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Auxílio Emergencial: veja quantas pessoas vão receber as parcelas de R$ 300; trabalhador só saberá se tem direito na hora do pagamento

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Estão dentro dessa prorrogação 42,4 milhões de pessoas que não estão no Bolsa Família. E o total que vai receber apenas uma parcela é de 1,4 milhão. Confira as datas para o pagamento da nova fase do Auxílio Emergencial de R$ 300,00 O governo divulgou o calendário do pagamento das parcelas de R$ 300 do Auxílio Emergencial nesta semana. No total, estão dentro dessa prorrogação 42,4 milhões de pessoas que não estão no Bolsa Família. No entanto, pouco mais da metade desse total vai receber as quatro parcelas: 27 milhões de pessoas, o equivalente a 63,6%. Já o total de pessoas que vai receber apenas uma parcela é de 1,4 milhão. Veja abaixo: 27 milhões receberão as quatro parcelas de R$ 300 8,1 milhões de pessoas receberão três parcelas 5,9 milhões receberão duas parcelas 1,4 milhão receberá uma parcela A estimativa do Ministério da Cidadania é que 5,7 milhões de pessoas que receberam as parcelas de R$ 600 não devem receber nenhuma das quatro parcelas de R$ 300. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio José Barreto, essa redução é motivada pelas regras mais restritas para a prorrogação do pagamento benefício, além de melhorias que foram feitas no cruzamento dos dados dos beneficiários. Veja o calendário completo de pagamentos Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial Veja como serão os pagamentos de R$ 300 Beneficiário pode não receber todas as parcelas de R$ 300; entenda SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL Beneficiário só saberá se tem direito no momento do pagamento De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o beneficiário só saberá que vai ter direito às parcelas de R$ 300 no momento do pagamento, dentro do aplicativo Caixa Tem. “Todos estarão recebendo dentro dos ciclos, até o último ciclo todo mundo vai receber naquele mês de acordo com o nascimento. Alguns estarão recebendo a 5ª parcela, outros da extensão, mas naqueles dias de pagamento todo mundo estará recebendo”, disse. O presidente da Caixa explicou o pagamento das parcelas adicionais dependerá de quantas parcelas o beneficiário já recebeu. “Todo mundo recebe no mesmo dia, a única diferença é qual parcela, mas não há diferença de calendário”, afirmou. O beneficiário pode ainda verificar no aplicativo ou site do Auxílio Emergencial até quando está previsto para ele receber o benefício ou ainda ligar no 111 e perguntar se vai receber as parcelas adicionais de R$ 300. No entanto, a situação pode mudar, já que será feita uma reavaliação mensal dos beneficiários para verificar se eles ainda se enquadram nos critérios para receber o benefício. Pagamentos até dezembro As regras do chamado Auxílio Emergencial Extensão preveem que as parcelas de R$ 300 serão pagas até dezembro apenas para quem já estava recebendo as de R$ 600. Com isso, só conseguirá receber as nove parcelas – cinco de R$ 600 e quatro de R$ 300 – quem começou a receber em abril. Depois disso, o trabalhador terá direito a menos parcelas de R$ 300. Esses trabalhadores que receberam em abril a primeira parcela do benefício original de R$ 600 receberão as quatro parcelas adicionais em setembro, outubro, novembro e dezembro. Para esses beneficiários, os pagamentos começaram nesta quarta-feira (30) – veja aqui o calendário. Quem recebeu até agora 4 ou menos parcelas de R$ 600 vai receber também menos parcelas de R$ 300. Isso acontece porque o pagamento das parcelas de R$ 300 começa após o término do pagamento das parcelas de R$ 600. Fica assim: Trabalhador que recebeu a última parcela de R$ 600 em agosto vai receber 4 parcelas de R$ 300: em setembro, outubro, novembro e dezembro Trabalhador que receber a última parcela de R$ 600 em setembro vai receber 3 parcelas de R$ 300: em outubro, novembro e dezembro Trabalhador que receber a última parcela de R$ 600 em outubro vai receber 2 parcelas de R$ 300: em novembro e dezembro Trabalhador que receber a última parcela de R$ 600 em novembro vai receber apenas 1 parcela de R$ 300, em dezembro Ao todo, 48 milhões de beneficiários fora do Bolsa Família receberam o Auxílio Emergencial desde o início do programa, segundo a Caixa Econômica Federal. Assim, 56,25% dos aprovados (27 milhões) deverão receber o limite de mais quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 (no caso de mães monoparentais). VEJA OS CALENDÁRIOS AO FINAL DESTA REPORTAGEM Auxílio emergencial: veja as mudanças em 1 minuto Critérios mais rígidos Além do menor número de parcelas para parte dos beneficiários, o Auxílio Emergencial Residual também vai atingir menos trabalhadores por causa das novas regras que restringem o pagamento. Será feita uma reavaliação mensal dos beneficiários para verificar se eles ainda se enquadram nos critérios. Não vai receber parcelas de R$ 300 quem: Possua indicativo de óbito nas bases de dados do governo federal Tenha menos de 18 anos, exceto em caso de mães adolescentes Esteja preso em regime fechado Tenha sido declarado como dependente no Imposto de Renda de alguém que se enquadre nas hipóteses dos itens 5, 6 ou 7 acima No ano de 2019 recebeu rendimentos isentos não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte cuja soma seja superior a R$ 40 mil Tinha em 31 de dezembro de 2019 a posse ou a propriedades de bens ou direitos no valor total superior a R$ 300 mil Recebeu em 2019 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 Mora no exterior Tem renda mensal acima de meio salário mínimo por pessoa e renda familiar mensal total acima de três salários mínimos Recebeu benefício previdenciário, seguro-desemprego ou programa de transferência de renda federal após o recebimento de Auxílio Emergencial (exceto Bolsa Família) Conseguiu emprego formal após o recebimento do Auxílio Emergencial Volta ao Bolsa Família O pagamento das parcelas de R$ 300 restantes já começou para quem recebe o Bolsa Família, mas com redução de quase 3 milhões de beneficiários. Isso se deve à queda pela metade do valor da parcela do Auxílio Emergencial. Se o valor do Bolsa Família for igual ou maior que R$ 300, o beneficiário receberá o valor do Bolsa. O cálculo do valor do benefício para os trabalhadores que fazem parte do Bolsa Família é feito por família: o auxílio emergencial residual será a diferença entre a soma dos R$ 300 recebidos por cada beneficiário da família (ou R$ 600 no caso de mulher chefe de família) e o valor que a família habitualmente recebe como Bolsa Família. Se o valor do Bolsa for maior, a família receberá apenas este. Quase 500 mil novos aprovados De acordo com a Caixa Econômica Federal, já foram pagos R$ 214 bilhões para 67,2 milhões de pessoas. De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, 492 mil pessoas acabaram de ser incluídas no benefício após passarem por processo de análise devido a contestações. Esses novos aprovados, que fizeram a contestação entre os dias 20 de julho e 25 de agosto, receberão todas as cinco parcelas, sendo duas delas pagas em dezembro. Assim, o número passa para 67,7 milhões de pessoas, incluindo os beneficiários do Bolsa Família e CadÚnico. De acordo com a Caixa, 55,7 mil pessoas ainda estão em 1ª análise para conseguir o benefício, 231,6 mil estão em reanálise e 41,4 milhões foram considerados inelegíveis. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, há 250 mil demandas judiciais relacionadas a pedidos de Auxílio Emergencial. Caso sejam aceitas, os beneficiários receberão as cinco parcelas de R$ 600, garantiu. De acordo com Barreto, será possível contestar o auxílio residual só depois que da análise das demandas relacionadas às parcelas de R$ 600. Calendários de pagamentos das parcelas de R$ 300 Os calendários de pagamento das parcelas de R$ 300 levam em consideração a data em que o beneficiário recebeu a primeira das parcelas originais de R$ 600. Veja abaixo: Auxílio Emergencial – aprovados que receberam a primeira parcela em abril Economia G1 Auxílio Emergencial – aprovados que receberam a primeira parcela em maio Economia G1 Auxílio Emergencial – aprovados que receberam a primeira parcela em junho Economia G1 Auxílio Emergencial – aprovados que receberam a primeira parcela em julho Economia G1 Veja análises sobre o pagamento do Auxílio Emergencial de R$ 300:

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‘Como comecei negócio milionário vendendo anotações de aula’

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Eugene Cheow não precisou de muito dinheiro para começar seu negócio. Depois de passar em uma difícil prova em Singapura, ele simplesmente colocou suas anotações à venda na internet. A ideia se mostrou inteligente e lucrativa. Eugene Cheow é um estudante de negócios de Singapura (na foto, aparece durante uma viagem de intercâmbio no México). Eugene Cheow Eugene Cheow abre um sorriso e diz, meio brincando: "Posso colocar um programa de estudos inteiro em meus mapas mentais." "Também mergulho e gosto de ir tomar café de graça no World Trade Center", conta. É assim que Cheow, um estudante de negócios de 24 anos na Singapore Management University, resume sua vida durante uma ligação pelo Zoom de uma hora entre Londres e seu quarto na casa dos pais, em Singapura. Falamos sobre aprendizado, negócios e, acima de tudo, recursos e experiências de vida, indo das águas mornas do Sudeste Asiático à floresta urbana da Cidade do México. Primeiro, vamos ao motivo pelo qual Cheow ganhou alguma notoriedade. Recentemente, depois de passar, com louvor, em um exame duplo para se tornar um corretor de imóveis em Singapura, Cheow colocou suas anotações, que ele chama de "mapas mentais", à venda pela internet. Cheow não foi o primeiro a tentar lucrar com seu êxito, mas seu material de estudo foi um sucesso. Ele já vendeu cerca de 1,5 mil desses "mapas mentais", chegando a ganhar mais de US$ 1 mil por semana (mais de R$ 5 mil), e depois transformou suas anotações de estudo em um negócio. Requisitos elevados Para se tornar um corretor de imóveis em Singapura, é necessário fazer um curso de 60 horas e passar em uma prova de duas etapas chamada RES. "Não é exatamente um processo fácil. Como você sabe, Singapura tem uma regulamentação pesada", disse Cheow à BBC. "Percebi que havia uma grande demanda por um método de aprendizagem rápido." Por uma taxa, os usuários podem baixar os 16 "mapas mentais" que Cheow usou para estudar para os exames. Mapas mentais são formas gráficas de representar conceitos e ideias, tornando mais fácil para o cérebro visualizar como eles se relacionam entre si. Os mapas mentais de Cheow contêm conceitos da legislação, de marketing, fórmulas matemáticas, tabelas e vários elementos do programa de estudo. Cheow diz que os mapas mentais ajudam os alunos a 'conectar o aprendizado'. Eugene Cheow "Os mapas ajudam você a conectar o aprendizado. Eles fornecem uma visão macro de qualquer assunto, mas, se quiser, você pode aprofundar em áreas específicas", explica Cheow. "E se você tiver uma dúvida sobre um determinado assunto, pode rastrear as informações de volta ao mapa mental, em vez de ter que ler o livro e um capítulo inteiro para responder a essa pergunta", diz. "Você engana seu cérebro para que ele estude, o que é apenas uma maneira elegante de dizer que é outra forma de aprendizado." Comunicação Cheow diz que deve suas habilidades de ensino e comunicação não verbal à sua paixão pelo mergulho, que ele pratica desde os 14 anos. Três anos atrás, depois de se tornar um mergulhador "master", ele também se tornou um instrutor, levando grupos para o mar e frequentemente viajando para pontos de mergulho nas Filipinas, Indonésia e Malásia. "Como instrutor de mergulho, você percebe que o idioma é uma vantagem, mas não uma necessidade, na comunicação", diz ele. "Você não consegue falar embaixo d'água, não pode dizer 'olá' ou 'minha máscara está vazando'. Tudo é expressão facial e gestos com as mãos." Cheow diz que o mergulho deu a ele duas qualidades adicionais: primeiro, a capacidade de se conectar com pessoas de diferentes culturas, o que vem da convivência com mergulhadores e estudantes que procuram locais de mergulho ao redor do mundo. Em segundo lugar, o gosto pela aventura, "particularmente para um menino de Singapura como eu, que é bastante privilegiado em termos de criação e educação". Conexão humana Cheow gosta de contar a história de quando acabou tomando um "cafecito" na sede mexicana de uma multinacional de recursos humanos no World Trade Center (WTC) da Cidade do México. Para um estudante de negócios, diz ele, visitar uma torre do WTC "é um dos destaques de ir para o exterior". No ano passado, Cheow fez um intercâmbio de estudantes de negócios na charmosa cidade mexicana de Puebla, a sudeste da capital do país. Ele descreve Puebla como "bonita e pitoresca" e os mexicanos, como "muito amigáveis". Então, quando apareceu sem compromisso no WTC na Cidade do México, ele conseguiu subir até o 27º andar e realizar seu sonho de visitar um escritório do WTC no exterior. O gerente cubano ficou surpreso, a princípio, mas mostrou interesse em ouvir sobre o sistema educacional de Singapura. Antes de deixar o México, Cheow voltou ao WTC com lembranças de Singapura e foi recebido pelo técnico cubano e sua equipe com uma garrafa de rum. Os especialistas em RH aplicaram-lhe um teste de personalidade e o resultado não surpreendeu: Cheow teve uma pontuação elevada em comunicação. 'Sucesso medido' A empresa de Cheow, RES Tutor, é um negócio de um único produto, ajudando os clientes a estudarem para o exame RES e se tornarem corretores de imóveis em Singapura. Ele diz que está pensando em expandir o negócio para o mercado de certificação de TI — mas, ao mesmo tempo, quer sucesso "de forma comedida, para garantir que o modelo de negócio funcione". "Os clientes estão gastando 80 dólares de Singapura (US$ 59, ou R$ 330). Você precisa ter certeza de que o valor que está dando à outra pessoa é, embora intangível, valioso", diz ele. Curiosamente, o próprio Cheow não tem planos de se tornar um corretor de imóveis. Ele só quer estar pronto para ajudar a mãe, que tem uma imobiliária há 30 anos, caso ela precise. Antes da pandemia de Covid-19, ele iria começar um estágio no Marina Sands Bay, um resort que foi classificado como o cassino autônomo mais caro do mundo quando foi inaugurado em 2010. Cheow diz que o RES Tutor provavelmente se tornará um negócio que ele terá "paralelamente". Por enquanto, ele está simplesmente gostando de ajudar as pessoas a atingirem seus objetivos de carreira. "Não tenho apenas clientes. Não é transacional", diz ele. "Eu gosto de criar um relacionamento." "Quando eles fazem o teste e me dizem o resultado, fico maravilhado, porque, na verdade, eles estão dizendo que meus mapas os ajudaram." Conheça empreendedores que estão superando a crise

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Prefeitura abre processo seletivo emergencial para contratação de psicólogo e químico em Ouro Verde

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Inscrições devem ser feitas pela internet até o dia 6 de outubro. Remuneração varia de R$ 1.938,73 a R$ 2.285,19. Processo seletivo tem inscrições abertas até dia 6 de outubro Divulgação A Prefeitura de Ouro Verde abriu vagas para um processo seletivo emergencial destinado à contratação temporária por tempo determinado de profissionais de nível superior. As oportunidades são ofertadas para os cargos de psicólogo e químico, com uma vaga cada. Além da escolaridade requerida, é necessário que o candidato tenha registro no respectivo conselho profissional. Os contratados deverão atuar em carga horária de 30 a 40 horas semanais e serão beneficiados com salário base mensal que alterna entre os valores de R$ 1.938,73 a R$ 2.285,19. De acordo com o edital, dentre as atividades que serão desempenhadas pelos profissionais aprovados e contratados constam as seguintes atribuições: Psicólogo: vai atuar nas áreas clínica/social e educacional, estudar, pesquisar e avaliar o desenvolvimento emocional e os processos mentais e sociais de indivíduos, grupos e instituições, com a finalidade de análise, tratamento, orientação e educação. Serão responsáveis por diagnosticar e avaliar distúrbios emocionais e mentais e de adaptação social, elucidando conflitos e acompanhando o paciente durante o processo de tratamento ou cura, investigando os fatores inconscientes do comportamento individual e grupal. Químico: vai realizar e supervisionar ensaios e análises químicas e físico-químicas. exercer a vigilância da qualidade da água em sua área de competência, realizar análises químicas da água e esgoto periodicamente, produzir substâncias, interpretar dados químicos, monitorar impactos ambientais provocados por substâncias, acompanhar e supervisionar a dosagem dos produtos químicos a serem lançados na água em todos os poços de captação do município, alimentar os sistemas eletrônicos referentes à análises químicas e coordenar as atividades químicas laboratoriais e industriais. Os interessados devem se inscrever pela internet até o dia 6 outubro. Veja mais notícias em G1 Presidente Prudente e Região.

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Gente do campo: o agricultor que consegue produzir soja orgânica em grandes quantidades

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Rogério Vian mostrou que, com pesquisa e tempo, dá para obter o principal item de exportação do Brasil em escala comercial, sem uso produtos químicos. Rogério Vian, produtor rural de Mineiros, sudoeste de Goiás Leonardo Frota/Divulgação Um produtor rural tem conseguido colher grandes quantidades de soja em Goiás apenas com técnicas da agricultura orgânica e sem uso de produtos químicos. Em um primeiro momento, é difícil imaginar que a soja, principal item de exportação do Brasil, produzida quase que em escala industrial, possa ser mais sustentável. Rogério Vian viu que é possível, mas não é fácil. Ele levou pelo menos 12 anos para conseguir transformar a lavoura convencional em uma livre de produtos químicos. Agora, os resultados agronômicos e financeiros passaram a compensar, diz o produtor de 44 anos. “Os primeiros anos de orgânico foram horríveis. No primeiro ano, colhemos 28 sacas por hectare enquanto os outros colhiam mais de 60. Este ano eu já consegui área com 60 sacas por hectare. O orgânico é um nicho e eu estou pronto para ele”, diz. Produtor de soja orgânica conta como é a atividade Filho de agricultores, ele nasceu em Barra do Garças, em Mato Grosso, e vive há 40 anos em Mineiros, sudoeste de Goiás. A transição de uma produção convencional, com uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos, para uma atividade que conta com apenas produtos biológicos, como microrganismos, feromônios e insetos para o controle de pragas e doenças da lavoura, foi aos poucos. “Eu não acordei um dia e decidi mudar tudo, foi um trabalho longo. Eu não critico quem faz a produção convencional e nem incentivo (outros produtores)”, conta. Pressão ambiental ‘sem volta’ O ano de 2005 foi crucial para a mudança. A fazenda de Vian é vizinha do Parque Nacional das Emas e, naquele ano, houve uma série de restrições impostas pelo governo federal para os agricultores da região, especialmente em relação à aplicação de agrotóxicos. “Eu pensei ‘isso não vai ter volta’, essa pressão ambiental é muito forte, eu tenho que mudar e fazer diferente”, lembra o produtor. Vista geral da Fazenda Sélia, em Mineiros, sudoeste de Goiás Eliane de Castro/Divulgação A partir disso, Vian começou a pesquisar e se espelhar em práticas adotadas em outras partes do Brasil e do mundo. A primeira descoberta foi em 2006, quando conheceu uma técnica para tratamento de sementes, que é a aplicação de defensivos para proteger a planta do ataque de doenças no solo, usando apenas produtos biológicos. “Eu fui experimentando, não fiz em toda área, mas o resultado foi excelente. A gente produziu mais do que na área que tinha tratamento químico. Outra recomendação foi substituir um adubo solúvel por um natural. Já são 7 anos utilizando pó de rocha e não uso nada químico”, conta. Ano após ano, ele foi incorporando técnicas da agricultura orgânica na atividade. O cultivo 100% livre de produtos químicos só foi alcançado há 3 anos. Como é feito A produção orgânica não segue uma regra, o agricultor precisa entender as características da região dele e do solo, por exemplo. A partir disso é que ele vai traçar sua própria estratégia. “É uma caixa de ferramenta, você escolhe o que vai usar. Quer usar pó de rocha na adubação? Homeopatia para controlar insetos? O produtor começa por onde ele quiser, só que o principal é o conhecimento”, explica Vian. Tudo começa nas sementes: por lá os grãos são de soja comum, nada de transgênicos. Após isso, ele faz o tratamento biológico do que vai ser plantado, para proteger a planta que vai nascer do ataque de doenças do solo. Antes e dias após o plantio, vem a parte mais trabalhosa: o controle de ervas daninhas. Em uma produção normal, o agricultor usaria agrotóxicos para matar essas plantas. Já na produção de Rogério é o uso da enxada rotativa que garante o controle da praga. É um gasto extra que torna a produção orgânica viável. “O controle é feito na enxada, de 30 a 40 funcionários capinando. Só não existe mais orgânico porque ainda não tem uma solução biológica para substituir o herbicida, senão todo mundo faria”, diz Vian. Durante o período de crescimento das plantas, é hora de fazer o controle de insetos e de doenças, como a ferrugem. A calda bordalesa, uma mistura de sulfato de cobre, cal e água utilizada há séculos na agricultura orgânica, garante parte da proteção. Outra parte é controlada por bactérias e microorganismos que Vian reproduz na própria fazenda. Biofábrica onde Rogério reproduz bactérias e microrganismos para serem aplicados na lavoura Eliane de Castro/Divulgação “Nós fazemos também o Manejo Integrado de Pragas. Temos um monitor de lavoura, que entra a cada 3 dias para ver como estão as pregas e seus inimigos. Fazemos um acompanhamento ferrenho.” Quando a soja chega ao ponto de colheita, uma certificadora de orgânicos analisa a lavoura e libera a retirada dos grãos. Depois de colhida, a soja é armazenada ou entregue aos compradores. Custos e mercado “Eu sempre falo que eu sou agricultor, técnico agrícola, engenheiro agrônomo e agricultor sustentável. Pratico um modelo ambientalmente correto, socialmente justo e com rentabilidade maior. Não é simplesmente produzir, você tem que produzir o melhor alimento para você, sua família e para os outros”, resume Vian. Para muitos sojicultores, a impressão é a de que este tipo de produção custa mais caro, mas o produtor diz que não é bem assim. Dados da Federação de Agricultura de Goiás (Faeg), estado de Vian, mostram que os gastos com insumos, como fertilizantes e pesticidas, é 114% maior do que o custo dos bioinsumos. Considerando todos os itens de produção, a soja com tratamento químico é 26% mais cara do que a orgânica. “É um paradigma de que é mais caro fazer orgânico. No meu caso, ele é mais barato. Para se ter uma ideia, o custo da produção convencional é de R$ 3.500 por hectare. Na produção orgânica, o meu custo ficou em R$ 2.000 por hectare”, afirma. Apesar de um primeiro ano com baixa produtividade, Rogério Vian percebeu que o retorno financeiro da soja orgânica era muito interessante. “No primeiro ano, conseguimos mais no preço da saca de soja. É muito compensador, você gasta quase 50% menos e recebe cerca de 35% mais pela saca”, diz. Depois disso, os dois anos seguintes foram com números próximos e, em algumas áreas, acima da média nacional, compensando ainda mais a aposta nesse tipo de produção. Quem compra Vian diz que tem sido “uma luta” desenvolver o mercado para a soja orgânica, mas, em relação ao primeiro ano, ele vem observando mais interesse das indústrias pelo produto. “De 2 anos para cá, começaram a aparecer compradores, gente querendo te financiar. As empresas perceberam que as pessoas estão querendo alimentos mais saudáveis. Isso te garante preço, conseguimos fechar contratos melhores”, explica. “O orgânico não cresce mais porque não há fomento por parte das empresas, não garantem compra e nem oferecem assistência. O produtor precisa ir atrás, mas, depois que você vai atrás, existe mercado.” Grupo para ajudar outros agricultores Se a demanda está crescendo, é sinal de que existe uma oportunidade para mais agricultores entrarem neste tipo de produção. Pensando nisso, Rogério Vian e outros produtores rurais criaram o Grupo Associado de Agricultura Sustentável (GAAS), que reúne agricultores e pesquisadores para troca de experiências e de técnicas. “A adesão é fantástica. Nosso grupo começou no WhatsApp e, hoje, já realizamos 6 encontros de campo, 3 fóruns nacionais… já temos mais de 3 mil membros do Brasil inteiro”, conta. Encontro do GAAS realizado em 2019, que reuniu produtores e pesquisadores para debater uma agricultura mais sustentável Eliane de Castro/Divulgação A ideia é que produtores e agrônomos conversem, apresentem problemas e soluções para que outros possam descobrir novos métodos naturais de controle de pragas e doenças na lavoura. “Queremos trabalhar com informação, a natureza está aí há bilhões de anos e precisamos aprender como ela funciona, equilibrar o sistema”, diz Vian. Outro plano é, no futuro, viabilizar a criação de um selo de sustentabilidade que pague mais pelo produto, além de ter um canal para conversar diretamente com o consumidor e mostrar os benefícios que o produto orgânico tem. Produtor organiza grupo para compartilhar experiências de agricultura orgânica “Não tem volta. Nos países que têm mais dinheiro e mais instrução, a indústria está sendo cobrada pelos consumidores por alimentos mais saudáveis.” "A gente ouve das empresas ‘temos dinheiro, o que a gente precisa é do produto’. Quem largar na frente tem uma grande oportunidade”, explica Rogério Vian. Preservação e história Como boa parte dos produtores rurais, Rogério Vian também é filho de agricultores. É considerado um “matucho”, já que nasceu em Mato Grosso, mas a família é natural do município de Colorado, no Rio Grande do Sul. Rogério Vian (centro) ao chegar em Mineiros, Goiás, em 1979 Arquivo pessoal A família chegou junto com a expansão do Centro-Oeste, quando o governo militar à época queria ocupar o território brasileiro e oferecia terras baratas para que agricultores começassem a produzir. “Na ida dos meus pais para lá (Mato Grosso), não tinham quase nada. Para piorar, o caminhão deles pegou fogo, destruiu tudo. Só ficaram com um trator sem pneu e a roupa do corpo”, relembra. A mudança para Goiás ocorreu poucos anos depois. O motivo é que Rogério pegou malária e a cidade de Mineiros era conhecida por ter um bom sistema de saúde. Com isso, os pais dele compraram uma propriedade e se mudaram para a região. No começo, a produção da família era de arroz, uma tática comum para melhorar o solo para viabilizar o cultivo de outros alimentos. Depois, iniciou-se o plantio da soja, que é uma cultura mais rentável. Primeiras instalações da fazenda da família de Rogério, na década de 1980 Rogério Vian/Arquivo pessoal Nesse período, Rogério Vian fez colégio agrícola e cursou a faculdade de agronomia. Só depois é que começou a ajudar nos negócios da família para, em 2002, assumir a gestão agronômica da propriedade. Sempre interessado em novidades, tentava convencer os pais a utilizarem técnicas mais modernas, mas havia resistência. Porém, aos poucos e às vezes escondido, Vian dava um jeito para aplicar suas ideias. “Eu ia fazer meus testes escondidos, era difícil de convencer meu pai. Os pioneiros acabam pagando um preço maior porque tudo era no instinto, não havia pesquisa. Meu pai mesmo falava ‘vamos deixar os outros fazerem e depois, se der certo, a gente faz’”, lembra Rogério. Com a morte dos pais, em 2004, ele assumiu todo o negócio. Desde de então, a sustentabilidade passou a ser o foco da propriedade. Fazenda Sélia, de propriedade de Rogério Vian, em Mineiros, Goiás Eliane de Castro/Divulgação Rogério tem uma área de 990 hectares, sendo que cerca de 400 são utilizados para a produção orgânica, outros 356 hectares são de matas, destinadas como áreas de proteção permanente e reserva legal. Já o restante é utilizado para o cultivo de cana-de-açúcar e soja convencional. “Eu quero produzir um alimento que vá direto para a mesa do consumidor, isso pode agregar muito mais valor. O dinheiro também é importante, a sustentabilidade precisa ser econômica, social e ambiental.” VÍDEOS: Agro, a indústria-riqueza do Brasil Initial plugin text

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Vendas pendentes de moradias nos Estados Unidos têm máxima recorde em agosto

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Índice subiu 8,8% contra uma expectativa pouco acima dos 3%. Os contratos para compra de moradias usadas nos Estados Unidos saltaram para uma máxima recorde em agosto, sugerindo que a atividade do mercado imobiliário está ganhando velocidade em meio a taxas hipotecárias em mínimas recordes.
A Associação Nacional de Corretores informou nesta quarta-feira (30) que seu Índice de Vendas Pendentes de Moradias, com base em contratos assinados no mês passado, saltou 8,8%, para uma máxima recorde de 132,8 no mês passado.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que os contratos pendentes de moradias, que se tornam vendas após um mês ou dois, subissem 3,4% em agosto.
As vendas pendentes de moradias aumentaram 24,2% na comparação anual. O mercado imobiliário tem avançado mesmo com a pandemia de Covid-19 deixando milhões sem emprego.
VÍDEOS: Últimas notícias de Economia

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Faturamento de pequenas e médias empresas com vendas online cresce 118% durante a pandemia

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Levantamento mostra o aumento nas vendas entre fevereiro e agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2019. Vendas no varejo digital crescem durante a pandemia Reprodução TV Globo O faturamento de pequenas e médias empresas com vendas online cresceu 118% entre fevereiro e agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2019. O volume de vendas no mesmo período aumentou 98%. Os números fazem parte de um levantamento feito pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado. Coronavírus e pequenos negócios: veja o que foi autorizado pelo governo e alternativas para enfrentar a crise Empresas digitalizadas se endividaram menos durante a pandemia, diz pesquisa Segundo a estudo, o fechamento das lojas por causa da pandemia do coronavírus acelerou o processo de digitalização desses negócios e incentivou o investimento no ambiente digital como principal canal de vendas durante a quarentena. Confira o volume de compras por região: Sudeste: 69% Norte e Nordeste: 13% Sul: 12% Centro-Oeste: 6% As categorias que mais cresceram no volume de vendas foram: Cama, mesa e banho: 393% Móveis: 241% Decoração: 217% Saúde: 212% Câmeras, filmadoras e drones: 205% “A chegada da pandemia causou um grande impacto na forma que essas empresas se relacionam com seus consumidores. Muitas dessas lojas não tinham familiaridade com o varejo online e tiveram que acelerar essa migração. A adaptação foi necessária e o resultado tem sido excelente”, afirma André Dias, presidente-executivo da Neotrust/Compre&Confie. Conheça empreendedores que estão superando a crise

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TSE lança parceria com redes sociais contra desinformação durante a campanha eleitoral

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Tribunal lançou parceria com Facebook, Instagram e WhatsApp para combater a desinformação durante a eleição municipal. Robô enviará informações oficiais do TSE pelo WhatsApp. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou nesta quarta-feira (30) parceria com Facebook, Instagram e WhatsApp para combater a desinformação durante a eleição municipal deste ano.
Entre as ferramentas disponíveis, está um canal de comunicação específico com o TSE para denunciar contas suspeitas de realizar disparos em massa de mensagens pelo WhatsApp (leia mais abaixo).
Eleições municipais 2020: TSE faz parceria com redes sociais para combater ‘fake news’
Reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" apontou a contratação, pelas campanhas de candidatos à Presidência, de empresas que ofereciam serviço de disparo em massa nas eleições de 2018.
Essa irregularidade é alvo de investigação na CPMI das Fake News. Em fevereiro, o sócio de uma das empresas afirmou à comissão que prestou serviços de disparo para as campanhas do presidente Jair Bolsonaro (na época no PSL, hoje sem partido), de Fernando Haddad (PT) e Henrique Meirelles (MDB).
Ações no TSE pedem a cassação da chapa de Bolsonaro por suposto abuso devido a ataques cibernéticos em rede social para beneficiar a candidatura do hoje presidente da República. Não há data para o julgamento.
Também estão entre os serviços oferecidos à Justiça Eleitoral pelas plataformas, sem custo aos cofres públicos, ferramentas para divulgação de medidas sanitárias na votação, figurinhas com temática das eleições e um robô no WhatsApp para circular informações oficiais do TSE sobre a votação.
A campanha eleitoral começou oficialmente neste domingo (28). O horário eleitoral na televisão e no rádio começa no dia 9 de outubro e vai até 12 de novembro. O primeiro turno das eleições será no dia 15 de novembro e o segundo turno no dia 29 de novembro.
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o objetivo da parceria é “eliminar os participantes de má-fé que, dolosamente, procuram fazer mal às pessoas e à democracia”.
“Devemos transformar a revolução tecnológica em favor do bem e temos mecanismos para neutralizar o mal. Estamos procurando eliminar essa circulação do mal, das notícias falsas, das manifestações de ódio, das campanhas de desinformação, sem controle de conteúdo”, afirmou o ministro.
CPI das Fake News: sócio diz que empresa fez disparos em massa para Bolsonaro e Haddad
Denúncia de disparos em massa
Dario Durigan, diretor de políticas públicas para WhatsApp no Facebook, explicou que o aplicativo terá uma plataforma de denúncia de contas suspeitas de automação e disparo de mensagens em massa.
“O TSE receberá denúncias das demais instancias da Justiça Eleitoral e dos eleitores e encaminhará ao WhatsApp para que esse verifique e revise o comportamento de contas suspeitas de acordo com seus termos de serviço", disse Durigan.
"Sabemos que há empresas que fornecem aos candidatos serviços ilegais de disparo em massa de mensagens. Por isso, o WhatsApp solicita que os candidatos rejeitem essas propostas e façam as devidas comunicações às autoridades constituídas”, completou ele.
O diretor afirmou que o Whatsapp banirá contas que fizerem disparo automatizado e massivo de mensagens.
Veja a seguir as ferramentas disponibilizadas pelas redes sociais à Justiça Eleitoral:
Facebook Brasil

Ferramenta “Megafone” vai divulgar, antes da eleição, mensagens no "feed" de notícias sobre as eleições de 2020, sobre sua organização, e sobre medidas de segurança e sanitárias no dia da votação.
Instagram
Estarão disponíveis aos usuários figurinhas, chamadas de "stickers", com a temática das eleições municipais e divulgação da campanha sobre mais mulheres na política.
WhatsApp Inc.
Criação de "chatbot", um robô, para ajudar na circulação de dados oficiais do TSE sobre o processo eleitoral e a votação. Para receber essas informações e manter conversas com o canal interativo, o eleitor deve adicionar o número: +55 61 9637-1078 na lista de contatos ou acessar o serviço pelo link: wa.me/556196371078
Canal de comunicação específico com o TSE para denunciar contas suspeitas de realizar disparos em massa, o que não é permitido nos Termos de Serviço do aplicativo nem pela legislação eleitoral.
"Stickers/figurinhas sobre a temática eleitoral para utilização no aplicativo.

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Endividamento tem a primeira queda desde maio, diz CNC

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Agosto foi o pior da série histórica. Neste mês de setembro, o acumulado passou para 67,2%. O endividamento dos brasileiros caiu pela primeira vez em setembro, desde de que passou a sofrer efeitos da pandemia do novo coronavírus. É o diz a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O levantamento mede as alterações mensais das dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal e prestação de carro e de casa. Neste mês de setembro, o número de brasileiros com essas contas em aberto caiu 0,3 ponto percentual comparado ao mês de agosto.
Endividamento das famílias bate novo recorde em agosto, aponta CNC
O mês passado foi o pior da série histórica e resultado de três altas consecutivas do indicador. Neste mês de setembro, o acumulado passou para 67,2%.
Ainda que represente uma reversão de trajetória, a queda deste mês não foi suficiente para anular o impacto da Covid-19. No comparativo de 12 meses, o endividamento cresceu 2,1 pontos percentuais.
Pesquisa mostra que desemprego e endividamento aumentaram nas favelas do Rio
Inadimplência
Os números de inadimplência também melhoraram. A diferença de endividamento para inadimplência é que o segundo deixou de pagar prestações da dívida que fez.
Segundo a pesquisa da CNC, o total de famílias com contas em atraso também apresentou a primeira redução mensal desde maio, de 26,7% para 26,5% entre agosto e setembro. Na janela anual, contudo, houve alta de 2 pontos percentuais.
Há ainda um passo além entre os inadimplentes, que são aqueles que declaram não ter condições de quitar as dívidas atrasadas. Essa parcela se manteve quase estável no comparativo mês a mês, saindo de 12,1% para 12%. No mesmo período de 2019, esse indicador era de 9,6%.
“Para apoiar a retomada, é importante seguir ampliando o acesso ao crédito com custos mais baixos, mas, principalmente, possibilitar o alongamento de prazos de pagamento das dívidas para mitigar o risco da inadimplência no sistema financeiro”, diz em nota o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Taxa de juros do cartão de crédito chega a 310,2% ao ano
Renda
A relação entre endividado e renda seguiu cursos diferentes na pandemia. Os resultados dão clareza de que, enquanto os mais pobres precisaram recorrer à rolagem dos pagamentos para não pressionar mais o orçamento, os mais ricos contiveram o consumo e agora partem para o crédito.
As famílias que recebem até 10 salários mínimos acompanhou a curva geral e teve a primeira diminuição do endividamento desde maio, com 69% neste mês contra 69,5% em agosto. Por outro lado, famílias com renda maior que 10 salários tiveram o primeiro aumento, chegando a 59%.
Com relação à renda, houve uma mudança nas trajetórias do endividamento. Entre as famílias que recebem até dez salários mínimos, o percentual caiu pela primeira vez desde maio, chegando a 69% do total – após ter alcançado o recorde de 69,5%, em agosto. Entre as famílias com renda acima de dez salários, esta mesma proporção teve o primeiro aumento desde abril, subindo a 59%.
VÍDEOS: Últimas notícias de Economia

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Huawei vai revelar detalhes de sua tecnologia para mostrar que não representa risco de segurança

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

EUA afirmam que a empresa chinesa representa um risco de segurança aos países que utilizarem seus equipamentos de telecomunicações. Companhia nega as acusações. Celulares da Huawei são exibidos em uma loja de serviços de telecomunicações em Hong Kong Kin Cheung/AP A Huawei está pronta para ter sua tecnologia examinada minuciosamente para mostrar que não representa qualquer risco de segurança aos países que incluírem seus equipamentos em redes de telefonia móvel 5G, afirmou o diretor da subsidiária italiana da companhia chinesa nesta quarta-feira (30). "Vamos abrir nossos sistemas, estamos disponíveis para sermos vistoriados e respondermos a toda esta pressão política", disse Luigi De Vecchis em cerimônia de abertura de um centro de cibersegurança do grupo em Roma. O comentário foi feito no mesmo dia em que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, começou uma visita de dois dias à Itália. Os EUA afirmam sem mostrar provas que a Huawei representa um risco de segurança aos países que utilizarem seus equipamentos em redes de telefonia. A Huawei tem negado repetidamente as acusações. China diz que se opõe firmemente às restrições dos EUA sobre a Huawei EUA proíbem contratos públicos com empresas que usam produtos de companhias chinesas Reino Unido exclui Huawei de sua rede 5G após sanções dos EUA contra a chinesa "Não tenho palavras para dizer que um país do tamanho dos EUA ataque outro por meio da destruição, via acusações sem fundamento, de uma companhia deste país", disse De Vecchis. O executivo afirmou que apesar de toda a pressão a Huawei não tem intenção de deixar o mercado italiano e que está considerando adicionar outros produtos à sua oferta local, como os voltados para a área de energia. "É extremamente improvável que a Huawei vai deixar o mercado por causa da atual situação", disse o executivo. Durante visita ao premiê italiano, Giuseppe Conte, Pompeo ressaltou os significativos laços e investimentos entre EUA e Itália e alertou sobre os riscos do país fazer negócios com a China, disse um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA. Veja os últimos vídeos sobre tecnologia no G1

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Brasil cria 249 mil vagas formais de emprego no melhor agosto em 10 anos

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Informações foram divulgadas pelo Ministério da Economia nesta terça (30). No acumulado dos oito primeiros meses do ano, porém, país registra perda de quase 850 mil vagas. Brasil cria 249 mil vagas formais de emprego no melhor agosto em 10 anos
A economia brasileira gerou 249.388 empregos com carteira assinada em agosto, informou nesta quarta-feira (30) o Ministério da Economia.
Segundo o governo, o resultado foi "puxado pelo aumento das contratações que seguem em tendência de crescimento desde maio".
No mês passado, foram contratados 1.239.478 trabalhadores formais, e demitidos 990.090.
Esse foi o segundo mês consecutivo de geração de empregos formais e, também, o melhor resultado para meses de agosto desde 2010 ou seja, em dez anos.
No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, porém, as demissões superaram as contratações, e o país registra o fechamento de 849.387 vagas de emprego formais.
Desemprego no Brasil sobe para 13,8% em julho, maior taxa desde 2012, e atinge 13,1 mi
As demissões refletem o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho brasileiro, que empurrou a economia mundial para uma forte recessão.
PIB tem tombo recorde de 9,7% no 2º trimestre e Brasil entra de novo em recessão
Distribuição regional
De acordo com o Ministério da Economia, foi registrada criação de vagas formais nas cinco regiões do país no mês passado.
Sudeste: +104.702 vagas
Nordeste: +62.085 postos
Sul: +42.664 vagas
Norte: +22.272 postos
Centro-Oeste: +17.684 vagas
Ao mesmo tempo, ainda segundo dados oficiais, todos os estados, e o Distrito Federal, registraram saldo positivo em agosto. São Paulo liderou a abertura de vagas, com 64.552 postos, seguido por Minas Gerais (+28.339 vagas) e Santa Catarina (+18.375 postos formais).

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