, Heinze afirma que decisão da Anvisa teve "viés político" e destacou a importância do produto para a agricultura brasileira. Também ainda não há data definida para votação deste projeto. O que levou à proibição O paraquate está em revisão desde 2008. E, em 2017, a Anvisa analisou evidências científicas e concluiu que o agrotóxico está associado ao desenvolvimento da doença de Parkinson – condição neurológica degenerativa que provoca tremor, rigidez, distúrbios na fala e problemas de equilíbrio – em quem o manipula. A agência deu 3 anos para a retirada gradual do produto do mercado. LISTA: quais são e para que servem os agrotóxicos mais vendidos “Há um peso de evidência forte em estudos em animais e epidemiológicos indicando que o Paraquate está associado ao desencadeamento da doença de Parkinson em humanos”, disse a Anvisa à época. Ainda segundo a agência, não há comprovação de que o herbicida deixe resíduo nos alimentos. Produtores falam em gasto alto Agricultores argumentam que não há produto no mercado capaz de substituir totalmente o paraquate e que essa mudança poderia gerar um gasto a mais para a atividade e, por consequência, seria mais um fator de alta para o preço dos alimentos. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), o custo de produção do setor poderia aumentar em até R$ 500 milhões por safra. A Federação de Agricultura do Paraná (Faep) estima que alternativas ao paraquate custam entre 30% e 150% a mais. VÍDEOS: mais notícias sobre agrotóxicos Initial plugin text

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Como hackers podem encontrar seu número de telefone ou vincular suas informações a ele?

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Seu número não é uma informação confidencial, mas é possível reduzir a chance de que ele seja associado a outros dados pessoais. O recebimento de mensagens inesperadas por torpedos SMS ou no WhatsApp pode dar a impressão de que criminosos conseguem facilmente obter o seu número de telefone – e isso é verdade, mas há alguns detalhes importantes que devem ser compreendidos antes de nos preocuparmos com essas comunicações. O número de telefone, por si só, não é uma informação confidencial. Ao contrário de um endereço de e-mail, que é escolhido livremente e pode ter grande variação, números de telefone são sequenciais. Em outras palavras, se existe o número 1020, existe o número 1021, o 1022 e assim por diante. Saiba mais: Disparos de mensagens em massa se aproveitam de bancos de dados e informações públicas em redes sociais; entenda Por exemplo: se o responsável por um envio de mensagens em massa tivesse condições financeiras e técnicas, ele poderia tentar todos os números desejados e chegar ao máximo de pessoas possível. Número não é confidencial, mas há maneiras de reduzir exposição. Altieres Rohr/G1 O código de DDD também é um facilitador. A partir do código de área, pode-se ter uma ideia da região onde a pessoa mora. Em alguns locais do mundo, os códigos de área são ainda mais específicos do que no Brasil, apontando com ainda mais precisão a cidade onde reside o dono de um número específico. Por essa razão, você não precisa se assustar com mensagens inesperadas, nem mesmo se ela menciona a cidade ou região onde você mora. Informações de perfil O que é merece sua atenção, contudo, são casos em que seu número de telefone aparece associado a outras informações pessoais mais específicas, como endereço de e-mail, bairro e nome completo. Dito de outra forma: embora o número em si não seja confidencial, não é desejável que todo mundo saiba que aquele número é o seu. Caso suas informações sejam cadastradas conjuntamente com seu número em algum momento, o vínculo entre você e seu número passa a existir. Mais tarde, os dados podem ser obtidos por terceiros para o envio de mensagens em massa ou outras finalidades. Em outros casos, no entanto, esses dados podem ser "colhidos" a partir de informações públicas, deixadas em redes sociais ou reveladas por acidente. Essa situação é a mais fácil de evitar. O que fazer para melhorar sua privacidade Não divulgue seu número de telefone publicamente. Não deixe seu número de telefone aparecendo em seu perfil nas redes sociais, mesmo que para amigos. Evite cadastrar o número de telefone quando não for estritamente necessário ou vantajoso. Cuidado com apps que pedem acesso aos seus contatos. Existem aplicativos que prometem identificar as chamadas recebidas, mostrando um nome em vez de apenas o número de quem está ligando. Alguns desses apps também leem os contatos em seu telefone e enviam essa informação para um servidor on-line, o que vai violar a privacidade das pessoas em sua lista de contatos e facilitar associação dos números aos nomes. Em redes sociais, não utilize a busca de contatos, nem autorize que seu perfil seja encontrado pelo número de telefone. No aplicativo do Facebook, você pode fazer isso em Configurações > Configurações e privacidade > Configurações de privacidade > "Quem pode procurar você usando o número de telefone fornecido" (deixe "Somente eu"). No aplicativo do Messenger, a opção fica em "Contatos do telefone" (desative a opção "Carregar contatos"). No Instagram, acesse o menu três barras, toque em Configurações > Conta > Sincronizar contatos e desative a opção. Observe que esses ajustes podem dificultar a identificação de perfis de amigos em redes sociais, mas você ainda pode adicionar qualquer pessoa pelo nome de usuário. Você pode reduzir a exposição indireta do seu número em redes sociais ao não vincular seu perfil e o seu número, mas isso também impede que seus amigos encontrem você dessa forma. Reprodução Oculte sua imagem de perfil no WhatsApp. Nas configurações do WhatsApp, toque em "Conta", "Privacidade" e troque a "Foto do perfil" para "Meus contatos". Sem isso, sua imagem de perfil ficará associada ao seu número, o que pode facilitar a localização de suas outras contas de rede social por meio de uma pesquisa reversa de imagem (em que a imagem é usada para localizar outras imagens semelhantes, permitindo achar outros perfis que você possui). Oculte seu nome no WhatsApp. Nas configurações do WhatsApp, toque no seu "nome" na parte superior e remova seu nome, deixando apenas suas iniciais ou outra informação que não identifique você. Não digite seu nome completo. Ao participar de grupos, por exemplo, você revela seu nome a outros participantes, mesmo os que não têm você em sua lista de contatos. Há empresas que entram em grupos públicos e extraem informações sobre os participantes – e o nome vai associar seu número ao seu nome permanentemente. Esteja preparado para vazamentos. Muitos sites, lojas e serviços exigem que você cadastre seu nome e outras informações pessoais juntamente com o seu número de telefone. Isso significa que há diversas fontes de dados em que essas informações já foram vinculadas. Infelizmente, há uma chance de que, em algum momento, essa informação caia em mãos erradas. Mas isso não significa que você corre perigo. Basta ficar alerta para não cair em tentativas de fraude – ou seja, não confie em alguém que entra em contato com você apenas porque essa pessoa sabe seus dados. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com Veja vídeos sobre segurança digital:

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Condições financeiras pioram e ameaçam retomada em 2021, diz Ibre/FGV

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Projeção do instituto de crescimento de 3,5% para o próximo ano não leva em conta o aperto recente em indicadores como juros futuros, índices de bolsas e câmbio. A piora das condições financeiras ao longo de agosto e setembro reflete as incertezas sobre o comprometimento do governo com o equilíbrio das contas públicas e não deve ser revertida enquanto o imbróglio fiscal não for resolvido.
A avaliação é de Luana Miranda, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e uma das responsáveis pelo Índice de Condições Financeiras (ICF) da entidade.
Mensurado em desvios-padrão acima ou abaixo da média histórica, o ICF do Ibre/FGV terminou o dia de ontem em 0,99 ponto, depois de ter ficado os últimos 12 dias acima de 1. Números abaixo de zero indicam condições financeiras frouxas, e acima dessa linha divisória, apertadas. Em setembro, o índice começou o mês em 0,79, patamar para o qual não retornou desde então.
“Vemos um forte aperto. As condições financeiras voltaram a níveis compatíveis com abril, que não foi o pior momento da crise, mas foi um dos mais intensos”, disse Luana. Lançado neste ano pelo instituto, o ICF agrega componentes de preços (commodities, petróleo e câmbio, por exemplo), de confiança dos agentes e incerteza econômica, e variáveis do mercado financeiro, como índices das bolsas de valores nacional e internacionais, medidas de risco-país e spreads de juros.
Embora todos os dados que fazem parte do ICF tenham mostrado piora, o que mais contribuiu com o aperto recente foi a inclinação da curva de juros, bastante afetada pelo aumento do risco fiscal, observa a economista.
“Os juros de prazo mais curto caíram, enquanto os juros mais longos estão subindo. Se há uma sinalização de risco, o investidor cobra mais juros para segurar títulos num horizonte mais longo, devido à incerteza maior em relação ao futuro”, explicou.
Para Luana, a inclinação da curva está relacionada às idas e vindas do governo sobre a criação de um programa de renda mínima substituto do Bolsa Família, que levantou muitas dúvidas sobre quais serão suas fontes de financiamento e também a respeito da sobrevivência do teto de gastos, única âncora fiscal ainda vigente no país. Enquanto esse impasse não for resolvido, não é possível vislumbrar melhora das condições financeiras, diz ela.
“Essa vai e vem de propostas traz muita volatilidade ao mercado”, aponta Luana, para quem o governo precisa dar um posicionamento claro de como o Renda Cidadã será viabilizado sem uso de “contabilidade criativa”.
No próximo ano, o mercado de trabalho ainda estará fragilizado e as famílias ainda vão precisar de auxílio, avalia Luana, mas a situação fiscal do país já era preocupante antes da pandemia e, por isso, é necessário balancear a continuidade das políticas sociais com a sustentabilidade fiscal.
Como achar fontes de recursos para o programa de renda básica envolve tomar medidas impopulares e o governo parece pouco disposto a isso, o mais provável que as condições financeiras continuem no patamar atual, o que coloca viés de baixa na expectativa de retomada econômica em 2021, diz Luana.
O Ibre trabalha com expansão de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, mas a pesquisadora destaca que essa previsão não conta com manutenção do ICF nos níveis correntes.
“Se as condições financeiras permanecerem no nível em que estão hoje, teremos que revisar essa projeção para baixo”, afirma a pesquisadora, que avalia o ICF como um “poderoso previsor” do desempenho do PIB um trimestre à frente. O índice de condições financeiras é formado por retornos de ativos financeiros com capacidade de prever a atividade econômica futura, além de conter as expectativas dos agentes, apontou Luana.
Ela destaca, ainda, que a piora recente do ICF deve afetar a atividade econômica justamente no início do ano que vem, que seria o momento mais delicado da recuperação.
“É o período de maior incerteza. Vamos ver como a economia estará reagindo sem os auxílios e se a poupança acumulada ao longo deste ano vai ajudar a suavizar o consumo”, diz Luana, acrescentando a piora das condições financeiras e o comportamento do mercado de trabalho após o fim das medidas de suporte à renda como outros riscos à atividade.
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Parlamento Europeu indica que, sem mudanças na agenda ambiental, acordo UE-Mercosul não deve ser ratificado

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Jair Bolsonaro foi citado nominalmente em emenda proposta como exemplo da falta de preocupação com mudanças climáticas e preservação da biodiversidade. Nome do presidente foi retirado no texto final. Países europeus cobram Brasil por medidas para conter o desmatamento na Amazônia
O Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira (7) uma resolução que pede mudanças na agenda ambiental de países do Mercosul para que seja ratificado o acordo entre o bloco e a União Europeia. A resolução foi confirmada por 345 votos a favor, 295 contra e 56 abstenções.
O item 36 do documento afirma que o acordo UE-Mercosul adiciona oportunidades ao comércio entre os blocos, além de diversificar a cadeia de suprimentos para a economia europeia. Mas ressalta que, como todos os acordos firmados pela UE, deve garantir que os produtos de parceiros passem pelo mesmo controle de qualidade, equivalência de leis trabalhistas e padrões de sustentabilidade da cadeia de produção europeia.
"O acordo contém um capítulo vinculativo sobre o desenvolvimento sustentável que deve ser aplicado, implementado e totalmente avaliado, […] incluindo a implementação do Acordo de Paris sobre o clima e as respectivas normas de execução", diz a resolução
"O acordo UE-Mercosul não pode ser ratificado tal como está", prossegue o texto.
A emenda foi incluída pela bancada francesa do Parlamento Europeu. Antes da aprovação, esse trecho citava nominalmente o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
O texto proposto dizia que há "extrema preocupação com a política ambiental de Jair Bolsonaro, que vai na contramão dos compromissos firmados no Acordo de Paris, em particular no que trata do combate ao aquecimento global e proteção da biodiversidade".
O nome de Bolsonaro foi retirado, mas a frase de que não se poderia ratificar o acordo desta forma foi inserido pelos franceses e adotada pelos parlamentares.
O documento não tem poder de vetar o acordo, mas dá demonstrativo de contrariedade de parlamentares europeus com o desenho da parceria e com a agenda ambiental do Mercosul.
Diplomacia
O vice-presidente Hamilton Mourão, que coordena o Conselho Nacional da Amazônia Legal, comentou a votação desta quarta-feira. Ele afirma que há muito "ruído" sobre o assunto, que pode ser resolvido com diplomacia.
"Isso tudo faz parte do trabalho diplomático que tem que ser feito. Então, vamos com calma", disse Mourão. "Isso é uma coisa simples, né? Levou 20 anos para ser acertado isso aí e envolve muitos interesses, tem muitos interesses aí."
Problemas ambientais podem se 'agravar' se acordo Mercosul-UE não entrar em vigor, diz governo
Segundo o vice-presidente, medidas como essa prosperam porque o "lobby" de agricultores europeus é grande e que partidos verdes na Europa são fortes. Além disso, atribui a pressão aos países da região que estão em processo eleitoral ou "vivendo crises internas".
Mourão disse que segue valendo o plano de levar embaixadores à Amazônia. Pelos planos do governo, as visitas aconteceriam em novembro, com 12 embaixadores. Segundo Mourão, o calendário depende da situação da pandemia.
"Os embaixadores são representantes dos países aqui. A grande finalidade da nossa viagem é que o camarada vá no terreno. Eles não vão lá, né. Então, ele tem que ir lá e olhar. Não é só o cara ler o que está escrito. O cara tem que entender a realidade".
Em setembro, embaixadores de países europeus enviaram uma carta ao governo brasileiro cobrando medidas para conter o desmatamento na Amazônia e alertaram que a devastação dificulta a importação de produtos brasileiros.
Na carta enviada ao vice-presidente Hamilton Mourão, assinam a Bélgica e a parceria das declarações de Amsterdã, grupo formado por sete países: Alemanha, Dinamarca, França, Itália, Holanda, Noruega e Reino Unido.
Duelo Brasil x França
França volta a se manifestar contra acordo UE-Mercosul
Os governos de Brasil e França travam uma disputa própria desde que o acordo UE-Mercosul foi anunciado, em 2019. No último capítulo da disputa, o governo da França reafirmou no mês passado que se opõe à versão atual do tratado depois de ter tido acesso a um novo relatório sobre desmatamento no Brasil.
A França lidera o movimento, mas tem apoio de outros países da União Europeia, que pretendem impor condições ambientais para que as negociações prossigam. A ideia é estabelecer sanções se os países do Mercosul não fizerem nada para impedir o aumento dos incêndios ou permitirem que empresas mineradoras destruam reservas indígenas.
Acordo entre Mercosul e União Europeia: o que prevê o texto
Em resposta, o governo brasileiro chegou a divulgar nota na qual afirmou que os problemas ambientais podem se "agravar" se o acordo entre o Mercosul e a União Europeia não entrar em vigor.
"A não entrada em vigor do Acordo Mercosul-UE passaria mensagem negativa e estabeleceria claro desincentivo aos esforços do país para fortalecer ainda mais sua legislação ambiental. A não aprovação do acordo teria, ademais, implicações sociais e econômicas negativas, que poderiam agravar ainda mais os problemas ambientais da região", declarou o governo brasileiro.
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Bolsas da Europa fecham em queda com dúvidas sobre pacote de estímulo nos EUA

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,06%, a 5.946 pontos. As ações europeias caíram nesta quarta-feira (7), sem conseguir acompanhar a recuperação das ações globais após uma liquidação em meio a dúvidas sobre o estímulo fiscal nos Estados Unidos.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,11%, a 1.414 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,12%, a 365 pontos, quebrando uma série de ganhos de quatro sessões. O setor de saúde foi o maior peso para o índice de referência, com as ações de telecomunicações, mídia e empresas imobiliárias também caindo.
Os mercados asiáticos e as ações de Wall Street se recuperaram fortemente das perdas desencadeadas pela fala do presidente dos EUA, Donald Trump, que suspendeu as negociações de um pacote de auxílio do coronavírus para até depois da eleição norte-americana.
Mais tarde, porém, Trump pediu ao Congresso para que forneça cheques emergenciais de 1.200 dólares para os norte-americanos e outro tipo de auxílio para companhias aéreas e pequenas empresas.
"Você pode ver isso em parte como uma tática de negociação", disse Craig Erlam, analista de mercado sênior da Oanda. "Você cancela as negociações agora na esperança de que os democratas cedam um pouco de terreno. Mas estou cético de que conseguiremos um acordo antes da eleição."
O 'benchmark' atingiu uma máxima em duas semanas no início desta semana após notícias de progresso na saúde de Trump depois que ele testou positivo para a Covid-19, embora as negociações tenham estado agitadas em meio a incertezas sobre a eleição de novembro.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,06%, a 5.946 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,17%, a 12.928 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,28%, a 4.882 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,03%, a 19.435 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,38%, a 6.910 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,10%, a 4.179 pontos.
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Exportação de carne bovina do Brasil sobe em setembro, mas preço cai pela 1ª vez no ano

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) não explicou o motivo da queda de preço. No ano, porém, alta de receita é de 20%, para US$ 6,1 bilhões. Carne bovina Assessoria/Governo/Rondônia As exportações de carne bovina do Brasil em setembro (in natura e processada) somaram 166,4 mil toneladas, alta de 2% ante mesmo mês de 2019, enquanto a receita atingiu 668,7 milhões de dólares, contra 679,8 milhões de dólares no ano anterior, disse a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) nesta quarta-feira. "Esta foi a primeira vez que houve queda comparativa nos preços obtidos pela carne bovina brasileira no exterior neste ano. Desde janeiro o setor obteve altas expressivas em dólares que chegaram a atingir 40% de crescimento em junho passado", destacou a entidade em nota. A associação não detalhou o motivo da queda do preço. Exportação de carne bovina no Brasil cresce 12% no mês de agosto Com base em dados compilados junto à Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a associação disse que as exportações no acumulado do ano registram crescimento de 10% em relação a 2019, com total de 1,46 milhão de toneladas registradas até setembro. Em receitas, o aumento em base anual é ainda mais expressivo, de 20%, para 6,1 bilhões de dólares, acrescentou a Abrafrigo. "O principal comprador do produto brasileiro continua sendo a China", destacou, ao apontar que o país e a cidade-Estado de Hong Kong adquiriram 839,1 mil toneladas de carne bovina brasileira até setembro, contra 519,65 no mesmo período de 2019. As compras chinesas até o momento representam 57,4% do total exportado pelo Brasil, com o país sendo seguido pelo Egito, com 101,4 mil toneladas em 2020, e pelo Chile, com 60 mil toneladas. A Rússia foi o quarto principal destino da carne bovina brasileira até setembro, com 46,2 mil toneladas, enquanto os Estados Unidos ficaram no quinto lugar, com 40,6 mil toneladas, ainda segundo a associação do setor. Vídeos: tudo sobre o agronegócio

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