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CVC prioriza margem operacional contra crescimento para sobreviver

sexta-feira, 02 outubro 2020 por Administrador

Empresa registrou prejuízo de R$ 1,15 bilhão no primeiro trimestre, ante resultado positivo de cerca de R$ 50 milhões no mesmo período de 2019. Loja da CVC Brasil Divulgação Beneficiada pelo enfraquecimento de rivais menores devido à crise oriunda da Covid-19, a CVC se concentrará em manter margens operacionais em vez de em crescimento, enquanto luta para sobreviver aos efeitos da pandemia e de fraudes contábeis, disse o presidente da operadora de turismo nesta quinta-feira (1º). "Já estamos ganhando market share", disse Leonel Andrade, durante teleconferência com analistas e investidores. "A margem (operacional) agora é mais importante do que crescimento." A declaração vem horas após a maior operadora de viagens do país ter divulgado com atraso o balanço do primeiro trimestre, com prejuízo de R$ 1,15 bilhão, ante resultado positivo de cerca de R$ 50 milhões no mesmo período de 2019, impactada por baixas devido aos efeitos da pandemia e a distorções contábeis. Andrade afirmou que as vendas da CVC atualmente estão em cerca de 45% do que eram um ano atrás e que aproximadamente 90% de suas lojas físicas retomaram as atividades, na esteira da gradual flexibilização das medidas de isolamento social tomadas desde março para conter o alastramento do coronavírus. Já sob forte pressão no começo do ano após revelação de fraudes contábeis que levaram à troca do comando da empresa, a CVC foi ainda mais espremida a partir de março, com a pandemia praticamente zerando as atividades de turismo no mundo todo. Em relatório sobre o balanço da CVC, a KPMG citou "incerteza relevante ligada à continuidade operacional" cujos planos "consistem substancialmente em realização de aumento de capital e negociação com os debenturistas para repactuação dos vencimentos previstos para 2020". Nesse sentido, Andrade disse que uma revisão estratégica de negócios da companhia contratada para a consultoria Mckinsey pode ficar pronta em novembro. Enquanto isso, a CVC discute com credores uma repreficação de dívidas sob condições de mercado. A ação da CVC, que em 2020 acumula desvalorização superior a 60%, caía 2,5% às 15:30, enquanto o Ibovespa subia 0,2%.

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Concurso da UFCG abre inscrições para vagas de professor, nesta quinta-feira (1°)

sexta-feira, 02 outubro 2020 por Administrador

São 5 vagas para professores dos ensinos básico, técnico e tecnológico; inscrições acontecem até o dia 20 de outubro. Campus da UFCG em Cajazeiras; concurso tem uma vaga para o campus. UFCG/Divulgação Foram abertas nesta quinta-feira (1°) as inscrições para o concurso da Universidade Federal de Campina Grande. São cinco vagas para o cargo de professor dos ensinos básico, técnico e tecnológico (EBTT). Confira do edital do concurso da UFCG As inscrições acontecem no site da Comissão de Processos Vestibulares (Comprov), até o dia 20 de outubro. A taxa para inscrição é de R$ 220. Das vagas ofertadas, quatro são para Unidade Acadêmica de Educação Infantil (UAEI), campus sede. A exigência é de licenciatura em pedagogia. A outra vaga é para a Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras (ETSC), campus Cajazeiras, para a área de Educação Musical. É preciso ter graduação e mestrado na área. A carga horária para todas as vagas é de 40 horas semanais com dedicação exclusiva. O vencimento básico é de R$ 4.472,64, com devidos acréscimos do auxilio alimentação e retribuição por titulação. O concurso terá provas escrita (a serem realizadas em 7 de fevereiro de 2021), de aptidão didática, de memorial e de exame de títulos. O resultado final do concurso está previsto para ser divulgado até 31 de março de 2021. Para auxiliar os candidatos, a Comprov elaborou um guia com respostas para as dúvidas mais frequentes. Para conferir o guia, o edital, bem como todas as informações sobre o concurso basta acessar o site da UFCG. Vídeos mais assistidos do G1 Paraíba

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Senadores americanos convocam responsáveis por Facebook, Google e Twitter

sexta-feira, 02 outubro 2020 por Administrador

Mark Zuckerberg, Sundar Pichai e Jack Dorsey vão ser questionados sobre medidas contra a desinformação, além do uso de dados e fraudes online. Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, em audiência nos EUA em agosto passado Reprodução Uma comissão do Senado dos Estados Unidos decidiu por unanimidade convocar os responsáveis do Facebook, Google e Twitter para questioná-los sobre suas medidas contra problemas como desinformação, uso de dados ou fraudes online. Membros da Comissão de Comércio votaram nesta quinta-feira (1) a favor de uma audiência obrigatória com Jack Dorsey (Twitter), Mark Zuckerberg (Facebook) e Sundar Pichai (Alphabet, empresa-mãe do Google). O senador republicano Roger Wicker, que preside o painel, lamentou que as empresas não tenham aceitado os convites anteriores para "responder abertamente a questões sobre questões tão visíveis e urgentes para o povo americano". "Questionamos como eles estão protegendo e protegendo os dados de milhões de americanos, exploramos como eles estão lutando contra a fraude de desinformação e outros golpes online, examinamos se eles estão fornecendo uma experiência de Internet segura para crianças e adolescentes", explicou. As três empresas californianas operam redes sociais. Junto com a Amazon e a Apple, estão sendo investigadas nos níveis federal e estadual por não moderar conteúdo problemático (propaganda enganosa, discurso de ódio, pedofilia) e por supostas práticas anticompetitivas. No final de julho, os CEOs do Google, Apple, Facebook e Amazon foram interrogados e ministrados durante horas por um comitê da Câmara dos Representantes. Os democratas os acusaram de esmagar seus concorrentes e a democracia, enquanto os republicanos se sentiram censurados pelas redes sociais, apesar de sua presença e milhões de seguidores nessas plataformas. Legisladores democratas e republicanos pediram que as regras de responsabilidade legal para serviços online sejam alteradas, sob uma lei conhecida como Seção 230, alegando que ela permite a proliferação de conteúdo prejudicial. Veja mais vídeos sobre tecnologia no G1

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Supremo autoriza venda de refinarias da Petrobras contestada pelo Congresso

sexta-feira, 02 outubro 2020 por Administrador

STF considerou que criação de subsidiárias para facilitar venda de ativos não afronta entendimento de 2019, que prevê licitação e aval do Congresso para privatização de estatais. O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quinta-feira (1º), por seis votos a quatro, um pedido de suspensão da venda de oito refinarias e ativos da Petrobras a partir da criação de empresas subsidiárias. A iniciativa da estatal havia sido questionada pelo Congresso Nacional.
A Petrobras pretende vender as refinarias de Landulfo Alves (BA), Presidente Getúlio Vargas (PR), Abreu e Lima (PE), Alberto Pasqualini (RS), Gabriel Passos (MG), Isaac Sabbá (AM), Lubnor (CE) e a Unidade de Industrialização de Xisto (PR).
Na ação, o Congresso argumentou que a Petrobras estava descumprindo um entendimento do próprio STF ao desmembrar a empresa-mãe para, em seguida, vender esses ativos sem autorização do Legislativo.
Por maioria, os ministros do STF avaliaram que o entendimento da Corte não foi descumprido, e que as operações representam um desinvestimento por parte da estatal – e não uma fraude para repassar o controle acionário ao setor privado.
Os ministros decidiram sobre um pedido de cautelar para que a venda fosse suspensa temporariamente até o julgamento final da ação. O mérito do pedido ainda deve ser julgado, mas ainda não há data marcada.
Após o julgamento, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, comemorou o resultado. “Estamos muito felizes. Sempre acreditamos no resultado positivo porque temos confiança na capacidade de nossa Suprema Corte”, afirmou.
Para o senador Jean Paul Prates (PT-RN), presidente da Frente Parlamentar Mista de Defesa da Petrobras, o Supremo não reconheceu o "risco" da decisão da venda das subsidiárias em autorização do Legislativo. "Trata-se, porém, apenas de uma decisão liminar [provisória], a ser confirmada ou revisada no mérito. Vamos seguir debatendo esse tema, para que as pessoas entendam o que está em jogo, não só para o futuro da Petrobrás, como para a autonomia energética do país", disse.
O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) afirmou em nota que a decisão do Supremo abrirá uma oportunidade para se criar um mercado "aberto, plural e competitivo" e indica que a abertura do mercado de refino "se dará em um ambiente de segurança jurídica e regulatória, quando o país tanto precisa de investimentos de longo prazo em infraestrutura".
Em junho de 2019, o STF definiu que o governo precisa de autorização de deputados e senadores para privatizar estatais, mas essa regra não se aplica às subsidiárias, ou seja, às subdivisões criadas pelas empresas públicas para atuar em ramos específicos.
Na ocasião, o STF definiu que a venda de empresas estatais que implique perda do controle acionário precisa atender a dois critérios: aval do Congresso e abertura de licitação. Isso só vale para as empresas-mãe e não se aplica às subsidiárias dessas estatais.
No questionamento ao STF, o Congresso afirma que a Petrobras tem planos de criar subsidiárias para, dessa forma, sair da restrição e colocar os ativos à venda.
Seria uma forma de burlar o entendimento do Supremo. Isso porque, de acordo com a ação judicial, a decisão não é orientada por novas oportunidades de negócios, mas pelo interesse em alienar (se livrar de) ativos. Essa prática é chamada "privatização branca".
Governo e Petrobras comemoraram decisão do STF sobre privatização de subsidiárias em 2019
O julgamento
O julgamento começou na quarta (30), com a sustentação oral das partes do processo. Nesta quinta, o relator, ministro Edson Fachin, votou para conceder a liminar ao Congresso e suspender a venda dos ativos.
Para o ministro, a Petrobras não pode vender uma subsidiária que tenha sido criada apenas com esse objetivo, na tentativa de driblar a necessidade de autorização do Congresso.
“Entendo não ser possível a livre criação de subsidiárias com o consequente repasse de ativos e posterior venda direta no mercado venda dos ativos da empresa-mãe”, afirmou o relator.
O ministro Alexandre de Moraes divergiu do relator, afirmando que não se trata de transferência de controle acionário, mas de plano de desinvestimento. O entendimento foi seguido pela maioria dos demais ministros.
“Entendo aqui que há, no plano negocial, um desinvestimento [para] consequentemente, garantir maior rentabilidade, eficiência e eficácia à empresa”, disse Moraes.
O ministro Luís Roberto Barroso concordou com o voto de Moraes e também divergiu do relator Edson Fachin. Para ele, "nem sequer se tangencia a alienação de controle" e a Petrobras vem se recuperando de um prejuízo e de má gestão, tentando alternativas de negócio.
"Não acho que caiba ao STF interferir", declarou.
A ministra Rosa Weber acompanhou o relator, entendendo que há "aparente afronta" ao que decidiu o Supremo sobre a venda de subsidiárias. Em seguida, Dias Toffoli e Cármen Lúcia acompanharam a divergência aberta por Moraes.
Ricardo Lewandowski afirmou que essa decisão de venda é uma "negação dos objetivos que levaram à criação da Petrobras".
"Tenho para mim que a criação de subsidiárias, tal como vem sendo praticada, ou seja, unicamente com o objetivo de vender ativos, não só afronta a Constituição e o quanto decidido pelo plenário, também parece configurar expediente empregado para furtar o controle pelo Congresso Nacional", afirmou.
O ministro Gilmar Mendes acompanhou a divergência. “Considero improcedente a tese segundo a qual os atos configurariam desvio de finalidade”, disse o ministro. “Os planos da Petrobras de desinvestir precedem a deliberação desta Corte.”
Marco Aurélio Mello disse que o objetivo maior da Constituição é a preservação do patrimônio nacional, “mas parece que não é bem assim, pelo menos para alguns desavisados”. “Acompanho o ministro relator”, afirmou.
Último a votar, o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, formou a maioria contra a suspensão. “Essa decisão está na vanguarda da análise econômica do direito, que prega a eficiência. Todos os países do mundo pregam o desinvestimento para crescer."
Presidente da Petrobras diz que venda de ativos permite pagar dividas e ampliar produção

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Bolsas de NY fecham em alta, mesmo com impasse sobre estímulos fiscais

sexta-feira, 02 outubro 2020 por Administrador

O Nasdaq encerrou o dia em alta de 1,42%, enquanto o S&P 500 subiu 0,53% e o Dow Jones teve leve avanço de 0,13% Nasdaq encerrou o dia com ganhos consistentes, em alta de 1,42% Brendan McDermid/Reuters As expectativas frustradas em relação a um novo pacote de estímulos fiscais para alavancar a economia dos Estados Unidos e os temores de uma aceleração nos casos de covid-19 no país não impediram os índices acionários de Nova York de encerrarem a primeira sessão do quarto trimestre em alta, nesta quinta-feira (1º). O Nasdaq encerrou o dia com ganhos consistentes, em alta de 1,42%, aos 11.326,51 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,53%, a 3.380,80 pontos. O Dow Jones terminou a sessão em leve alta de 0,13%, aos 27.816,90 pontos. As incertezas relacionadas às perspectivas de crescimento da economia, no entanto, fizeram com que os investidores apostassem em empresas menos sensíveis ao ciclo econômico hoje, em uma estratégia semelhante àquela observada durante o auge da pandemia. Todas as cinco maiores empresas por valor de mercado dos Estados Unidos tiveram ganhos sólidos na sessão, impulsionando o Nasdaq e o S&P 500 — que possuem maior sensibilidade à variação das "megacaps" — a ganhos consistentes. Os papéis da Apple subiram 0,90%, enquanto as ações da Microsoft avançaram 1,01%. A Amazon teve alta de 2,30%, enquanto Alphabet e Facebook anotaram ganhos de 1,52% e 1,81%, respectivamente. As ações do Walmart e da Zoom Communications, outras beneficiadas durante a crise sanitária, avançaram 2,27% e 2,74% hoje. Já os setores mais sensíveis às perspectivas de crescimento econômico, como o de energia (-3,13%) e da indústria (-0,30%), fecharam o pregão em queda. Pacote de estímulos A sessão foi marcada pela expectativa em torno das negociações em Washington, após, na véspera, os democratas da Câmara terem adiado a votação de seu pacote de estímulos de US$ 2,2 trilhões para que as negociações com a Casa Branca tivessem continuidade. As partes, no entanto, ainda parecem distantes de um acordo. A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse estar cética sobre a possibilidade de chegar a um acordo com o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, durante uma ligação com outros deputados democratas, segundo a “NBC News”. Enquanto a oposição insiste em um pacote de US$ 2,2 trilhões, a Casa Branca fez uma contraproposta de US$ 1,6 trilhão. Os investidores acreditam que, sem o acordo, os consumidores devem conter seus gastos e dificultar o progresso da recuperação econômica. “Em última análise, tudo se resume ao consumo. E os mercados sentem, cada vez mais, que o pacote é necessário para apoiar o consumo. Portanto, chegar à próxima fase fiscal é fundamental. Ainda assim, sabemos que está chegando, seja agora ou depois da eleição teremos mais apoio fiscal”, disse Esty Desk, chefe de estratégia macro global da Natixis Investment Managers. Avanço do vírus Também permanece no radar dos investidores as preocupações com o crescimento de casos de covid-19 nos Estados Unidos. As autoridades em Nova York registraram, nas últimas 24h, o maior número de casos da doença desde o fim de maio. No mercado de trabalho, os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA somaram 837 mil na semana passada, uma queda de 36 mil em relação às solicitações da semana imediatamente anterior, de acordo com o Departamento do Trabalho americano. Nesta sexta-feira (1º), os investidores devem acompanhar de perto o número de criação de vagas nos EUA no mês de setembro, o chamado "payroll". Os analistas consultados pelo "Wall Street Journal" esperam a criação de 800 mil vagas. Os economistas do Wells Fargo projetam uma criação de vagas nos EUA próxima ao consenso, de 820 mil, mas ressaltam os riscos para a continuidade da recuperação no mercado de trabalho, com falta de u, novo suporte fiscal. "No geral, o relatório de emprego de setembro deve mostrar que o mercado de trabalho dos EUA continuou em recuperação. Dito isso, o apoio fiscal para famílias, pequenas empresas e governos estaduais e locais está enfraquecendo e apresenta um risco de queda para as perspectivas, o que deve levar à desaceleração de contratação nos próximos meses", diz a equipe de economia da instituição.

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Real é a moeda com o pior desempenho no mundo em 2020; entenda as causas

sexta-feira, 02 outubro 2020 por Administrador

Economistas explicam que dificuldade do governo para equilibrar contas e fazer a economia crescer torna investimentos aqui mais arriscados. Juros baixos também explicam desvalorização. Real amargou valorização da moeda dos Estados Unidos frente à nossa em 2020. REUTERS/Bruno Domingos O real é a moeda que mais se desvalorizou em relação ao dólar em 2020. A moeda americana acumula uma alta de 40% comparada à brasileira no ano, maior queda em uma lista de 30 países, segundo dados da Reuters. Quando o ano começou, cada dólar valia R$ 4,0232. Nesta quinta-feira (1º), chegou a seu maior valor desde maio, cotado a R$ 5,6546. Naquele mês, o dólar teve seu recorde nominal (sem considerar a inflação) frente ao real. No dia 13, era vendido a R$ 5,9007. Para economistas consultados pelo G1, são quatro os principais fatores que explicam a aceleração do dólar: O principal: não há clareza de um plano para solucionar a situação fiscal do país; Há falta de perspectivas de crescimento; Menores taxas de juros tornam menos atraente o investimento no Brasil; A crise ambiental também afasta os interessados. Como mostrou o G1 na semana passada, houve uma saída recorde de investimentos estrangeiros do país em 2020. Mas o que consolidou a última onda desvalorização cambial foi o financiamento proposto para o programa Renda Cidadã, explicam os especialistas. o Ministro da Economia busca novas fontes de recursos para o Renda Cidadã Contas públicas e o Renda Cidadã O uso de verba destinada a pagar precatórios e o redirecionamento de recursos do Fundeb para financiar o novo programa social, como foi anunciado pelo governo nesta semana, gerou uma fuga de dólares ao indicar um aumento de gastos disfarçado. Dólar fecha em alta, no maior valor desde maio Precatórios são dívidas que o governo é obrigado judicialmente a pagar. Um atraso de quitação de parte desses débitos foi encarado pelo mercado financeiro como empurrão de dívidas sem resolvê-las. O dinheiro do Fundeb, por sua vez, é demarcado fora do teto de gastos. Essa solução encontrada pelo governo fez ressurgir o termo "contabilidade criativa". Diante da repercussão negativa, o governo recuou. Na quarta-feira (30), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que recursos de precatórios não serão usados no Renda Cidadã. Não bastou para evitar que a moeda terminasse setembro com alta de 2,5%. "É consenso que a proposta enviada gera incerteza e isso não some com o recuo. O mercado vai esperar atitudes concretas do ponto de vista fiscal antes de ter uma nova dinâmica de fluxo de câmbio", afirma Fernando Genta, economista-chefe da XP Asset. Genta explica que, em tempos de Selic mais alta, o diferencial de juros do Brasil (a diferença entre a taxa de juros paga aqui e lá fora) tornava o investimento atraente diante do risco-país. Mas, com a dívida pública crescente após a pandemia do novo coronavírus – mais alta que outros emergentes –, e crescimento lento, pesa mais não ter um plano de pagamento da dívida ou redução de gastos. "Com a crise global, é natural uma fuga para moedas fortes. E o real, por ser um mercado grande, acaba sofrendo mais por ter mais liquidez", afirma o economista. Após dizer que governo não tem dinheiro, Mourão sugere imposto para financiar Renda Cidadã Agronegócio se beneficia Há setores que se beneficiam de um câmbio mais alto. Quem depende de exportação, como o agronegócio, commodities e processadoras de alimentos, consegue faturar mais e ter produtos mais competitivos no mercado externo. Como são produzidos em real e vendidos em dólar, os produtos ficam mais lucrativo ou podem ter reduzido seu valor de face para serem mais competitivos internacionalmente. IGP-M: índice que corrige o aluguel dispara para 4,34% em setembro O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) de setembro, medido pela FGV, mostra valorizações fortes de preços no atacado. É o caso do minério de ferro, que subiu 10,81% no mês (após alta de outros 10,82% em agosto), da soja em grão (14,32%) e do milho em grão (14,89%). Essa elevação é a origem de um fenômeno recente: a alta de preços do arroz e outros alimentos, que tiveram suas vendas direcionadas para fora do país. Também no IPA, o arroz em casca subiu 38,93%. Arroz e óleo mais caros: entenda por que a inflação dos alimentos disparou no país "Um câmbio tão alto não é bom porque impacta atividade e põe pressão em insumos que se usa para produzir", afirma o economista Guilherme Tinoco. "Em tempos normais, esse patamar ainda colocaria mais peso na inflação, mas temos muita capacidade ociosa. Ainda assim, a cotação prejudica investimento em máquinas e equipamentos importados." Ibovespa e dólar fecham em alta e moeda americana chega a R$5,65 Crescimento lento Na outra ponta da composição da dívida pública está o crescimento do PIB. Mesmo com o agronegócio mais competitivo, os fluxos de investimento internos estão em marcha lenta desde a recuperação da crise de 2015 e 2016. Em 2017 e 2018, o crescimento foi de 1,3% em cada ano. Em 2019, 1,1%. A vagareza se explica porque empresários esperam melhores perspectivas fiscais por meio das reformas, uma agenda que tem dificuldade de caminhar no Congresso Nacional. Em novembro de 2019, o governo deu seu único passo até agora, com a promulgação da reforma da Previdência. "A reforma da Previdência nunca foi o final da história, era o momento de geração de uma situação fiscal e econômica melhor – e poderia ter sido", diz Lucas de Aragão, sócio da consultoria política Arko Advice. "Após a pandemia, o governo pressiona para criar um programa social e o medo é que o teto de gastos tenha que ser flexibilizado para equacionar o país. Quando se faz isso, perdem-se confiança e credibilidade", afirma Aragão. Com a proximidade das eleições municipais, a perspectiva de avanço da reforma tributária e tramitação da reforma administrativa em 2020 beira a zero. Para o economista Guilherme Tinoco, o que ainda nos diferencia dos demais emergentes, como Turquia e Argentina, é a robusta reserva internacional brasileira, de US$ 356 bilhões, e uma dívida pública quase toda doméstica. Sem ambas, diz ele, esse movimento de desvalorização do real seria ainda pior. "O câmbio próximo a R$ 6 não condiz com situações de contas externas, no balanço de pagamentos e reservas, nem com condições financeiras. Estaríamos muito melhor com a economia crescendo, menos ruído, agenda ambiental que atraia investidores internacionais e boa condução da parte fiscal", diz Tinoco. VÍDEOS: Últimas notícias de Economia

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Casos de sementes misteriosas aumentam e chegam a 17 estados mais DF, diz ministério

sexta-feira, 02 outubro 2020 por Administrador

Até então, moradores de 8 unidades da federação haviam recebido pacotes. Governo diz que já recebeu 181 amostras, todas originárias de países asiáticos como China e Malásia. Embaixada chinesa diz que há suspeita de fraude no envio de sementes misteriosas
O Ministério da Agricultura informou nesta quinta-feira (01) que aumentou de 8 para 17 o número de estados com casos de recebimento de pacotes de sementes não solicitadas. Há também registro no Distrito Federal (DF).
O ministério afirma ainda que já recebeu 181 amostras, todas originárias de países asiáticos como China e Malásia e da região administrativa chinesa Hong Kong.
Com isso, ocorrências já foram reportadas por moradores das seguintes unidades da federação (UF):
Alagoas (AL)
Amapá (AP)
Bahia (BA)
Ceará (CE)
Distrito Federal (DF)
Goiás (GO)
Mato Grosso do Sul (MS)
Minas Gerais (MG)
Paraná (PR)
Pernambuco (PE)
Rio de Janeiro (RJ)
Rio Grande do Sul (RS)
Rio Grande do Norte (RN)
Rondônia (RO)
Roraima (RR)
Santa Catarina (SC)
São Paulo (SP)
Tocantins (TO)
Ainda segundo o governo, "até o momento, ainda não é possível apontar os riscos envolvidos". O material foi enviado para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Goiânia para as análises técnicas.
WEBSTORIES: entenda o caso das sementes misteriosas
Conheça a fraude que pode explicar as 'sementes misteriosas'
Nesta quinta, a Embaixada da China no Brasil negou que os pacotes que chegaram ao Brasil nas últimas semanas tenham vindo daquele país. E disse estar disposta a cooperar com a investigação das autoridades brasileiras.
Mas, no último dia 18, os chineses já haviam afirmado que uma verificação preliminar do China Post, os Correios do país, constatou que as etiquetas de postagem apresentam indícios de fraude.
Entenda a possível fraude no mistério das sementes enviadas indevidamente da Ásia
Cuidados
O Ministério da Agricultura reforça para que a população tenha cuidado e não abra encomendas recebidas pelo correio de pacotes de sementes não solicitadas, seja qual for o país de origem.
Caso o cidadão venha a receber em casa sementes provenientes do exterior, o governo orienta a entrega do material para uma das unidades do ministério em seu estado ou no órgão estadual de defesa agropecuária.
Problemas parecidos nos EUA e Canadá
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês) abriu uma investigação para apurar a chegada de diversos pacotes de sementes misteriosas vindos, em sua maioria, da China.
O USDA disse que identificou mais de uma uma dúzia de espécies de plantas. O que intriga as autoridades é que o produto chegou na casa de milhares de americanos sem ter sido comprado ou solicitado.
“O Serviço de Inspeção de Sanidade Animal e Vegetal do USDA (Aphis) está trabalhando em estreita colaboração com a Alfândega e Proteção de Fronteiras do Departamento de Segurança Interna, outras agências federais e departamentos estaduais de agricultura para investigar a situação”, disse o departamento.
Os pacotes também foram vistos no Canadá, onde o governo postou um alerta contra "sementes estrangeiras enviadas pelo correio da China ou Taiwan".
Vídeos: tudo sobre agronegócio

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Usar verba de precatórios para novo programa social é ‘proposta esdrúxula’, diz assessor de Guedes

sexta-feira, 02 outubro 2020 por Administrador

Afif Domingos diz que postergar pagamento de dívidas do governo tem caráter provisório, enquanto Renda Cidadã será permanente. Ideia não partiu do Ministério da Economia, diz. O assessor especial do ministro Paulo Guedes, Guilherme Afif Domingos, afirmou nesta quinta-feira (1º) que a ideia de adiar o pagamento de precatórios e remanejar o orçamento para um novo programa social é "uma proposta esdrúxula, que não tem cabimento”.
Segundo Afif, a ideia anunciada pelo governo no início da semana, criticada pelo mercado e por parlamentares, não saiu do Ministério da Economia. O assessor declarou que a posição do ministro da Economia, Paulo Guedes, também é de rejeitar essa proposta.
"Nós não vamos postergar dívida para arrumar dinheiro para programas sociais. Porque esses programas vão ter cunho permanente e essa postergação de dívida tem um caráter provisório. Vai descasar no orçamento. Portanto, é uma proposta esdruxula que não tem cabimento", disse.
Mourão diz que não tem de onde tirar dinheiro para o Renda Cidadã
Os precatórios são dívidas do governo que já foram reconhecidas pela Justiça. A cada ano, a União reserva parte do orçamento para quitar esses débitos, de acordo com uma fila pré-estabelecida. A proposta orçamentária de 2021, em análise no Congresso, separa R$ 55 bilhões para o pagamento de precatórios.
Afif afirmou que o Ministério da Economia apenas apontou as relações das despesas previstas no orçamento, e que uma que “salta aos olhos” é o volume desses pagamentos.
Na quarta (30), o próprio ministro Paulo Guedes afirmou que o que o objetivo do governo, ao examinar o uso de dinheiro destinado ao pagamento de precatórios, não era financiar o novo programa social – mas sim, manter as despesas sob controle.
Relator diz que Renda Cidadã vai ser financiado com recursos do Fundeb e dos precatórios
Anúncio e críticas
Na segunda (28), o senador Márcio Bittar (MDB-AC), afirmou o programa Renda Cidadã seria financiado com recursos do Fundeb e com verbas reservadas no Orçamento para pagamentos de precatórios. O anúncio foi feito após reunião no Palácio do Alvorada com o presidente Jair Bolsonaro, ministros e líderes partidários.
Após Guedes rejeitar a proposta em público, o ministro foi alvo de críticas em uma reunião no Palácio do Planalto na manhã desta quinta. Segundo informou o blog do Valdo Cruz, o presidente Jair Bolsonaro concordou com boa parte das críticas, mas deixou claro que nem cogita troca no Ministério da Economia.
Na quarta, Guedes descartou uso de dinheiro de precatórios para o Renda Cidadã
Os líderes reclamam que Paulo Guedes não vetou o uso dos precatórios, antes do anúncio, mas depois criticou a proposta em público. O ministro da Economia participou da reunião de segunda-feira e da declaração em frente ao Alvorada.
Segundo o blog, a equipe de Paulo Guedes admite que apontou os gastos com o pagamento de precatórios como uma fonte de receita a ser aberta no Orçamento da União, diante do elevado crescimento dessas despesas – que passaram de R$ 10 bilhões no governo Dilma Rousseff para R$ 54 bilhões agora, na gestão Bolsonaro.

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Caju é fonte de renda para mais de 190 mil produtores e castanha rende US$ 120 milhões em exportações

sexta-feira, 02 outubro 2020 por Administrador

Alimento é nativo do Nordeste brasileiro, rico em vitamina C e versátil. Caju é fonte de renda para mais de 190 mil produtores
O cajueiro é nativo do Nordeste brasileiro e é fonte de renda para 190 mil pequenos produtores da região.
E, do caju, nada se perde. A castanha, por exemplo, que é a parte mais valiosa, rende cerca de US$ 120 milhões por ano na exportação. Já a casca fornece um óleo usado em tintas e vernizes.
Com a polpa, se faz a cajuína, sucos e doces e, além disso, uma novidade: a fibra é usada na produção da carne vegetal, na forma de bolinhos e hambúrguer.
Caju é rico em vitamina C e traz variedade na mesa. Caju é agro.

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Notre Dame Intermédica fecha acordo para compra da Lifeday

sexta-feira, 02 outubro 2020 por Administrador

Lifeday tem uma carteira de cerca de 57 mil beneficiários principalmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Notredame Intermédica Divulgação A operadora de planos de saúde Notre Dame Intermédica informou nesta quinta-feira (1º) que acertou a compra de 100% da Lifeday Planos de Saúde por R$ 70 milhões, à vista. O valor da transação, desconta o endividamento líquido e uma parcela retida para contingências. A Lifeday tem uma carteira de cerca de 57 mil beneficiários principalmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo a Notre Dame, a Lifeday teve em 12 meses até junho faturamento líquido de R$ 95 milhões, com sinistralidade caixa de 82,5%. "O plano de integração prevê sinergias operacionais, administrativas e comerciais com nossas atuais operações na região Sul do Brasil", afirmou a Notre Dame, em fato relevante.

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