PIX chega a 3 milhões de cadastros em 8 horas, diz Banco Central
Prazo para cadastro das 'chaves' começou às 9h desta segunda (5). Cliente poderá usar número de telefone e CPF, por exemplo, para ser identificado no novo sistema de pagamentos. PIX: bancos começam a cadastrar dados de clientes nesta segunda (5) O Banco Central informou nesta segunda-feira (5) que atingiu, às 18h30, 3,5 milhões de cadastros de "chaves" de identificação para uso do PIX, o novo sistema de pagamentos e transferências desenvolvido pela instituição – oito horas após a abertura do prazo para essas inscrições. Desde as 9h desta segunda-feira (5), os brasileiros já podem iniciar oficialmente os cadastros de suas informações nos bancos e instituições de pagamento para o uso do PIX; A partir de 3 de novembro, começará uma fase de testes do PIX, em que o serviço será disponibilizado para alguns clientes selecionados; Os pagamentos e transferências por meio do novo serviço para todos os clientes cadastrados, em todo o país, só serão possíveis a partir de 16 de novembro. A "chave PIX" é a informação que vai identificar um cliente e a conta bancária dele no sistema. Essa chave poderá ser um número de celular, um e-mail, o CPF ou o CNPJ. Leia mais abaixo neste texto como cadastrar uma chave para usar o PIX. O cadastramento é necessário para aqueles que pretendem utilizar o PIX em transações financeiras, mas não é obrigatório. PIX: veja perguntas e respostas sobre o novo sistema de pagamentos Veja a página especial do G1 sobre o PIX Cadastro da 'chave PIX' pode ser feito a partir desta segunda (5) A expectativa é que o PIX seja o grande substituto de DOCs e TEDs, por ser gratuito, instantâneo e estar disponível a qualquer hora, sete dias por semana. A previsão é que a maioria das transações seja aprovada e finalizada em até 10 segundos. Como vai funcionar o PIX – pagamento instantâneo Editoria de Arte / G1 De acordo com o BC, 677 instituições já foram aprovadas para oferecer o serviço a clientes e iniciar nesta semana o cadastro das chaves. Embora muitas instituições financeiras tenham lançado um pré-cadastro, elas terão que confirmar a partir desta segunda com os clientes o efetivo registro das chamadas das chaves. De acordo com Carlos Eduardo Brandt, chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, não foram registrados problemas de cadastramento das chaves nesse início do prazo. "A gente teve questões pontuais com algumas instituições, muito poucas tiveram questões de conectividade na primeira hora, algo normal de um sistema que está entrando em funcionamento. Mas o sistema está totalmente operante", disse. Para o representante do BC, o PIX chega para oferecer uma dinâmica de pagamento que suporta novos modelos de negócios. "Essa intensidade no uso da tecnologia que a gente vê sendo algo que está fazendo cada vez mais parte do nosso dia a dia, agora a gente terá um meio de pagamento capaz de suportar essa nova realidade", avaliou. Segurança O BC confirmou que as s instituições financeiras poderão reter transferências e pagamentos feitos por meio do PIX por até uma hora em caso de suspeita de fraude. O chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro, Carlos Eduardo Brandt, informou nesta segunda-feira que "todas as ações estão sendo direcionadas" para evitar problemas. Ele acrescentou que o BC está avalia como fazer o estorno de valores em caso de fraudes. "Ocorrendo fraude, estamos construindo essa dinâmica de devolução da operação. Está sendo trabalhado dentro com o grupo técnico de segurança, mas terá uma opção para trabalhar com situações atípicas", disse ele. Entenda o que é e como vai funcionar o PIX Como cadastrar a 'Chave PIX'? Para usar o PIX, basta que o cliente peça ao banco ou instituição financeira onde possui conta corrente, conta poupança ou carteira digital. A instituição vai fazer no Banco Central o cadastramento da "chave" escolhida pelo cliente, e que vai identificar a ele e à conta dele. Os quatro tipos de chaves Pix que poderão ser usadas e cadastradas são: Número de CPF; Número do CNPJ; Endereço de e-mail; Número do telefone celular Já para usar o PIX, ou seja, para fazer transferências ou pagamentos usando o sistema, será necessário acessar o aplicativo, site ou o caixa eletrônico do banco, assim como é feito atualmente com o DOC e o TED, por exemplo. Ao invés de digitar uma série de informações, como nome completo, dados bancários e CPF, com o PIX basta inserir a chave da pessoa ou empresa que vai receber o pagamento ou transferência. Ao digitar a chave, os dados da conta do destinatário aparecerão automaticamente na hora de realizar a transação, bastando conferir a identificação e digitar os valores antes de confirmar a operação. Não será possível, porém, vincular uma mesma chave a mais de uma instituição financeira ou a mais de uma conta bancária. Ou seja, se no banco A o cliente cadastrar um email, no banco B terá que cadastrar um outro email ou então o número de celular ou o CPF. Independente do cadastro de uma chave, o sistema vai permitir receber ou enviar um PIX usando a opção inserção manual. Nessa situação, será necessário informar os dados de banco, agência, conta, CPF e nome do favorecido, de forma semelhante à que acontece hoje com TEDs e DOCs. Veja mais detalhes sobre como fazer o cadastro Uso de QR Code As transações pelo PIX poderão ser feitas também por meio de QR Code, o que permitirá que o cliente tanto efetue um pagamento no comércio ou gere um código próprio para receber uma transferência, podendo inclusive já definir o valor da transação. No lugar de informar os dados de uma conta para depósito, bastará por exemplo enviar um QR Code por email ou aplicativo de troca de mensagens. O QR Code possuirá dois formatos no PIX: Estático: que poderá ser utilizado para transferências ou compras no comércio, quando as informações para pagamentos tem preço fixo (Exemplo: vendedor de água de coco) Dinâmico: que poderá ser utilizado quando as informações para pagamentos muda (Exemplo: supermercado, quando o valor de cada compra é diferente) O Banco Central não fixou um valor máximo para as transações que forem feitas pelo PIX. Os bancos e participantes estão autorizados, entretanto, a estabelecer limites máximos para as operações, visando diminuir o risco de fraudes. Assim, as instituições financeiras e de pagamento poderão estabelecer limites por usuário pagador, por transação, por dia ou por mês. Segundo a Febraban, num primeiro momento, os limites deverão ficar em linha aos que hoje são permitidos para TED e compras com cartão de débito. Veja mais detalhes sobre como usar o PIX Assista as últimas notícias de economia
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Bolsa brasileira chega a 3 milhões de investidores pessoas físicas
Investidores estrangeiros, contudo, já retiraram mais recursos da bolsa que em todo o ano de 2019. Ibovespa é o principal índice da B3, a bolsa brasileira Amanda Perobelli/Reuters A B3, bolsa de valores brasileira, chegou a 3 milhões de investidores pessoas físicas neste mês de setembro. O novo marco acontece ainda em meio à migração de investimentos no país em resposta à redução da taxa básica de juros a 2% ao ano, mínima histórica da Selic. O primeiro milhão de investidores foi alcançado em abril de 2019. Em março de 2020, a bolsa chegou aos 2 milhões, mesmo em meio à queda de renda da população em virtude da pandemia do novo coronavírus. Bovespa fecha em alta com melhora no exterior Dados da B3 mostram que a larga maioria de investidores ainda é formada por homens: quase 74% do total, perto de 2,3 milhões de pessoas. A região Sudeste também predomina, sendo que pouco menos de um terço dos CPFs está no estado de São Paulo (1,18 milhão) e mais de 600 mil entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. O total investido é de R$ 374 bilhões. Ainda que investidores locais estejam estimulados a trocar a renda fixa, em busca de maior rentabilidade, o índice Ibovespa registra mais de 16% de perda neste ano, considerando o fechamento de mercado desta segunda-feira (5). Além disso, o investidor estrangeiro também intensificou um movimento de saída da bolsa brasileira. Até meados de setembro, retiraram R$ 88,9 bilhões da bolsa brasileira, praticamente o dobro do volume registrado em todo o ano de 2019. Juliana Rosa: ‘Mercado não considera discurso de Bolsonaro amigável aos investidores’ VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Bolsas dos EUA avançam com alta de Trump e aposta em estímulos fiscais
Na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), o Dow Jones encerrou a sessão em alta de 1,68%, o S&P 500 avançou 1,80% e o índice eletrônico Nasdaq terminou o dia em valorização de 2,32%. Operadores observam flutuação de ações na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). Brendan McDermid/Reuters Os índices acionários em Nova York encerraram a segunda-feira (5) em alta forte, com os investidores refletindo o anúncio do presidente americano, Donald Trump, de que deixará o hospital no início da noite de hoje e ampliando as expectativas por um novo pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos. Na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), o Dow Jones encerrou a sessão em alta de 1,68%, aos 28.148,64 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 1,80%, a 3.408,60 pontos. O índice eletrônico Nasdaq terminou o dia aos 11.332,49 pontos, em valorização de 2,32%. Os ganhos dentro do S&P 500 foram generalizados, com os 11 setores que compõem o índice amplo registrando altas expressivas. Os destaques foram os papéis de energia (+2,90%), tecnologia (+2,27%) e saúde (+2,09%). Após notícias contraditórias sobre o seu estado de saúde ao longo do fim de semana, Trump afirmou em seu perfil do Twitter que deixará o hospital ainda nesta segunda-feira (5). A perspectiva alivia parcialmente os temores políticos relacionados à gravidade da doença do presidente. Ao mesmo tempo, a piora para Trump nos números das pesquisas de intenções de voto, na corrida contra o candidato democrata, Joe Biden, pode ampliar as chances de a Casa Branca e os republicanos no Congresso fazerem mais concessões para chegar a um acordo com os democratas sobre uma nova rodada de estímulos fiscais no país. "Trump precisa ganhar muito terreno para sair vitorioso no próximo mês e pode aceitar os termos dos democratas para o próximo pacote de estímulo fiscal. Neste ponto, Trump precisa fazer todo o possível para ganhar votos e um novo acordo de estímulo pode ser seu próximo movimento", afirmou o analista-sênior de mercados da corretora Oanda, Edward Moya. Além disso, parte dos analistas veem a vantagem crescente de Biden com o potencial de diminuir as perspectivas de um resultado eleitoral contestado em 3 de novembro, aliviando outro fator de incerteza para os investidores. No cenário macroeconômico, dados sobre a economia americana também reforçaram o otimismo para ativos de risco. O Instituo para a Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) disse que seu índice de atividade entre as empresas do setor de serviços subiu para 57,8 no mês passado, de 56,9 em agosto. Leituras acima de 50 pontos representam expansão da atividade. O subíndice de emprego também avançou, superando os 50 pontos pela primeira vez em seis meses. As ações da Regeneron Pharmaceuticals avançaram 7,13%, após a Casa Branca ter afirmado, na última sexta-feira (2), que o presidente recebeu uma dose de oito gramas do coquetel de anticorpos da empresa como medida de precaução. "Se o líder do 'mundo livre' está tomando uma droga experimental, isso pode significar que os desenvolvedores podem ser capazes de levar adiante as terapias contra a covid-19 mais cedo do que o esperado", disse Robert Pavlik, estrategista-chefe de investimentos da SlateStone Wealth, ao MarketWatch. As ações da MyoKardia subiram 57,84% depois que a Bristol Myers Squibb (+0,82%) disse que compraria a empresa de biotecnologia em um negócio de US$ 13,1 bilhões, com o objetivo de expandir sua linha de medicamentos para o coração. Vídeo: Veja mais notícias sobre Donald Trump Médicos falam do estado de saúde de Donald Trump: 'Já pode ter alta'
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IGP-M é o maior em 17 anos; veja 7 dicas para negociar o seu aluguel
Locatário pode pedir revisão no valor da mensalidade ou redução do reajuste; para isso, vale comparar o valor do aluguel com o de imóveis vizinhos e mostrar ser um bom pagador. Imóveis para alugar na Alameda Lorena, Zona Oeste de São Paulo. Cíntia Acayaba/G1 Com a alta do dólar e valorização das commodities, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel em todo o país, atingiu a maior taxa na variação em 12 meses dos últimos 17 anos. Em setembro de 2003, o índice foi de 21,42%. No mês passado, chegou a 17,94%. Na comparação mensal, o indicador teve alta de 4,34% em setembro, contra um avanço de 2,74% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse salto histórico afeta diretamente famílias que moram de aluguel. Mas é possível negociar uma redução no valor da locação após 30 meses de contrato ou no percentual de reajuste, principalmente locatários que perderam o emprego ou parte da renda por conta da crise. Dicas para negociar o aluguel Compare o valor do seu aluguel com o de imóveis vizinhos. Reúna documentos que comprovem sua redução de renda. Reforce que você é um bom pagador e cuida do imóvel. Converse com a imobiliária sobre descontos para pagamento adiantado. Apresente outros indexadores para reajuste do aluguel ao proprietário. Sugira um valor de aluguel justo que possa pagar em dia. Mostre como pretende pagar o aluguel proposto em dia por, pelo menos, um ano. Acordo deve agradar locador e locatário Segundo Adriano Sartori, vice-presidente de gestão patrimonial e locação do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), quem teve o orçamento familiar afetado pela crise pode levar documentos que comprovem o prejuízo financeiro, como holerites e notas fiscais. "Não há formato definido para negociação. Locador e locatário podem chegar a um acordo que seja vantajoso para ambas as partes", explicou. É bom lembrar que a crise econômica, em geral, afeta tanto inliquilino quanto locatário. Ou seja, bons pagadores costumam ser valorizados por proprietários, que preferem negociar o valor do aluguel do que ficar com o imóvel parado e pagar condomínio e IPTU. "Boa parte dos locadores utilizam a renda do imóvel como renda familiar ou como complemento de aposentadoria. Por isso, é recomendado que o inquilino solicite o desconto quando, de fato, for necessário", aconselhou Sartori André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da FGV, alerta também que não existe obrigatoridade de uso de qualquer indexador em contratos, tampouco do IGP-M em locação de imóveis. Ele apenas é o mais utilizado pelo mercado. "Ele é facultativo. Há uma livre negociação pelo uso do indexador que mais reflete o equilíbro econômico de cada atividade", reforçou. Na avaliação do coordenador, inclusive, o indicador mais indicado para o segmento é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) que reflete os desafios da falta de materiais, serviços e mão de obra que compõe os custos dos imóveis. "O IGP-M não foi desenvolvido para esse fim [aluguel], mas resta ao inquilino propor um novo indexador." VÍDEO: últimas notícias de economia
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PIX registra 3,5 milhões de ‘chaves’ em primeiro dia de cadastro, diz Banco Central
Prazo para cadastro das 'chaves' começou às 9h desta segunda (5). Cliente poderá usar número de telefone e CPF, por exemplo, para ser identificado no novo sistema de pagamentos. Primeiro dia de inscrições do PIX tem mais de 3,5 milhões de cadastros O Banco Central informou nesta segunda-feira (5) que atingiu, às 18h30, 3,5 milhões de cadastros de "chaves" de identificação para uso do PIX, o novo sistema de pagamentos e transferências desenvolvido pela instituição – nove horas após a abertura do prazo para essas inscrições. De acordo com o BC, "os números representam um sucesso para o primeiro dia de cadastro de chaves". Desde as 9h desta segunda-feira (5), os brasileiros já podem iniciar oficialmente os cadastros de suas informações nos bancos e instituições de pagamento para o uso do PIX; A partir de 3 de novembro, começará uma fase de testes do PIX, em que o serviço será disponibilizado para alguns clientes selecionados; Os pagamentos e transferências por meio do novo serviço para todos os clientes cadastrados, em todo o país, só serão possíveis a partir de 16 de novembro. A "chave PIX" é a informação que vai identificar um cliente e a conta bancária dele no sistema. Essa chave poderá ser um número de celular, um e-mail, o CPF ou o CNPJ. Leia mais abaixo neste texto como cadastrar uma chave para usar o PIX. O cadastramento é necessário para aqueles que pretendem utilizar o PIX em transações financeiras, mas não é obrigatório. PIX: veja perguntas e respostas sobre o novo sistema de pagamentos Veja a página especial do G1 sobre o PIX Cadastro da 'chave PIX' pode ser feito a partir desta segunda (5) A expectativa é que o PIX seja o grande substituto de DOCs e TEDs, por ser gratuito, instantâneo e estar disponível a qualquer hora, sete dias por semana. A previsão é que a maioria das transações seja aprovada e finalizada em até 10 segundos. Como vai funcionar o PIX – pagamento instantâneo Editoria de Arte / G1 De acordo com o BC, 677 instituições já foram aprovadas para oferecer o serviço a clientes e iniciar nesta semana o cadastro das chaves. Embora muitas instituições financeiras tenham lançado um pré-cadastro, elas terão que confirmar a partir desta segunda com os clientes o efetivo registro das chamadas das chaves. De acordo com Carlos Eduardo Brandt, chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, não foram registrados problemas de cadastramento das chaves nesse início do prazo. "A gente teve questões pontuais com algumas instituições, muito poucas tiveram questões de conectividade na primeira hora, algo normal de um sistema que está entrando em funcionamento. Mas o sistema está totalmente operante", disse. Para o representante do BC, o PIX chega para oferecer uma dinâmica de pagamento que suporta novos modelos de negócios. "Essa intensidade no uso da tecnologia que a gente vê sendo algo que está fazendo cada vez mais parte do nosso dia a dia, agora a gente terá um meio de pagamento capaz de suportar essa nova realidade", avaliou. Segurança O BC confirmou que as s instituições financeiras poderão reter transferências e pagamentos feitos por meio do PIX por até uma hora em caso de suspeita de fraude. O chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro, Carlos Eduardo Brandt, informou nesta segunda-feira que "todas as ações estão sendo direcionadas" para evitar problemas. Ele acrescentou que o BC está avalia como fazer o estorno de valores em caso de fraudes. "Ocorrendo fraude, estamos construindo essa dinâmica de devolução da operação. Está sendo trabalhado dentro com o grupo técnico de segurança, mas terá uma opção para trabalhar com situações atípicas", disse ele. Entenda o que é e como vai funcionar o PIX Como cadastrar a 'Chave PIX'? Para usar o PIX, basta que o cliente peça ao banco ou instituição financeira onde possui conta corrente, conta poupança ou carteira digital. A instituição vai fazer no Banco Central o cadastramento da "chave" escolhida pelo cliente, e que vai identificar a ele e à conta dele. Os quatro tipos de chaves Pix que poderão ser usadas e cadastradas são: Número de CPF; Número do CNPJ; Endereço de e-mail; Número do telefone celular Já para usar o PIX, ou seja, para fazer transferências ou pagamentos usando o sistema, será necessário acessar o aplicativo, site ou o caixa eletrônico do banco, assim como é feito atualmente com o DOC e o TED, por exemplo. Ao invés de digitar uma série de informações, como nome completo, dados bancários e CPF, com o PIX basta inserir a chave da pessoa ou empresa que vai receber o pagamento ou transferência. Ao digitar a chave, os dados da conta do destinatário aparecerão automaticamente na hora de realizar a transação, bastando conferir a identificação e digitar os valores antes de confirmar a operação. Não será possível, porém, vincular uma mesma chave a mais de uma instituição financeira ou a mais de uma conta bancária. Ou seja, se no banco A o cliente cadastrar um email, no banco B terá que cadastrar um outro email ou então o número de celular ou o CPF. Independente do cadastro de uma chave, o sistema vai permitir receber ou enviar um PIX usando a opção inserção manual. Nessa situação, será necessário informar os dados de banco, agência, conta, CPF e nome do favorecido, de forma semelhante à que acontece hoje com TEDs e DOCs. Veja mais detalhes sobre como fazer o cadastro Uso de QR Code As transações pelo PIX poderão ser feitas também por meio de QR Code, o que permitirá que o cliente tanto efetue um pagamento no comércio ou gere um código próprio para receber uma transferência, podendo inclusive já definir o valor da transação. No lugar de informar os dados de uma conta para depósito, bastará por exemplo enviar um QR Code por email ou aplicativo de troca de mensagens. O QR Code possuirá dois formatos no PIX: Estático: que poderá ser utilizado para transferências ou compras no comércio, quando as informações para pagamentos tem preço fixo (Exemplo: vendedor de água de coco) Dinâmico: que poderá ser utilizado quando as informações para pagamentos muda (Exemplo: supermercado, quando o valor de cada compra é diferente) O Banco Central não fixou um valor máximo para as transações que forem feitas pelo PIX. Os bancos e participantes estão autorizados, entretanto, a estabelecer limites máximos para as operações, visando diminuir o risco de fraudes. Assim, as instituições financeiras e de pagamento poderão estabelecer limites por usuário pagador, por transação, por dia ou por mês. Segundo a Febraban, num primeiro momento, os limites deverão ficar em linha aos que hoje são permitidos para TED e compras com cartão de débito. Veja mais detalhes sobre como usar o PIX Assista as últimas notícias de economia
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Após atritos, Maia e Guedes se reúnem em jantar na casa de ministro do TCU
Presidente da Câmara e ministro da Economia buscam reconciliação após embates públicos. Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e outras autoridades também estão no encontro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, participaram de em um jantar nesta segunda-feira (5) para uma tentativa de reaproximação – após uma série de atritos públicos nas últimas semanas.
O jantar, articulado por parlamentares, aconteceu na casa do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas. Maia chegou acompanhado do líder do MDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (MDB-SP).
Também participaram do encontro o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos – que chegou ao lado de Guedes –, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM) e os ministros do TCU José Múcio e Vital do Rêgo.
Durante o jantar, Maia, Alcolumbre e Guedes desceram do prédio para um pronunciamento à imprensa. Nas declarações, o ministro e o presidente da Câmara pediram desculpas mútuas e defenderam o teto de gastos e a agenda de reformas.
Maia e Guedes marcam encontro para selar a paz após semana de desavenças públicas
Após uma sequência de desavenças entre o ministro e o presidente da Câmara, a reunião é vista como um sinal de "bandeira branca" de Guedes ao Congresso, além de uma sinalização positiva ao mercado.
Ao chegar ao encontro, Maia disse que só daria entrevistas na terça (6). Perguntado sobre uma "bandeira branca" na relação com Guedes, disse: "Vamos ver."
Também na chegada, Renan Calheiros foi questionado sobre o objetivo do jantar. "Conversar não arranca pedaço. E todos nós que pudemos colaborar com isso, devemos exatamente fazer o que estamos fazendo", disse.
Guedes e Maia têm protagonizado embates públicos nas últimas semanas. O mais recente ocorreu na última quarta-feira (30), quando o presidente da Câmara chamou o ministro da Economia de "desequilibrado".
Paulo Guedes e Rodrigo Maia voltam a trocar farpas sobre reforma tributária
Maia estaria reagindo a uma declaração anterior de Guedes, que acusou o presidente da Câmara de "se aliar à esquerda" e emperrar a agenda de privatizações do governo Jair Bolsonaro. Apesar das críticas em público, Maia e Guedes aceitaram se reunir nesta segunda.
Articulação do Senado
O encontro foi articulado pelos senadores Kátia Abreu (PP-TO) e Renan Calheiros (MDB-AL), que se reuniram com Guedes no dia 24 de setembro, para tratar do Pronampe, programa de ajuda financeira para micro e pequenas empresas frente à pandemia.
Na ocasião, os senadores sugeriram ao ministro que se reaproximasse do presidente da Câmara.
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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 6 de outubro
Há oportunidades para lavador de carro, tapeceiro, trabalhador rural, farmacêutico, técnico em informática e muitas outras. Macapá tem vaga de emprego para mecânico de automóveis Malte Luk/Pexels O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferece oportunidades de empregos para Macapá. O número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas no Sine e são para todos os níveis de escolaridade e experiência. Após meses ofertando apenas atendimento on-line devido às restrições pela pandemia de Covid-19, o órgão retornou com os serviços presenciais seguindo todas as medidas de segurança contra o novo coronavírus. A partir de 8h até as 12h, os interessados podem procurar o Sine, localizado na Rua General Rondon, nº 2350, em frente à praça Floriano Peixoto. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas na capital. Sine-AP retoma suas atividades presenciais seguindo os protocolos de segurança da Covid-19 Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado). Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas: administrador de materiais (área hospitalar) cozinheiro/chapeiro farmacêutico pedreiro mecânico de automóvel supervisor de operações na área de controle de produção lavador de carro tapeceiro trabalhador rural técnico em informática técnico de refrigeração e instalação vendedor pracista Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá
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Marfrig compra produtora argentina de carne para hambúrguer
Empresa brasileira adquiriu 100% da Campo del Tesoro, por US$ 4,6 milhões. Funcionário organizando frigorífico da Marfrig em São Paulo. REUTERS/Paulo Whitaker A Marfrig Global Foods anunciou nesta segunda-feira (05) que acertou a compra de 100% da produtora argentina de carnes para hambúrgueres Campo del Tesoro, por 4,6 milhões de dólares. Em comunicado, a Marfrig explicou que a empresa adquirida tem uma fábrica em Pilar, província de Buenos Aires, com capacidade para processar cerca de 15 mil toneladas por ano. "Para a Marfrig, essa transação fortalece seu portfólio de produtos de maior valor agregado e está em linha com seu plano estratégico de crescimento", afirmou a companhia, que tem capacidade total de 54 mil toneladas por ano de hambúrgueres na Argentina e é líder do segmento no mundo. Vídeos: tudo sobre o agronegócio
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Preservar teto de gastos é ‘fundamental’, alerta FMI em relatório anual sobre o Brasil
No relatório anual que faz sobre a economia do Brasil, o chamado Artigo IV, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirma que é fundamental a manutenção do teto de gastos, mas também a ampliação das redes de proteção social, em razão dos efeitos da pandemia de coronavírus.
O documento, resultado de uma missão técnica e realizado pela instituição multilateral uma vez ao ano, chega em um momento em que o governo vive embates que parecem opor a sustentação do teto de gastos (regra que não permite o crescimento das despesas do governo acima da inflação do ano anterior) e a criação de um novo programa social, o Renda Cidadã.
O FMI alertou para os riscos da dívida brasileira elevada — que deve chegar a 100% do Produto Interno Bruto (PIB) devido aos gastos para se fazer frente à pandemia — e afirmou que a manutenção do teto de gastos é "fundamental para apoiar a confiança do mercado e manter contido o prêmio de risco soberano".
Natuza Nery explica o que é o teto de gastos
Segundo o relatório, ainda é preciso seguir com reformas estruturantes para elevar o crescimento potencial e equilibrar o déficit fiscal. O texto fala também da necessidade de modernizar o sistema tributário do país.
O FMI ainda se referiu à necessidade de o governo reforçar as redes de proteção social, mas com uma "análise holística dos atuais programas de assistência social, a fim de eliminar aqueles que são ineficientes e regressivos".
"Isso representaria uma poupança mínima de 0,3% do PIB no âmbito do teto de gastos para custear uma expansão permanente do Bolsa Família, mantendo um direcionamento eficiente", diz o relatório.
Sobre a pandemia do coronavírus, o FMI diz ainda que, em caso de aumento no número de casos ou uma segunda onda da doença, seria necessário ampliar a ajuda do governo.
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FMI melhora previsão e prevê queda de 5,8% no PIB do Brasil em 2020
Fundo melhorou sua projeção para a economia brasileira, mas destacou que o país continua assombrado por riscos. PIB GloboNews O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou substancialmente nesta segunda-feira (5) sua projeção para a economia brasileira e espera uma contração de 5,8% em 2020, ante um prognóstico de queda de 9,1% do PIB, publicado em meados do ano, mas destacou que o país continua assombrado por riscos. "Projeta-se que a economia se contraia 5,8% em 2020, seguida de uma recuperação parcial, com um crescimento de 2,8% em 2021", informou o Fundo, em seu informe periódico sobre a economia do Brasil, conhecido como Artigo IV. Em seu relatório, o FMI elogia a resposta das autoridades brasileiras à crise, após a liberação de um programa de estímulo para sustentar a economia, que incluiu o auxílio emergencial de 600 reais mensais para cerca de um terço da população. Uma "resposta enérgica (…) evitou uma recessão mais profunda, estabilizou os mercados financeiros e amorteceu os efeitos da pandemia nos mais pobres e vulneráveis", informaram as autoridades do Fundo. A instituição prevê que o agudo aumento do déficit fiscal primário leve a dívida a cerca de 100% do PIB em 2020 e projeta que permanecerá em um nível alto no médio prazo. O FMI informou que os riscos continuam sendo "altos e multifacetados", incluindo uma segunda onda da pandemia, cicatrizes de longo prazo de uma recessão prolongada e vulnerabilidades da confiança, em vista dos altos níveis da dívida. Maior economia da América Latina, o Brasil registrou 146.675 mortos pela covid-19 e é o segundo país do mundo com o maior número de falecidos na pandemia. Mais apoio fiscal Os técnicos doFMI também recomendaram a Brasília que se as condições sanitárias, econômicas e sociais fossem piorar mais do que o previsto pelas autoridades, o governo deveria se preparar para aportar mais apoio econômico. Atualmente, a taxa de desemprego no Brasil segue em alta e no trimestre entre maio e julho foi de 13,8%, embora outros indicadores, como a produção industrial, tenham mostrado melhorias em agosto com relação ao mês anterior. "Apesar de alguns indicadores recentes serem animadores e as autoridades esperarem uma forte recuperação no ano que vem, pode levar tempo para que o emprego, a renda e a pobreza voltem aos níveis pré-covid-19", informaram os funcionários. O Fundo advertiu que, com a retirada dos estímulos fiscais em 2021, "a política monetária vai levar toda a carga de sustentar a economia". Apesar dos riscos, o FMI destacou que o Brasil tem uma quantidade "considerável" de reservas internacionais, um sistema bancário "resiliente" e uma baixa proporção de dívida pública em divisas. VÍDEO: últimas notícias de economia
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